Alvo Potter e o retorno das trevas escrita por Hermione Potter 112


Capítulo 8
Capítulo VIII


Notas iniciais do capítulo

Olá! Aqui está um capítulo fresquinho para vocês!
Neste capítulo, eles finalmente se conhecem melhor e têm a tão esperada conversa sobre o mistério.
Obrigada aos dois leitores que sempre comentam e que me fazem ter vontade de continuar este projeto.
Espero que gostem, boa leitura!



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Rose, Alvo e Scorpius sentaram-se no chão do quarto de Alvo, com as pernas cruzadas, formando um círculo.

– Então, vamos começar – disse Rose. – Eu ontem fiz uma lista do que sabemos, vamos ler e depois discutimos, pode ser?

– Sim – disse Scorpius, adiantando-se para pegar o pergaminho que Rose tinha na mão.

– Não toques nisso! – gritou Rose, mas era demasiado tarde. Mal Scorpius tocou no pergaminho, o alarme suou novamente.

Todos os adultos correram para o quarto de Alvo, a fim de verem o que se passava com as crianças.

– O que se passou aqui? - perguntou Harry, que, seguido dos outros adultos, tinha entrado no quarto a correr com a varinha na mão. Por mais anos que passassem e mesmo que a paz se tenha estabelecido nu mundo bruxo, ele nunca deixaria de estar alerta para lutar contra qualquer perigo que pudesse surgir.

– Não foi nada – disse Rose rapidamente. – O Scorpius não sabia e tocou naquele pergaminho, mãe, e o alarme tocou.

– Está bem, vamos sair, então – disse Hermione.

– Mãe, podias ficar um bocadinho? – pediu Rose.

Hermione acedeu prontamente, sentando-se com eles, enquanto os outros adultos saíam. Alvo e Scorpius ficaram receosos, pois tinham medo que Rose contasse tudo a Hermione. Aquele mistério era só deles e não queriam que os adultos interviessem ou, até, os proibissem de investigar mais sobre o assunto.

– Será que podes usar aquele feitiço que me deixa tocar no pergaminho para o Al e o Scorpius também lhe poderem tocar? – pediu Rose. Alvo e Scorpius respiraram de alívio.

– Claro – disse Hermione, prontamente, fazendo o feitiço. – Este feitiço é muito simples, está no livro de capa azul que te emprestei, em Hogwarts podes criar vários pergaminhos destes. Divirtam-se!

– Obrigada, mãe – agradeceu Rose, enquanto Hermione saía.

Quando Hermione fechou a porta, Scorpius pegou novamente no pergaminho, começando a ler em voz alta, para que todos ouvissem:

– Alvo conhece Rose e Scorpius

– As varinhas de Alvo, Rose e Scorpius são gémeas

– Alvo, Rose e Scorpius têm um livro em comum

– Para já, só sabemos isto – disse Rose.

– Temos que mudar o primeiro ponto – disse Scorpius. – Agora, todos nos conhecemos.

Rose pegou no pergaminho, alterando o primeiro ponto para: “Alvo conhecia Rose e Scorpius quando as varinhas foram compradas, só depois Rose e Scorpius se conheceram.”.

– Assim está melhor – disse Alvo. – Eu tive uma ideia, mas para isso precisava que todos tivessem as vossas varinhas aqui.

– Já sei o que queres fazer – disse Scorpius prontamente. – Pensaste em juntar as varinhas, não foi?

– Foi, como é que sabes?

– Pensei no mesmo, por isso trouxe a minha varinha, e também trouxe o livro que comprámos ontem – explicou Scorpius.

– Boa ideia, também tenho aqui a minha varinha – disse Rose, tirando-a da mala.

Todos pegaram as varinhas e uniram as pontas. Imediatamente, uma luz forte e azulada surgiu, iluminando todo o quarto. Essa luz só desapareceu quando separaram as varinhas. Para terem a certeza, juntaram as varinhas outra vez e a luz voltou a invadir o quarto.

– Bem, estas varinhas estão mesmo ligadas, nós nem fizemos nenhum feitiço e isto já aconteceu – exclamou Rose, pegando imediatamente no pergaminho e escrevendo: “Quando juntas, as varinhas emitem uma luz forte e azulada”.

– Agora, sabemos que as varinhas têm mesmo uma ligação, mas o que isto quererá dizer? – perguntou Alvo. – Para que servirá essa ligação?

– Não sei, mas podíamos começar a ler o livro – sugeriu Scorpius. – Pode ser que tenha alguma informação interessante, que nos ajude a resolver isto!

Os três amigos juntaram-se para ler o livro, mas, após as primeiras páginas, verificaram que tinha vários feitiços úteis, mas não tinha nada de especial para o mistério que estavam a tentar resolver.

– E se tocássemos com as varinhas no livro? – sugeriu Scorpius.

Imediatamente, todos pegaram nas suas varinhas e tocaram no livro ao mesmo tempo, mas, para desilusão geral, nada aconteceu. Rose tentou tocar no livro apenas com a sua varinha, mas também nada aconteceu.

– E agora? – perguntou Alvo.

– Agora, só nos resta esperar e pensar sobre isto, se surgir alguma ideia mandamos cartas uns aos outros – disse Scorpius. – Se os nossos pais deixarem, podíamos encontrar-nos mais vezes. No sótão de minha casa tem vários livros que podemos ler, pode ser que tenham alguma coisa de interessante sobre varinhas gémeas.

– Sim, pode ser – disse Rose. – Eu também tenho alguns livros da minha mãe, posso ver se encontro alguma coisa.

– Eu também vou tentar ver nos livros dos meus pais – comprometeu-se Alvo.

– Temos é que ter cuidado – aconselhou Scorpius. – Se os adultos sequer sonham que andamos a investigar alguma coisa, vão logo querer saber o que se passa.

– Pois, e até nos podem proibir de investigar – disse Rose, dando voz ao receio que todos sentiam.

– Não vamos dizer nada e temos que ter cuidado para não sermos ouvidos – afirmou Alvo. – Rose, temos que ter cuidado com os nossos irmãos, se eles souberem de alguma coisa vão querer meter-se nisto.

– Tens razão – concordou Rose de imediato. – Se o Hugo souber vai logo contar aos meus pais e está tudo acabado.

– Pois, e a Lilly é muito inocente, pode contar tudo aos meus pais sem sequer se aperceber - comentou Alvo. - Eu adoro a minha irmã, mas ela é incapaz de guardar um segredo, mesmo que queira!

Nesse momento, bateram à porta do quarto e Scorpius foi abrir. Era Draco, que o chamava para ir embora.

– Mas já, pai? - perguntou Scorpius desiludido, pois queria ficar mais tempo com os seus amigos.

– Pois, tem de ser - explicou Draco. - Eu ainda tenho umas coisas importantes para fazer, que não podem mesmo esperar, de maneira nenhuma, desculpa, filho.

– Senhor Malfoy, o Scorpius pode vir a minha casa mais vezes? – pediu Alvo.

– Claro que sim, se os teus pais deixarem, mas chama-me só Draco, e tu também, Rose!

– Obrigado, senhor Mal… Quer dizer, obrigado, Draco – corrigiu-se Alvo.

A partir desse dia, os três amigos encontravam-se várias vezes na casa uns dos outros para tentar resolver o mistério, mas não fizeram qualquer avanço. Estavam ansiosos por ir para Hogwarts, onde havia uma enorme biblioteca com imensos livros onde poderiam pesquisar informações importantes.


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