A Herança escrita por Helgawood


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Obrigado pelo comentário Raíssa Meira.

Aproveitem!



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O livro continha os países, ilhas, a geografia do mundo, os habitantes e, por fim, a história da criação de Nárnia. Tudo era muito bem detalhado. Começaram pelos habitantes, e o primeiro da lista era Aslam, o leão.

“Aslam é responsável pela criação de Nárnia e ao seu fim, em um futuro distante. Criou Nárnia através do seu canto, como relato em O sobrinho do Mago. Filho do Imperador de Além Mar, que vive, possivelmente, nos bosques e aparece quando o país precisa de ajuda.

Em O Leão, A Feiticeira e o Guarda-roupa ele se sacrifica no lugar de Edmundo, este que a Feiticeira Branca dizia ser traidor. Porém, como profundo conhecedor da magia profunda que rege Nárnia desde a criação, ele ressuscita após ser sacrificado.

Anões

Há dois tipos de anões habitando Nárnia, os vermelhos e os negros, cuja diferença está justamente na cor dos cabelos. Além disso, os anões de cabelo vermelho são mais fiéis a Aslam enquanto os de cabelo escuro são mais inclinados à batalha e a seus próprios problemas.

Animais Falantes

Há diversas espécies de animais falantes, desde roedores até lobos e cavalos. Apesar destes animais se parecerem com os que encontramos em nosso mundo, possuem algumas diferenças além da habilidade de falar.

Os animais que falam são poupados dos serviços pesados em respeito ao intelecto atribuído a eles no momento da criação de Nárnia. É dito que matar um destes animais é um crime odioso. O mesmo não acontece com os animais não falantes."

—Antes de você chegar havia uma narniano aqui. — disse Wander interrompendo a leitura. — Acusaram ele de ter matado Caspian.

— Caspian está vivo. — interveio Susie. – Caspian estava vivo e numa situação melhor.

Wander prosseguiu, dizendo:

— Era um anão vermelho, eu acho. —Coçou o queixo. — O cabelo era ruivo, entretanto não nem um pouquinho gentil.

— O que aconteceu com ele? — perguntou curiosa. — Ele conseguiu fugir daqui?

Wander negaceou.

— Meu pai disse que o levaram para as ruínas de Cair Paravel, e os fantasma os mataram.

Susie olhou o incrédulo.

— O mataram?

— Foi azar dele ter sido capturados. — Wander dizia. — Miraz não estava tão bom naquele dia, e decidiu matá-lo. Mas o mesmo não ira acontecer com você.

— É claro que vai! — gritou.— Vão me acusar sem motivo algum, me jogar no calabouço e me matarem!

— Se fizessem isso já estaria no calabouço, não acha?

Wander foi interrompido por um repentino bater à porta. A sra. Zerdali havia voltado do campo e trazido lanche pra Susie, que com a leitura tinha deixando a fome de lado. Respirou fundo e abriu a porta com um sorriso cordial.

— Trouxe um lanche para antes do jantar, Susie. - dizia colocando a bandeja sobre a mesa. — O que está fazendo aqui, Wander? — colocou as mãos na cintura quando o viu sentado na cama. — Eu disse para não perturbar-la.

— Ele não está me perturbando, sra. Zerdali. - disse com gentileza. —Ele está me fazendo companhia.

— Mas mesmo assim não me obedeceu. — virou-se para Wander com o semblante sério. — Deixe-nos sozinha, por favor.

— Sim, senhora. — levantou-se da cama e fez uma mesura a Susie. — Espero vê-la mais tarde.

Susie assentiu, pois também esperava vê-lo mais tarde. Wander em seguida beijou a mão da mãe e saiu dizendo que ajudaria o pai na estrebaria.

Enquanto Susie terminava seu lanche, Zerdali preparava seu banho com algumas ervas que encontrara no campo e que seriam boas para a saúde da pele. Na verdade, a sra. Zerdali achava a pele da Susie branca demais, sem algum machucado ou calos na mão, algo que era totalmente diferentes das garotas dali que acordavam antes do sol e dormiam muito depois da lua surgir no céu.

Depois de ter terminando de comer, tomou banho e colocou um vestido azul de mangas largas, lanços dourados em ambos os lados para ajustá-lo ao corpo. Zerdali penteou os cabelos de Susie até um monte de fios agruparem no chão. Zerdali passara uma pasta verde sobre o braço de Susie que ainda ardia, e, se sua medicina caseira estiver certa, amanhã estaria melhor.

Conversa com a sra. Zerdali alegrou Susie que sentia pesar pela morte do anão narniano, e temia pelo mesmo destino.

De noite, enquanto estava deitada na cama lendo o livro, um dos garotos ubíquo bateu à porta de Susie, entregando-a um convite de Prunaprismia para vê-la no Salão da Rainha, e que se sentiria honrada com a presença dela.

Não tinha como recusar. Ajeitou os cabelos e seguiu o criado por corredores iluminados por archotes e escadas íngremes. O Salão era enorme e ricamente decorado por lustres e dois espelhos moldados a ouro. Havia cadeiras douradas postadas enfrente a lareira para os dias frios, e outras espalhadas por toda a sala. Também havia piano, sofás e objetos de enfeite dourados.

Vendo-a parada em frente a porta, Prunaprismia fez um sinal para que entrasse.

— Que bom que veio, Susie. — disse ela. — Juro que achei que recusaria meu convite. Você sabe tocar piano?

— Um pouco, majestade.

Ela passou o braço pelos ombros de Susie levando-a ao banco do piano.

— Toque minha flor, quero ver se é boa. — virou-se para o criado parado na porta. — Traga-nos vinho.

O criado assentiu e saindo imediatamente do quarto.

Susie começou a tocar Moonlight de Beethoven. O piano era vertical mas as notas saiam suave, como voz delicada de uma cantora. Quando terminou foi para Mozart e, em seguida, para as notas que seu próprio avô compôs. Desviou o olhar do piano para Prunaprismia que estava de olhos fechados. Parou, achando que rainha estivesse dormindo.

— Por que parou? — perguntou abrindo os olhos. — é muito bonita essa música.

— Desculpe-me, aparecia que estava dormindo. Essa música é do meu falecido avô.

Ouve uma batida de leve na porta, o criado havia voltado. Ele entrou com uma bandeja com duas taças cheias de vinho.

— Ficaria muito, muito triste se recusasse. — disse Prunaprismia bebendo. —É o melhor vinho de toda Telmar. — Empurrou o criado até Susie, que se viu obrigada a pegar.

— Obrigado. — agradeceu ela.

Bebeu um pouco e fechou os olhos ao senti o gosto amargo e dos estalos que fazia na língua. Prunaprismia mudou para o sofá e colocando o vinho sobre a essa de centro.

— Bom, não? — tentava reprimir um riso ao ver a careta de Susie.

— É muito forte. — disse deixando o de lado. Sentou-se no sofá junto a Prunaprismia.

— Traga leite e pães de mel á Susie. — disse Prunaprismia ao criado. Voltou-se para Susie. — Me conte um pouco sobre você.

Contou sobre seus hobby, sobre sua família, a politica e a educação de seu país que interessara bastante a rainha. Quando o criado trouxe os pães de mel percebeu que não comera nada tão delicioso em sua vida. Enquanto Susie comia, Prunaprismia aproveitava para perguntar lhe mais coisas sobre sua família e o do anel. Mas Susie lhe dava respostas imprecisas, principalmente sobre o anel que nada sabia sobre ele.

— Tem parentes?

— Boa parte está na Inglaterra.

— Irmãos? — bebericou mais o vinho.

— Filha única.

Prunaprismia fechou os olhos apreciando o cheiro do vinho. Os pães deixavam sua garganta seca e a cada instante bebia leite.

— Diga-me novamente como veio para em meu reino. — dizia ela. — É algo realmente intrigante.

Limpou a boca com a costa da mão e disse:

— Eu estava na casa da minha avó. — começou ela. —Estava um pouco irritada por ter que passa as férias em Yorkshire, longe das minhas amigas e da cidade.

— O que estava fazendo na casa da sua avó?

— Ela morava no campo sozinha desde a morte do meu avô, e meus pais decidiram que já tava na hora de eu visitá-la…

— Continue, por favor.

— O anel estava no chão quando eu o achei. — disse. — Coloquei ele no dedo e quando menos esperei já estava aqui, como num sonho sem sentido. Mas quando acordei o anel não estava no meu dedo, muito menos em algum lugar da minha roupa. — olhou para o dedo indicador onde tinha colocado o anel. — Ele deve está caído na floresta.

— Procura um anel no meio de vasta floresta, é como procurar uma agulha no palheiro.

— E eu sei também que pensa que o anel tem poder, mas não tem, não. Ele me trouxe para cá por um motivo, uma missão talvez, mas de qualquer jeito logo saberei.

— Terei o prazer de encontra ele para você, Susie, e terei mais prazer em ficar com ele. —Prunaprismia sorriu com desdém. — Meu desejo que você volte para casa, mas o anel parece se realmente valioso e importante para ajudar Telmar.

— Você é terrível! — exclamou Susie. — Só pensa em você mesma!

A rainha balançou a cabeça e deu um sorriso vitorioso. Susie não gostava nem um pouco da rainha, ela é asquerosa, pensava.

Prunaprismia segurou as mãos de Susie.

— Não fique assim, minha flor, as coisas funcionam assim por aqui. — afangou o cabelo loiro de Susie. — Pode confiar em mim, Susie, eu a considero uma amiga.

Soltou as mãos da de Prunaprismia e saiu apressada do salão. Nunca, pensou, nunca confiarei em você. Os archotes dos corredores iam sendo apagados gradualmente pelo vento vindo das frestas, impendido-a de achar o caminho de volta ao quarto. Encontrou um criado pelo corredor que a acompanhou até seu aposento, e agradeceu por esses criados estarem sempre andando constantemente pelo castelo. Se jogou na cama escondendo seu rosto entre os travesseiros e gritou, odiando cada vez mais aquele lugar.

No dia seguinte foi convidada por Prunaprismia a conhecer o imenso jardim e a horta do castelo. O local estava cheio de mulheres jovens e idosas colhendo frutos maduros e utilizando estrume fertilizante. As duas eram seguidas pela aia e a ama de leite a uma distância considerável.

— O que achou daqui? — perguntou Prunaprismia. Ela carregava Mael no colo que brincava com seu colar.

— Nunca vi nada tão lindo! Deve ter demorado muito para criá-lo.

Ela assentiu e em seguida olhou o lugar com desprezo.

— Caspian IX fez esse jardim para Anastácia, mãe de Caspian X. — dizia com desdém. — Queria que todos soubessem o amor que ele sentia por ela. Está vendo aquelas begônias — apontou pra um grupo de begônias rosadas e amarelas em um ponto afastado do jardim. — Ela gostava tanto dessas begônias que não deixava ninguém cuida delas, e somente ela poderia fazer isso.

— Mas as flores estão bonitas. — observou Susie.— Não estou seca, murcha ou mortas.

— Anastácia morreu, flor, e com ela suas ordens também foram enterradas. — dizia Prunaprismia, entregando Mael à ama. — Caspian X cuidava delas, mas agora são as criadas que fazem esse trabalho. — Virou-se para a ama. — Leve-o para dentro, por favor, estava ventando muito.

— Sim, senhora. — disse a ama.

Quando a ama sumiu pelo campo, Prunaprismia virou-se para Susie.

— Desculpe-me pela noite anterior. — disse a rainha para surpresa de Susie. — Tenho que admitir que sou egoísta até com meu rei.

— Não precisa desculpa-se, rainha, dá para ver até de olhos fechados.

— Que bom que tem uma boa visão. — disse, sorrindo. — Vamos entrar, aqui já está ficando entendiante.

— Vou fica mais pouco. — disse Susie. — Ainda a lugares que não conheço.

Prunaprismia segurou a mão de Susie e sussurrou:

— Lembre-se que aonde for haverá olhos atentos vigiando-a. Por segurança, é obvio.

Susie soltou sua mão da de Prunaprismia bruscamente, e a mesma reprimiu um sorriso.

— Segurança. — disse Susie forçando um sorriso.

Depois de Prunaprismia sumir no horizonte acompanhada de sua aia, xingou-a de vários de nomes e pragas.

Visitou a estrebaria e encontrou Wander levando os cavalos ao pasto enquanto seu pai tratava dos que estavam feridos. Havia cavalos em boa quantidade, além de serem fortes e rápidos. Quando estivesse com seu plano pronto não teria problema em fugir a cavalo.

Em um dos cercados da estrebaria estava um cavalo negro como noite, porém estava preso e batia as patas enfurecido.

— Esse ai é raivoso. — disse uma voz.

Virou-se surpresa para dentro da estrebaria donde saia um homem baixo, redondo e com tufos de cabelos brancos.

— Desculpe-me, não sabia. — disse envergonhada, afastando-se do animal.

O homem pareceu não se importa e riu.

— Esse não deixa ninguém se aproximar, e seu coice e tão bruto que me quebrou algumas costelas.

Susie reprimiu uma risada, pois não queria rir. O homem pareceu não se importa e encostou-se na cerca.

— Não foi nada engraçado na época, mas como ficou no passado tudo bem rir um pouco.

Ele olhou para o cavalo e estendeu a mão para tocá-lo, mas o cavalo afastou furioso.

— O nome dele é Fera, mas poderia se Antipatia. Nem o rei gosta desse animal. Ninguém nunca o domou. É aceitável matá-lo.

— Não. — disse, espantada. — Não pode matá-lo.

Ele olhou-a surpreso.

— Esse cavalo é anormal, garota, ele não faz nada do que manada faz.

— Talvez ele tem trauma de alguma coisa ou de alguém. — sugeriu Susie. — Ou talvez ele quer ser sempre um selvagem.

O homem cruzou os braços e negaceou com a cabeça.

— Nada disso, garota, esse cavalo é um idiota.

De repente, de um segundo para outro, o homem redondo estava caído no chão reclamando de dor. O cavalo negro era esperto, talvez fosse o mais esperto da manada e por isso não os seguia. O cavalo empurrou suas costas com força e relinchou alto quando o viu caído no chão.

— Maldição! Odeio esse cavalo! — trovejou, levantando-se com dificuldades. — Carne de cavalo é uma delicia, e sua será a próxima!

Susie estendeu a mão para ajudá-lo, mas o homem rejeitou enquanto jogava pragas ao animal. Trotes de cavalo ficavam mais próximos até que Wander chegou montado num cavalo marrom

— Não o escute, senhorita Susie. — disse Wander. — Meu pai sempre fala isso, mas tem mais medo do cavalo quanto da minha mãe.

Ele desmontou do cavalo e o colocou em um cercado onde bebeu e comeu, depois foi em direção ao pai.

— Estão dizendo que a um javali enorme da floresta, maior do que aquele da comemoração do príncipe Mael. — disse Wander ao pai. — Estão pensando em fazer uma caçada, e quem pega-lo será recompensado.

O homem sorriu mostrando os dentes tortos e amarelos. Susie estremeceu.

– Temos que participar. – disse animado passando o braço pelo pescoço do filho e o abraçando.

— Ainda tenho algumas coisas que podem servir para caçar. – disse Wander. – O que acha de vir com a gente, Susie?

A garota arqueou as sobrancelhas.

– Só para assistir vocês matando um pobre do javali? – cruzou os braços. – Não, obrigado.

– Você não sabe o que esta perdendo. – disse Wander se soltando do pai.

Susie deu de ombros.

— Eu não me apresentei. — disse a garota ao pai de Wander, estendeu a mão ao homem. — Meu nome é Susie Plummer.

O homem pertou a mão de Susie com força e só soltou quando a mesma fez um careta.

— Isso foi engraçado. — disse rindo. — Você deve ser a garota que encontraram, certo? Minha mulher fala muito sobre você. Meu nome é Alfrid. — virou-se para Wander. — Leva-a para cavalga Wander, aqui está chato demais para uma madame.

Susie aceitou a oferta e andaram até o pasto onde a maioria dos cavalos descansava. Apreciou a curta cavalgada entre o pasto aos limites do bosque ainda dentro do castelo. Wander estava bem animado brincando e conversando avidamente.

— Sua mãe não brigou com você? — perguntou Susie.

— Ela nem soube que fomos no calabouço. — respondeu. — Se soubesse não falaria comigo, e meu pai ficaria orgulhoso. — riu, imaginando o pai contando a todos sua aventura. — Seu sobrenome é Plummer, certo? Eu já ouvi ele em algum lugar.

— Já? – indagou. – Onde?

Ele enrugou o nariz pensando.

— Agora não me lembro, mas qualquer coisa eu lhe aviso. Quer ir visitar o professor Cornelius? — perguntou animado.

Susie negaceou com a cabeça.

— Tenho que planejar uma fuga.

— O castelo é protegido demais para simplesmente fugir.

Susie suspirou.

— Prunaprismia disse que aonde eu fosse haveria olhos atentos me vigiando.

— E tem. — disse.

Puxou as rédeas fazendo o cavalo parar e olhou em volta. Estavam um campo em que a grama era alta, e só os bons olhos de Wander conseguiu ver os guardas que aparentemente pareciam não fazer nada, mas estavam vigiando Susie.

— Odeio esse castelo. — resmungou Susie. — Qualquer prisioneiro tem mais direito do que eu.

— Não seja rude, Susie, você mesma disse que tinha uma missão aqui. — disse retomando a cavalgada.

Susie levou a mão a cabeça frustradas.

— Não me lembre disso, por favor! Tenho a leve impressão de que Aslam mandou a garota errada.

— Ou talvez para o lugar errado. — disse Wander

Susie pensou, e talvez Wander poderia está certo em Aslam ter enviado para o lugar errado, mas então lembrou-se do primeiro sonho com ele.

— Eu vi uma guerra terrível entre Nárnianos e os Telmarinos em um sonho.

Wander virou-se para Susie com os olhos brilhantes e dilatados.

— Ele lhe enviou para começa essa guerra! — disse, agitado. — Susie, você é incrível!

— Não! No meu sonho ele falou que eu impediria a guerra, não ao contrário.

Ele colocou o dedo sobre o queixo com uma careta pensativa.

— Talvez você tanto começaria a guerra por eles a considerarem Nárniana — apontou para o castelo. —, quanto acabaria com essa guerra por defendê-los.

— Não havia pensado nisso. – disse pensativa.

Talvez fosse isso o porquê de Aslam colocá-la ao lado inimigo e lhe dá uma missão de impedir a guerra, pois estando daquele lado saberia de todos os planos e estagias de Miraz.

— Você é inteligente! — disse, rindo.

— Tenho dezessete anos, senhorita, é obvio que seria inteligente. — em seguida enrubesceu. — Não saber ler é só um probleminha básico.

Revirou os olhos e riu de Wander. Começaram uma corrida até a estrebaria, e é obvio que Susie perderá por se péssima em montaria. Wander a acompanhou até o quarto com um “boa noite” e “até amanhã.” Está com a sra. Zerdali ou Wander por perto fazia-a senti melhor, a encara as coisas ruim e transformá-las em boas.

E definitivamente é só probleminha básico está ali.


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Notas finais do capítulo

Peguei as informações sobre os habitante de Nárnia no site http://descubranarnia.wordpress.com.

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