A magia de Nárnia escrita por Flor de liz


Capítulo 4
Capitulo 4- Bem-vinda a Nárnia


Notas iniciais do capítulo

um novo cap, galera peço q se lerem digam ao menos se está bom ou ruim, sei lá....



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Nêssa mal podia acreditar que existisse um lugar daquele dentro de um inofencivo guarda-roupas, olhava intrigada aquele lampião quando finalmente se pôs a andar pelo lugar, seus passos eram lentos e cuidadosos, não sábia onde estava ou que tipo de habitantes háviam ali, precisava ser cautelosa, passava as mãos pelos braços por causa do frio que sentia, estaria tudo escuro se não fosse a bendita luz do imponente lampião e a do seu celular, ela então olhou para o aparelho intrigada.

–Sem sinal? mas que lugar é este que nem celular funciona?-Ela questionou si mesma, derepente ela ouviu passos e seu coração se apertou, quando ela imaginou que algum bicho feroz iria vir ao seu encontro, ficou surpresa ao ver um fofissimo texugo parado em sua frente a olhando com curiosidade.- Você me assustou!- Disse colocando a mão sobre o peito.- Olá amiguinho, como vai? você por acaso sabe onde eu estou?- Perguntou ela logo depois rindo.- Essa é boa, se você me responder vai ser intrevistado.

–Você está em Nárnia filha de Eva.-Disse ele simplesmente, a garota o olhou com uma cara cômica e depois deu alguns passos para trás.

–Eu acho que estou tendo algum tipo de alucinação!-Disse passando as mão pelos cabelos longos e cacheados.

–Você não está tendo uma alucinação, filha de eva, eu falo como tudo aqui.

–Você... você fala? NÃO VOCÊ NÃO PODE FALAR!- Gritou ela histériaca fazendo sua voz ecoar.

–Acalme-se.-Disse o texugo em tom baixo.

–Não eu devo ter bebido algo... bem que eu notei que aquele refrigerante do jantar estava com um gosto meio estranho.-Ela falava olhando para o nada.

–Como você chegou aqui?-Perguntou ele querendo se enturmar com a histérica moça.

–Bom... tinha uma sala vazia, e um guarda-roupas e eu... espera aí sou eu quem faz as perguntas aqui ok.- O texugo revirou os olhos.- Porque você fala?

–Porque todos os animaisde Nárnia falam...

–Oquê..... oquê é Nárnia?

–Como assim oque é? é o lugar onde você está, desde os mares orientais, passando pelo bosque tremulo até o castelo de cair paravel é Nárnia.-Explicava ele paciênte.

–Não, eu estou dentro de um guarda- roupa na sala vazia da casa do meu avô.-Dizia ela tentando ser racional mas complicando ainda mais a situação.

–Shiii, fale baixo ou vai acordá-los.

–Acordar quem?

–Os centauros.

–Ce- Centauros?-Gagueijou a moça incrédula.

–Sim, e saiba que eles são muito mau humorados.

–Antes eu achei que estava delirando mas, agora eu acho que estou dormindo e este é um pesadelo... aí me acorda! me acorda!-Dizia ela a si mesma provocando risos no texugo.

–Como você se chama?-Ele perguntou contendo o riso.

–Me diz você primeiro.-A moça passou de assustada para desconfiada.

–Eu me chamo caça- trufas, ao seu dispor.-Disse fazendo uma reverência na frente da garota.

–Hmm, e aí tudo beleza?!- Comprimentou ela.

–Tudo beleza? oque isso quer dizer?-Perguntou o texugo sem entender o comprimento da garota.

–Bem.. de onde eu venho isso é um modo de comprimentar, quer dizer ´´como vai você´´... esse tipo de coisa..- Explicou ela.

–Ah entendi, eu estou bem.

–Eu hein! Que lugar estranho.-Ela disse de modo que o animal não escutasse.

–E então como você se chama?

–Vanessa, mas pode me chamar de Nêssa mesmo.

–Prazer Nêssa, bom você não pode passar a noite aqui, precisa de um lugar.

–E pra onde eu vou não conheço nada aqui?

–Eu não sei...-Disse ele pensando, e a olhou sorridente quando teve uma idéia.- Já sei vou te levar até o castelo do rei, tenho certeza que ele vai saber oque fazer com você.

–Rei? quer dizer que também existe um rei aqui?

–Claro, em Cair Paravel.-O texugo falava como se fosse a coisa mais natural do mundo.

–Sei....Sei..... me diz a chapéuzinho vermelho mora aqui perto?-Perguntou ela irônica.

–Quem?- O texugo não entendeu a piada da moça.

–Nada esquece, doidera minha.

–Vamos precisamos nos apressar, o castelo não fica muito perto.-O texugo já estava andando rumo ao castelo e a moça o seguia logo atrás olhando tudo a sua volta sem acreditar no que seus olhos viam.

Alguns minutos andando e Nêssa já reclamava de cansaço, então parou fazendo o texugo também parar e a olhar intrigado.

–Oque foi?-Perguntou ele.

–Já estamos andando um tempão, eu estou cansada e com frio, aonde fica este bendito castelo? na terra do nunca?

–Mais a diante.

–Mais a diante? Você disse isso a quarenta minutos atrás, olha seu texugo...

–Caça-trufas.-Corrigiu ele.

–Que seja, você não tá tirando uma com a minha cara não né?

–Mocinha vamos, antes que fique mais escuro.-Ele voltava a andar e a moça bufou o seguindo, algum tempo depois os dois chegaram no castelo, Nêssa ficou boquiaberta ao ver o tamanho e a imponência do lugar,eles andaram até os portões e os guardas abriram após o simpático texugo lhe explicar a situação.

Dr. Cornélius andava de um lado para o outro no pátio quando avistou caça-trufas se aproximar com uma moça ao seu lado, os dois se aproximaram do professor, e o senhor pôde notar a beleza daquela mulher, seu rosto delicado e olhos verdes brilhantes foi oque mais lhe chamou a atenção.

–Dr. cornélius eu encontrei esta jovem perdida no ermo do lampião e a trouxe para que o rei cuidasse dela.-Disse o texugo.

–Fez muito bem caça- trufas, mas infelizmente o rei não está, mas não deve demorar.-Disse o senhor.

–Que castelo enorme...-Disse Nêssa olhando para o lugar.

–Como você se chama minha jovem?- O sábio professor quis saber.

–Vanessa, mas pode me chamar de Nêssa.- Ao ouvir o nome da jovem o senhor paralisou, pensando que talvez fosse a jovem que Caspian via em sonhos, mas oque ela estaria fazendo ali?

–Nêssa.-Repetiu ele.- Bom logo o rei estará aqui.

–Neste caso eu a deixo em boas mãos minha adorável e excêntrica amiga.-Disse Caça-trufas.

–Obrigada por tudo, e..... desculpe o escandalo.-Disse ela sorrindo sem graça.

–Sem problemas, e boa noite.-Assim ele se despediu e foi embora deixando a moça na companhia do professor que a analisava discretamente.

–Vamos entrar minha jovem você deve estar com frio, vou pedir para que preparem um dos quartos para você.-Disse ele a guiando para o interior do palácio.

–Então... como o senhor se chama?-Perguntou a jovem puxando conversa enquanto andavam pelo corredor.

– É claro me desculpe....eu me chamo Cornélius, sou o tutor do rei... ou fui.

–Muito prazer, professor Cornélius.-Disse sorrindo para o homem.

–Bom, fique aqui eu pedirei para arrumarem o quarto de hóspides para você.-Disse ele saindo ea deixando sozinha, ela caminhou para frente da lareira acesa e ficou parada ali sentindo o calor do fogo lhe aquecer, logo o professor voltou.

–Como ele se chama... o rei?

–Caspian.-Respondeu ele fazendo o coração da moça falhar uma batida.

–Caspian?

–Sim, Caspian X.- Nêssa estava com a respiração pesada, só de ouvir o nome dele seu coração já acelerava.- Por falar nisso, espero que ele não demore.- A moça bocejou.

–Desculpe...

–Você deve estar cansada, suba para o quarto, a criada a levará, assim que o rei chegar eu peço para que te tragam.

–É melhor, obrigada.-Disse a moça, uma criada venho em sua direção e a levou escada a cima para um dos quartos, mas ela estava nervosa demais para dormir, principalmente por ouvir o nome dele, o mesmo nome do homem com quem ela sonhava a dias, ela tinha que vê-lo.


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Notas finais do capítulo

bom.... é isso, aguardem o próximo.



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