Alvo Potter e o retorno das trevas escrita por Hermione Potter 112


Capítulo 31
Capítulo XXX


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Finalmente a fic chegou ao capítulo XXX!
Tudo isto é graças a vocês, leitores! Agradeço a toda a gente que acompanha a história, sobretudo aos que comentaram, favoritaram e recomendaram, tudo isto é muito importante para mim!
A melhor forma que tenho de vos agradecer é um capítulo novo, portanto, sem mais demoras, vamos a isso! Boa leitura!



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Na manhã seguinte, Alvo acordou com um humor ainda pior do que aquele que tinha manifestado na véspera. A sua consciência pesada não o deixava dormir, pois sentia-se bastante culpado pela forma como tinha tratado James, que, desde que esta aventura começara, sempre tinha estado ao seu lado e o tinha apoiado em todos os momentos. No entanto, estava tão irritado que não tinha qualquer vontade de pedir desculpa.

– Bom dia! – cumprimentou Scorpius calmamente.

– Só se for para ti – devolveu Alvo em tom ácido.

– O que é que tens?

– Não é nada contigo, não te metas!

– Desculpa por me preocupar com o meu melhor amigo, sim? – disse Scorpius ironicamente. – Para a próxima não te pergunto nada, fica aí a ter pena de ti próprio, coitadinho, o pobre do Alvo, que tem uma profecia que diz respeito a ele e todos têm de o venerar!

– Eu não sou assim! – contrapôs Alvo.

– Pois não, mas estás a agir como se fosses, pareces uma criancinha mimada!

Alvo calou-se. Sabia que Scorpius tinha razão e que ele estava a ser injusto com todos, pois eles, mesmo não estando diretamente envolvidos, nunca se tinham queixado e tinham estado sempre do lado dele.

– Desculpa, Scorpius, tens razão.

– Vá, esquece isso, anda, todos temos o direito de ter dias maus, mas não é assim tão difícil pedir desculpa, pois não? Podias ir também pedir desculpa ao teu irmão, ou pensas que não dei conta (não percebi) que não dormiste bem esta noite por estares a pensar nisso?

– Vou pedir-lhe desculpa assim que o vir, prometo.

Os dois amigos acabaram de se preparar e dirigiram-se para o salão comunal, onde Rose os esperava.

– Bom dia, Rose, viste o James? – quis saber Alvo.

– Bom dia! Não, não vi, já deve estar no salão, e nós, se não nos despacharmos, não vamos comer nada.

Os três amigos seguiram para o salão principal. Enquanto Rose e Scorpius conversavam, Alvo seguia em silêncio. Receava que o irmão não aceitasse as suas desculpas e o relacionamento deles nunca mais fosse o mesmo.

– Não faças drama, Alvo, o James vai desculpar-te – disse Rose de repente, pois conhecia bem o primo e sabia como ele reagia a situações como esta.

Alvo não teve tempo de responder, pois um grande balde de tinta caiu sobre a sua cabeça, pintando-o de cor de rosa.

– Estás tão lindo, maninho! – disse James rindo. Todos os outros, incluindo Fred, que tinha surgido com James de trás de uma armadura, riam, à exceção de Alvo, que ainda estava demasiado chocado para ter qualquer reação.

– Agora estamos quites – continuou James, sem conseguir parar de rir.

– Não podias esperar que eu te viesse pedir desculpa, não? – disse Alvo, reagindo finalmente.

– Não, assim foi muito mais divertido, confessa lá – comentou James, entregando um espelho ao irmão.

Alvo olhou para a sua imagem no espelho e não conseguiu resistir, rindo com os outros. Secretamente, Alvo estava feliz, pois o velho James, que adorava partidas, estava de volta. Apesar de ter crescido, James não tinha perdido a sua essência, o que Alvo considerava bastante importante.

Com um feitiço, James removeu a tinta do cabelo, pele e roupas de Alvo e, ainda rindo, o grupo entrou no salão principal.

A semana foi passando sem maiores incidentes. Finalmente, sexta-feira chegou e, nesse dia, ficou decidido que seriam James e Fred quem seguiria o professor Silver. Após o jantar, colocaram-se debaixo da capa e esperaram pacientemente em frente à sala do professor.

À semelhança do que tinha acontecido na semana anterior, quando faltavam poucos minutos para a meia noite, Silver esgueirou-se disfarçadamente pela porta da sua sala e sai u do castelo, sendo seguido por James e Fred. Mais uma vez, assim que ultrapassou os portões de Hogwarts, aparatou.

– Vamos já contar isto ao meu pai – disse James. – Ao que parece, eles encontram-se todas as semanas.

– Vamos depressa, os outros devem estar ansiosos por mais notícias – acrescentou Fred.

Rapidamente, os dois amigos dirigiram-se para o salão comunal, contando aos outros o que tinha acontecido.

– Temos de falar com o pai – aconselhou Alvo. - - Ele precisa de saber que, provavelmente, ele sai todas as sextas-feiras.

– Vou já fazer isso, não te preocupes – acalmou-o James.

James correu ao seu dormitório para ir buscar o espelho, voltando e sentando-se perto dos amigos. O grupo esperou impacientemente que o salão comunal esvaziasse, para ninguém ouvir a sua conversa com Harry.

Quando passavam quase vinte minutos da uma hora, o último grupo de alunos dirigiu-se para o seu dormitório, deixando os amigos a sós. James não perdeu tempo, chamando o pai pelo espelho.

– Então têm mais informações? – perguntou Harry imediatamente. O pai de Alvo, nessa noite, não tinha largado o espelho, ansioso por novidades.

– Sim, eu e o Fred seguimos o Silver e aconteceu o mesmo na sexta-feira passada – explicou James. – Provavelmente, eles reúnem-se todas as sextas-feiras à meia-noite. Agora, só falta o Zabini encontrar uma maneira de ficar no Ministério.

– Quanto a isso, não te preocupes, eu falo com ele amanhã e digo-te alguma coisa assim que souber – assegurou Harry. – Por falar nisso, vocês podem falar com o filho dele, acho que se chama David. Afinal, precisam de aliados em todas as casas.

– Eu falo com ele – disse Scorpius. – Eu já o conheço e ele pode mesmo ser um bom aliado.

– Eu conheço outra pessoa nos Slytherin – acrescentou Rose. – Ele anda no sétimo ano e, numa conversa nossa, deixou escapar que os pais dele eram ou, pelo menos, conheciam comensais da morte.

– Cuidado, Rose, ele pode não ser de confiança – alertou Harry.

– Eu confio nele, tio, mas não lhe contei nada. Os comensais podem ler a mente dele e estava tudo perdido. Além disso, nós nem sequer sabemos se os comensais estão ou não envolvidos nisto.

– Tens razão, eles podem não ter nada a ver com isto – anuiu Harry. – Tentem tirar informações desse teu amigo, Rose, mas, por favor, sejam discretos.

– Não se preocupe, tio, nós vamos tentar falar com ele – assegurou Rose. – Se surgir a oportunidade, vamos tentar conseguir informações importantes.

– Façam isso, mas agora descansem e continuem a estudar, não se prendam demasiado neste mistério – aconselhou Harry. – Continuem a viver as vossas vidas e aproveitem esta fase tão boa de Hogwarts.

Todos concordaram e se despediram. Um a um, foram-se dirigindo para os seus dormitórios, para se prepararem para um sábado cheio de tarefas que tinham em atraso.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam? Qual foi a vossa parte favorita do capítulo? Deixem a vossa resposta nos comentários, para eu poder perceber do que vocês gostam e escrever mais nesse sentido!



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