Alvo Potter e o retorno das trevas escrita por Hermione Potter 112


Capítulo 9
Capítulo IX


Notas iniciais do capítulo

Olá, aqui vai um novo capítulo para vocês, espero que gostem!
Obrigada aos cinco leitores que estão acompanhando a história, e um agradecimento especial a quem sempre comenta.
Feliz Halloween para todos!
Boa leitura!



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Finalmente, o tão esperado dia 1 de Setembro havia chegado. Alvo, Rose e Scorpius acordaram extremamente cedo, pois não conseguiriam dormir nem mais um minuto.

Quando faltava um quarto de hora para as onze, os três amigos estavam juntos na estação, sob o olhar feliz de todos os adultos exceto Ron, que, apesar de ter decidido dar uma oportunidade a Draco, ainda não aceitava muito bem a amizade entre Scorpius e Rose. A rivalidade entre as famílias Weasley e Malfoy existia há muitos anos, ainda demoraria algum tempo para ser completamente quebrada.

Scorpius estava mais nervoso que o normal e os amigos notaram isso.

– O que tens, Scorpius? – quis saber Rose, preocupada com o amigo.

– Não posso falar aqui, tem a ver com aquilo –esclareceu Scorpius em voz baixa. – No comboio, se conseguirmos uma carruagem (cabine) só para nós, eu conto-vos tudo, se não conseguirmos, conto-vos em Hogwarts.

Será desnecessário dizer que Alvo e Rose ficaram a morrer de curiosidade. Os três amigos foram despedir-se das suas famílias, que lhes fizeram as últimas recomendações antes de partirem.

– Comportem-se – pediu Ginny. – Não quero nenhuma coruja a dizer que tu, Alvo, ou o James aprontaram alguma.

– Estudem – acrescentou Hermione.

– Tenham cuidado, não se arrisquem demasiado – aconselhou, por sua vez, Astoria. – Se precisarem de alguma coisa, estarei na ala hospitalar (enfermaria) de Hogwarts.

– Divirtam-se! – exclamaram Harry., Ron e Draco ao mesmo tempo, fazendo com que todos rissem.

– Aproveitem bem, estes vão ser os melhores sete anos da vossa vida – disse Hermione, e todos os adultos concordaram, com sorrisos saudosos no rosto.

Os três amigos, acompanhados por James, entraram no comboio, procurando uma carruagem vazia.

– Olha ali o Fred, vou ter com ele – disse James. – Querem vir connosco?

– Não! – exclamaram os três rapidamente, fazendo com que James ficasse desconfiado.

– Porquê? – quis saber o irmão de Alvo.

– Porque eu quero ler no caminho e já sei como tu e o Fred são, ficam a viagem inteira a fazer barulho e eu não me consigo concentrar – inventou Rose.

– Ok, vão lá, então – concordou James, ainda desconfiado. Um dia, ele ainda iria descobrir o que aqueles três andavam a tramar.

Rose, Scorpius e Alvo continuaram o seu caminho, até que encontraram uma carruagem vazia. Entraram imediatamente nela, fechando a porta para que ninguém os incomodasse.

– Então, Scorps, o que tinhas assim de tão secreto para nos dizer? – quis saber Alvo, bastante ansioso.

– Ontem, uma coruja veio ao meu quarto com uma encomenda. Quando abri, tinha lá um livro em branco e, preso à capa, estava este bilhete – Scorpius tirou do bolso um bilhete, que mostrou aos amigos. O bilhete apenas dizia: “Para ti, a Rose e o Alvo, usem-no com sabedoria!”.

– Isso é realmente muito estranho – disse Rose. – Não conheces esta caligrafia.

– Não, mas quem o mandou pode ter usado um feitiço para alterar a caligrafia – afirmou Scorpius sensatamente.

– Pois, tens razão – concordou Alvo. – Isto faz-me lembrar uma história que os meus pais contam do segundo ano deles em Hogwarts, lembras-te, Rose?

– Sim – disse a prima. – É a história da câmara secreta.

Rapidamente, Alvo e Rose contaram a Scorpius toda a história.

– E se experimentássemos escrever no livro, para ver o que acontecia? - - sugeriu Scorpius.

Os amigos concordaram imediatamente. Scorpius tirou do seu malão um livrinho de capa branca, com todas as folhas em branco, e uma pena e tinteiro para poderem escrever. Abriu o livro, escrevendo apenas uma palavra: Olá!

Esperaram, mas nada aconteceu, a palavra escrita por Scorpius permanecia no livro, intacta.

– Tenta fazer uma pergunta, pode ser que ele só responda ao que lhe perguntarmos – sugeriu Rose.

– O que vamos perguntar? – quis saber Scorpius.

– Pergunta por que nos mandaram este livro – disse Alvo, e Scorpius escreveu a pergunta no livro.

Para grande tristeza dos três amigos, mais uma vez nada aconteceu.

– Para que serve este livro, afinal? – perguntou Scorpius, começando a perder a paciência.

– Tem calma, Scorpius, nós vamos descobrir mais cedo ou mais tarde – afirmou Rose convicta.

– As varinhas! – exclamou Alvo.

– Sim, pode ser isso – disse Scorpius, entendendo perfeitamente onde o amigo queria chegar, tal como Rose também entendera.

Os três amigos pegaram as varinhas e encostaram-nas ao diário. Imediatamente, as palavras que Scorpius escrevera desapareceram, sendo substituídas por outras.

“Alvo Potter, Rose Weasley e Scorpius Malfoy, prazer em conhecê-los”

– Quem será? – quis saber Scorpius.

– Não sei, agora precisamos de descobrir como comunicamos com quem quer que seja que fala pelo livro – afirmou Rose.

– Mas como? Já vimos que escrevendo não funciona – queixou-se Alvo.

– E se tentássemos desenhar o contorno das letras com a varinha? – sugeriu Rose esperançada.

– É uma boa hipótese e não há nada melhor que tentar – concordou Scorpius. – Mesmo que não der resultado sabemos que tentámos.

Rose pegou na sua varinha e desenhou com a ponta as letras das seguintes palavras: “Quem é você?”.

Imediatamente, para grande alegria dos três amigos, a resposta começou a surgir.

– “Por enquanto, ainda é muito cedo para saberem quem sou. Basta-vos, agora, que saibam que grandes aventuras os esperam e essas aventuras envolvem grandes perigos. Vocês terão de se manter bastante unidos para superar todo o mal que está para vir e terão de procurar aliados, mas cuidado, nem tudo o que parece é, e grandes surpresas ainda vão aparecer no vosso caminho, umas boas, outras muito ruins!”

Alvo, Rose e Scorpius entreolharam-se, bastante assustados e ansiosos. Os três amigos tinham uma grande ânsia de aventura, mas também tinham bastante receio, sabendo que muito do que iriam viver poderia ser perigoso.

Scorpius pegou gentilmente o livro da mão de Rose e escreveu: “O que teremos de fazer?”

– “Ainda não ´é tempo, senhor Malfoy, quando tiverem de enfrentar o que está por vir saberão o que fazer. Esta aventura é vossa, recorram a mim apenas quando for necessário, em casos extremos estarei aqui para vos ajudar e aconselhar. Adeus!”

Percebendo que o livrinho não lhes diria mais nada, Scorpius fechou-o e voltou a guardá-lo no malão.

– Quem seria? – perguntou Rose, dando voz à pergunta muda que percorria o cérebro de todos.

– Não sei! Será que isto é um diário com parte da alma de um bruxo, como o diário de Voldemort? Será que ele teve de matar para criar este diário? – inquiriu Rose.

– Não sei – duvidou Alvo. – Talvez mais tarde lhe possamos perguntar. Agora, o que acham de deixarmos de pensar nisso por um dia e aproveitarmos a nossa primeira viagem no comboio de Hogwarts.

Todos concordaram. Depois de todas estas revelações, mesmo que não quisessem admitir, estavam bastante assustados, e agradava-lhes um pouco de diversão para se tentarem abstrair do problema. Durante o resto do dia, os três amigos divertiram-se bastante, conversando sobre todos os assuntos e comendo os doces da senhora do carrinho dos doces.

Passado algumas horas, o comboio começou a abrandar até que, por fim, parou. Finalmente, tinham chegado à tão sonhada Hogwarts!


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam?
Na vossa opinião, para que casa eles vão? Vão todos para a mesma casa ou vai haver diferenças? Façam as vossas apostas!