Alvo Potter e o retorno das trevas escrita por Hermione Potter 112
Notas iniciais do capítulo
Olá, aqui vai um novo capítulo!
Antes de mais, eu acrescentei uma cena no capítulo 1, que seria importante que vocês vissem. Se puderem, vão lá ler, está exatamente no início do capítulo e vai servir para terem uma breve ideia do que se passa no lado das trevas. Acrescentei essa cena porque achei que seria importante que tivessem um ponto de vista do outro lado da história e coloquei no primeiro capítulo pois era onde fazia mais sentido.
Boa leitura e divirtam-se a encontrar mais pistas sobre este mistério!
No dia seguinte, Alvo acordou bastante feliz. Este iria ser o seu primeiro dia de aulas em Hogwarts, finalmente iria começar a aprender, poderia utilizar feitiços.
Quando se aproximava a hora da aula, Alvo acordou Scorpius para irem juntos. Quando ambos ficaram prontos, desceram até ao salão comunal, onde Rose já os esperava.
– Demoraram! – reclamou a amiga. – Pensei que iria ter de ir tomar o pequeno-almoço (café da manhã) sem vocês!
– Calma, Rosie, não demorámos assim tanto! Pareces a tia Mione quando se zanga – disse Alvo, sabendo que ia irritar a prima.
– Cala a boca! – esbravejou Rose, e Alvo sorriu. De facto, tinha conseguido irritá-la.
– Não fiques assim, priminha! – disse Alvo, passando o braço em volta dos ombros de Rose. – Nós gostamos de ti assim!
Rose não conseguiu evitar e sorriu. Realmente, ela tinha os melhores amigos que alguém poderia querer.
– Que se passa, Scorps, estás muito calado! – constatou Rose.
– Não é nada – afirmou Scorpius, cabisbaixo.
– Oh, conta lá – incentivou Alvo. – Já sabes que somos teus amigos e só te queremos ajudar.
– Eu não sei como é que o meu pai vai reagir quando souber que eu fui para os Gryffindor – disse Scorpius. – A minha mãe já deve saber, porque trabalha aqui em Hogwarts, mas eu até estou com medo de falar com ela. A esta hora, ela já deve ter contado ao meu pai, tenho medo que ele fique desiludido comigo!
– O teu pai adora-te – disse-lhe Rose. – Ele e a tua mãe vão apoiar-te, vais ver! No primeiro intervalo vamos contigo falar com a tua mãe, para ficares mais descansado.
– Obrigado! – agradeceu Scorpius emocionado. Nunca tinha tido amigos tão próximos como Alvo e Rose e estava mesmo muito feliz por os ter conhecido.
Os três amigos dirigiram-se ao salão principal para comer, pois se se demorassem muito mais não teriam tempo de procurar a primeira sala de aula. Sentaram-se na mesa dos Gryffindor e serviram-se com tudo aquilo a que tinham direito.
Passado algum tempo, o professor de herbologia, Neville Longbottom e diretor dos Gryffindor, distribuiu os horários aos alunos.
– Hoje começamos com Poções, depois Feitiços e, depois do almoço, transfiguração – constatou Rose.
– Vejam, quinta e sexta-feira temos as tardes livres, vai dar para estudarmos e nos dedicarmos àquilo que vocês sabem – disse Alvo.
– Sim, temos de ver se resolvemos isso, pois, segundo aquele livro, ainda vamos viver muitas aventuras e enfrentar muitos perigos – lembrou Scorpius.
Quando acabaram de comer, dirigiram-se para as masmorras para a sua primeira aula de poções, em conjunto com os Slytherin.
Quando entraram, tiveram uma incrível surpresa, pois a professora não era ninguém mais, ninguém menos que Hermione Weasley.
– Mãe? – perguntou Rose, surpresa. – Como assim, tu és professora? Porque não me disseste nada?
– Não queria que soubesses antes do tempo – explicou Hermione. – Queria que soubesses apenas hoje, como todos os outros.
– Sim, fizeste bem – confirmou Rose, pois queria ser tratada como qualquer outro aluno, não queria tratamento privilegiado apenas por ser filha de Hermione.
Pouco a pouco, os restantes alunos foram entrando e acomodando-se nos seus lugares. Scorpius, Alvo e Rose sentaram-se em volta da mesma mesa.
– Bom dia a todos – começou Hermione. – O meu nome é Hermione Weasley e este ano aceitei o convite da professora McGonagall para dar aulas de poções. Espero que gostem da minha aula e estejam à vontade para colocar qualquer dúvida. Vamos começar a aula com uma poção de curar furúnculos. Abram o vosso livro na página 6 e façam a poção individualmente. Se eu vos vir a copiar por algum dos vossos colegas, retiro dez pontos da vossa casa.
Todos fizeram as poções e a maioria dos alunos conseguiu fazer uma boa poção. As melhores da turma eram as de Rose e Scorpius, que ficaram perfeitas. Crabbe perdeu 20 pontos para os Slytherin porque tentou copiar duas vezes pelos seus colegas de mesa, o que, secretamente, deixou Alvo e Scorpius muito felizes.
– Agora é que aquele nojento do Crabbe vai ver do que a tua mãe é capaz, Rose – disse Alvo. – Criticou-a tanto e agora ela é professora dele, bem feito!
– Vá, mantenham a calma! – aconselhou Rose sensatamente. – Acho que ninguém quer ficar de detenção logo no primeiro dia, ainda por cima por causa de um ser insignificante como ele.
– Pois, tens razão – concordou Scorpius. Vêm comigo falar com a minha mãe?
– Claro! – disseram Alvo e Rose em coro.
Os três dirigiram-se para a ala hospitalar para falarem com Astoria. Como tiveram um pouco de dificuldade em chegar lá, o intervalo estava quase a acabar quando finalmente bateram à porta. Astoria foi abrir, sorrindo para os três.
– Então, precisam de alguma coisa? – perguntou a mãe de Scorpius.
– Não, mãe, só queria falar contigo sobre… tu sabes, sobre ter ido para os Gryffindor – explicou Scorpius atrapalhado.
– Não te preocupes com isso, filho, eu e o teu pai estamos muito orgulhosos de ti, mesmo – tranquilizou-o Astoria. – No fim de semana tu podes conversar melhor com o pai, mas fica descansado, ele está feliz.
Scorpius suspirou de alívio por o pai ter ficado feliz por ele. Estava ansioso por poder falar com ele no fim de semana, pois a professora McGonagall tinha permitido aos pais dos alunos, se quisessem, visitá-los aos fins de semana.
Mais tranquilo, Scorpius dirigiu-se com os amigos para a aula de feitiços. Como se perderam outra vez, acabaram por chegar bastante atrasados.
–Podemos, professor? – perguntou Rose timidamente.
– Podem, mas que isto não se repita – respondeu o professor. – Sentem-se naqueles lugares e abram o livro na página 13, estamos a praticar o feitiço de levitação.
Os três amigos fizeram o que o professor lhes tinha indicado. Surpreendentemente, Rose não conseguiu o feitiço à primeira tentativa, o que a deixou frustrada. Scorpius tentou e também não conseguiu, mas Alvo conseguiu realizar o feitiço na perfeição. Rose e Scorpius continuaram a tentar, mas não eram capazes de realizar o feitiço.
– Desculpem, mas isto não é normal – disse Scorpius. – Se fosse só eu, ainda entendia, mas a Rose, é estranho.
– Já sei! – disse Alvo. – Acho que vocês trocaram as varinhas na aula de poções.
Rose e Scorpius olharam para as suas varinhas e constataram que, de facto, Alvo tinha razão. Quando trocaram de novo as varinhas e tentaram fazer o feitiço, conseguiram sem dificuldade.
– Deixa-me experimentar com a tua varinha, Alvo – pediu Rose. O primo entregou-lhe a varinha e a menina tentou fazer o feitiço mas, mais uma vez, não conseguiu.
– Estranho – comentou Rose. – Nunca ouvi falar de uma varinha que não fizesse absolutamente nada quando tem outro dono, a não ser…
– A varinha das varinhas – completou Scorpius.
–Nós sabemos que estas não são réplicas, pois foram feitas pelo senhor Olivander – disse Alvo. – Mas por que motivo elas só funcionam quando são usadas pelo seu dono?
Ficaram o resto da aula um pouco distraídos, o que fez com que o professor quase lhes tirasse pontos por isso. Finalmente, a aula acabou e dirigiram-se para o salão principal para poderem almoçar.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E então, o que me têm a dizer sobre este capítulo? Vou tentar postar mais ao longo da semana, mas se não der só postarei na sexta-feira!