Eu andava apressadamente pelos corredores. Alguns alunos do meu ano me via andando e ria do constrangimento que ocorrera na aula de poções.

Fred iria morrer. Por minhas mãos.

Como ele ousava me fazer passar por essa vergonha ? Ah,ele iria ouvir e muito.

Continuei andando nervosamente pelos corredores ate chegar na ala onde ficava os quartos dos professores. Minha mente estava a mil e mesmo não querendo a memória da aula de poções voltara para minha cabeça.

Eu estava sentada perto de Harry e Ron como sempre. Mexia distraidamente no meu livro de poções enquanto o professor começava sua aula animadamente.

Slugorn estava mostrando algumas poções e isso acabara conquistando minha atenção. Eram todas que eu já havia visto em livros naa ultimas pessoas e quando chegou na terceira e ultima poção assim que o professor perguntou qual era levantei meu braço rapidamente.

– Sim, senhorita Granger?

– Essa e a amortentia. - falei confiante - É a poção do amor mais poderosa que existe. Pode ser facilmente identificada pelo brilho perolado, pela fumaça que solta que sobe em espirais características e pelo cheiro que varia de pessoa pra pessoa, dependendo do que a atrai.

O professor sorriu orgulhoso.

– E que cheiro a senhorita sente?

Aspirei.

– Sinto cheiro de chuva... De madeira e ... Perfume de alfazema. - completei.

Slughorn olhou surpreso e riu.

– Bem que o senhor Weasley disse que você sentiria seu cheiro.

– Como é?

– Não soube ? O novo perfume de Fred é alfazema. - ele disse sorrindo.

A sala caiu na gargalhada e Ron me olhava maliciosamente. Eu gostaria de sair dali e me esconder. Como Frederich poderia dizer uma coisa dessa para meu professor?

– E-eu... - tentei me explicar dizer que ele estava entendendo errado mas Slughorn me cortou.

– Não preciso saber de sua vida particular, senhorita Granger.

E com cara vocês imaginam que passei o resto da aula? Depois todos os alunos começaram a falar como eu sou sortuda por estar pegando um cara tão gato. Mas eu não estava! Como podem pensar algo assim de mim? E pra varias os meninos da Sonserina ficaram falando besteiras sobre como é ficar com um professor.

Quando cheguei ao quadro do salão comunal do ruivo falei rapidamente a senha – que aquele retardado me contava sempre que mudava – e entrei indo direto para a escada que dava em seu quarto. Comecei a bater na porta urgentemente até que ouvir um ranger que parecia de alguém se mexendo na cama.

– Acalme-se. – ouvi a voz do outro lado e logo a maçaneta virou e Fred Weasley apareceu na minha frente.

– Freder... – minha frase se perdeu no ar.

Devo ter ficada com cara de retardada olhando para o ruivo na minha frente, mas todo mundo – vulgo, mulher – ficaria espantada. Seu cabelo ruivo estava bagunçando deixando-o muito sexy e preciso dizer algo daquele sorriso sacana no rosto? Mas para melhorar totalmente o pacote ele estava sem camisa! Sim, Merlin, posso morrer agora por que já vi toda perfeição desse mundo.

– O que faz aqui? – ele perguntou depois de nos encararmos em silencio. – Sentiu minha falta?

E com isso lembrei-me do real motivo que me fez andar até seu quarto bufando de raiva.

– Como você pode dizer para Slughorn que eu iria sentir o seu cheiro na Amortentia? – perguntei irritada.

E o cafajeste riu!

– Você sentiu, né? – ele brincou, eu acho. – Não posso esconder nosso amor do mundo, Hermione.

Revirei os olhos.

– Claro que não.

Ele sorriu e foi se aproximando de mim. Enquanto eu afastava meu rosto para trás, ele aproximava o dele. Senti que já estava vermelha mas eu não conseguia dizer nada naquela situação.

– O que você esta fazendo? – achei minha voz.

Ele ri.

– Seu olho ta muito vermelho. – Fred respondeu e colocou a mão em rosto e puxou um pouco a pele embaixo dos meus olhos. – Andou fumando, Hermione?

Afastei-me dele.

– Fred! – briguei. – Agora me diz. O que você tinha na cabeça para dizer aquilo para meu professor?

– Posso pelo menos colocar uma roupa? – ele pede me dando passagem para entrar no seu quarto.

Não! Fique assim, Fred, eu não me importo. Era o que eu queria dizer. Mas apenas assenti e entrei em seu quarto sentando-me na sua cama.

– Estava dormindo até essa hora? – perguntei. – Já são cinco e quarenta da tarde!

Fred havia pegado uma blusa em seu guarda roupa e vestido entrou no banheiro e começou a escovar os dentes virando-se para me encarar.

– Eu acordei cedo para dar aulas. – ele resmungou depois que enxaguou a boca.

– E eu acordo cedo para ir as aulas. – falei. – E mesmo assim não fico o meu tempo livre dormindo, fico?

Fred revirou os olhos.

– Por que você ta aqui mesmo?

Senti meu rosto esquentar.

– Frederich! Por sua culpa passei a maior vergonha na aula de poções. – fui até ele e comecei a dar socos em seu peito. – Como pode falar algo daquilo pro professor?

– Eu só falei a verdade, você sentiu meu cheiro na poção né? – com suas mãos ele prendeu meus braços parando de machucá-lo.

Fora ai que eu percebi que apenas estar ali era um jeito de admitir que estava gostando dele. Sim, claro que eu já tinha admitido isso para mim mesma, mas falar para Fred cara a cara era uma coisa bem diferente.

– Pare de ser metido, Weasley.

Ele começou a rir e eu apenas revirei os olhos e sai de seu quarto.

***

– Eu estou tão nervosa. – Gina falou na hora do almoço.

Depois da minha pequena visita ao quarto de Fred no dia anterior apenas me tranquei na biblioteca e continuei lendo livros que talvez me ajudasse no futuro. Eu não tinha vontade de falar nem ver ninguém. Para melhorar ainda situação Ron não parava de me zuar e quando Ginny soube... Essa fez a festa.

– Você acha que vamos passar? – Ron perguntou.

Eu estava alheia a toda essa preocupação.

Há alguns dias atrás Dumbledore simplesmente fez um comunicado que agora deixava todos os meus amigos ouriçados. Haveria uma copa de Quadribol entre as escolas da Europa. O que isso quer dizer? Que as escolas como Beauxbatons e Durmstrang iriam jogar contra Hogwarts para ver qual dos colégios iria para a final.

Era um desperdício de tempo na minha opinião. Mas essa novidade deixara todos muito animados mas quando veio a outra noticia falando que apenas um time completo iria para o primeiro jogo em Durmstrang virou uma confusão. Os alunos da Sonserina e Grifinória estavam em pé de guerra para que sejam das suas casas e não da oposta, Corvinal também queria muito participar e apenas Lufa Lufa não estava enlouquecendo com isso.

Hoje seria os testes para decidir que apanhador, batedor, goleiro e artilheiro iria para o time principal. Fred como nosso juiz era o que decidiria qual era os melhores para participar e eu rezava que ele realmente olhasse os que são bons, não os que são seus amigos.

– Vocês vão conseguir. – incentivei. – Não precisam se preocupar.

Ginny deu um sorriso para mim e olhou para Harry que também estava muito nervoso com essa situação. Eu tentava dar apoio a eles mas era um pouco difícil qual nem sabia direito como tudo isso seria organizado. Mas uma coisa era fato. Ficaria sozinha se todos eles conseguissem passar e fossem passar uma semana fora pelo jogo.

– Mi... – Harry chamou quando ninguém estava prestando atenção. – Tem certeza que quer mesmo que eu faça o teste? Eu posso ficar aqui com você...

– Nada disso, Harry Potter. – falei. – Você ama jogar e vai adorar a experiência, não quero que perca por minha causa. – sorri e me aproximei de seu ouvido. – E você vai deixar uma ruiva tão linda como a Gina numa escola como a Durmstrang? Só para garotos?

Me afastei e vi ele ficar nervoso então apenas ri.

– Vamos. – Ron falou se levantando. – Já esta na hora dos testes.

Harry e Gina levantaram juntos.

– Você vem assistir, Hermione? – Ron perguntou.

Assenti.

– Só tenho que fazer uma coisa antes, vão na frente.

Eles concordaram e logo foram em direção ao jardim. Apenas continuei sentada na mesa da Grifinória tentando ganhar tempo. Eu odiava Quadribol e assistir era horrível mas como eu podia dizer que não iria quando eles me pediam algo tão importante para si mesmo? Então eu estava indo.

– Hermione? Não deveria estar lá vendo seu namorado na quadra?

Eu reconheceria essa voz em qualquer lugar.

– George? – olhei para o gêmeo de Fred sentando ao meu lado. – Você sabe que Fred não é meu namorado.

O ruivo riu.

– Eu não disse nada de ser o Fred. – ele levantou a mão como se estivesse se rendendo. – Você que deduziu isso.

Dei um soco em seu ombro.

– O que esta fazendo aqui? – perguntei.

George estava prestes a responder mas foi interrompido por uma terceira voz.

– Claro que esse imprestável veio me ver. – vi Lino se aproximar de nós. – Foi embora e me abandonou aqui!

George sorriu.

– Ah Lino, amor, você sabe que eu nunca te esqueceria.

O moreno colocou a mão na testa dramaticamente.

– Me sinto usado nessa relação. Você só aparece aqui quando precisa satisfazer suas necessidades. E meus sentimentos? Como ficam?

Mordi o lábio olhando para eles.

– Querem que eu saia para vocês conseguirem terem essa discussão a sós? – brinquei.

– Não, Mionezinha. – George disse. – Aceitamos fazer um ménage é claro, e esta mais do que convidada.

Lino pigarreou.

– Esquece, George. – ele disse. – Estou tentando convencer ela desde que Fred chegou, mas até agora esta recusando. Não sabe o que esta perdendo.

Lino passou a mão pelo corpo e colocou o dedo na boca tentando parecer sensual mas estava mais engraçado do que sexy.

– O que você esta fazendo aqui, George? – insisti.

O ruivo que estava risonho fechou um pouco a cara. Olhou ao redor para saber se alguém prestava atenção na nossa conversa mas ao ver que poucas pessoas realmente estavam aqui devido a seleção agora se acalmou e disse:

– Trazer um recado de Remo para Dumbledore.

– Virou garoto de recados agora, George? – Lino zombou.

Bati em seu peito fazendo-o calar. Eu queria saber mais.

– Se queria me tocar é só pedir, Mionezinha.

Olhei irritada para ele.

– Pare de me chamar de Mionezinha.

Lino riu.

– E qual era o recado? – insisti.

– Remo acha essa idéia da copa entre as escolas uma má idéia. – George falou baixo com todo o cuidado para não ser ouvido por mais ninguém que não fosse Lino e eu. – Eu acho que concordo com o professor, esta tendo tantos ataques de comensais e Dumbledore planeja tirar alguns alunos do colégio? Não é muito arriscado?

Eu deveria estar alucinando. Nunca pensei que palavras com esse significado sairia da boca de George Weasley. Sim para tudo tinha conserto.

– Dumbledore só deve querer diminuir o clima que esta por aqui. – Lino respondeu serio. – Você já reparou como alguns alunos estão assustados?

Assenti pensando no que eles falavam.

– Todos estamos assustados.

Os dois olharam para mim como se esperassem um discurso.

– O que você acha? – George perguntou.

– Concordo que seja muito arriscado. – falei. – Principalmente se Harry for participar... Dumbledore respondeu o que?

George deu de ombros.

– Que sabia o que estava fazendo e para avisar a toda Ordem não se preocupar.

Mordi o lábio inferior.

– Será que ele realmente sabe o que esta.... – fui interrompida.

– Vamos esquecer isso um pouco. – Lino falou retornando o tom de brincadeira em sua voz. – Já devemos ter perdido boa parte da seleção, mas George, não quer ver como seu gêmeo é um fraco sem você?

George ri.

– Com certeza.

***

Como Lino havia dito havíamos perdido boa parte do jogo mas Harry e Ron ainda não haviam sido testados. Fred estava no meio do campo só observado cada erro que tinha e deveria estar se sentindo um verdadeiro técnico mesmo já que estava com um apito em seu pescoço e gritava toda hora. Como Lino se atrasou Luna falara que fazia as narrações e digamos que elas ficaram mais divagadas pro lado espiritual do que para o jogo em si.

Combinamos que George iria se esconder comigo num lugar onde da quadra não conseguisse ver o ruivo para fazermos uma surpresa a Fred depois do jogo. Lino foi até Luna e pediu para terminar a narração.

– Vocês viram o mesmo que eu, platéia? O jogador da Sonserina esta roubando! Tinha que ser uma cobra. – pelo jeito um moreno da Sonserina que eu não sabia quem era havia roubado e Fred apitava aquele apito descontroladamente para o cara sair de campo mas ele apenas fingia que não ouvia e olhou feio para Lino quando ouviu aquele “tinha que ser uma cobra” Alias toda a Sonserina olhou-o feio. – Pode por favor sair da vassoura antes que o professor Weasley deixe todos nós da platéia surdos com esse maldito apito?

O Sonserino mesmo irritado saiu do campo e Fred só para contraria Lino continuou assoprando naquele maldito apito que eu achava que deixaria o povo que estava perto dele surdo.

Ouvi George rir ao meu lado.

– Como ele conseguiu não ser demitido ainda?

Sorri.

– Dumbledore esta velho, não esta vendo as coisas direito.

– E essa é a ultima rodada. – Lino gritava em seu microfone. – Espero que seja decente por que pelo que vi por hoje seremos arrasados facilmente por qualquer escola que ousemos desafiar.

Vi Fred olhar do meio do campo indignado para o melhor amigo.

Harry e Ron entraram em campo e o jogo começou bem e logo meus dois melhores amigos começaram a se destacar. Só fui entendendo o que estava acontecendo já que George ficava ao meu lado explicando tudo que Lino narrava.

– Finalmente! Acabou. – Lino berrou. – Agora por favor, façam o favor de colocar o Potter como o capitão para pelo menos terem um pouco de dignidade nessa copa e não voltem sem uma taça. – ouvi vários jogadores xingarem o moreno. – E se forem só voltar mesmo com uma taça, pelo que eu vi hoje, sinto informar mas não vemos vocês mais. Adeus. E bom jogo. Tragam garotas francesas para mim.

Eu sorri com a idiotice dele.

– Vamos. - George me puxou.

Descemos para ir perto do campo com cuidado para não ir contra o fluxo de alunos que estava indo de volta para dentro do castelo. Fred e Harry guardavam as bolas enquanto Lino estava ainda no microfone berrando incentivos ao amigo.

– Vai isso pimentão. – Lino gritou. – Guarde as bolas bem guardadas.

– Pimentão é a sua mãe, Jordan. – Fred gritou e mostrou o dedo do meio para o amigo.

– Olha a boca suja, professor. – Lino respondeu rindo.

Entrei dentro do campo e sorri indo até Fred para fazer-lhe uma surpresa. Ele estava de costas para mim então fui em silencio e quando cheguei perto o suficiente para tocar-lhe o belisquei no braço.

– Que merda... – ele virou com tudo e eu ri de sua expressão. – Hermione! Eu sei que seu sonho é me tocar mas não pode ser um pouco mais carinhosa?

– Seja menos convencido, ruivo. – falei. – Tenho uma surpresa para você?

Fred riu.

– Vai finalmente concordar em fazermos um ménage com uma japonesa? – ele falou e bati em seu braço. Que garoto pervertido! – Você sabe que meu coração é eternamente seu, certo?

Revirei os olhos.

– Se não quiser a surpresa okay. Eu não importaria de ficar com ele para mim. – falei.

– Ele? – Fred parecia confuso.

Ri e virei-me fingindo voltar para o castelo.

– George. – gritei. – Vamos para dentro, Fred não te quer mais.

Ouvindo o nome do irmão Fred começou a olhar por todos os cantos até que viu George encostado em uma pilastra rindo da situação que fora metido.

– Gêmeo mais feio que eu! – Fred falou e foi até o irmão e o puxou para um abraço.

Eu me senti emocionada vendo a cena. Eles realmente parecem estar sentindo falta um do outro.

– Eu sou o mais bonito, Fred. – George falou. – Aceite logo isso.

– Não, George, olhe para mim...

Nessa hora que os dois discutiam eu apenas ficava observando-os. Vi Lino vir em nossa direção e ponderei se era melhor deixá-los por um tempo apenas para conversarem.

– Hermione. – George chamou tirando-me de meus devaneios. – Concorde comigo que eu sou o mais bonito.

– Não, Mi, eu que sou, né? – Fred veio para um lado meu e logo George veio para o outro.

– Me recuso a responder. – falei.

Para mim era obvio que Fred era o mais bonito. Mas claro que tinha um motivo para isso. Eu não era imparcial.

– Só fale, Mione. – George disse. – Ele vai te perdoar... Um dia. Esta apenas falando a verdade.

– Se for falar a verdade ela vai falar que eu sou o mais bonito. – Fred disse.

Revirei os olhos e já sabia o que fazer.

– Eu sei quem é o mais bonito. – os dois me olharam na expectativa então dei um pulo para trás e fui em direção ao moreno. – Lino ganha mil vezes dos dois.

O amigo que tinha acabado de se situar no assunto riu e colocou a mão nos meus ombros puxando-me para mais perto de si.

– Eu sempre disse isso meus caros. – ele falou. – Ela me quer.

E com isso ele me puxou para continuar andando ao seu lado para dentro do castelo deixando os gêmeos perplexos para trás.

***

O resto da tarde o único assunto que tinha pelo colégio todo fora esse treino e quem seria escolhido para ser o titular do time indo jogar em Durmstrang dali há uma semana. Fiquei o dia todo com Harry e Ron que falavam só sobre isso e as vezes o Simas aparecia e continuavam essa conversa estimulante.

Ouvira até que na casa de Corvinal estava rolando umas apostas em quem iria entrar e perder. A maioria falavam que Harry estava dentro e eu tinha que admitir que concordava, ele era um apanhador brilhante.

Fred e George ficaram conversando por um longo tempo que eu os deixei em paz. Depois o ruivo pediu para seu irmão ajudá-lo a escolher quem entraria para o time e no final da tarde entregou a folha para Minerva já que seria notificado no jantar dessa noite. George veio se despedir e eu vi como fora difícil para Fred dizer adeus novamente e isso me partiu o coração.

– Já esta decidido qual será o time para nossa copa entre escolas. – Dumbledore fala. – Vou deixar a professora Minerva dizer os nomes de quem iria participar e ir conosco nessa aventura.

Todo salão comunal ficara em um silencio fúnebre esperando nossa professora de transfiguração dizer algo.

– Como artilheiras: Gina Weasley e Blásio Zabini e Miranda Campbell. – olhei para minha amiga que tinha um largo sorriso em seus lábios. – Como batedor: Edu Carmichael e Draco Malfoy.

Olhei confusa para Harry.

– Draco não é apanhador? – perguntei.

Harry assentiu.

– Mas se Fred quiser colocar ele em outra posição achando que pode ser bom para time, ele pode fazer isso.

– Levar Draco Malfoy para uma escola que tem aula de artes das trevas não é nem um pouco bom. – respondi.

Harry me mandou um olhar de eu te entendo mas estava tão nervosa que não ouviria mais nada que eu teria para falar.

– Como goleiro: Ronald Weasley. – senti todo o ar que Ron segurava sair rapidamente. – E finalmente como apanhador: Harry Potter.

Todas as casas saíram e aplausos e olhei para os meus três melhores amigos que pareciam ter ganhado na loteria de tamanha felicidade que estava estampada em seus rostos.

– Parabéns. – falei.

Eles sorriram mais ainda.

– Agora para terminar vou dizer os ajudantes de times que se disponibilizaram para ir conosco nessa viagem. – Minerva fala e olha novamente para o papel sorrindo em seguida. – Luna Lovegood e Hermione Granger.

Eu que já estava começando a comer levantei o rosto com tudo. Ela havia mesmo dito meu nome? Eu tinha ouvido errado certo? Por que não lembro de momento algum ter falado que iria ajudar nisso.

– Acabou por hoje. – Dumbledore falou sorrindo. – E bom jantar.

O que tinha acabado de acontecer?