The Dark Secret escrita por Lala


Capítulo 3
A Special Day


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem!!! Comentem, Acompanhem e dêem Reviews ;)



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“Querido diário, hoje acordei disposta a desfazer as minhas malas que estão desde ontem largadas num canto qualquer do meu quarto e também disposta a passar as fotos da minha formatura e das férias para o computador.”

Beijos,

Teph – Manhã de Segunda, 27 de Outubro de 2014.

Depois de praticar um dos meus rituais matinais que é escrever no meu diário, levantei da minha cama deliciosa e me espreguicei, depois disso fui direto para o banheiro onde fiz o que todas as pessoas fazem. Quando saí do banheiro tomei um puta susto com o Armando encostado na parede perto da janela e por causa disso meu coração quase saiu pela boca do jeito que estava acelerado.

— Mais que merda, Armando! – exclamei assustada.

— Tomou um susto? – disse ele morrendo de rir.

— Não imagina! Claro que sim, né Armando? – soei irônica.

— Sua mãe pediu pra avisar pra você descer, porque o café da manhã tá pronto – avisou Armando.

— Fala pra ela que eu tô descendo. – pedi a ele.

Após o susto me vesti e desci rapidamente as escadas, pois estava faminta. Quando cheguei ao 1º andar fui recepcionada pelos meus queridos amigos Cielo, Cristina e pela namorada do Ari, Carla.

— Teph! – gritaram todos de uma vez.

— Cristina! Cielo! Carla! – gritei de volta e os abracei em sinal de felicidade.

Nesse momento, olhei para a janela por cima dos ombros de Cielo quando estávamos envoltos em um abraço carinhoso e vi um vulto passar rapidamente em frente à janela da sala.

— AÍ MEU DEUS! – me assustei.

— O que foi Stephanie? – todos perguntaram atordoados.

— Ali! – apontei tremendo

— Ali aonde? – perguntou Armando.

— A janela – mostrei.

— Não tem nada na janela, Stephanie. – minha mãe tentou me tranquilizar inutilmente.

— Eu vi mãe, tinha sim alguém na janela que provavelmente estava nos olhando – expliquei.

Estava estampado na cara do Armando e da minha mãe que tinha sim alguém ali que eles não desejavam que estivesse.

Armando’s P.O. V

Eu tinha medo do que ele pretendia fazer com a Stephanie porque eu sabia o mal que ele faria a sua sanidade mental sendo que eu fiz de tudo pra esconder ela durante todos esses anos que se passaram, mas ele a achou e não tem mais pra onde correr e escondê-la das garras desse vampiro obsessivo e vingativo que mal sabe ela a que está destinada a passar ao lado dele.

*Flashback - ON*

29 de Outubro de 1989

ARMANDO! – gritou Francisca do quarto do hospital.

O que foi? – perguntei desesperado.

Quanto tempo que nós não nos vemos Armando! – murmurou um homem virado de costas ao lado da cama de Francisca.

Miguel! – falei incrédulo – O que você tá fazendo aqui? – continuei.

Eu vim parabenizar a Francisca pelo nascimento da pequena Stephanie – explicou se virando de frente pra mim.

Mentira! Você veio se assegurar de que nós vamos deixar você levar ela, mas você está muito enganado se pensa que nós vamos fazer isso – disse a ele.

Caro Armando, Você sabe que de um jeito ou de outro, ela tem que ser minha, está no destino dela – argumentou em vão.

Ela não vai ser sua enquanto eu estiver vivo – falei.

Não seja idiota, Armando, você já morreu anos atrás – ironizou.

Você entendeu o que eu quis dizer, você não vai pôr as mãos nela nem que eu tenha que mandá-la para o lugar mais distante da terra – respondi à sua ironia.

Vai! Manda ela para o lugar mais distante da terra, mas saiba que eu vou achá-la e mato todos vocês em seguida e aí a pequena Stephanie vai ser órfã junto com o irmão e eles não vão ter ninguém pra cuidar deles e isso vai ser por sua culpa, Armando – ameaçou.

Você não é nem louco – ameacei de volta.

Ah! Você sabe que eu sou – rebateu.

*Flashback - OFF*

Me distrai um pouco e comecei a relembrar um passado do qual preferia esquecer para sempre, mas é impossível com isso tudo acontecendo de novo.

Stephanie’s P.O. V

Eu sei o que vi naquela janela, aquilo era uma figura humana, mas infelizmente ninguém acreditou em mim. Tenho consciência de que poderia ser uma coisa da minha imaginação fértil e também poderia não ser, pois era uma coisa muito real. Provavelmente era uma pessoa que queria me pregar uma peça e conseguiu. E logo após o susto fui até a mesa, tomei café da manhã com o pessoal e depois escutei o barulho da campainha e fui atender a porta.

— Já vai! – gritei por causa da insistência de quem estava atrás da porta.

Atendi a porta, mas não reconheci quem era por causa de seu rosto coberto por um buquê de flores que segurava:

— Será que uma moça muito bonita chamada Stephanie mora aqui? – perguntou.

Nesse momento, a pessoa foi tirando o buquê de flores do rosto:

— ENRIQUE! – beijei e o agarrei apaixonadamente.

Ele cambaleou com o impacto do meu abraço e ficou ofegante com o beijo que lhe dei.

— Teph! Nossa, que beijo! – disse Enrique com a respiração ofegante.

— Eu estava esperando para dar ele há muito tempo – disse para ele entre dentes.

— Eu também – respondeu.

Avistamos o pessoal vindo em nossa direção para cumprimentar Enrique.

— Enrique querido! – minha mãe o chamou.

— Oi, Dona Francisca! – Enrique a cumprimentou.

— Enrique! – Thay gritou seu nome.

— Thayzinha! – ele gritou seu nome de volta.

De repente, senti o celular vibrar e tocar no bolso da calça.

— Não vai atender, Stephanie? – questionou Enrique.

Peguei o celular e não reconheci o número que estava me ligando.

— Não sei quem é! – expliquei ao Enrique.

— Vai filha, atende esse celular porque deve ser algo importante – insistiu minha mãe.

— Tá bom! – disse a ela.

— Alô! – digo ao telefone.

— Stephanie? – perguntou a pessoa que estava na outra linha que estranhamente estava com a voz distorcida.

— Sim, quem fala? – perguntei.

Logo depois de minha resposta, o telefone ficou mudo.

— Ué, ficou mudo! – indaguei.

— Amor, deve ter sido engano – falou Enrique.

— Não era! Ele falou meu nome – expliquei.

— Ele quem? – Armando apareceu de repente e se intrometeu.

— Não sei! – respondi.

— Stephanie, Enrique, Armando, vamos entrando porque está frio aqui fora – minha mãe sugestionou.

XXXX

— Amor, você não ia chegar amanhã? – perguntei a Enrique.

— Meu voo foi adiantado – explicou.

— Aí que bom que o seu voo foi adiantado – comemorei.

Já estávamos em casa quando a campainha tocou de novo e quando me levantei do sofá para atender a porta senti um vento frio que me arrepiou até a espinha e foi estranho porque as janelas estavam fechadas, mas ignorei isso como se não fosse nada e fui atender a porta. Me surpreendi quando abri a porta e olhei para o céu e ele estava com um aspecto estranho, parecia que tinha escurecido mais cedo do que de costume, quando eu voltei a olhar o horizonte percebi que não tinha ninguém na porta somente um buquê de flores e um cartão com meu nome escrito que estava preso a um balão de gás amarrado no arbusto do lado da porta.

— Quem será que me mandou isso? – me perguntei.

— Deve ter sido um admirador secreto – instigou Isa que apareceu atrás de mim.

— Ah Stephanie! Se deu bem, hein? – provocou Carla.

— Que admirador secreto que nada! – irritou-se Enrique.

— Você tá com ciúme, Enrique? – Sol perguntou a ele.

— Não, imagina! – ironizou Enrique.

— Não acredito que esse merda fez isso – murmurou Armando.

— Esse merda quem, Armando? – perguntei curiosa.

— Nada não, Stephanie – explicou Armando.

Armando foi embora da sala com cara de poucos amigos e resolvi ir atrás dele.

— Armando, o que tá acontecendo com você? – perguntei preocupada – Você tá com uma cara de que tá preocupado com alguma coisa e vê você assim me deixa mal, sabe? – continuei a falar.

— Não é nada não, Stephanie – disse ele.

— Você tem estado estranho comigo desde quando eu ainda estava viajando e nós nos falávamos por telefone – expliquei a ele – E você tem me deixado preocupada com o seu comportamento – justifiquei.

— São só preocupações bobas, nada de mais – explicou calmamente.

— Não! Não é só preocupações bobas, Armando! Tem algo mais e eu vou descobrir – eu disse com toda a coragem do mundo.

Dei meia-volta e quando menos percebi Armando estava segurando meu braço e me olhando como quem dissesse que era melhor eu não saber.

— Se eu fosse você, eu não procuraria descobrir isso, porque certas coisas não são pra ser descobertas – Armando falou com uma voz ameaçadora.

Ele se virou e foi embora. Confesso que fiquei assustada com jeito que o Armando me olhou. Ele tava com um semblante preocupado e ao mesmo tempo com raiva e a única coisa que passava na minha cabeça nesse momento era o que ele acabava de me falar: “Certas coisas não são pra serem descobertas”.


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Notas finais do capítulo

Beijinhos e até o 4º Capítulo :)



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