Sandra Monteiro.

Cheguei em casa e estava todo mundo na sala me esperando, minha mãe, meu pai, minha irmã e o Led, assim que eu cheguei me bombardearam com perguntas.

_ Oh! filha, graças a Deus - mamãe disse me abraçando.

_ Eu fiquei muito preocupada, Sandra - minha irmã me repreendeu.

_ Onde você tava ? - meu pai e Led falaram ao mesmo tempo.

_ Calma gente, quando eu sai do carro o pneu furou e ai começou a chover, tive que procurar algum lugar até a chuva passa, acabei encontrado uma família gentil que me ajudaram, mas eles são pobres portanto não tinha telefone na casa.

_ Só foi isso mesmo ? o Led perguntou.

_ Claro que sim, o que mais poderia ter ?

Lucas Smith.

estava jogando na minha cama enquanto pensava o que eu iria fazer, eu precisava fazer alguma coisa!

Eu precisava pegar aqueles papéis mas como se eu não sei nem onde ele guarda, eu teria que agir rápido mas sem ninguém desconfiar de nada.

Sou interrompido dos meus pensamentos com o toque do telefone, peguei-o.

_ Presta atenção, você sabe quem é, preciso da parada pra essa semana ainda.

Desligou, eu sabia quem era, era ele, Simon.

Oscar Menezes.

Como é bom estar em casa, como é bom ver as pessoas que você não via há tanto tempo, estava andando pela praia, apreciando a vista, as ondas do mar, o céu que estava tão lindo hoje, apesar da chuva de ontem, parecia que o sol estava brilhando ali a mais de uma semana.

Eu estava andando distraidamente, por isso não vi quando esbarrei em alguém, a pessoa acabou caindo e me levando junto com ela, levantamos sacudindo nossas roupas afim de limpá-las até que a mulher se manifestou.

_ Oh, ver se enxerga por onde anda.

_ Desculpa moça, desculpa mesmo.

_ Eu hein ..

_ Qual é o seu nome ?

_ Pra que quer saber ?

_ Porque acho que te conheço.

_ Alice, Alice Muniz.

_ Ah! não, é outro nome.

_ Hum ...

_ Meu nome é Oscar Menezes - disse estendendo a mão, ela apertou.

Jonas Marra.

Cheguei em casa, ainda bem que hoje era o meu dia de folga, poderia dormir, assim que cheguei em casa meu pai mais uma vez me deu uma bronca por ter dormindo fora sem avisar, mas não prestei muita atenção, tudo que eu queria fazer era dormir.

3 horas depois.

Acordei e fui tomar um banho, tomei um lanche e fui trabalhar no meu projeto, hoje seria a última vez que ele taria só no papel, amanhã ele ia começar a se tornar real, amanhã seria o segundo passo pra uma revolução no mundo tecnológico, fiquei mais de quatro horas trancado no meu quarto trabalhando, confesso que uma vez ou outra, me pegava pensando em ontem á noite, mas eu tinha coisa mais importante pra me preocupar.

Verônica Monteiro.

Eu estava conversando com as minhas amigas sobre o Lucas, a gente não tava bem, não tava dando mais, de repente ele não se preocupava mais comigo, ele não ligava mais pra mim, eu nunca fui apaixonada por ele, aceitei namorar ele porque achei que ele se importasse comigo e não queria magoá-lo mas agora ...

Ele chegou ao local marcado, tentou me beijar mais eu desviei, ele estranhou mas não falou nada, esse é o momento.

_ Lucas, eu quero terminar.

Simon Cowell.

Eu estava num corredor escuro, eu ouvia gritos, súplicas, gemidor de dor, de frustração, ninguém tinha notado a minha presença, eu caminhei um pouco mais pra perto da porta, tinha uma breja aberta, meu pai estava sentando na cama, com a cabeça em suas mãos, minha mãe tentava acalmá-lo mas ele parecia nervoso demais, ele começou a gritar com ela.

_ PARE MARTA, PARE, NÓS NÃO VAMOS CONSEGUIR NOS SUSTENTAR, MUITO MENOS O SIMON, ELE É SÓ UM MENINO, PRECISA DE UM PAI QUE SEJA BOM PRA ELE, NÃO UM FRACASSADO.

Fracassado, meu pai era um fracassado, mas o que era ser fracassado ? acho que não era uma coisa boa, aquela palavra ficou na minha cabeça,fracassado, fracassado, ele é um fracassado, se meu pai é um fracassado eu também sou, eu sou um fracassado.

Acordei suado frio, com o coração acelerado, levantei rapidamente e bebe um pouco de água.

QUANDO ESSA DROGA VAI PARAR ?