I Miss You escrita por onlysobrien


Capítulo 20
We Need Her


Notas iniciais do capítulo

Heeeeey Heeey peoples !! Aqui é a Sasah, e a Gaby fez a maioria do cap e eu fiz o POV Riker que ficou super fofooooo, a parte que eu mais gostei ! Espero que gostem



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POV. Rydel

Minha mãe insistia para que eu fosse pra escola, mas eu não aguento tudo isso! Ninguém me diz nada, nem ao menos me deixaram ir visita-la ontem. Argh !

– Isso é totalmente injusto!

– Calma filha

– Mas... - Minha mãe me cortou.

– Fim de papo - Disse ela indo para a mesa tomar café.

– Grrr, chata - Susurrei.

– O que disse?

– Nada - Falei me fazendo de inocente. – A proposito, cadê o Ryland?

– Ele foi domingo anoite para o curso de DJ na Flórida, vai ficar umas 3 semanas.

– Aah

Sai porta a fora e logo vi Riker e Rocky encostados no carro conversando.
–Só eu que acho injusto termos que ir para a aula e não poder visitar Ally? – Interrompi o assunto dos dois, seja lá qual era.

–Nós estávamos falando sobre isso. –Riker disse encostando-se no carro novamente.

–Mas mesmo se fôssemos até o hospital eles não nos deixariam entrar.- É Rocky estava certo, como o médico disse, as visitas a UTI são restritas. – Mas de todo jeito teremos que ir até lá levar o café de Austin, a mamãe não conseguiu mesmo fazer com que ele viesse embora ontem.

–Pois é, quem diria hein? Austin desse jeito com a Ally – Riker tinha um sorriso estampado no rosto.

– Só quero ver a reação dela. – Meu instinto diz que Ally sente algo, mas se eu bem conheço minha amiga, vai ser uma tarefa e tanto fazê-la admitir isso.

Nossa conversa é interrompida pelo toque do meu celular. É Ellington.

–Ei Delly! – Ele tentou soar um pouco animado, mas eu conheço Ell, ele está arrasado.

–Ei e aí? Como você está? – Disse me afastando um pouco de onde os meninos estavam conversando.

–Estou bem, quer dizer, na medida do possível. – Ele suspirou.

–Ei, vai ficar tudo bem okay? Ela vai ficar bem. –Digo tentando confortá-lo. Ell e Ally sempre foram muito unidos por causa da situação deles com o pai. Com a morte de Lester, Ell sempre teve um cuidado fora do normal com a Ally.

–Eu sei, quer dizer, eu espero que sim. Mas ela não dá nenhum sinal Rydel, nada.

– Acalme-se. Eu estou indo para o hospital levar o café de Austin, obviamente ele não vai à aula hoje também. Quando chegar aí conversamos direito okay?

–Okay. Estou te esperando. Beijos.

–Beijos. –Desliguei o telefone fui em direção ao carro, os garotos já estavam me esperando dentro do mesmo.

–E aí? Alguma notícia dela? –Riker parecia preocupado.

–Ela continua não dando nenhum sinal, nem se está bem nem se está mau. –Isso era frustrante, ficamos apenas esperando pelo pior, ou pela melhora dela.

– Eu vou ficar no hospital e vocês vão para aula, a gente se encontra no almoço okay? – Disse Rocky, ele ficaria no hospital até a metade da manhã, depois acho que ele iria na Sonic Boom.

Finalmente chegamos e fomos em direção à mesma sala de espera onde passamos quase a noite de ontem inteira. No caminho dei de cara com o segurança que enganei ontem, não pude deixar de rir, e o mesmo me olhou com cara feia. Ah qual é? Aquela atuação merecia um Oscar cara. Encontramos apenas Austin e Ell, ao que parece Penny foi a primeira que eles deixaram ter contato com Ally. Quando chegamos mais perto, Ell se levantou e veio em minha direção e me abraçou, correspondi ao abraço sem hesitar.

–Vai ficar tudo bem. –Foram as únicas palavras que consegui dizer. Ele me abraçou mais forte. E depois me soltou.

–Obrigada. – Okay, agora eu tenho certeza, esse garoto tem o sorriso torto mais lindo do mundo, mesmo estando triste. Não respondi, apenas sorri de volta. Ele pegou minha mão, me guiando para perto do resto do pessoal.

–E então, o médico disse alguma coisa? –Pude ouvir Rocky perguntando quando chegamos mais perto.

–Ele disse o que já esperávamos, ela não deu sinal algum. Assim que Penny sair, irão fazer os exames para checar se Ally já consegue respirar sem a ajuda do aparelho. – Austin contava os detalhes do procedimento aos garotos, seus cabelos estavam bagunçados e sua cara de sono deixava claro que ele não havia tido uma boa noite de sono. Pra falar a verdade nenhum de nós dormimos muito bem.

–É, se ela conseguir respirar sozinha é um bom sinal. – Ellington completou

–Sério que não podemos vê-la? – Riker estava indignado com isso desde que o médico disse que só familiares podiam estrar. E não é pra pouco. Ally é como se fosse da nossa família também, tínhamos o direito de vê-la.

–Minha mãe disse que vai tentar por vocês lá dentro de algum jeito, ela conseguiu que deixassem Austin entrar depois, para todo os efeitos, os médicos e enfermeiras acham que ele é namorado dela. –Ell soriu na última parte, aquele sorriso malicioso. Todos nós nos entreolhamos, devido à fala do garoto, e todos estávamos sorrindo.

–E quanto a nós? – Rocky parecia impaciente.

–Calma, ela vai dar um jeito de vocês entrarem. –Austin explicou.

Austin, Rocky e Riker ficaram perto do balcão conversando e eu e Ell sentamos em umas cadeiras que havia na sala. Sua expressão era de pura preocupação e frustação, eu nunca tinha o visto assim.

–Sabe? Acho que o que realmente me conforta neste momento, é o apoio de vocês. –Ele me disse sorrindo – O seu apoio.

–Eu sempre vou estar aqui quando precisar okay? Você e Ally precisam de mim, estarei do lado de vocês sempre. – Não podia deixar de sorrir nesse momento.

–Amo seu sorriso sabia?- Ele parecia sem jeito.

–Acho que ele fica em terceiro lugar, comparado aos seus olhos e seu sorriso. –Não me perguntem como consegui dizer isso. Mas era verdade, fazer o que?

Nós dois rimos, era bom sorrir ao menos uma vez devido à situação atual. Ficamos conversando por alguns minutos até que Penny apareceu, ela apresentava uma expressão cansada, mais do que qualquer um nesta sala.

Imagina só, como deve ser para uma mãe ver a filha imóvel em uma cama mal conseguindo respirar sozinha. É frustrante. Todos nos dirigimos em direção a ela, Ell ainda segurava minha mão.

–E então? Como ela está? –Ele estava ansioso com a resposta da mãe.

–Machucada – Ela deixou escapar uma lágrima. – O médico já entrou para fazer o exame, em meia hora acho que já será possível saber se ela já conseguirá respirar sozinha.
Direcionei-me a ela, e a abracei.

–Ela vai sim, sua filha é mais forte do que qualquer um nesta sala- Sorri minimamente.

–Ei Rydel, precisamos ir. Se não você vai se atrasar pra aula e eu para faculdade. Você não vai né Austin- Disse Riker e Austin apenas negou com a cabeça. – Todos vão almoçar lá em casa hoje, certo? – Todos assentiram.

–Penny, minha mãe disse que é para você ir também, será bom pra você sair daqui um pouco. –Rocky disse em um tom calmo.

–Obrigada, mas eu vou ficar aqui. É importante pra mim. – Ela exibia um mínimo sorriso.

–Ell, vá também. Você precisa respirar um pouco, sair do meio disso tudo. –Eu disse tentando convencê-lo, e para a minha surpresa, ele assentiu com a cabeça.

Despedimo-nos e saímos dali. Eu e Riker. Ellington não iria para a faculdade também, obviamente.

O tempo parecia não passar, não via a hora de chegar o intervalo e saber o que os exames diziam. As aulas pareciam menos interessantes do que nunca, eu não conseguia prestar atenção em absolutamente nada do que os professores diziam.

Finalmente o sinal tocou, anunciando o início do intervalo. Fui me encontrar com Trish e Dez, eles deviam estar preocupados. Eles estavam na mesma mesa que costumávamos a nos sentar, todos juntos.

–Oi pessoas. –Digo me sentando junto á eles.

–Ei – Responderam sem o mínimo de animação.

–Está sabendo de alguma coisa? Não tive forças para ir lá hoje de manhã. –Trish resolveu quebrar o silêncio.

–Bom, eu fiquei de ligar lá agora, para saber se ela já consegue respirar sozinha. Os médicos fizeram os exames hoje de manhã.

–E se ela conseguir é um bom sinal né? –Dez disse esperançoso.

–É claro que sim, nesse caso, é um ótimo sinal. –Trish respondeu antes que pudesse dizer alguma coisa.

Peguei meu telefone, e disquei o número de Ell. Não se passou muito tempo e ele atendeu.

(Negrito: Rydel / Ell: Itálico)

–Alô, Rydel?

–Ei sou eu, não posso falar por muito tempo então vamos direto ao ponto.
–Okay, tenho boas notícias - Ele parecia mais animado do que hoje de manhã.
–Não acredito, ela conseguiu?
–Sim, ela já respira sozinha. O médico disse que agora é questão de tempo até que ela seja transferida para outro quarto e finalmente saia da UTI.
–Meu Deus isso é melhor do que eu pensava. Eu disse que daria tudo certo não disse?
–Obrigada Delly.
–Por nada - ri fraco- Te encontro no almoço okay?
–Okay. Beijos
–Beijos.
(Ligação OFF)

Desliguei o telefone e encarei as duas pessoas à minha frente, os dois com curiosidade.

–E então? –Disse Trish impaciente gesticulando com as mãos para que eu começasse a falar.

–Bom....ela já consegue respirar sozinha, e agora é questão de tempo até ela ser transferida para outro quarto.- Disse com um largo sorriso estampado no rosto. Essa notícia não era tão grande assim, mas nessa situação faz toda a diferença. Se ela sair daquela UTI, já é um grande passo.

–Ai Meu Deu que bom! –Os dois ficaram muito animados com a notícia, aparentemente.

–Vocês vão almoçar lá em casa hoje? –Perguntei

–Claro, não é Dez?- O ruivo apenas assentiu com a cabeça, pois estava de boca cheia. - Depois vamos ao hospital.

POV. Riker

Cheguei a faculdade, e estava a mesma coisa de sempre, não estava com cabeça pra nada, só pensava em o que ia acontecer com a minha melhor amiga e eu não podia fazer nada para deixa-lá bem. Quando eu quebrei o braço, ela ficou horas no hospital conversando comigo, e eu? To aqui nessa merda, parado, sem poder ao menos visita-lá.

As aulas passaram voando, e eu já tinha levado umas 20 broncas pela falta de atenção, hoje foi meu pior dia.

Estava indo em direção ao carro, mas resolvi me sentar em um banco do campos para pensar um pouco. Derrepente alguém coloca as mãos em meus olhos e pergunta:

– Adivinha quem é? - Uma voz doce susurra em meu ouvido.

– Só você mesmo pra por alguma graça no meu dia. - A morena tira as mãos de meus olhos e senta ao meu lado.

– Onw, o que foi Tony? Parece deprimido? - Nath poe a mão em meu ombro para dar apoio.

– É só que... Ally não está bem, e... eu não sei o que fazer.

– É, Rydel me contou sobre isso, mas loiro, Ally é a pessoa mais forte que eu conheço, nunca vi se deixar vencer por isso, e o amor que cada um de vocês dá para ela, a ajuda de uma forma que vocês não podem ver - Ela passou a mão em meu rosto acarisiando-o - Ela vai sair dessa, confia em mim, vai dar tudo certo, sei que ela é sua melhor amiga e que você se importa mais do que ninguém com ela, e mesmo em coma, ela sabe disso.

– Obrigada Nath, você sempre sabe o que dizer - Olhei em seus olhos.

– De nada, sempre vou estar aqui pro que der e vier, mas... tem alguma coisa que eu possa fazer por você?

– Acho que sim - Coloquei minhas mãos em seu pescoço e a beijei.

É isso, finalmente tomei essa bendita coragem, e beijei a garota que sempre amei, e ela estava correspondendo a todos os meus movimentos, e isso me deixava mais feliz do que eu já estava. Acho que eu que fui um lerdo e não tomei atitude logo. Mas aqui estou eu, saboreando os lábios que eu sempre tive desejo em tocar.

POV. Austin

Minha esperança foi a mil agora. Ver o médico falando o quanto essa notícia é boa, me fez imaginar eu e Ally, juntos e felizes. Não sei por que imaginei isso, veio em mente na hora. Mas eu não me canso de pensar nisso, faz meu coração bater mais forte.

Hoje após o almoço, irei vê-la. Conseguiram para que eu entrasse lá sem nenhum segurança ter que me jogar porta a fora quando me vissem lá dentro. O segurança que fez isso ainda me olha com cara feia.

Estávamos a caminho de minha casa eu e Ellington. Isso mesmo, me convenceram a sair desse hospital. Mas pensando bem preciso comer algo que não seja comprado em uma lanchonete. Rocky saiu um tempo antes, disse que tinha que passar na Sonic Boom, mas que voltaria para o almoço.

Quando chegamos, já estavam todos na mesa. Trish e Dez também estavam aqui, o que não era nenhuma grande novidade. Mas havia algo de diferente, sempre que nos juntamos para almoçar, assim todos juntos, quase todos, o que se ouvia era só risadas. Hoje não, está tudo muito quieto, muito tenso. O que aconteceu com Ally mexeu com todos nós, mas não era pra menos. Nosso grupo de amigos é tão unido quanto uma família, sempre foi. Mesmo quando éramos mais novos e eu e Ally sempre estávamos discutindo, éramos unidos. Eu e Ally tivemos sim nossos momentos amigáveis, mas podiam ser contados nos dedos de tão poucos que eram. Não sabem o quanto eu me arrependo disso, e só agora me dei conta.

Fiquei observando todos sentados na grande mesa da minha casa, todos juntos e preocupados com uma amiga. Tenho certeza que posso dizer, que na verdade, somos uma grande família. Só falta uma coisa, uma grande e importante coisa, para sermos totalmente completos, essa coisa se chama Ally. O amor recém descoberto por mim, é mais forte do que eu pensei.


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Notas finais do capítulo

Gostaraam???

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