Erito - Escola dos Mortos escrita por Carine Figueiredo


Capítulo 11
A verdade por trás da morte


Notas iniciais do capítulo

Tenham uma boa leitura.. rs



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Shikamaru olhava para o céu, esperando para ver as estrelas começaram a aparecer com o anoitecer que se aproximava quando Temari se sentou ao seu lado para fazer a mesma coisa. Nenhum dos dois trocou uma palavra até que chegaram então Naruto, Ino e Hinata para fazerem a mesma coisa.

Conforme todos terminavam seu banho saiam para o quintal e se juntavam aos demais que já estavam lá, não demorou muito para que os oito mais os quatro cães estivessem juntos observando o céu agora já escuro.

– Impressionante como o céu se enche de estrelas quando tem poucas luzes acesas. – Shikamaru começou puxando assunto, o que fez todos olharem para ele e depois para o céu novamente.

– Está uma noite linda. – Temari comentou com voz tremula e o silencio voltou a fazer parte desse novo grupo de amigos que se formara.

– Eu não entendo porque isso está acontecendo. – Naruto começou a desabafar. – Eu nunca imaginei que algo como o que esta havendo pudesse acontecer.

– Ninguém imaginou... – Hinata apoiou a mão sobre a de Naruto que a olhou enquanto ela tentava dar alguma espécie de amparo, o que acabou fazendo o loiro sorrir.

– Será que é uma doença? – comentou Neji fazendo com que Hinata tirasse a mão de cima da de Naruto para o olhar assim como todos os outros que olharam para ele.

– Bom, eu achei que estava meio óbvio que isso poderia ser uma doença. – Shikamaru respondeu e bufou em seguida.

– Seria legal saber a forma de contagio desse vírus. – Neji voltou a perguntar, mas agora se dirigindo apenas a Shikamaru. – Ou será bactéria?

– Por que seria importante saber isso? – Ino se intrometeu com um pouco de duvida.

– Acho que o que o Neji quer dizer é que sabendo as formas de contágio nós poderíamos nos prevenir para não pegarmos essa doença. – bufou mais uma vez como de costume antes de prosseguir sua explicação. – Já saber se é vírus ou bactéria eu não acho muito valido para a gente.

– Porque não? – Natuto ficou confuso.

– Não estamos procurando uma cura, isso é importante para quem quer achar uma forma de combater a doença e nós queremos apenas sobreviver. – Ele explicou o seu ponto de vista.

– É verdade, você tem razão! – Neji concordou.

– A pergunta certa seria se isso é terrorismo? – O do rabo de cavalo espigado continuou falando – Pelo que está acontecendo é possível que tenha sido um atentado mesmo, uma doença dessas não aparece assim do nada e acaba com um país inteiro.

– Terrorismo? – Naruto gaguejou sem entender muito bem.

– Sim, nunca ouviu falar sobre armas biológicas? – Shikamaru coçou o queixo ao dizer.

– Shikamaru tem razão isso pode ter sido uma espécie de arma biológica, mas será que é apenas aqui nesse país mesmo? – Neji falou pondo as mãos nos bolsos.

– Achei que armas biológicas eram proibidas pela ONU. – Hinata comentou.

– Se for uma ela pode ter sido lançada por baixo dos panos, sem que ninguém soubesse. – Foi à vez de Ino acrescentar algo a conversa em resposta a Hinata.

Todos ficaram em silêncio, sem saber o que dizer depois do que havia sido dito. Naruto não demonstrou ter fica muito abalado em relação aos comentários, ele apenas fechou a cara de forma pensativa.

– Pelo que andei vendo essa coisa não é passada por via aérea, se não todos nós já estaríamos contaminados. – Shikamaru afirmou fazendo todos prestarem atenção em suas palavras. – Só que ninguém aqui esta doente!

– É verdade, a Hinata nos disse que ela presenciou o primeiro contaminado, ela disse que um professor foi mordido por um cara que estava todo ensanguentado no portão do colégio. – Temari se fez presente.

– Isso quer dizer que ele pode ter sido contaminado pelo contato com o sangue do cara ou pela saliva na hora que foi mordido! – Shikamaru concluiu.

–Nossa, você é bem inteligente shikamaru. – Ino elogiou o amigo.

Shikamaru levantou do chão onde estava sentado, colocou as mãos no bolso e começou a caminhar par dentro da casa. Antes de entrar ele parou na porta e olhou para os amigos.

– Para sobrevivermos, temos que evitar ser mordidos e ter contato com o sangue deles. – Ele voltou a entrar sendo seguido pelos demais em direção à sala de jantar onde se reuniriam para comer.

– Se é terrorismo, deve ter algum país seguro. – Naruto comentou quando todos já estavam dentro de casa. – E se esse lugar existir eu levarei vocês até lá!

–x-

– Ainda não consigo acreditar que o que está acontecendo foi uma iniciativa da ONU para diminuir a população mundial. ­– comentava Sakura arrumando a cama de cima de um beliche para se deitar.

– Isso que foi feito fere completamente o direito a vida! – Prosseguiu Kurenai com o Assunto.

Sasuke até então estava apenas deitado em sua cama, prestando atenção e pensando exatamente no que as duas conversavam. Ele se sentou, apoiou os cotovelos nas pernas unindo as mãos e apoiando o queixo sobre as mesmas. Sakura e Kurenai então o encararam confuso.

– Tem mais alguma coisa que você não está nos contando? – Sakura perguntou a Sasuke que apenas a olhou de canto de olho.

– Eu não penso da mesma forma que vocês, para mim o mundo estava realmente cheio de mais e precisava de uma redução populacional. – Ele começou dizendo.

– Você está louco? – Kurenei e Sakura perguntaram quase que ao mesmo tempo.

– Pensa bem, o mundo que conhecíamos estava caindo em decadência com aquecimento global, superlotação, pobreza, fome e a miséria. Não estou dizendo que a forma como fizeram foi certa. – Sasuke foi interrompido.

– Claro que não foi uma decisão certa!­ – Sakura rosnou muito irritada. – Esse vírus todo foi um erro, ele foi feito para matar as pessoas, mas elas estão voltando à vida!

– Elas não estão voltando à vida. – Sasuke falou abaixando a cabeça e cobrindo a nuca com os braços.

– Como assim não estão voltando à vida? – Kurenai perguntou incrédula.

– Elas nunca chegaram a morrer, apesar de aparentemente morrerem eles ainda estão vivos. ­ – O Rapaz disse num tom muito baixo surpreendendo as duas. – O comportamento extremamente agressivo são sintomas que o vírus causa.

– Então tudo foram apenas sintomas? Então o Asuma não tinha... – kurenai começou a chorar antes mesmo de completar a frase.

– Mas que merda de vírus foi usado para criar essa epidemia? ­– Indagou Sakura aos berros.

Sasuke não dava sinal de que iria responder, ele continuava com a cabeça baixa sem encarar ninguém. Sakura segurou-o pela gola da blusa fazendo com que ao menos olhasse para ela enquanto falasse, foi então que reparou que o moreno da franja estava chorando. Sasuke retirou as mãos dela de seu colarinho e secou as lagrimas.

– Raiva humana. – Ele respondeu agora intercalando o olhar apreensivo entre Sakura e Kurenai.

Uma pequena pausa foi feita entre os três que pensavam no que tinham descoberto naquele lugar, até que o silêncio foi quebrado por Sakura após pensar nos sintomas do vírus usado.

– Mas a raiva só pode ser transmitida por animais, pessoas não transmitem raiva pela mordida! – Sakura falou ainda gritando.

– Pelo que Itachi me disse foi descoberto uma mutação do vírus da raiva em Kusa no País da Grama e a partir de amostras desse novo vírus eles começam a cultivar o espécime em laboratórios em Kumo no País do Trovão, em Ame no País da Chuva e aqui em Konoha sem o conhecimento dos demais países e até mesmo sem o conhecimento da ONU. – Sasuke ia explicando o que lhe fora dito a sós por seu irmão mais velho.

– Mas seu irmão disse que a liberação do vírus tinha sido iniciativa da ONU. – Sakura mencionou.

– De acordo com o que fiquei sabendo eles não sabiam que essa arma biológica estava sendo cultivada, isso até que Kumo mencionaram em um congresso o programa de redução populacional projetada pelos três, onde seria votada a questão. – Sasuke deu uma breve pausa apenas para pegar folego no meio da explicação.

– Isso não pode ser verdade, os países estavam brincando de ser Deus.

– Bom e por maioria de votos a favor o programa foi aceito e entrou em vigor a principio em Suna e em Iwa, por serem muito populosos e considerados de terceiro mundo.

– Isso só pode ser brincadeira – Agora foi Kurenai que o interrompeu, mas o Jovem continuou lhes contando o que lhe foi dito apesar das interrupções momentâneas.

– O que eles não contavam era que poderiam perder o controle sobre os infectados e por causa das fronteiras muito próximas e a epidemia acabou se tornando global com exceção dos países compostos por ilhas.

– Como assim com exceção dos países compostos por ilhas? – Sakura perguntou.

– Parece que um desses pequenos países não concordou com o que ia ser feito e abandonou a ONU levando todos os países ilhas com ele e parando todas as transações com os países fora da zona deles de segurança.

– Então a epidemia não chegou lá? – indagou a dos cabelos róseos novamente.

– Exatamente, a epidemia não alcançou lá.


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Notas finais do capítulo

Espero que estejam gostando.. rs