Paraíso de Verão escrita por Sorvete de Limão, Risurn


Capítulo 23
Temos Que Dar Um Jeito Nisso.


Notas iniciais do capítulo

~Risurn: Oi oooi. Sabemos que andamos meio sumidas, mas vocês também estão. Gente, a agenda não tá fácil. Prometemos capítulo novo logo logo. Espero que gostem!

~Sorvete de Limão: Oi pessoooooooinhaaaaas.
Então, nós demoramos um pouquinho, mas você também andam super sumidos. Além de alguns leitores que sempre apareciam aqui não estão mais aparecendo e isso, juntamente com o fato de pouca gente dar sinal de vida, nos desanimou :/
Mas o capítulo está aí.
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/557609/chapter/23

POV Thalia

O clima não está tenso no carro de Nico.

As janelas estão abertas, Nico dirige e eu curto o vento bagunçando meu cabelo enquanto passa o novo CD do U2 no carro. Eu não sei o que pensar disso tudo. Não amo Nico e ele também não me ama. Não sei se estou apaixonada, não tenho certeza. Apenas tenho vontade de ficar com ele, de conversar, de estar perto, de beijar. Muito meloso pro meu gosto, arregalo os olhos. Que ridículo! Sacudo a cabeça. Nem sei o que isso significa, porque eu não sei a sensação de estar amando, de estar apaixonada. Amar é o quê? Se apaixonar é o quê? Não sei se quero achar uma definição e não sei se quero sentir isso agora. Ou com Nico.

Respirei fundo. Olho para Nico ele está com uma expressão relaxada, só dirige como se não tivesse problemas.

De fato, a única pessoa que está preocupada neste carro sou eu.

— Gostei desse CD.

— Nunca tinha ouvido? - Nico perguntou com um sorriso de lado.

— Não. - ele aumenta o volume.

O assunto acaba.

Não sei para onde estamos indo, Nico apenas continua acelerando e passando por ruas vazias por causa do horário.

— Você não me disse para onde estamos indo. - eu disse.

— Eu também não sei para onde estando indo.

— Hã? Quem me chamou pra sair foi você, pensei que tinha alguma noção.

— Estou tentando improvisar, honestamente, não esperava um sim. - reviro os olhos.

— O que somos nós?
— Bem, eu sou um humano.

— Ah nossa, quem diria? - ele ri. - Você sabe do que eu estou falando. A nossa relação. Duas pessoas que gostam de ficar juntas?

— Fale por você.

— O que quer dizer com isso?

— Você sabe. Não quero somente isso. - ele me encara com um olhar tão intenso que desvio o olhar. Ah Deus socorro. Resolvo sair desse assunto e tento conhecer Nico melhor.

— Onde você mora?

— Você sabe onde eu moro, você já morou lá.

— Não, fora daqui. Eu moro em Nova York.

— Eu também. - não que isso fosse algo excepcional. Muita gente morava em Nova York. Aquele lugar é gigante.

— Sério? Estuda aonde?

— Estudava. Yancy. Já terminei. - dou uma risada.

— Já estudei lá, mas fui expulsa por ter explodido o banheiro feminino.

— O que? Foi você?

— Sim.

— Quando eu cheguei na escola, todo mundo falava só disso.

— Logo depois eu fui para a Goode.

— Como eu nunca te vi? A Goode fica praticamente ao lado da Yancy.

— Aonde? São 3 quarteirões de distância uma da outra.

— Como eu nunca te vi? - ele repetiu e se virou para olhar para mim. Nem percebi que o carro tinha parado. Em um lugar agradável, um bosque perto, mas não muito longe do centro.

— Não sei, talvez não tenha prestado atenção.

— Se eu visse você lá em NY, acredite, nossa situação seria bem diferente. - abro um sorriso.

— Que perversão é essa? Acordou inspirado?

— Acordei, de verdade. - respirei fundo como se fosse respirar coragem para dizer o que eu queria.

— Me arrependo de ter saído da sua casa. Eu agi de cabeça quente por um motivo estupido. - ele continuou me encarando, como se estivesse me incentivando a falar mais. - É só isso.

— Eu também me arrependo de ter deixado você ir.

— Não parece. Nunca mais me procurou e tinha gente dizendo que vocês tinham saído da cidade.

— Eu não sabia o que fazer! Você é complicada e eu fiquei com medo de ir atrás e você não gostar. Quer dizer, você parece muito feliz nas festas. - ele finaliza com uma careta. Viro a cabeça e encaro a paisagem. Não sei o que fazer e não sei o que dizer. Tenho vontade de beija-lo e tenho vontade de sair do carro e que ele não me siga. E tenho vontade de que ele só continue dirigindo é que nunca pare.

Vejo um relâmpago e percebo que já está na hora de ir.

— Me leve para casa, por favor.

— Não. - o encaro novamente.

— Como assim não Nico? Quero é ir embora, vai começar a chover já já.

— Não quero que você vá. Quero continuar aqui, nosso encontro não acabou. - respiro fundo e bato a cabeça no banco com força.

— O que você quer fazer então?

— Conversar. - ele dá de ombros.

— Não quero conversar.

— Nem eu, mas é o mais próximo que posso fazer com você.

— Você não toma iniciativa, eu não sei o que fazer com você.

— Por que eu tenho que tomar a iniciativa?

— Você que está insinuando.

— Você não quer então?

— Quer o quê? - ele repetiu meu gesto, batendo a cabeça no banco.

— Por que você complica tudo?

— Eu? Eu complico tudo? Você complica tudo o tempo todo. Você poderia ser mais simples e só fazer o que tem vontade.

— As coisas não dependem só de mim.

— Não dependem, mas... - respiro fundo. - Só me leve pra casa. Ele liga o carro e voltamos em silêncio. O CD já não toca mais.

O carro para em frente ao hotel, solto o cinto e abro a porta rapidamente.

— Thalia. - me viro para encara-lo. - Te ligo mais tarde. - sorrio e saio do carro amaldiçoando Nico di Angelo por me transformar em uma bipolar.

****

POV Annie

Quando acordei, fiquei me perguntando o que estava fazendo. Sai do quarto e fui até a sala, encontrando Thalia enrolada em uma coberta, tomando chocolate quente e fitando a parede.

Olhei para a bancada da cozinha e uma xícara me aguardava, juntamente com um cobertor ao lado de Thalia e eu sabia que isso era o melhor modo de ela dizer que estava tudo certo entre nós.

Ela me encarou brevemente quando sentei e tomou mais um gole de sua bebida.

Suspirei.

— Vinte e dois dias. - ela murmurou.

— O que?

— É o tempo que nós temos aqui. Vinte e dois dias. Eu vi sua agenda.

Assenti, olhando para frente e bebendo um gole também.

— Isso é ótimo, não é? Menos de um mês para a faculdade.

— Menos de um mês para casa Annie. Menos de um mês para Jason, Hera, Zeus, Broke…

— Eu sei.

— Menos de um mês para Percy e Nico.

Olhei para ela com uma sobrancelha erguida.

— E isso faz diferença?

Ela olhou para mim e sua cara já me disse tudo.

— Não acredito Thals. Justo… Aqui?

Ela balançou a cabeça, se livrando das cobertas.

Caia uma chuva fraca lá fora, típicas do verão.

— Não sei. Eu não quis. Mas não consigo evitar. - assenti. - Não é como se fosse diferente com você e Percy.

— O que?

— Por favor, não minta pra mim. Eu sei que rola algo entre vocês, todo mundo sabe.

— Nós somos só bons amigos.

Ela assentiu e levantou. Não estava irritada, ou chateada. Apenas pensativa, acho que não sabia como lidar com isso.

— Bons amigos. É o que você quer, ou ele disse que seria assim?

Então ela saiu dali, me deixando sozinha com o que pensar.

Não quero estar apaixonada por ele. Vou embora e nem ao menos sei onde ele mora. Nunca mais vou vê-lo. Não posso me deixar levar por qualquer coisa. Por um sentimento que pode sumir a qualquer hora. Não posso confiar nisso. Não posso confiar nele. Não posso confiar em mim.

***


POV Thalia


O dia amanheceu nublado. O sol está pálido e consigo sentir a maresia e ouvir o barulho suave das ondas.

Vou parar, estou parecendo a Annabeth.

Acabamos dormindo, de novo, no sofá. Já passa das dez, mas o clima continua o mesmo das 6 da manhã.

Abro a porta da varanda e observo algumas pessoas na praia, brincando e arriscando um pulo na água fria.

Annabeth ainda está dormindo e arrisco uma descida até a piscina.

Piscina quente. E não, mar frio.

Me arrumo
rapidamente e desço até a área de piscina.

Meus horários são os melhores e sempre coincidem com o pessoal da terceira idade.

Então nada de garotas idiotas de 13 anos e garotos idiotas de 13 anos e pais mais idiotas ainda de 34 anos.

Só a galera de boa de 64 anos. Que é mais educada também.

Escolho uma espreguiçadeira e aceno para Rod, que está na bancada da lanchonete e me acena de volta.

Rod é um senhor de 65 anos. O nome dele, na verdade, é Edward e eu não sei de onde veio o Rod, mas enfim.

Eu sempre converso com ele quando ele não está dando em cima das garçonetes, que é o que ele está fazendo agora, então eu vou esperá-lo parar de se iludir.

Coloco uma toalha em uma espreguiçadeira e me deito nela, colocando os óculos escuros, que não adiantam nada, e colocando meus fones de ouvido.

Não sei quanto tempo fico ali, mas sou desperta por um barulhinho. Pego o celular e vejo que é uma mensagem de Nico. Pondero por um minuto antes de desbloquear o celular e responder.

“Sorveteria hoje às 15:00.”

Nossa, super legal! A pessoa sair marcando as coisas sem nem perguntar pra outra pessoa, que por acaso também vai, se ela quer ir, se ela pode.

Não colega, não.

“Vai dar não.”

Óbvio que tenho absolutamente nada pra fazer. A galera tá desacelerando nos convites para festas e eu e Annabeth quase não damos mais o ar da nossa graça.

“Como assim? Você marcou alguma coisa mesmo sabendo que a gente ia sair hoje?”

“Você não disse que iríamos sair, você disse que ia me ligar.”

Um segundo depois dele ler a mensagem, meu celular começa a tocar.

– Alô?

– Senhorita Grace?

– A única.

– Aqui é Nico di Ângelo e eu estou te chamando para sair para a sorveteria.

– Ora, mas que surpresa.

– Você daria o ar de sua graça, exatamente às 15:00 da tarde?

– Claro.

– Tudo bem senhorita Grace até lá.

– Até.
***
– Eu não acredito que você não gosta do sabor chocolate! – Nico praticamente gritou na sorveteria, quando eu, graciosamente, ignorei seus acenos na direção do sorvete de chocolate e botei uma colher enorme de sorvete sabor pistache.

– Não gosto mesmo não, sorvete de chocolate é incrivelmente doce.

Enjoativamente doce. – coloco uma colher de sorvete de limão (N/SdL: Olha eu aqui hahahahahaha) e uma de cupuaçu.

– Thalia para! Você está pulando todos os sabores bons, você só colocou sabores de frutas até agora. Eu só ouvi enquanto colocava um boal de sorvete de café e outra de sorvete de coco. – Você acabou com toda a minha definição de tomar sorvete. - Ri enquanto colocava meu sorvete para pesar sem pôr nada, além de sorvete, e esperava, pacientemente, Nico colocar caldas, castanhas trituradas, chocolates e balinhas.

Sentamo-nos na mesa e observo Nico se lambuzar com a calda de chocolate.

– Por Deus Nico! Você parece uma criança! – pego um guardanapo e passo nos lábios dele que estão repletos de calda.

Ele continua comendo e continua se sujando até que eu desisto de limpar sua boca a cada segundo e volto a tomar meu sorvete.

– Mas que sorvete mais sem graça. – ele comenta com uma careta enquanto olha para o meu sorvete.

– O seu que é sem graça. Olha só o tanto de coisa que você colocou, quase não dá para sentir o sabor do sorvete.
Iniciamos uma leve discussão sobre qual jeito de sorvete era melhor. Ficamos ali por muito tempo, sem perceber que o tempo já tinha se passado.

***

POV Annie

Quando acordei, já era quase fim de tarde e meu celular vibrava incessantemente com mensagens.

A chuva tinha parado há pouco tempo e o sol do crepúsculo clareava um pouco pela janela fechada.

Boa parte das mensagens eram de Percy e isso fez meu estomago revirar. Não consigo evitar o sentimento de que essa é uma amizade estranha. Ele propôs essa história de amigos e nada mais, mas isso não me parece certo.

Ele queria me ver outra vez. Nós estamos nos vendo mais de ontem para hoje no que nos dias que ficavámos na mesma casa.

Mal consigo acreditar em como aconteceu essa reviravolta doida do nada. Em um dia eu estava deitada na cama de um hotel, e no outro Thalia não ia para festas, meu pai me manda e-mails, encontro Percy em uma lanchonete - que, pasmem, não é a da Mina -, vamos à praia e ao parque durante a noite. Isso tudo ao mesmo tempo que Thalia começa uma relação-que-não-é-bem-uma-relação com Nico.

Mas uma em especial, me chamou atenção.

“Temos que dar um jeito nisso”

Perguntei para ele o que era, e me levantei. Prendi meu cabelo em um rabo de cavalo e ajeitei meu casaco fino.

— Thals?

O quarto estava em silêncio. Aquele quarto de hotel era quase maior do que a minha casa.

“Nico acabou de chegar. Acho que ele está tentando voltar com a Thalia. Acho que eles sairam pra tomar sorvete, ou algo assim”

Rolei os olhos, então era por isso que ela não estava em casa. Será que eles estão juntos?

Logo, recebi outra mensagem.

“Como os excelentes amigos que somos, acho que a nós devíamos dar uma mãozinha”

Perguntei como ele esperava fazer aquilo. Estava com uma sensação ruim em relação àquilo. Respirei fundo, tentando limpar minha mente e fazer um sanduíche.

“Nós podíamos inventar qualquer coisa.”

“Quer saber, espera”

Não mais que dois minutos depois, ele me ligava.

Coloquei o celular em cima da bancada e ativei o viva-voz enquanto procurava a maionese.

— O que é Percy?

— Nossa Annie, boa tarde pra você também.

— Boa tarde. - gritei, pegando as coisas na geladeira e a fechando. - O que é?

— Então, direto ao ponto. Acho que se a gente conseguir fazer eles ficarem um tempo sozinhos juntos, vai acontecer.

— Eu conheço a Thalia. Como pode ter tanta certeza disso?

Coloquei a torradeira na tomada e aguardei aquecer.

— Porque ela está doida por ele. E ele por ela. Não vai dar outra.

— E como você pretende fazer isso, cabeça-de-alga?

— Não sei. Uma trilha, talvez?

— E o que te faz crer que ela iria em uma trilha com ele?

— Não com ele. Com você. E você vai comigo. Eles são os bônus.

Parei, antes de colocar o sanduíche na torradeira.

— Está me chamando pra sair?

— Talvez. Você vai?

— Não tenho certeza.

— Ótimo. Eu passo ai amanhã às oito. Leva protetor e repelente. Eu sempre esqueço.Pode deixar a comida comigo. Até amanhã Annie.

E então ele simplesmente desligou.

Eu não vou nisso.

***

— Claro, porque não?

Thalia mordia calmamente uma maça enquanto alternava os canais da tv.

— O que? Era pra você dizer que não, bater o pé e se jogar no chão de birra.

Ela me encarou por um segundo e voltou à encarar a tv.

— Credo garota, vai ser só uma trilha. Vai ser legal sair dessa vida vegetativa.

— Você me ouviu? Aliás, você tá se ouvindo?

Ela rolou os olhos.

— Estou Annie.

— Mas… Eles também vão.

— E dai?

— Nós não vamos.

— Nós vamos.

— Nós não vamos.

***

— Di Ângelo, você está atrasado.

Rolei os olhos enquanto fechava a porta do carro e me acomodava no lado do caroneiro, feliz não era exatamente a expressão que me definia..

— Eu? Eu não tenho culpa se uma tartaruga é mais rápida do que Percy no volante.

Olhei ambos pelo retrovisor, apesar de parecerem bem, mantinham uma distância bem amigável, ao contrário de Percy que depositou um beijo estalado na minha bochecha.

Era estranho ver todos juntos, no mesmo carro. Ainda mais se levarmos em conta que três dias atrás ninguém falava com ninguém.

— Então… - depois de todos se acomodarem o silêncio dominou o carro - pra onde vamos?

— Eu já te disse Annie. Uma trilha.

— Onde?

— Lembra daquela praia que fomos? Ao lado dela tem uma montanha, como você deve ter notado. Ela dá em uma outra praia, muito linda. Nós vamos levar umas… quatro horas pra subir, e mais umas três pra descer.

— Oi? Nós vamos chegar em casa que horas?

Sorri, com a minha maior cara de “te avisei”

— Thalia não é muito chegada em caminhar Percy.

— Relaxa. - Nico se pronunciou pela primeira vez. - Nós vamos voltar pelo outro lado. Uma hora de carro, no máximo.

— Exatamente. Por isso, o carro do Nico já está do outro lado, esperando por nós.

Encostei no banco.

— Vocês são rápidos.

Percy sorriu de lado e acelerou um pouco.

— Você não viu nada.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

~Risurn: E ai? O que acham? Sei não viu. Sei não. Acho que vai todo mundo pra casa.
MUAHAHAH
21 DIAS GALERA. TÁ ACABANDO
Favoritem, recomendem, deixem seus reviews, um super beijo!

~Sorvete de Limão: Gostaram? Espero que sim. Apareçam! E falem sobre a foto também :3
Beijos,
Sorvete de Limão.
PS.: Estávamos sem muita foto no nosso repertório, por isso o capítulo passado ficou sem foto por um tempo, mas já colocamos uma foto lá. Passem no capítulo e deem uma olhada ;)
PS2.: Devido a alguns problemas técnicos, eu vou postar agora o capítulo sem foto, mas a Risurn está resolvendo e logo logo a foto será postada. Portanto, fiquem atentos.

[Atualizado 08/10/15 20:24]

~Risurn: Arrumei os itálicos que não existiam mais e eu AMO itálicos, e também coloquei a foto. Gente, eu simplesmente amo essa praia, to doida pro verão, pra mim voltar pra lá. Juro que um dia dou o nome das praias das fotos



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Paraíso de Verão" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.