Convivência

Clara pov

Clara acorda, fica sozinha na cama olhando para o relógio, Marina deve estar vindo de sua corrida matinal, em sua mente revive o que aconteceu na noite anterior e sorri, abraça o travesseiro da médica e inala cheiro dela, sai da cama e vai ao banheiro cumprindo rapidamente a rotina de manhã, quando sai do banho está distraída,completamente nua sem perceber que Marina entrou no quarto e está olhando-a e devorando-a com os olhos ...

Marina!

Marina pov

Marina está cansada, mas isso não importa está feliz ... Clara e ela finalmente fizeram amor ... sorrisos, lembrando de toda a paixão que sentiu ... seu coração se agita lembrando daquele corpo delicioso e dourado .... o gosto de seu sexo .... Deus! Um calor a invade novamente .... Marina entra no quarto e tem a vista maravilhosa do corpo da mulher que ela ama tanto totalmente nu .... Respira profundamente ela sente como se um ímã a atraísse

– Marina ...!

– Olha o que você faz comigo? Clara observa a médica devorá-la com os olhos ... sente a chama do desejo percorrer todo o seu corpo ... Deus! O que tem essa mulher! ela me faz sentir tão sexy, tão desejada, tão amada, tão especial ..... Sem dizer uma palavra a médica se aproxima do objeto de seu desejo. O olhar fixo sem perder um detalhe do rosto ...

– Eu ....? ela pergunta, Clara só move a cabeça dizendo que sim ... Marina leva os lábios até seus seios começando a chupá-los e uma onda de desejo atravessa todo o seu corpo .... então Clara afasta a boca de Marina de seu seio causando um gemido de protesto na médica

– Clara .... protesta a médica, sem dizer uma palavra, Clara retira poloshirt de Marina e libera aqueles seios deliciosos para remover o sutiã, Clara está maravilhada com aqueles pequenos seios cor de rosa pálido, fica com água na boca ao tentar imaginar o gosto deles sem palavras coloca seus lábios em um dos mamilos que já estão intumescidos pelo olhar ardente daqueles olhos castanhos ... doutora geme quando sente os lábios da sua amante no mamilo ... Marina, enterra os dedos no cabelo de Clara puxando-a mais para si ... Clara começa a levar lentamente a médica para a cama onde elas deitam ...

– Clara ....Marina diz ... a morena parece que está possuída, seu olhar está escuro e olhos vidrados brilham ...

– Marina ....

– Sim?

– Ensina-me a te satisfazer .... Ouvindo aquelas palavras Marina sente que não consegue respirar e todo o seu corpo treme.

– Clara não é necessário ... eu ...

– Shhhhh. Meu amor ... Clara se inclina na cama sobe apoiando-se em suas mãos, abaixa o tronco sua boca está a poucos centímetros da boca de Marina - Eu quero que você me mostre como te dar prazer... (sussurra) com a língua delineando os lábios da médica, como se a língua fosse um batom .... um arrepio percorre o corpo da médica ....

– Clara .... Ela diz que em um leve suspiro.

– Marina ... ensina-me ... por favor .... (sua voz é uma súplica) Eu quero fazer você gozar, o impulso nas palavras de Clara deixa Marina completamente impotente ... a médica fecha os olhos e tenta controlar a respiração agitada com as palavras de sua amada.

– Ai! Virgem do céu me ajude! sussurra a médica enquanto Clara sorri ao ouvir o pedido da sua médica. Finalmente! Marina está à sua mercê sem auto-controle .... Clara se sente poderosa ao perceber o estado de excitação em que a médica está, leva a boca para um daqueles seios cor de rosa pálido e começa a chupar suavemente, movendo a língua ao redor do mamilo, lembrando como Marina fez com ela ontem à noite,ela ao ouvir o gemido que escapa dos lábios da Marina ... Clara deixou cair seu corpo sobre o da médica e quando sente a sua pele tocar a pele da outra,deixa escapar de seus lábios um gemido, leva suas mãos até a calça e começa a removê-la e depois a calcinha para atingir seu objetivo. Clara pode ver o delicioso clitóris cor rosa pálido meio escondido entre os grandes lábios de Marina, ela se deixa levar pelo desejo, pela curiosidade e desliza o dedo por toda a extensão do seu sexo, fazendo-a dar um longo gemido.

– Você gosta? ... Ela pergunta, brincando.

– Clara ... Marina suspira, seu corpo está cheio de desejo. Clara por sua vez geme sentindo o calor emanando daquele centro de prazer,a pele macia que faz a tremer, Clara então começa a movimentar o dedo dentro e por fora e repete os movimentos ....

– Então, você gosta ... sussurra contra a boca da médica, em resposta só um gemido .... ela continua movendo os dedos dentro de Marina que quando recupera sua voz diz.

– Clara ... Eu preciso de outro dedo .... (sussurros) preciso de outro dedo suplica ao ser tomada pelo desejo.

– Mmm, Marina ... você está muito quente! E molhada ... Clara saboreia essas novas sensações.

– É você ..eu te amo ... Clara!...Você é tudo! Marina diz com a respiração agitada. Clara sorri e beija a médica, suas línguas travam um duelo, elas começam a gemer ...

– Você quer outro dedo? pergunta travessa

– Raios Oh! Sim .. eu .. eu .. eu preciso de outro .... Marina começa a gemer quando ele se sente penetrada por outro dedo ... Clara gosta de sentir o poder que tem sobre ela.

– Clara .... ohh meu amor ... sim ... hmmm sim

– E agora o que eu faço? Pergunta a morena com seus lábios nos da médica

– Comece a mover de dentro para fora num ritmo ...

– Assim? Clara pergunta e Marina se sente desfalecer.

– Ohhh sim ... hum ... você está maravilhosa Clara, você me possui como ninguém ....

– Eu quero que você goze pra mim ... eu quero ser a única que lhe dá prazer.

– Oh meu amor vou fazer ... diz sussurrando, os movimentos dos dedos começam a tonar-se mais torturantes para a médica.....

– Ai! Clarinha ... mais ... mais .... ohhh ... ohhhh porra mais rápido! Vou gozar ... Claraaaa! O sexo da médica começa a se contrair e um arrepio percorre seu corpo enquanto a morena fica em cima dela.

– Clara ... meu Deus ... o que foi isso?

– Que Foi amor ... diz inocente - Tem certeza que esta é a sua primeira vez ? Você me deixou fora de mim! respirando com dificuldade e Clara lhe dá um beijo apaixonado e carinhoso.

Após fazer amor, as meninas vão tomar banho, estão atrasadas. Elas deixam o apartamento sem o café da manhã ...

40 minutos depois.......

Marina pára o carro na frente a Casa de leilões, despedem-se com um beijo rápido, ambas carregam um enorme sorriso em seus rostos Clara entra na Casa de leilões e encontra Juliana..

– Oi July . Diz Clara feliz

– Clara ... Nossa! Que brilho é esse mulher!

– Clara pela sua cara dá para perceber que transou a noite toda ...

– July! Por Deus! Alguém pode ouvir. Ela está vermelha e começa a rir ...

– Eu quero todos os detalhes ... tudo ... agora ... por favor você pode lidar com esses clientes,logo nos falamos.

– Doida! Clara sorri - então Clara se aproximou deles dizendo que ela estava ao seu serviço, se eles precisassem de alguma ajuda para decidir poderiam procurá-la, felizmente os clientes já sabiam que itens queriam comprar. O dia passou sem problemas. Na emergência do hospital Marina estava cuidando da ferida de um homem quando Giselle aparece...

– Como você está? Pergunta Gi cautelosa. Fazia alguns que elas não se falavam desde o dia em que ela irritou Marina por não ter tido relações sexuais com Clara ...

– Bem ... Marina respondeu secamente.

– Você ainda está com raiva de mim?

– Sim ... Eu acho que sim!. respondeu a médica. Marina diz fingindo um tom áspero.

– eu posso ...(suspiros) Eu peço desculpas, disse em um tom de arrependimento completo, Giselle não gosta que Marina fique chateada com ela.

– Não sei ... se .... Marina aceita quase sorrindo, pode ver que sua bebê está arrependida, mas decide prorrogar um pouco mais.

– Marina eu ...

– Giselle ... Diga-me você não vê que eu estou trabalhando! disse abrupta. Giselle pensa, parece que é hora de usar sua arma secreta .... Marina nunca consegue resistir ...

– Eu sinto muito ... diz com cara de ovelhas indo para o abate ... Marina ri mentalmente...

– Por favor ... dramatiza Gi ... enquanto a médica finge estar pensando. Já neste momento Marina termina de cuidar da ferido do homem,vai até o lixo jogar as luvas e reponde: - Tudo bem ... Gi dá um grito e pula sobre ela, Flávia aparece e sorri para as duas irmãs abraçadas. - Você já fizeram as pazes...

– Então ... o que eu posso fazer, esta é a minha irmã doida. Marina diz num tom resignado e pergunta.

– Meninas o que vocês vão fazer hoje à noite?.

– Até agora não temos planos.

– Porque nós não vamos lá pra casa e fazemos um jantar como nos velhos tempos?

– Ótimo.

– Então, esperamos o vinho e os aperitivos,tá?

– Tá, responde Flávia ...

– Eu tenho vinhos.

– Perfeito!

À noite no apartamento Clara escuta a campainha tocar e vai atender, são as meninas, ela as cumprimenta com um abraço.Flávia entrega duas garrafas de vinho tinto para Clara.

– Garotas fiquem à vontade enquanto eu vou preparar alguma coisa na cozinha.

– E a Marina?

– No quarto, diz Clara desarrolhando a garrafa ao mesmo tempo colocando o precioso líquido em um decantador, coloca tudo em uma bandeja e senta-se para desfrutar a noite.

– Como estão as coisas no hospital? Pergunta Clara iniciando uma conversa.

– O mesmo de sempre .... entre as operações, consultas de pacientes, tudo normal.

– E você? Pergunte Giselle.

– Bem, vamos lá ... um passo de cada vez ... sem queixas Marina diz que se juntando a elas e sentando-se ao lado de Clara, passando um braço ao redor de seus ombros.

– Garotas que tal irmos sexta-feira ao bar, balançar esses corpos antes de se tornarem velhos .... que dizem? por favorrrr digam sim... É parece bom diz Flávia ...

– Para mim está tudo bem diz Clara ... Ohh sim. Giselle diz animadamente e batendo palmas. Na sexta-feira ..... As meninas chegam no bar de costume, Flávia e Giselle entram no bar. Marina pára na entrada,fica em dúvida esta é a primeira vez da Clara em um bar gay

– Amor ... - Sim? - Você tem certeza?. Marina ainda em dúvida.

– Sim. Tenho certeza. Clara tenta acalmar sua namorada.

– Clarinha ... realmente ... Eu não quero que você se sinta obrigada ... Eu estou muito feliz que você esteja aqui, mas não sei se devemos entrar.

– O que foi meu amor? Relax, calma ... deixe que essa insegurança, nada vai acontecer se eu não gostar nós voltamos pra casa ... Marina pensa sobre isso, Clara está certa, se não gostarem do lugar elas podem voltar para casa.

– Amor ( segura as duas mãos de Clara ) prometa-me que se você não gostar, você vai me dizer (ansiosa). Eu não quero apressar nada

– Ohh Clarinha ... amor Estou tão ansiosa. Clara, se aproxima de sua amada, tomo o rosto da amada entre as mãos e descansa sua testa junto a de Marina.

– Amor ... calma, (dá um beijo em Marina) vamos entrar (risos) e eu quero dançar com você, quero me divertir hoje à noite! Comemorar a vida!. Marina sorriu com o entusiasmo de sua amada e um pouco reconfortada.

– Vamos lá então, as meninas entraram no bar. A música preenche todo o lugar e Clara olha curiosa ao redor, não vê nada estranho, é um bar como qualquer outro, há mulheres e homens, casais de ambos os sexos, alguns dançam, outros compartilham um beijo aproveitando a baixa luminosidade. Elas caminham até a mesa onde estão e Flávia e Giselle. No caminho não pode deixar de notar que as duas se destacam. Também percebe os olhares devoradores das mulheres para Marina,o que a faz sentir uma faísca de ciúmes, mas também a faz feliz, porque a médica é só dela! É a dona do amor daquela bela mulher ao seu lado. Finalmente chegam à mesa. Sobre a mesa tem um champagne, Marina e Clara se sentam e Flávia serve.

– Já estava na hora! Giselle, estavam ambos lá fora, diz.

– Não, não vamos tomar. (Marina)

– Pedimos uma garrafa de vinho branco que você gosta Cabernet.

– Perfeito! Naquele momento o vinho é servido e Flávia levanta o copo pra brindar.

– Um brinde pela noite e às duas belas mulheres que se juntaram a nós (Flavinha)

– Eu brindo ao aqui e agora ... e a você Marina Meirelles que me faz sentir amada, protegida, desejada, sexy, ousada, um brinde porque você existe!

– Clara ...! a médica está visivelmente emocionada pelas palavras de sua amada.

– A minha escolha sempre será Dra. Meirelles, não importa o que acontecer, você é o que de melhor já me aconteceu .....

– Eu vou brindar à amizade! Mas acima de tudo ao amor, porque esta noite eu estou na companhia das três mulheres que mais amo .... minha melhor amiga,minha irmã e a mulher que eu amo,então todas brindam felizes.

– Não se atreva a chorar que borrará a maquiagem! E hoje estamos belas e fabulosas. O lugar é cheio de luzes que giram em todas as direções, o ambiente é muito legal, no balcão servem bebidas.O lugar está muito cheio, de repente a pista de dança começa a subir, as luzes se apagam, há telas gigantes onde você pode ver o vídeo clipe da música que estiver tocando. O DJ fica acima da pista em uma plataforma, os gritos das pessoas em todo o lugar ressoam quando começam os acordes da canção VIVIR MI VIDA (VIVER A MINHA VIDA) os tambores ensurdecedores e o refrão da canção causa euforia, fazendo com que todas se joguem na pista de dança. Flávia e Giselle estão com olhares fixos animadas.

– Flavinha ... meu amor vamos dançar, venha comigo, arrasta Flavinha para dançar. Gi começa a dançar, seguida por Flavia. As duas se movimentam de forma sensual e a sincronia de seus movimentos reflete o amor e a cumplicidade que só tem os amantes possuem. Ao vê-las dançar Clara e Marina sorriem alegremente pra aquelas duas loucas. Clara fecha os olhos quando a música começa a invadir seu corpo formigando com sua força irresistível, além do ritmo contagiante

Eu vou rir,

vou dançar Eu vou rir,

vou dançar Vivendo minha vida la la la la

Eu vou rir, vou gozar Vivendo minha vida la la la la

Às vezes a chuva vem Para limpar as feridas

Às vezes, apenas uma gota Você pode vencer a seca E a chorar,

pa 'que Se dói ruim, esquecer E porque sofrer,

pa 'que Isso é a vida,

você tem que viver a vontade Eu vou rir,

vou dançar Vivendo minha vida la la la la

http://www.youtube.com/watch?v=u6Zdtr44fUc

Clara sorri com a canção, a letra traz consigo um pouco de verdade, o ritmo é provocante que a leva cair em tentação, abre os olhos e olha para a bela mulher ao seu lado. Marina está feliz e sorridente! O rosto de Clara, obviamente transparece que ela está gostando das músicas. Clara não contém a euforia que domina seu ser, se inclina e dá um beijo devastador em sua namorada, Marina imediatamente corresponde ao beijo com todo o desejo sente por ela. No final do beijo Clara levanta-se e estende a mão para a médica que não precisa de convite e se juntam à Flavinha e Giselle na pista de dança. As meninas estão dançando, curtindo a música, Clara motivada pelas letras da canção fica desinibida, compartilha beijos apaixonados com Marina, o que importa é o aqui e agora, ela está com a mulher que ama. Quando a música termina, as meninas se reúnem na mesa. Eles levantam suas taças,brindam e fazem piadas umas com as outras

Em um canto do bar Cristina observa Clara e Marina apreciando uma a outra, sem prestar atenção a qualquer coisa ou qualquer outra pessoa ao seu redor. Em seus olhos brilham a chama do ciúme e da raiva, porque não é ela quem está nos braços da médica.

Ela se vira e há uma bela loira que não tem mais que 18 ou 21 anos. Durante toda a noite tentou despertar o interesse da morena.

– Ainda quer ir comigo ..... estende a mão. Em resposta a loira aperta a mão de Cristina. A morena sorri cinicamente afinal é melhor do que nada, diz deixando o local na companhia da menina ingênua.

A noite avança e Clara desfruta as demonstrações de amor que Marina faz, esse olhar de fogo acelera seu coração fazendo-a sentir-se sensual.

. Um mês depois.........

Marina acorda e um grande sorriso preenche seu rosto,olha o despertador, hoje pela primeira vez em anos a médica não saiu para correr,não tava com vontade, a causa?

A mulher que dorme tranquilamente sobre seu corpo,está literalmente enlaçada ao seu corpo,abraçando-a ainda nuas. Marina usufrui desse adorável corpo junto ao dela.

Em sua mente vêm lembranças da noite anterior e seu coração dispara,seu corpo se enche de desejo outra vez e quase se deixa levar pela vontade de fazer amor de novo,mas ela tá dormindo tão tranquila que sente a consciência impedi-la. Já faz uma mês que ela e Clara estão vivendo como um casal. Não podia estar melhor, mais feliz.

Lentamente sai da cama dá uma última olhada em sua amada e vai tomar banho,escovar os dentes,recolhe o pijama do chão e sorri lembrando da pressa a noite anterior,as roupas foram parar em qualquer canto do quarto. Vai até a cozinha preparar um café,uma vez pronto desfruta-o vendo o sol nascendo,normalmente neste horário está curtindo esse momento mágico (suspira) se aproxima do balcão e fica observando o amanhecer recostada na porta corrediça.

Sorri uma vez mais sentindo-se em paz consigo mesma.

Marina está tão absorta que não percebe que Clara saiu do quarto e está atrás dela. A morena fica extasiada olhando a postura da médica. Ela fica tão fofa aí nessa posição.

Clara se aproxima devagar,não quer interromper essa comunicação da médica com a paisagem, de imediato sente uma enorme vontade ter uma câmera fotográfica pra captar esse momento.

Suavemente se aproxima e abraça Marina pela cintura fazendo-a envolver-se em seu corpo. A médica ao sentir a proximidade de sua amada só sorri e deixa seu corpo apoiado nela.

Clara por sua vez,deposita um beijo na nuca de sua mulher que sorri prazerosamente e pensando que essa bela mulher que agora é SUA MULHER.... o pensamento deixa a morena um pouco sem forças e logo sorri,sim ela é SUA MULHER.

– Mmmmm. Me deixou sozinha na cama (diz como se fosse um bebê reclamando atenção) não gostei de você estar ai só, me assustei.

– Ahhh minha flor não tens o que temer eu sempre vou estar aqui para voce.

Clara ao escutar essas palavras abraça mais forte a médica e assim ficam ali apreciando a paisagem.

Marina estende sua xícara de café até Clara, depois de um tempo Marina suspira e sai dos braços.da amada.

Clara reluta em deixá-la ir,não sem antes perguntar.

– Que foi?

– Nada amor já tá hora de eu me arrumar, hoje tenho muitas pendências no hospital.

– Amor... mas hoje é domingo e temos que ir na casa de Chica.

– Eu sei minha, eu sei, Clara sorri.

– Eu gosto quando você fala assim...

– Assim como? - Minha flor.

– Ahhh. Ambas se olham com caras bobas.

– Um dia desses me lembre de te contar uma história, diz em tom de mistério e Clara observa curiosa,que história é essa?.

– E que história é essa?....

– Você verá,agora toma um banho comigo? Sorri travessa, Clara devolve com um sorriso sedutor.

Quando ela pede pra dividir o chuveiro ufff santo deus! ela lembra da última vez que a médica pra tomar banho juntas.

– Então Clarinha esfrega minhas costas? Clara não precisa de mais incentivo e de mãos dadas vão tomar banho.

Ambas se olham fixamente e os olhos começam a desnudá-las.Clara estreme ao sentir o olhar de Marina percorrendo todo mo seu corpo apreciando sua nudez. Seus seios são os primeiros a reagir,seus mamilos ficam logo intumescidos O que não passa desapercebido pra médica que morde seus lábios ao recordar o que sente ao ter esses deliciosos seios em sua boca.

Entram no box a médica pega o sabonete líquido e passa nas costas de Clara,espalhando por todo o corpo da morena,seus dedos percorrem toda a sua extensão,acariciando,desfrutando essa pele dourada que se eriça com seu toque. Passa seus seios que já estão duros esperando suas carícias,toma seus mamilos entre os dedos pressionando-os e provocando em Clara gemidos de prazer,depois suas mãos viajam até o sexo dela. Marina desliza um dedo em sua intimidade e a morena sente tremores percorrendo seu corpo.

– Marina.... sussurra Clara implorando um toque mais audaz

– O que você quer minha flor? pergunta enquanto vai deixando em rastro de beijos pela mandíbula da mulher..

– Mmmmm ela só consegue gemer e.... eu.... você... vai a cehgar tarde....

– Então me detenho,sem esperar mais a médica desliza dois dedos dentro dela. As mulheres soltam um gemido, Clara pela deliciosa invasão daqueles dedos mágicos e Marina ao sentir o calor desse centro de paixão. Seus dedos de movem ritmicamente arrancando mais gemidos, o prazer de incrementa com cada estocada, Clara se apoia no ombro da médica, suas pernas tremem e não a sustentam. Marina instintivamente com seu outro braço a sustenta pela cintura.

– Marinaaaaaa! Começa a gemer,esses dedos experientes a estão levando à loucura.

– sim ... meu amor, dê para mim... (essas palavras fazem Clara enlouquecer) banha meus dedos com teu líquido... amor... ( morde o lóbulo de orelha) Clara sente a suave mordida, lança um gemido.

– Vou gozar!.... sussurra, Marina acelera e sente as pequenas contrações do sexo de sua morena... Ahhh ...ai está.. (sorri satisfeita) sente como Clara aperta seus dedos e lança outro gemido, a médica tira os dedos do interior de Clara e a abraça forte esperando que ela recupere as forças.

– Ai! Marina... Clara suspira e dá um beijo pleno de paixão em sua medica

– eu Te amo... trocam um sorriso. Já em seu quarto termina de arrumar-se.

– Clara me deixa no hospital?

– Claro amor... então não vai ficar com o carro?

– Não, não preciso,fica com ele, aposto que tem coisas para fazer...

– Tenho que fazer umas compras pra casa... amor então vou te buscar mais tarde no hospital.

– No se preocupe com isso.

– Então iremos lá pra Chica?

– Claro bebê pode me esperar lá.

– Vai me deixar sozinha?

– Não... eu irei com as meninas. Marina se aproxima de Clara e lhe dá um beijo rápido.

– Vamos que estamos atrasadas..... Elas saem do apartamento 45 minutos, Clara estaciona o carro em frente ao hospital. Marina está saindo do carro...

– Amor...

–Sim minha flor.

– Tenha um bom dia Clara se inclina até sua mulher e a beija,compartilham um sorri. Marina se inclina para lhe dar outro beijo mas o barulho de uma buzina e impede.

– Tchau amor... Marina não espera a resposta de Clara. Marina apressa o passo quando escuta alguém chamando.

– Marina!

– Ohhh merda! Murmura para sí mesma – Cristina! Diz com forçada amabilidade.

– Olá!. Cristina sorri e aproveita pra dar um beijo da bochecha da médica que se afasta tão rápido como pode, olha da direção do seu carro e vê Clara que está causando um pequeno engarrafamento.

– Vamos... sem poder evitá-la Marina segue a médica.

Clara não pode fazer nada a não ser sair dali. Não sem antes sentir ima ponta de ciúmes ao ver aquela mulher que não desiste de Marina.

Marina vai direto aos vestiários e começa a trocar de roupa,com a porta tenta bloquear o olhar faminto de Cristina.

– Então Cristina que assunto é esse que quer tratar comigo? Termina de colocar a roupa de médico. Contra a vontade Cristina tem que deixar seus avanços morosos e assumir uma postura profissional.

– Tenho uma situação com um dos meus pacientes que preciso que você revise o caso e se é necessário operar.

– Porque não levou ao meu consultório? Cristina se aproxima tanto de Marina tanto que a obriga dar uns passos pra trás até encostá-la contra a parede.

– Porque adoro estar perto de ti mesmo quando não me queres perto.

– Cristina... por favor.... Como Marina pode sair dessa situação.

– Está bem... Cristina sabe que não é o momento para seus avanços.

– Explica-me.. saem dos vestiários e caminham pelo corredor.

– O paciente tem 10 anos, pelos seus exames tudo indica que tem um Meningioma.

– Ok...já realizaram as tomografias?

– Assim...preciso que converse com os pais do menino.

– Vamos então.... As duas mulheres chegam até o quarto do pequeno....

– Como está?... Esta é a Dr. Marina Meirelles,ela é a neurocirurgiã sobre a qual eu havia comentado....

– Prazer, Marina estende sua mão aos pais do garoto e de imediato assume uma postura profissional.

– Prazer, respondem os pais ao mesmo tempo.

– Cristina me adiantou a situação de seu filho,bem é o seguinte...considerando que ele tem um diagnóstico preciso de Meningioma o protocolo a seguir é este.... Maria começa a dar detalhes da intervenção cirúrgica que terá que realizar no filho deles.

O dia transcorre bem Clara chega a Santa Tereza depois das compras que fez pra abastecer a dispensa do apartamento. Ricardo e Chica a recebem depois das devidas saudações. Ricardo leva a Clara até a área da piscina.

– E então Clara... como está o trabalho na Casa de leilões?

– Oh Ricardo... adoro meu trabalho,cada dia aprendo algo novo.

– E como estão as coisas com Marina? pergunta Chica juntando-se à conversa, traz uma bandeja com sucos e petiscos para beliscar.

– Tudo bem... Clara se ruboriza enquanto Chica e Ricardo trocam um olhar divertido.

– Então são um casal? pergunta Ricardo.

– Bom... sim acredito que sim.

– Sabe que nos alegra muito que vocês estarem juntas, minha filha te ama muito,diz Ricardo.

– E eu a ela.

– Sabemos isso se vê a km de distância,quero que saibas que da nossa parte estamos muito contentes,diz Chica.

O dia passou sem muitas complicações no hospital Marina sai de uma cirurgia e encontra Cristina. Ao vê-la suspira (voz interna: droga Marina de onde sai essa perseguição) pela primeira vez concordo com você, vamos a ver que quer essa piranha. (RISOS INTERNOS) da médica e da voz interna.

– Como foi a cirurgia?

– Tudo bem.

– Os pais do garoto querem saber quando vai operá-lo.

– Preciso que me tragas o histórico do menino,depois que eu analisar o caso então falaremos de cirurgia.

– Eu quero participar....

– Disso falaremos depois, Marina deixando-a para trás.

Chega o fim de tarde Santa Teresa, Chica, Ricardo e Clara seguem conversando animadamente estão compartilhando uma garrafa de vinho.

– E essa minha filha te disse que horas chegará?

– Não... Marina tem muito trabalho hoje, várias cirurgias....

– Deus santo! Esse hospital vai devorar nossa filha, menos mal que ela tem a ti Clara para cuidar dela.

– Muito bem que a faz por certo... diz Chica, fazendo Clara ficar vermelha.

– Então isso merece um brinde! Todos erguem duas taças e tocam suavemente.

Nesse momento acende em Clara uma lembrança. As imagens se formam rapidamente em sua cabeça.Em local que aprece um restaurante Clara pode versão mais jovem dela mesma, um homem e uma versão mais velha dela mesma. Os rês estão brindando,não consegue entender o motivo do brinde,mas pode apreciar que entre eles três existe uma cumplicidade e amor,assim como o de Chica e Ricardo...assim como apareceram em sua memória em frações de segundos as imagens desapareceram.

– Oh meu deus!... diz Clara. Ricardo e Chica ficam preocupados,não sabem o que fazer,de repente Clara ficou ausente com um olhar perdido em seus pensamentos.

– O que foi amor? Pergunta Chica.

– Calma meu amor, Marina me advertiu sobre isso...acho que Clara está tendo algum tipo de recordação do seu passado....

– Ohhh e então o que faremos?

– Deixá-la tranquila...Marina me explicou todo me disse que não fizesse nada e esperasse que ela processe toda a informação.

– Clara... depois de uns segundos que pareceram horas sai de seu transe e olha pra Chica.

– Você tá bem?

– Sim estou bem.... estou bem... - Tem certeza?

– Certeza que eu... é que eu... eu acabo de lembrar dos meus pais, acredito...

– Oh meu amor... Chica se aproxima de Clara e lhe dá uma abraço oferecendo-lhe consolo. Marina chega à área da piscina, chega a tempo de ver a cena entre Clara e Chica e fica admirando,nesse mesmo momento Clara olha até onde ela está,sai do abraço de Chica e corre até sua médica.

– Amor! se lança em seus braços

– Minha flor que houve? Marina se preocupa Clara está tremendo.

– Meus pais,eu lembrei deles. Lágrimas escapam de seus olhos correndo por suas bochechas.

– Oh... À distancia, Chica e Ricardo observam o casal

– Ahh...Chica...

– Que foi amor? pergunta Chica a Ricardo ao perceber sua tristeza.

– Deve ser muito difícil estar sem memórias, diz referindo-se a Clara.

– Ah... Meu amor,nossa filha tem um caminhão muito difícil pela frente.

– Amor... tá melhor? pergunta Marina ao perceber que Clara respira mais tranquila.

– Sim. - Quer falar sobre isso?

– Logo estaremos com teus pais que estão te esperando. A noite termina com os dois casais terminando a garrafa de vinho,é hora de partirem e Chica e Ricardo as acompanha até a saída,despedem-se combinando de se reunir na semana para um jantar. Elas entram no carro e saem. Chica e Ricardo entram em casa e apagam as luzes, uma vez em seu quarto, se entregam a uma calorosa noite de paixão.

No carro....

– Amor... seus pais são encantadores. Marina sorri.

– Chica e meu pai são especiais.

– Eles se veem tão compenetrados.

– Sabe que entre eles nunca,que eu saiba tiveram problemas,formam um casal perfeito. Sabe amor quero que no futuro sejamos um casal assim. Clara sorri pelo tom sonhador que Marina usa ao referir-se a seus padres.

Tira o olhar um pouco do caminho pra olhar pra médica, tudo passa muito rápido,é o momento de voltar os olhos para a pista,o carro que vem em sentido contrário faz uma manobra perigosa Clara tenta evitar sair da pista, Marina ao sentir o movimento brusco de Clara abre seus olhos.

– Claraaaaaa! Grita ao ver que está a ponto de bater contra um muro, de imediato reage e freia o carro a poucos centímetros da parede. As mulheres respiram agitadamente, Marina se recupera mais rapidamente olha pra Clara que está em um estado catatónico com o olhar perdido e as mãos apertando a direção.

Flashback de Clara.....

A cena se desenvolve em sua mente igual a um filme de ficção onde os cenários mudam sem aviso prévio.... Desta vez a versão mais jovem dela tem uns 16 anos, na mais que isso.Ela ocupa um lugar no banco traseiro do carro, ela está com seus pais,estão cantando uma música, de imediato um caminhão faz um movimento brusco invadindo a faixa contrária e seu pai não tem tempo de reagir e os veículos colidem.

– Claraaaaaaaaaa. Só escuta sua mãe gritar e o cheiro de sangue invade seus sentidos é como se tivesse acontecendo nesse exato momento,de imediato o cenário muda e agora ela aparece parada frente a duas lápides enquanto a chuva a encharca,ela está só.....

– Clara! Clara! Amor....você está bem? Marina está assustada,tira o cinto de segurança e está tocando Clara por todas as partes verificando se ela está sem nenhum machucado. Os gritos da médica tiram Clara do transe,move a cabeça de um lado para outro, dispersando a nuvem de suas lembranças, olha com seus olhos lacrimejantes pra Marina e diz:

– Estão mortos...eles estão mortos, mortos....se abraça com Marina afundando profundamente a cabeça em seu pescoço.

– Não! Não têm feridos... amor.... não têm feridos... diz a Marina não compreende a que se refere Clara.

– Meus pais! Estão mortos,agora o pranto é mais forte....Marina nada diz apenas a sustenta deixando-a chora, pois ela sabe muito bem pelo que Clara está passando, a médica mesmo chora ao recordar a morte de seus pais. Depois do que pareceram horas e com Clara mais calma...

– Amor... vamos,eu dirijo vamos trocar de posição. Maria confirma que tudo está em ordem e dá partida no carro conduzindo o mais rápido possível pra casa, uma vez que o estacionamento do edifício, vai direto ao apartamento.

Marina ajuda Clara e vestir o pijama, a deita na cama,passa a mão em seu cabelo e lhe dá um beijo. Com um suspiro começa a despir-se e vai tomar banho.

– Amor... não me deixe só.... a voz de Clara é uma súplica, está em completa desolação. Marina não tem forças pra negar esse pedido tira a roupa íntima e se deita na cama junto a sua amada.De imediato Clara se refugia em seus braços. - Jamais minha flor... jamais te deixaria só,lhe diz enquanto acaricia o cabelo,sabe que aquele carinho tem efeito calmante em Clara. Na manhã seguinte... Marina entra no apartamento, depois de sua costumeira corrida matinal e vai direto para o quarto, Clara ainda dorme e ela a observa por uns segundos,pega seu telefone,disca um número e vai para sala...

– Olá mãe,bom dia...sim estou bem e por ai? Estou ligando porque a Clara vai chegar mais tarde.... sim mais ou menos.... te amo também.Tchau! Marina desliga e volta ao quarto onde está Clara.

– Como está meu amor?

– Estou bem... diz baixo. Marina se aproxima e a abraça beijando sua testa.Quer que te prepare um dos famosos omeletes Meirelles? pergunta em tom de brincadeira e arranca um sorriso fraco de Clara....

– Não é má idéia.....

– Então vamos... arrasta Clara e ela se senta enquanto Marina busca um avental o coloca e começa a preparar o omelete,cantando alguma coisa incoerente que poderia passar por italiano, provocando sorrisos em Clara.