Alvo Potter e o retorno das trevas escrita por Hermione Potter 112


Capítulo 30
Capítulo XXIX


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Antes de mais, tenho uma novidade. Agora, comecei a postar esta fic também no wattpad com o mesmo nome e a mesma capa. Para quem me quiser encontrar por lá ou recomendar alguma fic, o meu nome é annnie_250
Bem, mas sem mais delongas, vamos ao capítulo do tão esperado jantar, espero mesmo que gostem!



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Um pouco depois das seis da tarde, finalmente, Harry aparatou em frente à sua casa, entrando o mais depressa possível para poder ajudar Ginny a fazer os últimos preparativos para o jantar. No entanto, ela já tinha tudo pronto e até já estava arranjada.

– Bem, tu hoje despachaste-te mesmo rápido! – comentou Harry, orgulhoso da mulher.

– Pois, queria que tudo estivesse pronto. É agora que me dizes quem vem ao jantar para além do meu irmão e do Draco?

– Sim, é o Blaise e a Pansy – afirmou Harry, num tom de voz tão inocente que poderia até ser considerado falso.

– Quem?! – inquiriu Ginny indignada. – Estás a dizer-me que vou ter de receber a Parkinson em minha casa? Aquela copiadora, aquela ladra, aquela…

– Hei, Ginny, calma aí – disse Harry. – Não precisas de tratar assim a Pansy, sabes que isto é necessário!

– Não, não sei, porque tu ainda não fizeste o favor de me contar nada da conversa que tiveste com o Blaise – Ginny estava indignada e bastante zangada, pois Pansy era a pessoa que ela mais odiava no mundo e agora teria de recebê-la na sua própria casa.

– Ginny, eu só cheguei agora a casa! Mas vem cá, senta-te aqui que eu conto-te!

Harry tentou pegar na mão de Ginny, que a retirou rapidamente, ainda furiosa, e sentou-se no sofá, o mais longe possível de Harry. Tentando não se enervar, rapidamente o marido lhe contou o que tinha ficado a saber através de Blaise.

– Então quer dizer que há mesmo algo suspeito – concluiu Ginny.

– Sim, e esta aproximação com o Blaise é necessária, entendes?

– Sim, desculpa, Harry, mas odeio, odeio mesmo, ter de receber a Parkinson em minha casa!

– Eu sei, amor, mas tenta manter a calma!

– Eu vou tentar, mas não prometo nada!

– Realmente, tu e o Ron nesse aspeto são tão parecidos!

– Mas o Malfoy é uma pessoa aceitável, já a Parkinson…

Ginny não teve oportunidade de concluir o que ia dizer, pois nesse momento Ron e Draco aparataram bem no meio da sala dos Potter.

– Não poderiam ter aparatado em frente à casa e ter batido à porta como pessoas normais, não? – reclamou Ginny.

– Desculpa, maninha, esqueci-me que tu e o teu marido podiam estar neste momento em cenas impróprias! – comentou Ron, rindo, levando de seguida um estalo da irmã que o fez calar a boca.

Todos conversavam calmamente até que, alguns momentos depois, tocaram à campainha. Ginny foi abrir, deparando-se com Blaise e Pansy.

– Boa noite, Weasley – comentou Pansy em tom venenoso.

– Agora é Potter, Parkinson – devolveu Ginny no mesmo tom.

– Agora é Zabini, Potter – prosseguiu Pansy.

– Entrem . convidou Ginny, olhando diretamente para Blaise, ignorando Pansy de propósito.

– Tenho uma coisa importante para te propor – começou Pansy, assim que chegaram à sala.

– O que queres? – perguntou Ginny, não fazendo questão de ser amigável.

– Queria fazer uma coleção em parceria contigo!

– Estás a gozar, não estás? – perguntou Ginny, bastante surpreendida.

– Claro que… sim, obviamente, ou achas que eu iria misturar o meu trabalho magnífico com aquela coisa que tu chamas de roupa?

– Aquela coisa que eu chamo de roupa foi o que tu copiaste há um tempo atrás!

– Eu?! – indignou-se Pansy. – A minha coleção foi feita muito antes da tua!

– A minha saiu uns dias antes, por isso, quem me garante que tu não copiaste as minhas roupas?

– Eu garanto-te que não copiei, ou achas que eu ia inspirar-me logo no teu trabalho?

– Chega! – exaltou-se Blaise. – Tanta discussão só porque uma coleção teve umas roupinhas parecidas!

– É o meu trabalho e a minha vida, por isso, agradeço que feches essa boca – ripostou Pansy, bem irritada.

– Eu calo-me se quiser! – Blaise já começava, também, a ficar nervoso.

– Tu calas-te porque eu te estou a dizer para te calares!

– Tu não me mandas calar!

– Mando sim!

– Não mandas, não!

Pansy e Blaise olharam um para o outro e caíram na gargalhada, deixando os restantes abismados com aquele comportamento tão bizarro.

– Não se preocupem – assegurou Blaise, vendo os olhares dos outros. – Eu e a Pansy fervemos em pouca água e discutimos muito, mas ficamos sempre bem, a nossa relação sempre foi assim!

– Bem, vamos jantar, porque temos muitos assuntos para tratar – convidou Harry, querendo evitar uma nova discussão entre Pansy e Ginny, que não tardaria se ambas ficassem mais um momento paradas e sem assunto.

Todos se dirigiram para a mesa, começando a servir-se do delicioso empadão de carne de Ginny.

– Está ótimo, Ginny – elogiou Draco.

– Não está nada de especial – contrapôs Pansy.

– Então um dia convidas-me para jantar em tua casa e eu provo o teu – devolveu Ginny.

– Tu, em minha casa? Nem penses!

– Vamos começar, então – disse Harry, ignorando propositadamente a discussão das duas.

Rapidamente, Harry e Blaise contaram aos outros tudo o que sabiam, não esquecendo os detalhes.

– Bem, então, sabemos que o que quer que seja é algo suspeito, ou os registos não seriam apagados – comentou Draco.

– E que se reúnem sempre à sexta-feira perto da meia-noite – acrescentou Ginny.

– Precisamos de descobrir quem são e o local para onde vão – comentou Blaise.

– Podíamos pedir às crianças que vigiem o Silver, desde que usem a capa de invisibilidade – propôs Ron.

– Isso pode ser perigoso – advertiu Harry, que não queria que ninguém corresse riscos.

– Isto já é perigoso, ou esqueces-te que eles já estão no meio de uma profecia? – irritou-se Ron. – Quanto mais depressa despacharmos isto, melhor!

– Eu sei, tens razão – concordou Harry por fim, embora ainda um pouco relutante.

– Ainda bem que o David não se mete nessas coisas – comentou Pansy.

– Se ele quiser ajudar, eu apoio, afinal eles precisam de aliados em todas as casas, se o nosso filho está nos Slytherin pode ajudar! – disse Blaise.

– Nem penses, ele não se vai meter nisso! – contrariou Pansy.

– Não vou obriga-lo a nada como o meu pai me obrigou! – exclamou Blaise nervoso. – Se ele quiser lutar, vai lutar!

– Tu não decides isso sozinho, eu sou a mãe dele e digo que ele vai ficar seguro!

– Seguro e infeliz, como tu e eu ficámos no tempo de escola?

À menção deste argumento, Pansy calou-se, com os olhos marejados. Draco, que era o mais próximo, abraçou-a, mas ela escapou-se rapidamente do abraço, limpando as lágrimas, pois odiava mostrar afetos e sentimentos em público, devido á educação rígida que recebera. Para ela, estava a ser um pouco difícil mudar velhos hábitos.

– Tudo bem, mas ele não se pode envolver muito – concordou Pansy, por fim. Blaise não disse mais nada, não querendo preocupar mais Pansy antes do tempo.

– Bem, então logo à noite eu falo com eles através do espelho – disse Harry.

O grupo terminou o jantar, falando sobre assuntos mais triviais. No final, Ginny, com a ajuda de Ron, a quem a irmã obrigou, levantou a mesa. Pouco a pouco, os convidados foram indo embora.

Quando eram quase onze da noite, finalmente, Alvo chamou o pai pelo espelho, pois já não estava mais ninguém para além dos Weasley, Malfoy e Potter na sala comum dos Gryffindor. Harry contou-lhes tudo o que tinham descoberto. Apesar de um pouco desiludidas, pois esperavam informações mais concretas, as crianças comprometeram-se a investigar.

– Bem, às sextas-feiras eu, o Scorpius e a Rose vamos seguir o Silver.

– Ah, mas é que nem penses! – disse James. – Para a próxima sexta-feira vou eu e o Fred.

– Não, vamos nós! – devolveu Alvo.

– A aventura não é só tua, Alvo, não sejas egoísta!

– Mas a profecia diz respeito a mim!

– Mas fomos nós, eu e o Fred, que a ouvimos!

– E para além disso, a capa da invisibilidade é minha! – continuou Alvo, como se o irmão não tivesse dito nada.

– O mapa do maroto também é meu e eu tenho-to emprestado! – irritou-se James.

– Calem-se, parecem crianças! – zangou-se Victoire.

– Está bem, pronto, vão lá! – disse Alvo ainda chateado. Sabia que não estava a agir bem, mas tinha ficado irritado com a falta de informações do seu pai e estava cansado e com sono, o que ainda o irritava mais.

– E pedires desculpa, não? – perguntou James.

– Não – disse Alvo, sabendo perfeitamente que estava errado mas não querendo pedir desculpa.

– Tudo bem, não queres pedir, então não peças!

James, muito irritado, subiu as escadas a correr e foi para o seu dormitório. Se o irmão não queria pedir desculpa, não seria ele que iria pedir, ainda para mais sabendo que estava certo. Sem falar com ninguém, Alvo foi dormir também. Embora estivesse um pouco arrependido pela sua atitude, não queria desculpar-se. Pouco a pouco, os outros foram dormir também, pois nada mais havia a fazer naquele dia.


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Notas finais do capítulo

E então, o que me têm a dizer sobre este capítulo?



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