Seu pai.

Depois de 15 anos sem nunca ver meu pai, ele aparece. Sem falar que ele era um deus romano. Ele deu um passo para frente e me olhou nos olhos. Frente a frente com dois olhos flamejantes, aquilo começou a me dar medo.

– Tudo bem. – Comecei a dizer. – Se você é realmente meu pai e eu sou um...

– Semideus? – Marte gritou.

– É, um semideus, por que raios eu só descobri agora?

– Raios, Júpiter. – Marte riu. Fiquei até com medo, ele deveria ter uns 3 metros de altura.

Enquanto o deus ria comecei a pensar. Minha mãe tinha pulado a cerca com um deus? Não. Então como raios ela teve um filho com um deus? Talvez uma cegonha olimpiana?

Pensamentos idiotas começavam a surgir.

– Porque sua mãe me pediu. – O deus finalmente parou de rir. – Olha, quando conheci sua mãe ela namorava com seu "pai", mas fazer o que, conquisto as mulheres.

– Ela pediu? – Como uma mãe pode ser tão má?

– Não só pelo fato de você ser semideus, mas também pelo fato de você ter trazido a maldição de um dos meus filhos de volta.

– Maldição?

Tarde demais, o deus conquistador de damas indefesas se foi em um brilho de luz, no momento de seu desaparecimento eu juro que uma pequena camada refletora surgiu em frente aos meus olhos.

Um barulho soou nos arbustos a minha frente, de lá surgiram três adolescentes.

– Calma gente, – o que tinha um elmo na cara gritou aos outros. – Mais um semideus.

...

Um centauro é gigante, sim, imagine um homem de 1 metro e meio saindo do pescoço de um cavalo branco com mais 2 metros de altura. Esse era Quíron.

Quíron me levou para andar pelo acampamento, ficou perguntando coisas para mim, descobriu que era filho de Marte e por fim me mandou tomar um banho e que mais tarde conversaríamos sobre essa tal "maldição" que Marte me falou, mas agora era hora de tomar um banho e depois me aconchegar no chalé de Ares. Antes de entrar no chuveiro, rezei para a água não congelar. Literalmente.