Mundos escrita por Senhor das estrelas


Capítulo 4
Nova York


Notas iniciais do capítulo

Comentem pessoal !! Toda fic que eu conheço é movida a Reviews



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P.O.V Tobias Eaton

Olhava para o amanhecer do sol, pensando, o que aconteceria se Tris estivesse viva, Chicago se esqueceria de tudo? E se nós seriamos como todos os casais, teríamos filhos, netos, bisnetos, curtiríamos a vida um do lado do outro, ou nos separaríamos como trouxas que viveram uma grande historia de amor e se separam depois?

E nessas simples coisas que penso quando fico sem fazer nada, às vezes é bom não fazer nada. Já faz três anos que ela morreu e eu ainda penso nisso, estou com 21 anos.

Estou esperando Christina, Zeke, Shauna e Cara chegarem para podemos fazer uma viajem para Nova York. Andava de um lado para outro esperando eles chegarem, estava ansioso, era a primeira vez que eu ia sair de Chicago depois da Tris morrer. Sempre quis conhecer Nova York, meu vizinho gosta muito de lá.

Estava arrumando minhas malas ate que ouvi um monte de gritos do apartamento dos meus novos vizinhos, eles enchem muito o saco, é gritaria toda hora na casa deles...

– Porra, da para ficar quieto? – Gritei para o apartamento deles, ouvi uma coisa se quebrando e logo ouvi a resposta.

– Vem aqui me calar. –Gritou um deles.

Ah...não, eles não fizeram isso. Sai furioso do meu apartamento e arrombei a porta da casa dele, tinha um monte de gente dançando e cantando e tinha um cara tocando musica, todos ficaram olhando para mim depois que eu arrombei a porta.

–Para fora. – Gritei para todos, eles me obedeceram,alguns resmungando, cada um pegou suas coisas e foi embora.

– Porra cara você estragou a festa. – Disse um cara de cabelo liso castanho e olhos castanhos e muito bêbado.

Agarrei o pescoço dele e perguntei. – Estraguei o que? – Estava tentando me controlar, mais aqueles filhos da mãe não deixavam.

– A festa. – Calma, respira, respira, respira. – Porque você está com cara de idiota? –Ah não, esse cara quer morrer.

Comecei a espancar, o cara que eu estava segurando, com o outro cara só rindo, mais eu ia bater nele depois. Depois de um dez segundos chegou uma menina na porta e começou a gritar.

– QUE MERDA É ESSA VIEIRA. – Ela gritou, admito que fiquei com medo dela, parei de bater no menino no mesmo instante. – PORQUE TEM CHEIRO DE BEBIDA NA MINHA SALA? – Me encolhi num canto. – SÓ SAIO UM MINUTO PARA COMPRAR COISAS PARA A VIAGEM E OLHA O QUE VOCÊ FAZ.

– Você ficou 7 horas fora – Disse o outro revirando os olhos.

– NÃO INTERESSA – Enfim, ela me percebeu e olhou para mim. – Quem que é esse que ta ai no canto? – Ela fez uma cara maliciosa. – Seu peguete? – e começou a rir, não entendia como ela trocou de humor tão fácil. – Sempre soube que vocês eram gays. – Ela morria de rir, o que me fazia ter mais medo dela.

– Não Jennifer, esse cara chegou e do nada começou em nós. – O magrelo disse, filha da mãe, eu nem bati nele, ainda...

A cara de riso dela se transformou numa cara de raiva, achei que ela ia bater em mim, mas depois ela começou a rir. – Vocês mereceram – Então Ela saiu da sala rindo que nem uma capivara. Nossa, que garota bipolar.

Olhei para eles e dei um sorriso maldoso. – Agora... voltando ao assunto. – Até que ouvi um voz da cozinha gritando.

– Arrumem-se, nós vamos sair daqui a pouco – Gritou ela da cozinha, e mais rápido que o vento os meninos foram para o quarto deles se trocar.

Ela entrou na sala e começou a me olhar séria, bem, me senti desconfortável, com uma menina examinando cada parte do meu corpo. Mas consegui ver ela melhor, ela era muito bonita, cabelo cacheado preto caindo como cascatas pelas costas e Olhos Azuis e alem do corpo dela que parecia uma escultura. Do nada ela me olhou e sorriu e perguntou – Da onde você é? – Fiquei com medo de responder com os olhos penetrantes delas que conseguiam tirar todas as informações de você.

– De Chicago – Disse recuando lentamente.

– Daquele experimento do governo que deu errado?– Disse ela como se estivesse falando uma coisa do dia a dia.

–Sim.

– Sou de Nova York – Disse ela, se eu não estivesse com medo diria que eu iria para lá daqui a pouco.– Mora aonde? – Disse ela se aproximando de mim, com passos curtos.

– Aqui do lado – Disse tentando desviar meu olhar do dela, mas meu olhar acabava sempre voltando.

– Você é nosso vizinho ? – Perguntou ela parando de andar.

– Sim. – Criei coragem e perguntei uma coisa para ela. – Você falou em uma viajem, para onde vocês vão? – Perguntei com esperanças de eles estarem bem longe de mim.

–Te interessa? – Nossa, eu estava tentando a responder sim, mais não me atrevi.Ela sorriu e disse. – Brincadeira, vamos para Nova York. – Porque isso só acontece comigo? Mas Nova York deve ser grande, de acordo com o meu vizinho, nós podemos não nos encontrar.

Estava meio feliz, até o meus amigos chegarem na porta do apartamento, como eles sabiam que eu estava aqui?

– E ai cara, preparado para a viagem? – Perguntou Zeke, Ele era meu amigo policial, irmão de Utah, um cara que eu acidentalmente matei e me sinto culpado até hoje.

– Que viagem? – Perguntou ela, com uma carinha de inocente, que ela certamente não era.

Olhei para eles e balancei a cabeça negando, e formei palavra com os lábios, não. – Ah para Nova York – Disse Christina me ignorando completamente, Porque isso só acontece comigo?

– Pera ai moça. – Zeke disse. – Como podemos conversar com você se nem sabemos seu nome. – Disse Ele com a sobrancelha levantada.

– E como eu posso conversar com vocês sem saber os seus nomes – Perguntou ela levantando as sobrancelhas.

– Zeke.

– Christina.

– Cara

– Shauna.

Ela parou e pensou, provavelmente estava pensando se falaria seu nome ou não.

– Jennifer – Ela disse.

Depois aparecem os dois tapados que responderam na minha cara mais ou menos sóbrios , não com cara de zumbi, deu para analisa-los melhor, um era loiro de cabelo curto, magricela e tinha olhos verdes.

O outro tinha um cabelo mais ou menos ruivo liso e olhos castanhos.

– Vamos logo Jennifer, se não vamos perder o voo para Nova York. – Disse o de olhos verdes.

– Pera ai – Disse Christina sorrindo. – Vocês também para Nova York?

–Porque, vocês vão? – Perguntou o ruivo, andando.

– Ô Anta, se eles estão dizendo também claro que eles estão indo gênio – Jennifer fala e o ruivo faz uma cara de compreensão.

– Quais são os seus nomes? – Christina pergunta aos dois e os dois se olham e falam.

– Vieira – O ruivo falou.

– Ian – O de olhos verdes falou. – Já que vocês vão para Nova York não querem ir com a gente não? – Pronto o meu temor aconteceu. – É de avião. – DE JEITO NENHUM EU VOU COM ESSES CARAS E AINDA POR CIMA EM UM AVIÃO. – É de graça.

– Christina... você sabe que... – Eu disse e ela me interrompeu.

– Que você tem medo de altura eu sei, mas essa é uma oferta muito boa – Disse Christina olhando para mim implorando.

Vieira e Ian, começaram a rir desesperadamente. – Você tem medo de altura? – Disse ele morrendo de rir, a risada dele parecia um pato.

–Tenho porque? – Eu disse morrendo de raiva a eles.

Eles segurando o riso disseram – Nada não senhor...

– É bom mesmo em – Eu disse com um olhar ameaçador.

– De graça? – Cara que não tinha falado nada até agora perguntou. – Qual é a pegadinha? – Perguntou ela desconfiada.

Ian respondeu – Nenhuma, meu pai é dono de uma companhia de aviões – Disse ele.

–Seu pai é dono de uma companhia de aviões ? – Perguntou ela fascinada.

– Sim, porque? – Disse ele.

– Nada não – Disse ela de olhos arregalados.

– Então... vamos? – Perguntou Jennifer não muito animada.

Depois disso nós fomos de carro até o aeroporto, os caras ficavam me enchendo o saco, mas eu ignorava eles.

Quando chegamos perto do avião, eu senti um frio na nuca como se nunca mais fosse voltar para o chão.

Ian chegou perto de um cara lá e conversou com ele e ele abriu a porta do avião para nós, eu fui o ultimo a entrar e só tinha um lugar vago, ao lado de Jennifer.

Estava esperando o avião decolar quando ouvi uma voz,

– Coloquem os cintos – Rapidamente coloquei os cintos, e fiquei segurando o lado da poltrona desesperado.

Percebi que uma mão delicada estava do lado da poltrona tremendo, olhei de quem era a mão e era a de Jennifer, ela parecia desesperada a ponto de pular pela janela para sair do avião. Então eu percebi, ela tinha medo de altura, por isso ela não se animou com a ideia de ir de avião.

O que eu mais queria agora era reconfortar-la,mas eu também estava com medo e seria meio estranho um cara que você acabou de conhecer te reconfortar , por isso não fiz isso, bem... também é estranho um cara do nada te oferecer uma viagem de avião de graça, mais tudo bem. Foi então que eu percebi que isso podia ser uma emboscada, eles podiam nos sequestrar no avião, mas eu não sei porque, mas acreditava neles.

O avião começou a decolar e eu olhei para Jennifer que fechou os olhos, eu fiz a mesma coisa, quando percebi já estava no ar, e pensando bem, não era tão ruim assim.

Olhei para ela e perguntei – Está bem? – Ela balançou a cabeça em afirmação e olhou para mim percebi que estava mais relaxada.

– Porque vocês vão viajar para Nova York? – Perguntei para ela.

– Eu vou visitar minha irmã, passar um tempo com ela, faz tempo que eu não a vejo.

–Qual é o nome dela?

– Juliet, ela é policial – Disse ela sorrindo alegremente.

– Zeke também é policial – Eu disse.

Ela sorriu e me disse.– Eu gosto muito da minha irmã – Disse ela – Ela é a única família que eu tenho.

– O que aconteceu com seus pais ? – Perguntei a Ela.

– Morreram em um incêndio – Disse ela séria, sem rir como ela normalmente fazia

Do nada ela começou a rir e disse – Sabe, até que você não é tão chato quanto eu pensava.

– Você achava que eu era chato? – Perguntei incrédulo para ela.

–Sim, porque? – Ela olhou para mim, revirei os olhos e virei para o outro lado enquanto ela ria olhando para mim.

Passei o resto da viagem inteiro com medo do avião cair, evitando ela e segurando a poltrona.

Mais uma vez me peguei pensando em como eu e Tris estaríamos se ela ainda estivesse viva, fiquei pensando nisso no resto da viagem e quando chegamos eu estava cansado e com olheiras por não conseguir dormir.

Todos nós pedíamos obrigado a eles por nos ter deixado ir de graça, e depois eles ainda nos deram carona para um hotel.

Pagamos ele pelo taxi e subimos de escada até o andar, doeu trazer a mala da Christina para cima, ela carregava o que aí dentro, Uma casa? Quando chegamos Zeke, Cara e Shauna foram tomar um ar e deixaram eu e Christina no quarto, eu liguei a Tv

Christina chegou para mim e disse – Aqueles caras são legais não é Tobias? – Mais eu não estava prestando atenção nela, estava prestando atenção no noticiário, na reportagem dizia que um policial tinha morrido, fiquei preocupado em ser Zeke, mas ele não estava em serviço e esse jornal era sobre Nova York. Foi aí que eu vi no canto do local, eu a vi, eu vi Jennifer e ela estava chorando.Logo soube de quem era o corpo e saí correndo a procura dela.


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Notas finais do capítulo

Comentem por favor pessoal ;) não seja um leitor fantasminha