Fim e recomeço, tenha um bom fim de ano! escrita por Nanoinhachan


Capítulo 12
Uma esperança


Notas iniciais do capítulo

Olá lindo e lindas! Fiquei um tempinho sem postar, me desculpa! Eu realmente não estou com muito tempo, mas espero que vocês não desistão de ler até o fim.
Bom gente, mas um capitulo! Boa leitura, e até lá embaixo!



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Estava prestes a tacar meu outro sapato no azulado, quando Dakota me interveio, realmente me choquei, fiquei a pensar alguns minutos, e depois meu cérebro processo a informação, respirei fundo e pedi explicações. Entramos e os dois sentaram na cama, puxei uma cadeirinha e sentei de frente para eles como uma policial de alto nível pronta para bater por conta de qualquer mentirinha, ou como uma simples mafiosa, que não acredita nem que você comeu pão no café da manhã.

_Muito bem_ cruzei os braços_ quem vai começar? _ Encarei-os com o olhar mais frio que consegui naquela situação.

_Ok_ começou Dake_ Ele é um amigo meu, muito distante, o reconheci quando fui para a sala de interrogatório no primeiro dia_ ele fez uma breve pausa_ Desse dia em diante, nós ganhamos comida, por conta dele_ ele encarou o azulado_ Naquele lugar não se ganha comida, só depois de quatro espancamentos, ou seja, quatro dias.

_Não foi difícil achar a comida, foi difícil levar até vocês sem ser pego_ interveio o azulado, o encarei mais fria do que quando encarei Dake_ Por mais que eu fosse maus com vocês, eu realmente queria ajudar, e como já tinha meus problemas lá dentro, tive que partir para a polícia.

_Ele quem chamo a polícia, eu tinha recebido um papel de um dos guardas, avisando ser de um conhecido; recebi antes de me trocar. Assim que li o papel, Alexy disse que ia me ver de noite no hotel que você estava, não achei que fosse tão cedo.

_Uma pergunta_ Fechei os olhos e inspirei “Inspira (puxa o ar) expira (leve O2 para o mundo)” _ Você não pretende dormir aqui, pretende? _ Eu não estava nem perguntando, eu estava afirmando.

_Na verdade, sim pretend... _ Dake tapou a boca do azul.

_Na verdade, ele vai ficar num quarto desse hotel, mas não o nosso, não é?

_Vou? _ O azulado murmurou por trás da mão de Dake, logo o mesmo o encarou frio_ Sim! Vou! _ disse ironicamente, mas mesmo sabendo disso o tolerei.

_Muito bem, espero que realmente não nos esbarremos novamente _ fui até a porta abri e fiz sinal para que saísse_ ‘Bom voiaje, Adio, Adeus, Bya, adeus, bye, do svidaniya, Zàijiàn, antío, até logo, até mais ver, bon voyage, arrivederci, até mais, adeus, boa viagem, vá em paz, que a porta bata onde o sol não bate, hasta la vista, não volte mais aqui, escafeda-se, e saia logo daqui_ beijos Michael Kyle.

_Ok... _ disse o smarf antes de eu bater a madeira em sua cara._Eu vou ali com ele e já volto_ Nem o impedi, só pensei “Me dê um tempo para refletir oque estava acontecendo”.

Depois que ele saiu, peguei minha bolsinha, e fui para o banheiro, nem me preocupei em trancar a porta. Simplesmente fui pro chuveiro, e fique com a cabeça debaixo da água gelada, mesmo sabendo do frio lá fora. “Por que eles tinham me levado?” Não é por isso que estou aqui no chuveiro é? Sentei ali mesmo no boxer e apertei joelho contra o peito esperando que nenhuma gota atingisse minhas coxas, já estava quase com os olhos fechados por conta da água calma a encostar em minhas pupilas, mas ai voltei a mim, e terminei de tomar banho, amarrei a toalha no peito esperando que não caísse. Peguei minha bolsinha e tomei os remédios.

_Que beleza_ disse pegando o ultimo frasco_ Só sobrou dois desse...

Sai do banheiro pegando um cardápio daqueles que tem serviço de quarto, era bem provável que tivesse um tipo de panfleto de farmácia. Assim que achei fui logo fazendo o pedido, e depois avisei a recepção que pedi um remédio da tal farmácia, e eles disseram que assim que chegasse me levariam. O porteiro da noite, é muito mais amigável que o da manhã e o da tarde.

Deitei na cama suspirando, a toalha úmida encostava nas minhas costas dando a brisa uma chance de ser gelado, olhei para janela aberta que soprava suave no meu rosto, as luzes estavam apagadas, e a lua iluminava o quarto um tanto escuro, fechei os olhos por um estante e imaginei duas silhuetas, que logo tomaram forma de um platinado e um ruivo um tanto chato. Esperei sinceramente que aquele não fosse um sonho, abri os olhos novamente e só vi o quarto vazio.

Joguei o braço por cima dos olhos, apertando para que a lagrimas não saíssem, por algum motivo, eu não me importava com o fato delas terem saído, mas sim pelos motivos delas terem saído. Ouvi a porta ser aberta bruscamente e a luz acendeu, não liguei, e continuei a chorar, dessa vez mordendo os lábios.

_Por que não me aviso! Por acaso acha que eu vou te internar de novo?! _ Não respondi, tentei não ilustrar que estava chorando_ Por que não me falo que estava com uma doença incurável?! _ apertei mais os lábios, quase os rasgando_ Annie! _ Ele puxou meus ombros, me pondo de pé, me assustei instantaneamente, ele estava vermelho, com uma cara de raiva, não sei de raiva mesmo, ou de vergonha.

_E..., eu, eu, eu!_ Não contive, comecei a chorar de novo, sua expressão de raiva desapareceu_ Dake..., eu não tive coragem.

_Ai! _ suspirou ele_ o que eu faço com você? _ me agarrei nele, e por alguns minutos, ele fez carinho no meu cabelo.

Pensei que realmente não tivesse nada a perder, mesmo que tudo que eu tenha feito, tudo que tenha acontecido, tenha cido tão rapido, eu realmente tinha me apegado a aqueles meninos, por algum motivo, tinha me apegado ao Castiel pelo seu geito protetor de ser, tinha me apegado a Lysandre pelo seu geito carinhoso, tinha me afeisuado a aqueles rostos lindos, e a aqueles sorriso singelos, E as imagens deles na minha cabessa, martelavam com forsa, para que eu soubesse direitinho, quem é que foi que os mato.

_Dake, eu os matei, eles me salvaram, salvaram um estorvo como eu, e eu os matei! _ As lagrimas saíram mais quente, quase queimando minha pele.

_Opa! Opa! Calma ai, uma coisa de cada vez! _ Ele me afastou_ primeiro, você não é estorvo para ninguém, se alguém morreu para te salvar, eu o apoio, uma vida com menos tempo, tem que ser aproveitada_ ele me olhou determinado_ segundo, matou quem?

_Lysandre, e Castiel, eu os matei!_ "Sua burra, ele não sabe quem são eles".

_Lysandre? Castiel? _ Ele me olhou assustado_ Você os conhece?

_Como assim? _ "Pera, ele conhece os dois?"_ você também conhece os dois? _ Ele balanço a cabeça positivamente.

_Annie, que ideia é essa que você matou os dois? Eu os vi a três semanas lá na China, quando eu estava indo embora no avião.

_Oque? _ “Como é?!” _ Você os viu? Onde?! Eles estavam indo pra onde? Estavam bem? _ Uni as mãos, e apertei contra o peito, meus olhos estavam brilhando, talvez seja por isso que ele sorriu.

_Acho que para Alemanha, não sei, estavam com um garoto moreno, acho que o nome dele era Armin.

_Armin?! _ Alexy Abriu bruscamente a porta, me dando um susto_ Opa!

_Que susto menino! _ "Calma coração, é só o smarf, não é o "Fizz" (pesquisem no google amorecos).

_É... Interrompi alguma coisa?_ Ele apontou para meu 'pequeno' vestuario.

Agora que notei que estava de toalha, e ela era um tanto curta e reveladora, mostrando minhas coxas, e volumando os seios. Eu gritei, dando um tapa na cara de Dake, Alexy fico rindo, mas logo ele também recebeu um. Depois tirei os dois do quarto, e mandei eles esperarem. Quando finalmente me vesti com um pijama, deixei os dois entrarem. Mandei os dois sentarem na cama, e logo peguei a minha cadeirinha de interrogatório.

_Dake, por favor, me diz tudo que você sabe sobre os dois!? Estou emplorando_ peguei sua mão quase ajoelhando na sua frente.


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Notas finais do capítulo

Oi Gente! Provavelmente vocês viram que a imagem não tem nada a ver com a fic, sim, não tem, por que a imagem tem a ver com o titulo, bem foi só esse aviso.
Obrigado por lerem! Até a proxima!



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