Change of Life escrita por Peggie


Capítulo 5
Ocupe-se


Notas iniciais do capítulo

Hey! Tudo bem? Parece que eu demorei duas semanas, mas eu juro que o capítulo era pra ter saído dia 22/11, mas não deu. Eu ia falar sobre o filme "A Esperança" e outro assunto cujo não me lembro. Mas só um comentário, que filme foi aquele? Me emociono só de lembrar. Eu queria agradecer as lindas que comentaram no capítulo passado e aos 34 acompanhamentos.

Boa leitura minhas flores, e talvez alguns cravos também... Nos vemos nas notas finais!



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Uma semana. Uma semana desde que havia começado a estudar no famoso “Instituto de NY”. E o melhor de tudo, meu primeiro dia não foi um vexame muito menos desastroso - exceto pelo fato de sair esbarrando nos outros.

Eu havia feito amigos, se assim posso chamar, um deles era Simon, um dos primeiros a falar comigo. Tinha conhecido-o durante a minha saída da secretaria, depois de esbarrar no loiro, metido a bad boy, mais conhecido como “Jace”.Eu tinha feito mais amizade com o Lewis, do que com o próprio Jace. E esse foi o meu primeiro dia de aula, a semana continuou a mesma coisa, Simon, era amigo dos irmãos Lightwood, Alec e Isabelle, que os mesmos conheciam o Jace.

Minha mãe, conheceu Simon logo no primeiro dia de aula, já que o mesmo insistiu em me levar até o estacionamento onde minha mãe me esperava junto a Luke, o hilário de tudo é que os mesmos já se conheciam. Parece que minhas corridas começaram a ficar longas demais, o que gerou um “encontro” pois foi assim que minha mãe conheceu Simon, enquanto me esperava voltar de minha habitual corrida. Parece que durante as férias, Simon servia de carteiro em uma pequena parte de nosso bairro. Luke também o conhecia, e agora eu também.

Ao decorrer da semana fiquei mais habituada com o fuso- horário e as corridas a noite, já que as mesmas eram feitas durante a semana ao anoitecer e aos finais de semana eram feitos de manhã., como hoje. Estava enrolando cerca de 10 minutos em minha cama para levantar, meu celular tocava para avisar que já eram 8:00 da manhã, e sinceramente, não estou nem um pouco a fim de levantar, estava seriamente pensando em voltar a dormir, mas o sono se esvaiu, então em desistência levantei . Arrumei minha cama, e fiz minha higiene matinal, e fui fazer o meu “habitual” correr.

50 minutos eu estava de volta, um pouco ofegante, tirei meus tênis assim que passei pela porta, que habitualmente ficava aberta nesse horário por causa de Luke e suas visitas constantes nos finais de semana.

– Mãe! Cheguei – gritei subindo diretamente para meu quarto, tirando minha roupa rapidamente e as jogando em um canto qualquer do quarto, entrando no banheiro e trancando a porta. Liguei o chuveiro e entrei no mesmo, fiz tudo isso em uma pressa absurda, que chegou a me cansar

...

Já eram 11:00 da manhã, e eu tinha tomado meu banho e recolhido o que eu tinha jogado pelo chão, desci as escadas apressadamente para ajudar minha mãe na cozinha, era uma coisa nossa, cozinhar juntas nos finais de semanas. Estava com um short jeans e uma regata, meu cabelo estava preso em um coque mal feito, estava em casa, qual a necessidade de parecer uma modelo? Exatamente. Nenhuma!

– Clary! – disse minha mãe – Quantas vezes já falei pra não correr descendo as escadas?

– Estou inteira mãe!

– Mas poderia ter caído – fui andando em sua direção, me sentando no balcão - E se machucado

– Vou tentar não correr mais. Só por curiosidade onde está o Luke? – enquanto eu perguntava minha mãe descascava as batatas.

– Ele tinha coisas importantes pra fazer a respeito do trabalho, eu pedi pra ele ir adiantando. Sabe... – ela dispensou o Luke? Foi isso mesmo?

– Você dispensou ele! – afirmei sorrindo.

– Não! Eu só disse que queria passar um tempo com minha filha – pronto aí tem

– Mãe... – eu estava desconfiada e isso era perceptível em meu tom de voz, tantas coisas podiam estar em uma única frase. – Vocês brigaram? – minha mãe me olhou, provavelmente interessada no que eu ia falar, e ás vezes perguntava do relacionamento dos dois só pra termos o que conversar, mas dessa vez eu estava realmente interessada.

– Não meu amor – ela se levantou, foi ao meu lado, me abraçando de lado – Nós estamos bem, eu juro – seu tom calmo era tranquilizador, ela colocou uma mecha minha de cabelo atrás de minha orelha – Nós estamos bem- assentiu.

Eu queria sair daquele clima, ela era um clima calmo, mas ao mesmo tempo delicado, é e era inexplicável, ele era tenso porém repleto de carinho e cuidado.

– Então... – eu disse mudando de assunto, - O que queria me falar? – perguntei com certa curiosidade

– Eu estava pensando... – ela fez uma pausa – Sobre... Sabe. Você passa muito tempo em casa, e... Eu estava pensando se... – ela fez uma longa pausa, era como ela quisesse desistir do que ia falar, deixar a frase morrer ou colocar um ponto final no que mal tinha começado – Se você queria se ocupar – falou de uma vez, uma vez quando eu tinha treze anos eu queria trabalhar, queria simplesmente me ocupar, eu não queria mais ficar em casa, eu lembro de como eu me sentia, me sentia desocupada, hora ou outra lembrando dele, lembrando do meu pai... O jeito que os dois falavam eram ás vezes muito comum, eu fiz balé com cinco anos, e foi isso que meu pai disse, “Vamos nos ocupar”. – Eu vi que tem muitas coisas interessantes pra se fazer aqui por perto... Eu pensei que você podia escolher uma coisa, que te divirta. Tem algumas aulas de dança aqui perto e... – ela parou para me olhar eu estava sem reação, minha mãe sabia que o colégio, tinha várias atividades, uma delas eram línguas, por isso não me colocara em nenhuma atividade extra, além das aulas de desenho, as aulas de línguas eram opcionais.

– Filha?- ela fez uma pausa, e sua expressão mudou – Eu entendo que você...

– Não – eu falei e comecei á sorrir – Não eu quero – um sorriso enorme se formou em meu rosto, eu me sentia feliz eu só não sabia ao certo o verdadeiro porque. Eu só me sentia...E o assunto morreu, á única coisa que aconteceu após isso, foi um abraço da minha mãe.

Eu estava a ajudando á fazer o almoço, não se passava das 11:30, quando um sentimento de dèjá vu me tomou por completa, e um sorriso se brotava em meus lábios...

Papai, papai – eu corria sorridente pela sala de nossa casa, vestindo roupas rosas de balé, com o coque feito, meia calça, saia, eu estava com a roupa, me sentindo uma princesa, por mais que eu fosse uma bailarina.

– Olhe que linda está minha princesa – ele me pegou no colo, me abraçando fortemente, sorrindo - Está verdadeiramente uma princesa

– Não fale palavras difíceis papai, eu não entendo. – disse docemente, exibindo as famosas “janelinhas”

– Mas um dia vai entender, porque é uma menina muito inteligente – me abraçou mais forte, girando um pouco pela sala – E me diz Clary, o que você é?

– A princesinha do papai. – sorri

– Exatamente, a princesinha do papai – ele gargalhou, me colocando no chão. – Onde está a mamãe, meu amor?

– Está lá fora, com a vizinha.

– Então vamos.

– Papai?

– Sim minha princesa?

– Me leva no colo?

– Você não acha que está crescidinha pra ir no colo do papai?

– Não - fiz bico

– Estava brincando meu amor - ele gargalhou - Venha - em um salto fui para seu colo. Fomos ao encontro da mamãe

....

Na volta, minha mãe dirigia e meu pai ia atrás comigo, estava muito cansada mas ainda sim perguntei para meu pai, que afagava meus cabelos...

– Papai?

– Sim meu amor...

– Quando eu crescer, eu ainda vou ser sua princesa?

– É claro que vai.

– Promete? - perguntei com a voz embargada de sono

– Prometo querida.

– Jura de mindinho? - sorri, despertando um pouco do sono que me dominava - Mindinho é coisa séria papai, promete?

– Juro de mindinho - estendi minha mão levantando o mindinho, e apertando com o dele, eu sabia que minha mãe estava sorrindo, pois prestava atenção nas ruas, mas principalmente em nós.

– Então tá bom - soltei minha mão, e me encostei na minha cadeirinha, pegando no sono lentamente. Quando chegamos, mesmo sonolenta eu sabia que ele estava me carregando, ele sempre estaria, até porque eu sempre seria a princesinha do papai. Eu sempre seria a sua princesa.

E eu era, e até hoje eu sou "princesinha do papai". E eu sabia disso, um sorriso continuava em meu rosto com os meus olhos lacrimejando, eu sabia que se não me segurasse iria chorar, mas eu não conseguia, o sentimento era bom demais, para ser confundido com dor, eram só saudades de ser a "princesinha do papai".


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Notas finais do capítulo

Gente oque acharam do capítulo? Bom? Ruim? Comentem... Só pra constar, estou com raiva, já passou, mas é que a anta aqui - que no caso sou eu - acidentalmente postou o capítulo incompleto, e perdi tudo que estavam nas notas iniciais, e finais.

Ah gente, como vocês perceberam, não tivemos a incrível aparição do Jace nesse capítulo. Mas é que, e não posso sair empurrando tudo, entendem? O capítulo seguinte talvez tenha a aparição do Jace, caso eu decida colocar dias diferentes em um único capítulo, e pra quem gosta Magnus aparecerá no próximo sem dúvidas!

Beijo de neon á todas, vejo vocês nos comentários, e no próximo capítulo



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