I Miss You escrita por onlysobrien


Capítulo 19
Far Away & Não Estou Disposto a Perder Você


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeeeey criaturas lindas!! A Gaby aqui voltou com tudo, e não pretende se ausentar mais hahahaha Desculpem minha ausência mas esse ano a escola resolveu estragar a minha vida, e também rolou uns probleminhas comigo aqui. Então pra voltar com grande estilo, fiz esse cap. pra vocês. Eu realmente espero que gostem, porque eu gostei muito. E não esqueçam de comentar se gostaram ou não, significa muito :)

Entãooooooooooooooooooo... Boa leitura!! Bjoss #Gaby



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POV. Dez

–O que? Como assim Dezinho? O que ouve com a Ally?-Carrie dizia do outro lado da linha. Eu havia ligado para ela para contar do acidente.

–Isso aí Carrie, ao que se sabe ela foi atropelada e ninguém sabe realmente seu estado.

–Meu Deus! Ela não estava andando de monociclo no meio da rua não né? Eu já fiz isso e é muito perigoso. –É realmente é perigoso. Mas pera aí, o que isso tem há ver?

–Não amor ela não estava relaxa, ela foi atropelada. Vou ver se consigo mais informações e te aviso okay?

–Okay amor, melhoras para Ally. Agora tenho que voltar ao trabalho, parece que eu coloquei sem querer molho de pimenta no lugar do suco no copo de um cliente. Beijos te amo.

–Beijos amor, te amo.

Desliguei o telefone e foquei-me em saber o que estava acontecendo. Estão todos atordoados com o que acabou de acontecer, ninguém esperava por isso, e o pior é que ninguém sabe realmente o estado de Ally.

Riker saiu com Ellington da sala, mas apenas disse que ela não estava em estado grave, talvez para não preocupar as meninas. Depois de alguns minutos os pais de Austin chegam junto com minha tia Penny, ela entra no quarto e Austin sai de cabeça baixa limpando lágrimas dos olhos e se sentando ao meu lado.

– Ei cara, o que houve? Ally está realmente bem? - Pus a mão em seu ombro.

– Não, não está - Ele chorou ainda mais - Ela está em coma Dez, em coma!

– E por que Riker não disse?

– Ele se nega a acreditar que ela pode demorar muito tempo para acordar, e acho que eu também. - Abaixou a cabeça novamente.

– Não pense nisso, ela vai acordar, eu tenho certeza! Ally nunca desiste de nada, ela vai passar dessa.

– Eu simplesmente não sei - Suas lágrimas aumentaram em sinal de desespero.

Penny saiu da sala e Austin logo foi abraçar a mulher atordoada e entrou na sala novamente.

Os pais de Austin levaram Rydel, Trish e Rocky para casa, as meninas relutaram dizendo que queria ver Ally, mas o doutor disse que só poderiam vê-la amanhã, e com isso o desespero tornou-se maior.

Eu, Ellington e Penny ficamos na sala de espera, minha tia insistiu que fossemos pra casa, mas negamos. Austin não saiu daquele quarto nem por um minuto, então desistimos e o deixamos lá, ele precisava.

POV. Austin

Já estava anoitecendo, e a Ally não demonstrava nenhum sinal de que estava bem. Na verdade não demonstrava nada, nem se estava bem nem se estava mau. Isso já estava me angustiando.

Enfermeiras entravam e saiam sem parar do quarto, algumas vezes pediam para que eu me retirasse. No momento, no hospital estava apenas eu, Penny, Dez e Elligton, o resto do pessoal resolveu ir pra casa tomar um banho ou algo do tipo, mas disseram que voltariam ainda hoje.

Penny é uma mulher forte, mas eu acho que ver Ally nesse estado acabou com ela. Eu nunca tinha visto ela abalada desse jeito, exceto quando Lester morreu, mas não me lembro de muito bem.

Eu não tinha reparado muito, mas Ally está muito machucada, não no rosto, mas ao longo do corpo. Na perna esquerda há um enorme hematoma, meio roxo sei lá. Desde que vi, me recuso ficar olhando. Os médicos tentam não nos deixar preocupados, eles ainda estão fazendo exames na Ally, porque não sabem ao certo se ela está em coma. Ninguém nessa merda de hospital diz nada, que saco.

Sou interrompido de meus pensamentos por um barulho, o aparelho que mede os batimentos da Ally apitou muito alto, mas logo voltou ao normal. Na mesma hora percebi, que a garota que antes estava imóvel, agora estava suando frio, suas mãos pareciam tremer e sua respiração se acelerou. E o aparelho fez o mesmo barulho. Entrei em desespero e apertei o botão que chamaria a enfermeira.

– Por favor, um médico ou uma enfermeira, qualquer merda de pessoa presente nesse hospital, descubra o que está acontecendo. - Disse já saindo do quarto e assustando a todos no corredor. Imediatamente uma equipe entra no quarto e me impedem de entrar junto, as pessoas presente na sala de espera vieram em minha direção.

–Austin, o que aconteceu? – Penny já se mergulhava em lágrimas

–Desembucha garoto. – Elligton também não estava nada calmo, assim como eu. Nesse momento eu acho que lágrimas já rolavam pelo meu rosto.

–Eu não sei, ela começou a suar frio e sua respiração se acelerou. A equipe de médicos ou enfermeiros, sei lá, não me deixaram entrar. – Todos ficaram perplexos.

Instantes depois, ouvimos vozes vindas do quarto de Ally, pareciam dizer “destravem as rodas da cama” “vamos leva-la para o cento cirúrgico”. Aí ferrou tudo, eu já estava desesperado, agora acho que quem precisa ser internado sou eu.

A mesma equipe saiu do quarto arrastando a cama em que estava Ally, eu tentei ir atrás, mas uma enfermeira me impediu. Deixando eu, Penny e Ell sem saber o que fazer. Penny não parava de chorar, eu e Ell andávamos de um lado para o outro na sala de espera. E nada, nenhum sinal de Ally ou alguma notícia.

–Se alguma coisa acontecer com ela...-Penny começou mas logo Ell a cortou sentando ao seu lado.

–Não, nada vai acontecer. Ela é forte, não vai acontecer nada. – Eu sei que ele queria apenas acalmar a mãe, pois ele sabia, que realmente podia acontecer algo.

Eu só conseguia pensar que isso tudo foi culpa minha. Não devia ter deixado ela sair de casa naquele estado. Eu sou um idiota.

Ell avisou minha mãe, que logicamente avisou os outros sobre o acontecido. Todos chegaram um tempo depois, e ainda nenhuma notícia de Ally.

–Ah eu desisto, preciso saber o que está acontecendo. – Riker disse se levantando e indo até um balcão que ficava próximo a nós. Fui atrás dele. – Por favor, quero saber sobre Ally Dawnson, já tem alguma notícia?

A moça que estava atrás de um balcão pediu para esperarmos enquanto ela checava o sistema.

–Ela está no centro cirúrgico á aparentemente, uma hora e meia. Isso é o que consta no sistema, mas se querem saber o que aconteceu, vão ter que esperar o médico.

–Obrigada- Eu disse e saímos dali.

–E aí? O que disseram a vocês? – Trish perguntou.

–Nada, como sempre. Vamos ter que esperar o médico. – Riker respondeu se sentando ao lado de Dez.

–Isso já está me deixando maluco. – Rocky também andava de um lado para o outro assim como Ell.

Mais meia hora se passou, e um médico finalmente entrou na sala de espera.

–Por favor, a família da Srta. Dawnson. –Ele disse e rapidamente Penny e Ell foram até ele. Os outros, e eu, fomos também. – Olá, sou o Dr. Ed, fiz a cirurgia de Ally Dawnson. Ela teve uma hemorragia interna que agravou o seu estado. Agora ela está totalmente inconsciente, no caso, ela está em coma nível sete e será levada para UTI – Isso deixou todos em choque.- Aparentemente, ela está inconsciente porque seu corpo nem sua mente estão preparados para reagir agora. Ela também não consegue respirar sozinha no momento, faremos novos exames quanto a isso amanhã de manhã. As primeiras vinte e quatro horas para os pacientes em coma são muito críticas então peço para que vocês mantenham a calma. Prometo que eu e minha equipe não desistiremos fácil. Faremos até o impossível para ela se recuperar.

–Dr. Ed, você tem alguma ideia de quanto tempo ela ficará assim? – Penny disse aflita.

–Isso não é algo que sabemos. Tudo depende dela agora, melhorar ou piorar. Ela controla tudo.- Só rezo para que Ally seja tão forte agora quanto sempre foi.

–Quando podemos vê-la?- Eu preciso vê-la. Preciso ver a MINHA Ally.

– As visitas à UTI são restritas. Somente parentes poderão vê-la. Mas mesmo assim, ela só poderá receber visitas amanhã de manhã.

–Obrigada Dr. – Penny disse e se sentou novamente.

–Por nada, é apenas o meu trabalho. Se depender de mim, essa garota sairá dessa mais rápido do que vocês imaginam. – Dr.Ed disse se retirando da sala, e nos deixando absorver todos os detalhes.

Ela estava em coma, totalmente em coma. Imóvel, inconsciente.....Eu não aguento. Eu não posso perdê-la, não agora. Eu preciso dela, preciso fazê-la feliz, coisa que eu só consegui fazer ao contrário. Sempre a deixava com raiva, com a minhas idiotices, fiz com que ela não confiasse em mim. E agora, tudo o que eu quero é ela feliz, ao meu lado. Eu juro, vou fazer de tudo, todo mesmo, pra conquista-la. Eu só quero que ela fique bem.

Eu precisava sair dali, eu preciso de ar. Resolvi pegar o carro e ir dar uma volta, e também aproveitar e ir em casa tomar um banho e comer alguma coisa. Impressionante como tudo me lembra ela, até minha casa. Músicas então, nem se fala. Cheguei em casa, tomei um banho e depois fui procurar algo pra comer, tinha um pacote de Doritos no armário, peguei-o e saí novamente.

A praia também me lembrava ela, ela não gosta nem um pouco de praia. Eu lembro que quando era menor, eu gostava de ficar jogando areia nela quando vínhamos pra cá, uma vez quando fiz isso, a areia caiu direto nos seus olhos castanhos, e eu só conseguia rir. Pois é, desde pequeno um babaca. Nessa época só pensava em implicar com ela, e agora, só penso em um modo de fazê-la ficar bem. Ver seu sorriso, novamente poder abraça-la, beijá-la, e o principal, amá-la como nunca o fiz. No rádio estava tocando “ Far Away- Nickelback” ( N/a: Coloquem a música pra tocar ;) ). Tudo que eu estava pensando, essa música diz. Eu preciso da Ally, mas ela parece estar tão longe, meus erros fizeram isso acontecer. E eu só preciso de uma, uma chance, pra fazê-la feliz. Eu sei que consigo.

Cheguei a uma conclusão, eu preciso vê-la. Eu sei que não sou da família e que não posso entrar na UTI, mas eu preciso somente de pelo menos, dez minutos com ela. Poder tocar no seu cabelo, na sua pele, na sua boca...

Rumei até o hospital, eu já tinha um plano em mente e já sei quem poderá me ajudar. Quando cheguei fui direto à sala de espera, onde encontrei apenas Rydel, minha mãe, Riker, Rocky e Trish.

–Ell e Penny foram pra casa? – Perguntei a minha mãe e me sentando em uma das cadeiras da sala.

–Ell conseguiu convencer Penny a sair daqui um pouco, mas acho que ela vai passar a noite aqui.

–Eu também vou passar a noite aqui, faço companhia pra ela.

–Austin meu filho, você já ficou o dia todo aqui, vá pra casa e durma um pouco. Amanhã de manhã você volta. – Minha mãe falou em um tom calmo e aconchegante. Mas eu não iria sair daqui, eu tinha que vê-la, mas mesmo assim, eu não vou sair do lado dela até que ela acorde. E nem depois disso.

–Não mãe, eu preciso ficar aqui. Não tente me convencer do contrário porque não vai conseguir. – Eu disse e ela assentiu. Ela sabe que eu amo Ally, agora todos sabem né, está escrito na minha testa. E eu não tenho a menor vergonha disso. Todos sabem, menos uma pessoa, e essa pessoa, é a que mais merece saber. Hora de por meu plano em prática.

–Ei Rydel, preciso falar com você. – Rydel estava encostada no ombro de Riker, rapidamente se levantou e me seguiu até um corredor.

–O que foi? Aconteceu alguma coisa? – Ela parecia preocupada

–Sim aconteceu. –Ela arregalou os olhos. -Não, calma. Não é nada com a Ally. É que eu preciso de sua ajuda, para entrar na UTI.

–Claro deixa comigo. Já sei o que fazer. Vem comigo

Rydel me guiou até o final do corredor, dali dava para enxergar a porta de vidro onde era a UTI, onde a minha morena estava. Em frente a porta, estava um segurança com uma prancheta nas mãos, obviamente seria para chegar a entrada e saída de pessoas.

–Olha,a Penny contou que lá dentro fica uma mulher atrás de um balcão, só que eu vi essa mulher sair já faz um tempo, então eu vou distrair aquele segurança e tentar tirá-lo dali, aí você corre e entra no quarto. Certo? – É eu já tinha pensado em algo assim, mas a questão é: Como ela vai fazer isso?

–Okay. Mas como está pensando em fazer isso?

–Um dia as aulas de teatro teriam que servir para alguma coisa né?- Ela riu e saiu em direção ao segurança enquanto eu olhava do corredor.

–MEU DEUS POR FAVOS ME AJUDA, MINHA AMIGA ESTÃ EM TRABALHO DE PARTO NO CORREDOR DO SEGUNDO ANDAR. ESTÁ HORRÍVEL, TEM SANGUE PARA TODO LADO E EU NÃO SEI O QUE FAZER – Ela dizia aos berros e deixando o segurança sem saber o que fazer.- ALGUÉM TEM QUE IR LÁ AJUDAR. VOCÊ ME OUVIU SEU LERDO? ALGUÉM TEM QUE IR, NO CASO VOCÊ. –Ele parecia estar mais perdido do que as pessoas que estavam em volta. – O QUE ESTÁ ESPERANDO SEU LERDO?VOCÊ É UM HOMEM OU UM RATO? ENTÃO HONRE SUA POSIÇÃO. VAMOS LOGO- O segurança saiu em disparada em direção ao elevador, Rydel olhou pra mim e piscou, dando sinal para que eu entrasse na sala e depois foi atrás do segurança.

Quando entrei vi que o balcão estava vazio, graças a Deus. Diante a mim tinha mais uma porta de vidro, o quarto onde Ally estava. Corri o mais rápido que pude, eu não podia perder tempo.

Ali estava ela, eu encarava a garota imóvel a minha frente. Era como se quando eu à tocasse, ela acordaria e sairíamos dali felizes e juntos. Ela bem e com um lindo sorriso no rosto. Mas isso não era a realidade. Eu à toquei, mas ela não demonstrou reação alguma. Nada.

Passei a mão em seu cabelo, depois em sua face, e finalmente passei em seus lábios, contornando-os. Eu daria qualquer coisa para ela abrir os olhos, assim eu poderia ver o quanto lindo eles eram, seu olhar se encontraria com o meu, e nosso rostos iam se aproximando aos poucos, e finalmente, eu a beijaria. Mas não, ela estava inconsciente. Peguei a sua mão e me sentei na cadeira que ficava ao lado da cama.

–Ei, os médicos disseram que mesmo estando em coma, você pode ser capaz de ouvir os barulho ao seu redor. Você não sabe o quanto é difícil te ver assim, eu nunca imaginei que iria sentir esse tipo de coisa por alguém, mas eu sinto. Sinto por você Ally. – Uma lágrima ameaçou a fugir mas eu a contive, e continuei. – Só percebi que sentia tanta falta desse seu sorriso, quando não era possível mais vê-lo. Mas o mundo é assim né? Você só da valor em algo, quando está prestes a perde-lo. Mas eu não quero te perder, não posso. Você me fez descobrir coisas, sentimentos que na minha mente eu achava inexistentes. Mas com você não, eu tenho certeza que eles existem, porque todos os meus sentimentos são por você Ally. Eu te juro, que farei o impossível, irei até os confins do universo, pra te ver bem, pra te ter comigo, pra te fazer feliz. E bem, tem uma coisa, que eu nunca imaginei que seria possível sair da minha boca, mas, eu te amo Ally Dawnson e não estou nem um pouco disposto a perder você.- Selei nosso lábio em um selinho rápido, porque fui interrompido por uma voz alta e aguda.

–Ei você, o que pensa que está fazendo? – É agora fudeu, tenho a leve impressão que essa deve ser a moça que deveria estar atrás daquele balcão quando cheguei. – Se afaste dessa garota e saia desse quarto.

Imediatamente entraram dois seguranças na sala, um está segundando o braço de Rydel que está dando um chilique.

–Quem você pensa que é? Me solta! Não se segura uma dama assim pelo braço seu retardado, eu tenho meus direitos. – Não pude conter um riso fraco depois que Rydel parou de falar. Realmente as aulas de teatro valeram a pena.

Depois só senti um braço agarrando ao meu, nem tive tempo de reagir, Eu e Rydel fomos jogados para fora do quarto. Mas, eu consegui vê-la, tocá-la e beijá-la, e principalmente, dizer que a amo. Provavelmente ela pode não ter escutado, mas mesmo assim ainda tenho esperanças.


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Notas finais do capítulo

Entãooooo pessoas, gostaram?
O que acharam do cap.?
Não esqueçam de comentar okay?

Amoooo vocês, e até o próximo



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