Fim e recomeço, tenha um bom fim de ano! escrita por Nanoinhachan


Capítulo 13
Só mais uma vez


Notas iniciais do capítulo

Olá lindos, tenho dois avisos "Atenção! Nenhum deles é sobre terminar a fic!".
1º Eu demoro para postar as fics, por conta dos meus trabalhos imensos da minha escola/faculdade, isso mesmo, minha escola é um imitação de faculdade, enfm...
2º A partir de agora e vou tentar postar duas vez na semana, essa semana é só uma vez (Desculpa).
Bem galera, eu ainda não estou de férias, (Sim! Não estou), e minhas férias não vão chegar tão cedo!, então vou tentar a maximo me esforçar para não deixar vocês no vacuo, obrigado por lerem.
Boa leitura !



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_Por favor Dake_ Já estava em desespero_ Conte tudo que você sabe!

Depois de dias, no mínimo quatro, sai de Veneza com Dake e Alexy (Sim, fiz as pazes com o smarf). Não sabíamos onde estavam Castiel, Lysandre e Armin, parece que Dake não se lembra o lugar correto para onde eles foram. Depois que pegamos um avião que ia para a Califórnia é que o ‘FDP’ se lembra de algo crucial, o que eu deveria fazer? Ficar quieta eu não ia.

_Máfia _ o próprio gritou, dentro de um avião, cheio de pessoas, que estavam prontas para ouvir de tudo, menos essa palavra. Arregalei os olhos em direção a Dake, quase o fuzilando, se olha mata-se, Dake não estaria vinte palmos abaixo da terra_ Opa..., Foi mau.

_Dake sua coisa_ resmunguei. Tapei sua boca e o trouxe para baixo, ficamos entre as nossas poltronas, e as poltronas da frente, olhei para o Dake furiosa_ Que negócio é esse de máfia_ sussurrei nervosa. Enquanto nós tentávamos ter uma conversa normal, Alexy estava sentado na última poltrona ouvindo fones, o olhei de relance, e me parecia bem, voltei-me à Dake.

_Agora eu lembrei, Castiel tinha me dito que ia visitar o pai, por alguma razão lá, e eu lembrei que o pai dele é um mafioso, poderoso e muito conhecido em Nova York, na verdade, o pai dele é dono do cassino mais famoso de lá! _ O repreendi de novo, a cada palavra ele aumentava o tom de voz.

_Para de falar alto, coisa! _ Resmunguei de novo, dessa vez, dando um murro no ombro dele _ Por que diabos só lembro disso agora?

_Desculpa, mas com você me olhando freneticamente lá no hotel, sei lá, me dava arrepios, eu nem lembrar de respirar conseguia! _ Ele quer levar uma na cara, só pode!

_Dake, grita de novo, que eu te do um murro em lugar pior_ O fuzilei com o olhar_ Sorte sua que estamos indo para USA, só não é Nova York, mas dá pra pegar um carro na Califórnia e dirigindo, obrigado por demorar Dake_ dei um murro no ombro de novo_ Obrigado mesmo_ sorri e lhe dei um beijo na bochecha.

_Só isso? _ O fuzilei “Na moral, ele quer que eu de mesmo um tiro na cabeça dele”.

_Deu sorte que eu não te dei um outro murro, e de novo, para de falar alto_ Voltei ao meu assento que ficava entre Alexy e Dake, recostei a poltrona e tentei dormir um pouco, meus olhos só se fecharam completamente, depois de vários minutos.

Sonho on:

Seu estorvo, estorvo, estorvo.

Sai da vida da mamãe! Sua vadia! Morre de uma vez!

Ela não tem esperança fora daqui.

Papai! Por que você não me houve?

Você tem chances de sair mês que vem.

Tchau Lys-fofo.

Lysandre?

Vagabunda! *Tap*, Não levante o tom de voz para mim.

Você tem algo que ninguém tem, e que é muito precioso, você tem fé.

Para de fingir ser coitadinha.

*Snif* Eu quero sair d’qui.

Você é pior que a própria bosta, você é pior que qualquer coisa, você é um estorvo!

Eu pago pela sua vida, cala a boca!

Sua fingida! *rasg*

Só, vamos para um lugar mais calmo, está bom?

Es-tor-vo “Parem...”

Es-tor-vo “Parem.”

Es-tor-vo “Parem!”

Es-tor-vo “Parem!!!”

“Para!”

Sonho off:

Acordei no susto, quase sem folego e suando muito, segurei o grito que entalou na garganta, fechei os olhos, para impedir qualquer lagrima, mas não adianto, as lagrimas saíram freneticamente, impedindo qualquer intervenção minha, toda a minha angustia, todo meu sofrimento, toda a minha raiva, estavam presos àquele grito, eu tinha que segura-lo, mas mesmo que eu segurasse, ele ainda estaria lá. Abri os olhos encarando o teto, quando já não aguentei, voltei-me para Alexy, que estava acordado olhando o teto, eu levei um susto. Mas quando ia me virar:

_Eu sei como é.

_Sabe o que? _ destapei a boca.

_Como é ter um sonho ruim, e depois quando acorda, não pode gritar, não pode chorar, porque mesmo assim, ninguém vai te ajudar_ Parece que ele sabia mesmo.

_Obrigado por lembrar_ o grito ainda estava preso, mas as lagrimas não paravam de cair.

_Só uma diferença_ o olhei sem entender_ Você não está sozinha_ ele se aproximou de mim, me envolvendo com os braços, eu fiquei imóvel, não sabia qual reação deveria ter, mas mesmo que tivesse alguma, que fosse negativa, algo me impedia, talvez o perfume, que era tão parecido com o do Armin.

_E..., por que, algo te-te impediria de dormir? _ Agarrei-me um pouco na sua blusa.

_Eu ando pensando muito, ultimamente você tem aparecido muito nos meus pensamentos_ Fiquei imóvel_ Deixa pra lá_ de alguma forma, me parecia que ele sorria agora.

_Ainda não perguntei, mas..._ ele se afastou para me olhar_ como sabia da minha situação de saúde, Dake falou que você quem contou.

_Antes de capturar alguém, procurávamos saber o máximo dessa pessoa. Sei muito sobre você, sei que é órfã, e só tem uma madrasta como responsável, e que ela é fiel ao que disse ao seu pai_ pelo menos isso ela faz, será que ela saiu para me procurar? Acho que não_ Você não gosta da cor rosa, mas adora circo, sei que sua primeira internação foi aos sete anos, e depois nunca mais saiu d’quele lugar.

_Sabe mesmo_ desviei o olhar, esperando não ter nenhuma outra intervenção.

_Desculpa te assustar_ voltei-me a ele “Droga! Ele chamou minha Atenção!” _ E desculpa ter sido tão rude na primeira vez que nos vimos.

_Não te culpo, mas..._ mordi o lábio inferior_ tenho uma pergunta_ Não quis continuar o assunto “melhor mudar de assunto mesmo”.

_Diga ‘Lady’ _ disse o azulado sorridente.

_Porque você não voltou para casa, depois que já não estava “preso”? Armin falou que você foi capturado..._ Estava falando tão baixo, que nem escutei algumas palavras.

_Se eu voltasse_ ele encostou as costas da mão nos lábios_ eles iam matar meus pais, o Armin, e até minha namorada, eu nem sei se ela ainda pode estar viva..., mas da última vez que a vi, ela disse que queria tempo, e depois disso, nunca mais a vi.

_Por que eles queriam você?

_Meu irmão estava na escola, e meus pais como sempre estavam trabalhando, eles são donos de uma empresa poderosa na América do Norte, e por conta disso, naquele dia, muitos homens invadiram minha casa, e eu fui junto com muito pertences dos meus pais..., depois desse dia, fui forçado a trabalhar d’quele jeito, mas você me libertou, me fez ver o mundo que a muito tempo eu tinha esquecido.

_Oque?

_Eu sei_ ele pôs a mão na testa_ As pessoas são muito gananciosas.

_Que? Não, não é isso_ ele me olhou confuso_ quando conheci Armin, ele disse ter nascido de pessoas humildes, deve ser porque naquele dia, eu falei que eu odiava mauricinhos riquinhos filhinhos de papai_ Alexy ficou boquiaberto.

_E você ainda odeia?

_Mauricinhos? Lógico.

_Ainda bem que ele não é_ afirmei junto à Alexy.

_É..._ rapidamente me veio a imagem de nós dois na piscina lá na China, seu toque, seu perfume, aquele poço de gentileza, me fazia falta.

Devo ter saído de orbita, Alexy estalava os dedos na minha cara e eu não notei, quando voltei a ver o presente, Alexy me encarou tipo “Você fez alguma coisa com meu irmão mocinha?”. Espantei esse pensamento da cabeça, depois voltei-me a Alexy, que ainda me olhava confuso, parece até que ele já sabia do “negócio da piscina”.

Continuamos a conversar, mesmo com o que aconteceu, mandamos esse pensamento longe antes de abrir um novo inquérito. Alexy é o tipo de pessoa perfeita para conversar, ele dava conselhos, alguns fajutos, e outros sérios, ele sabia fazer alguém rir, mesmo fazendo cara azeda, ele me divertia, era o cara perfeito para qualquer menina, menos para mim. No meio da conversa ele falou algo sobre me “reformar”, antes que alguns dos meus “amiguinhos” me vejam em um estado precário, me senti até um pouco rebaixado, olhei minhas roupas, que me satisfaziam muito.

_Lexy, você não está exagerando?

_Eu nunca Exagero_ ele pegou meu queixo, se aproximando_ o que deveria perguntar_ ele se aproximou mais, dessa vez, encostando o canto da boca na minha orelha_ É se não vou lhe fazer mal_ ele deu um leve puxão na minha orelha com os dentes “Ele só pode estar brincando comigo”, entrei no jogo dele, encostando minha mão no seu peitoral, e rindo de leve, que nem uma vadia, o que me deu um pouco de nausia.

_Alexy! _ Dake me puxou pra perto, e afastou Alexy, minhas bochechas estavam quentes “Sua burra! Não revele suas fraquezas!” _ Nunca mais faça isso de novo_ Dake me apertou contra o peito, como se eu fosse um ursinho de pelúcia.

_Dake..._ sussurrei, ele já estava me sufocando.

_Calma Dake...

_Nunca mais!

_Dake_ segurei sua mão_ fica calmo, Lexy estava apenas brincando.

_Claro! _ “essa desculpa foi péssima!”.

_Dake..., você não está bem, quer um copo d’água? _ ele não soltou, minhas costas só se prensavam mais contra se peito.

_Dake..._ Alexy agarrou minha coxa “Droga! O ponto fraco!”.

_Khiah! _ Me debati perdendo o equilíbrio, cai de bunda no chão do avião, os dois me olhavam confusos, “Droga!” queria uma arma para me matar agora. Me levantei rápido me recompondo_ eu vou..., pegar uma água.

_Eu vou com você_ Dake estava quase de é.

_Não! Tudo bem, eu vou sozinha. Eu..., já volto.

_Alexy! _ Escutei já de longe, Dake discutir com Alexy.

Entrei no banheiro e me tranquei lá mesmo, abaixei a tampa do vaso e me sentei sobre ela, encostei o joelho no peito e agarrei minhas pernas, suspirei pesado, e desabei com tudo, minha testa bateu com força contra o joelho, mas dispensei a dor que viria, eu estava tão arfante que podia não sair d’quela posição tão cedo.

_O que é que eu estou fazendo? _ “Você está num caminho sem volta” _ Será que vou sobreviver o suficiente para acha-los? _ “Você tem o mínimo de chances” _ Se eles não vieram falar comigo, depois que sobreviveram, é por que não querem me ver? _ “É Claro!” _ Então o que estou fazendo?

Eu poderia ter desistido naquele momento, poderia ter perdido todas as esperanças, podia ter me tacado na mini janela d’quele banheiro, podia ter batido minha cabeça na pia até perde a consciência, mas não fiz, eu quis continuar, eu quis alcança-os, mesmo que por algum motivo, eles quiseram me ver, eu quero ver eles, eu que estava indo até eles, não ao contrário, eu não ia perder a chance de vê-los só mais uma vez, não ia perder minha vida inteira os procurando, mas que seja só por um segundo, mesmo que seja para eu ficar em silêncio, e que depois nunca mais nos vejamos, eu quero vê-los, só mais uma vez.


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Notas finais do capítulo

Obrigado por lerem meus lindos! Até o próximo capitulo beijos!



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