The Dark Secret escrita por Lala


Capítulo 2
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Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem do 2º Capítulo!!!!!!!!



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“Senhores passageiros, por favor, apertem os cintos, pois vamos aterrissar” – disse a comissária de bordo do avião.

— Acorda Isa! – cutuquei-a para que acordasse.

— O que foi Teph? – pergunta ainda sonolenta.

— Nós vamos aterrissar e também temos que apertar os cintos! – digo a ela.

— Porque temos que apertar os cintos? – ela me perguntou como se não soubesse o porquê disso.

— Por causa disso! – respondi a ela depois da turbulência que quase a fez ir parar na cabine do piloto.

— A turbulência, né? – falou ela meio atordoada com o acontecido.

— É sim Isa! – digo a ela morrendo de rir.

— Peraí que eu vou acordar o Alex – diz ela já recuperada.

— Acorda pra cuspir Alex! – grita Isa no ouvido dele.

— Nossa que jeito é esse de acordar o namorado – ironizei.

— Até parece que você nunca fez isso com o Enrique – rebateu.

— E não faço mesmo! – rebati.

— Garotas não briguem por minha causa – disse Alex todo convencido.

— Até parece?! – respondemos juntas.

— Então tá vamos parar de brigar – falei sensatamente.

“Senhores passageiros acabamos de aterrissar! tenham uma boa estadia” - disse a comissária no microfone.

Logo depois descemos do avião e entramos na sala de desembarque, e chegando lá foi quando me deparei com vários rostos conhecidos e queridos nos esperando.

— Aí meu deus! – digo para mim emocionada.

— O que foi, Stephanie? – perguntou Alex confuso.

— Eu acho que já sei o que é – disse Isa apontando em direção a um grupo de pessoas que estavam a nossa espera no aeroporto.

Nessa hora saí correndo para abraçar minha mãe, meu pai, meus irmãos e o Armando.

— Teph! – gritou uma menininha muito fofa com cabelos grandes e pretos.

— Thayzinha! Como você tá bonita e grande! – disse para ela emocionada por vê-la novamente.

— Stephanie, minha filha! Como você tá linda – falou minha mãe.

— Como foi a viagem, filha? – perguntou meu pai.

— Foi um pouco cansativa – respondi.

— Nossa! Quem é você e o que fez com a nossa irmã – brincou Sol.

— Você tá mais bonita e bronzeada, maninha – continuou.

— Valeu Solzinha! – agradeci.

Depois disso me deparei com uma adolescente de cabelos coloridos, olhos negros e mais alta do que eu.

— Mari, que cabelo é esse? – perguntei surpreendida.

— Eu resolvi mudar um pouco – respondeu.

— Gostou? – perguntou.

— Ficou maneiro – respondi.

— Ei, você não tá esquecendo nada não? – me perguntaram dois homens muito altos e bonitos.

Nessa hora olhei para trás e os reconheci.

— Ari! Mando! – saí gritando e abraçando-os.

— Teph! – gritou Armando de tanta felicidade em me ver.

— Como você tá, Teph? – perguntou meu irmão Ari.

— Tudo bem. Ué, Cadê o Enrique? – perguntei a eles.

— O vôo do Enrique foi cancelado e ele só conseguiu outro para daqui a 2 dias – respondeu Armando.

— Então tá, né? – falei desanimada.

E como sempre minha mãe percebeu o desânimo na minha voz.

— Minha filha, não fica assim! Vocês dois vão ter bastante tempo pra se ver – minha mãe me consolou sabiamente.

— É mesmo, Sua mãe tá certíssima, minha filha! – concordou meu pai.

— O que a gente tá esperando? Vamos embora para casa, Vocês devem estar cansados da longa viagem – disse Armando.

— Estamos mesmo cansados – concordei com ele.

— E como! – ressaltou Isa

— Então vamos logo pro carro – disse Alex.

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— Me contem o que vocês fizeram na viagem? – perguntou minha mãe super curiosa.

— Ah! Tia, A gente foi pra praia, Tomamos vários drinks principalmente tequila, Fomos à boates e ficamos na piscina – contou Isa toda animada.

— Vocês não foram ver os pontos turísticos? – Questionou Armando.

— Pelos menos eu e o Alex fomos já a Stephanie preferiu ficar conversando pelo Skype com o Enrique – entregou Isa.

— Qual o problema? – perguntei irritada.

— O problema é que por causa disso, Você quase não aproveitou suas férias – justificou Armando.

— Pode até ser, mas eu tava morrendo de saudade dele - respondi

— E quando você não tá? – ironizou Ari.

— Cala a boca Ari! – irritei-me com a ironia.

— Vocês não vão começar a brigar, Né? – perguntou Armando.

— Não! – respondi emburrada.

Nessa hora, olhei pela janela do carro e reconheci uma vizinhança que me era muito familiar e só depois percebi que era a vizinhança onde cresci e passei minha infância e adolescência com os meus irmãos.

— Pessoal, Já chegamos em casa – avisou meu pai.

Logo depois do aviso de que tínhamos chegado em casa, Fui a primeira a sair correndo do carro e ainda parei para verificar se tinham mudado alguma coisa naquela casa grande na qual fui criada, mas depois eu olhei mais para cima e tinha uma faixa com os dizeres “Sejam Bem – Vindos” e pensei comigo que isso era coisa do Armando porque os meus pais são muito discretos pra colocarem uma faixa gigante na frente da casa.

— Gostou da faixa? – me perguntou Armando depois que ele reparou que fixei meu olhar naquela faixa super colorida.

— Você não acha que tá muito colorida essa faixa? – perguntei intrigada.

— Eu só escrevi, Foi a Thay que pintou – ele me respondeu em seguida aos risos.

Engraçado que por quase um segundo pensei que fosse ele e depois lembrei que quem tem o costume de colorir coisas é a pequena Thay.

— Tinha que ser você, né Thay? – brinquei com ela.

— Colori ainda mais porque é você, Teph! – disse ela toda feliz.

— Pessoal, Vamos entrar vocês devem estar famintos – Convidou minha mãe.

— Vocês não sabem como! – ressaltou Alex.

Entramos em casa e os outros foram direto para a sala de jantar, a minha curiosidade falou mais alto e então fiz uma pergunta à minha mãe.

— O que aconteceu enquanto estávamos fora? – perguntei.

— Nada de mais filha! – respondeu minha mãe surpreendida e ao mesmo tempo nervosa.

Naquela hora percebi que Armando que estava presente na hora a fitava com um olhar de repreensão como se dissesse pra ela não dizer nada do que aconteceu, mas com a expressão que ela estava parecia uma coisa grave e por causa disso fiquei com algumas desconfianças. E logo depois que ela foi embora resolvi perguntar ao Armando o que tinha acontecido.

— Armando, porque a minha mãe tava daquele jeito depois que eu perguntei sobre o que aconteceu? – perguntei curiosa.

— De que jeito? – Armando perguntou desconfiado.

— Sei lá, Eu senti que ela ficou nervosa com a minha pergunta – respondi.

— Ela deve estar com várias coisas na cabeça – desconversou. — Vamos jantar, porque você deve estar faminta. – sugestionou.

Não sei por que, mas ainda senti que tinha alguma coisa errada nos dois. De repente num piscar de olhos, eles saíram do meu campo de visão, mas depois os avistei entrando no escritório como se estivessem tomando cuidado para que ninguém os visse e então como sou muito curiosa resolvi disfarçadamente segui-los para descobrir o verdadeiro motivo do nervosismo da minha mãe e por incrível que pareça resolvi escutar atrás da porta.

— Francisca, a gente tem que tomar cuidado pra ela não descobrir o segredo que nós estamos guardando por tanto tempo para protegê-la – disse Armando com um tom de preocupação na voz.

— Mas porque você tá falando isso, Armando? – minha mãe perguntou confusa.

— Ela percebeu sua expressão de nervosismo e também me perguntou o que tinha dado em você pra ficar daquele jeito – respondeu Armando.

— Não podemos esconder isso, ela não vai nos perdoar – lamentou minha mãe.

— Você sabe, nós precisamos fazer isso, é para o bem dela. – Armando a consolou.

— Então tá, mas é só por causa dela. – minha mãe concordou.

Pelo o que escutei, percebi que se tratava de mim, mas o que será de tão importante que eles estavam falando que a minha mãe estava estranha e o Armando estava exaltado? Eles estão tramando alguma coisa e eu tenho que descobrir o que é, e enquanto isso eu tava dando sopa lá atrás da porta e quando menos esperava eu quase fui descoberta pelo Armando, que já estava saindo do escritório, tive que dar um jeito pra ele não desconfiar que eu escutei tudo.

— Ué, o que você tá fazendo aqui? – perguntou Armando desconfiado.

Tive que dar uma desculpa qualquer e acho que pensei na melhor e mais velha desculpa de todas.

— Eu vim saber se você quer alguma coisa? – perguntei como se fosse realmente isso que ia fazer.

— Não, Obrigado Teph. Como você sabia que eu estava aqui? – agradeceu e perguntou.

— Eu imaginei que você estivesse aqui, porque não te achei em lugar nenhum – desconversei.

— Eu poderia ter saído. – disse ele tentando me testar.

— Eu sei, mas resolvi arriscar que você estava aqui, porque esse era o cômodo da casa que eu não tinha procurado você – disse escondendo meu nervosismo.

— Então tá – ele disse.

Na verdade, ele sabe que eu não estava lá por esse motivo e era isso que ele temia que eu tivesse escutado a conversa dele com a minha mãe e começado a desconfiar sobre o que eles falavam.

“Querido diário, sinto que tinha alguma coisa de errado naquela conversa da minha mãe com o Armando e isso me deixou com um pressentimento muito ruim, mas vou deixar essas desconfianças para amanhã porque se não vou perder uma noite preciosa de sono.”

Beijos,

Teph – Domingo, 26 de Outubro de 2014.


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Notas finais do capítulo

Será que a Stephanie vai descobrir o segredo do Armando? Beijinhos e até o 3º Capítulo :) ;)



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