Jonas Marra.

Eu tinha salvado uma garota de um sequestro, mas ela nem mim agradeceu ainda só ficava fazendo perguntas, eu nem tinha salvado ela só porque ela é linda mas porque odeio esses cafajestes que acham que podem sequestrar uma mulher inocente e fazer o que quiser com elas, se não fosse eu e meu heroísmo sabe Deus o que estariam fazendo com ela agora, pior é nem receber um simples ' obrigado por ter salvo á minha vida ', eu hein.

_ Quando é que você vai parar de me fazer perguntas e mim agradecer ? - disse sentando na cadeira, estávamos num bar na orla.

_ Quando você começar a responder minhas perguntas!

_ Escuta aqui garota, eu salvei a sua vida mesmo sem te conhecer ta legal ? E eu esperava pelo menos um agradecimento mas se você nem sabe reconhecer isso, é porque não vale a pena ficar te PROTEGENDO - disse saindo da mesa, mas ela segurou meu braço, abaixou os olhos e disse.

Não faz essa cara de anjo que assim eu não aguento.

_ Desculpe, você tem razão, Obrigado, mas fique por favor ... eu estou com medo!

Sentei de volta na minha cadeira ignorando os olhares que as pessoas lançavam para nós.

_ Tudo bem, me desculpe também, fui um grosso.

Ela não falou nada, ela realmente estava com medo.

_ Ei - peguei a mão dela encima da mesa - Não precisa ter medo, eu estou aqui e nada vai acontecer com você - recebe um aperto na minha mão em troca e um sorriso lindo.

Simon Cowell.

_ Desculpe senhor, um cara conseguiu salva-lá - o idiota falava no outro lado da linha.

_ Um cara ?

_ Sim senhor, Um.

_ Ok, deixa eu ver se entende, um cara contra três idiotas levou a melhor, é isso mesmo ?

_ Estávamos despreparados senhor, ele armou pra gente ...

_ CALE-SE.

_ Nós sentimos muito.

_ Vão sentir mais ainda, quando tiverem queimado no fogo do inferno.

Desliguei.

João Monteiro.

_ Bom te ver, Andrew - disse apertando na mão do mesmo.

_ Entre - disse me dando espaço pra eu entrar.

Entrei e seguimos para o escritório dele.

_ Então em que posso ajudá-lo ?

_ Lembra do Mister Phillip ?

_ Claro.

_ Preciso descobrir tudo sobre ele, principalmente a família.

_ Mas ele morreu há muito tempo.

_ Eu sei, mas preciso mesmo assim, pode me ajudar ?

_ Claro.

Laura Monteiro.

Estava em casa assistindo ao um filme sozinha, João tinha indo ver um amigo e minha filha saído com os amigos, me sentia tão só, o meu casamento não era o mesmo na verdade, porque ultimamente eu pensava tanto nele ?

21 anos atrás.

Eu andava de um lado pro o outro, ele estava demorando demais hoje, João não podia perceber a minha demora, cadê ele ? de repente senti duas mãos na minha cintura me puxando pra trás, mim virei na mesma hora assustada mas meu medo passou, assim como os meus olhos se encontraram com os dele e a sua boca invadiu a minha.

_ Você demorou.

_ Desculpe, My Princess - ele disse enquanto se sentava na grama verde, por trás de mim, encostei minha cabeça em seu ombro.

O lugar era lindo, gramas verdes por todo o lado, árvores enormes com frutos, passarinhos cantando e um silêncio encantador.

_ Eu te amo.

_ Eu também, te amo.

Senti lágrimas se formarem nos meus olhos com essas lembranças, ás vezes eu me pegava pensando nele, em tudo que tínhamos vivido juntos... No passado.

Verônica Monteiro.

Nós estávamos naquele bar há mais de trinta minutos, apenas beliscando algumas batatas fritas e bebendo refrigerante, precisávamos consumir alguma coisa pra não ser expulsos do bar, mas eu não tinha a menor vontade de comer nada, tudo que eu queria era a minha casa.

Eu estava voltando do banheiro quando senti o cheiro dele atrás de mim, ele me puxou pela cintura e grudou os nossos corpos, fiquei com medo.

_ Fica calma, coração, ta vendo aqueles dois caras ali ? - ele disse beijando o meu pescoço.

Assente.

_ Parece familiares pra você ?

MEU DEUS, SÃO OS SEQUESTRADORES, CORRE, CORRE ...

_ MEU DEUS.

_ Xiiiiii, - ele disse mordendo minha orelha, mas os olhares já estavam todos em nós.

_ Que gostoso, aai continua vai - eu disse fingindo, puxando os cabelos dele.

_ ALGUÉM PRECISA DE UM MOTEL AI - Um cara gritou.

Ignoramos e ele mim levou pra área onde uma mesa de bilhar se encontravam, começamos a jogar disfarçando a ansiedade e o nervosismo que já tomavam conta de nós dois, apesar dele não transparecer nada disso, tenho certeza que estava nervoso e ansioso como eu.

Ele pegou na minha mão e sorriu.

_ Vai dar tudo certo.