Alvo Potter e o retorno das trevas escrita por Hermione Potter 112
Notas iniciais do capítulo
Olá! Estou aqui novamente com mais um capítulo!
Quero agradecer às duas pessoas que começaram a acompanhar a história, ter sete aompanhamentos, para mim, já é maravilhoso!
Finalmente, o capítulo da seleção, boa leitura!
Alvo, Rose e Scorpius saíram do comboio, ansiosos por chegar ao castelo.
– Alunos do primeiro ano, por aqui, alunos do primeiro ano! – ouviram uma voz bem conhecida de Alvo e Rose.
– Hagrid! – gritaram os primos em coro, correndo para junto do meio gigante, que lhes deu um abraço de urso, capaz de esmagar os ossos.
– Este é o nosso amigo Scorpius, Hagrid – apresentou Alvo.
– Humm, um Malfoy, és a cara do teu pai – disse Hagrid. O meio gigante tinha pensado em acrescentar algo sobre o passado de Draco, mas preferiu não o fazer, pois sabia que Scorpius não tinha qualquer culpa dos erros passados do seu pai.
– Entrem num barco pediu Hagrid.
Os três amigos dirigiram-se para um barco e com eles sentou-se uma menina loira e baixinha, que sorria sempre.
– Olá! – cumprimentou a menina. – Chamo-me Anna Jones, e vocês?
Eles apresentaram-se, achando um pouco estranho que Anna não os conhecesse, ou, pelo menos, a Alvo, já que saíam constantemente reportagens dele e da sua família no Profeta Diário.
– Prazer! – exclamou Anna alegremente. – Eu vim da Bulgária, os meus pais mudaram-se agora para cá para trabalhar no Ministério da Magia de Londres, e os vossos pais, o que fazem?
Os quatro continuaram a conversar, era ótimo poder falar com alguém que não os idolatrava por coisas que eles nem sequer tinham feito. Finalmente, o castelo surgiu na sua frente.
– Waw! – exclamou Rose encantada.
– Magnífico! – disse Alvo.
– Tão lindo! – acrescentou Anna.
Scorpius nada disse, limitando-se a olhar maravilhado para o castelo à sua frente. Tinha esperado tanto tempo para entrar em Hogwarts que agora não cabia em si de felicidade.
Finalmente, saíram dos barquinhos e dirigiram-se para as portas de carvalho de Hogwarts, onde um professor baixinho os esperava.
– Os alunos do primeiro ano, professor Flitwick -
– Obrigado por tê-los trazido em segurança, Hagrid – agradeceu o professor. – Eu irei cuidar deles a partir daqui. Sigam-me, por favor!
Todos os alunos seguiram o professor, olhando em volta, maravilhados. O homenzinho levou-os até uma pequena sala e pediu silêncio. Todos se calaram para o ouvir.
– Hogwarts é dividida em quatro casas, Gryffindor, Slytherin, Hufflepuff (Lufalufa) e Ravenclaw (corvinal) – começou a explicar o professor Flitwick. – Daqui a pouco, vocês serão selecionados para uma das quatro casas, que será, para vocês, como uma família enquanto estiverem em Hogwarts. As vossas conquistas farão com que a vossa casa ganhe pontos, enquanto que os vossos erros a farão perder. Aguardem um pouco aqui, para eu poder ver se está tudo pronto para vos receber.
O professor Flitwick saiu da sala e os alunos permaneceram em silêncio, olhando uns para os outros. Crabbe olhava com nojo para Alvo e Scorpius, pois ainda não se tinha esquecido do sucedido na loja de vestes. Alvo e Scorpius decidiram ignorar esses olhares, pois não queriam arranjar problemas logo no primeiro dia.
Passado alguns minutos, o professor Flitwick voltou à salinha para chamar os alunos.
– Formem uma fila atrás de mim e sigam-me – pediu o professor, ao que os alunos obedeceram sem hesitar.
Quando chegaram ao salão, o que mais encantou a maioria dos estudantes foi o céu repleto de estrelas. Mesmo que Alvo e Rose soubessem que era um feitiço, parecia-lhes real e não perdeu o encanto.
– Quando eu vos chamar, avancem até aqui – pediu o professor Flitwick, perto de um banquinho de três pernas com um chapéu muito velho. – Primeiro, vamos ouvir a música deste ano do chapéu selecionador (seletor).
O chapéu selecionador cantou uma música que não chamou a atenção dos três amigos, pois todos estavam extremamente ansiosos para o momento em que fossem selecionados.
Quando o chapéu terminou, um a um os alunos foram sendo chamados. Anna Jones foi selecionada para os Hufflepuff e Crabbe para os Slytherin.
Finalmente, chegou a vez de Scorpius. Hesitante e um pouco receoso, foi-se aproximando do banquinho, sentou-se e colocou o chapéu na cabeça.
– Humm, interessante, pensas que vais para os Slytherin pois toda a tua família veio desta casa, mas tu não tens caraterísticas dos Slytherin, pelo menos não todas. Gryffindor – gritou a última palavra para que todo o salão ouvisse.
A primeira reação de todos os alunos foi surpresa. Ninguém, nem mesmo Scorpius, esperava isso. Quando se recuperaram do choque, Rose e Alvo começaram a aplaudir o amigo, sendo seguidos dos alunos dos Gryffindor. Depois, todas as casas aplaudiram à exceção dos Slytherin, que não ficaram muito satisfeitos com a perda de um membro tão importante.
Passado mais algum tempo Alvo foi chamado. Murmúrios começaram a preencher o salão e o que mais se ouvia na mesa de todas as casas era: “queremos o Potter!”.
Alvo colocou o chapéu na cabeça.
– Tens uma mente muito parecida com a do teu pai, embora o que sobressaia seja a tua coragem e a tua lealdade, não sei se te hei de colocar nos Gryffindor ou nos Hufflepuff. – Alvo respirou de alívio, pois apenas não queria ir para os Slytherin. – Grandes aventuras te esperam, como vais precisar de muita coragem, Gryffindor! – Mais uma vez, o chapéu gritou a última palavra. Desta vez, não houve qualquer hesitação, a mesa dos Gryffindor explodiu de felicidade. James não poderia estar mais orgulhoso do seu irmão. Sem qualquer vergonha, levantou-se do seu lugar e abraçou o irmão no meio do caminho para a mesa.
– Eu sabia que vinhas para a minha casa! – exclamou James muito feliz.
– Ninguém diria! – ripostou Alvo. – Passaste o Verão inteiro a dizer que eu ia para os Slytherin.
James nada respondeu, limitando-se a ir, ainda abraçado com Alvo, para o seu lugar na mesa.
Dos três amigos, Rose era a única que ainda não tinha sido selecionada e a sua ansiedade aumentava cada vez mais. O seu desejo era ficar nos Gryffindor com os seus amigos e a sua família, mas achava que a coragem não era uma das suas virtudes.
Finalmente, Rose ouviu o seu nome e quase correu para o banquinho, tal era a sua ansiedade.
– Vejo que ainda não te conheces bem, mas, apesar da tua grande inteligência, foste das alunas mais fáceis de selecionar desde que eu estou em Hogwarts, sem dúvida, o teu lugar é nos Gryffindor!
A mesa dos Gryffindor, mais uma vez, explodiu de alegria. Rose ainda não acreditava na sua sorte. Enquanto todos a felicitavam, a sua cabeça não parava de dar voltas. Se ela tinha sido uma das mais fáceis de selecionar, a sua coragem superava a sua inteligência. Rose não era convencida, mas sabia perfeitamente que era bastante inteligente, até porque todos lhe diziam isso e sempre tinha tido as melhores notas da turma e aprendia tudo com muita facilidade. Apesar disso, achava que era a menos corajosa da família e estava com medo que o chapéu se tivesse enganado.
– O que se passa, Rose? – perguntou Scorpius, sentado ao seu lado.
–Acho que o chapéu se enganou – confessou a amiga baixinho. – Eu não sou corajosa.
– O meu pai diz que o chapéu nunca se engana – disse Alvo, que estava sentado do outro lado de Rose e conseguira ouvir perfeitamente a conversa dos amigos. – Vais ver que um dia vais perceber que és muito corajosa!
Rose decidiu esquecer os seus medos e aproveitar a primeira refeição em Hogwarts. O que tiver de ser será, pensou Rose, animando-se.
Quando todos os alunos tinham sido selecionados, a professora McGonagall, atual diretora da escola, levantou-se e, imediatamente, todas as conversas cessaram.
– Alunos do primeiro ano, sejam bem vindos, e os restantes alunos, é um prazer voltar a recebê-los na nossa escola – começou a professora. – Quero apenas fazer alguns avisos. É proibido fazer magia nos corredores, usar qualquer produto da loja das gemealidades Weasley ou semelhantes e a floresta proibida, tal como o próprio nome indica, é proibida. Agora, sem mais demoras, vamos ao banquete!
Imediatamente, os pratos e travessas se encheram das mais deliciosas iguarias. Os três amigos serviram-se rapidamente, pois durante todo o dia só tinham comido doces e estavam famintos.
No final do banquete, o monitor dos Gryffindor levou os alunos do primeiro ano até à torre.
– A senha é coragem – informou o monitor. – Não se esqueçam, ou ficarão aqui fora até alguém entrar!
O monitor indicou-lhes os seus dormitórios e imediatamente as crianças se Foram deitar, pois estavam exaustas.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E agora? Um Malfoy na grifinória, o que será que ele vai sentir e que a sua família irá dizer? Deixem as vossas opiniões!