A magia de Nárnia escrita por Flor de liz


Capítulo 3
Capítulo 3- Esclarecimentos


Notas iniciais do capítulo

Mais um galerinha.



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Nêssa se acordou ofegante com um barulho muito alto, correu até a janela do quarto e descubriu o motivo de ser acordada, o filho mais velho do seu vizinho hávia atropelado a lata de lixo da calçada mais uma vez, ele provavelmente estava bebado, Nêssa bufou irritada e voltou a se jogar na cama.

Não era possivel hávia sido acordada de seu segundo sonho com Caspian por causa do vizinho arruaceiro, ela olhou para o relógio que já marcava seis da manhã, logo ela teria que se levantar para tomar banho para ir a faculdade, não adintava mais tentar dormir.

Deitada fitando o teto ela lembrou da mão ferida e a olhou, passando o dedo pela cicatriz ali existente.

–Meu deus, oque tá acontecendo comigo?-Perguntou a si mesma.

Os dias de Caspian era sempre muito atarefados, mas naquele dia em especial não teria nenhum compromisso importante no reino, por isso resolveu ir até a biblioteca do castelo para relaxar um pouco, lá chegando se sentiu meio atordoado ao ver tantos livros dos mais váriados assuntos, mas um em especial chamou sua atenção, era relacionado a sonhos, ele pegou a grande inciclopédia e sentou-se numa poltrona e a abriu.

Caspian estava entrertido pela leitura e nem notou que seu querido tutor se aproximava dele.

–Ora vejam só, aque devo a honra majestade?-Disse o senhor sorrindo.

–Bem que eu gostaria de fugir mais vezes pra cá.-Disse virando a página do livro, Cornelius notou o tom de melancolia na voz de Caspian e aproximou-se dele.

–Oque aconteceu meu rapaz?- Caspian apenas o olhou, um olhar que respondia sua pergunta, ele olhou para o livro em suas mãos e o identificou.- Sonhos.... novamente o mesmo sonho?

–Sim, denovo e denovo, eu já não sei mais oque fazer, quando estou acordado rezo para chegar a noite para dormir e novamente sonhar com ela.... diga professor o senhor acha que é possivel se apaixonar por alguém que só encontra no sonho?

–Meu jovem Caspian, muitas vezes os sonhos não são apenas sonhos mas...avisos.

–E oque este está me avisando? que eu vou pra sempre amar alguém que nunca vi? e sofrer por isso?

–Caspian meu menino o destino não prega peças nas pessoas, tudo acontece por uma razão.- Cornelius sentiu piedade de Caspian não sábia oque dizer para confortá-lo, Caspian sorri para o tutor, grato pelas palavras de consolo.

O dia transcorreu normal para Nêssa, que ao final de mais uma aula recebeu um chamado estranho na secretária, então dirigiu-se ao local e se deparou com alguém que jamais pensaria em ver por ali.

–Senhorita Santorini este senhor veio buscá-la.-Disse a diretora apontando para o senhor que estava parado de pé ao lado dela.

–Vovô.-Disse a garota sorrindo e abraçando o avô.

–Minha florzinha como vai?

–Bem, mas quando voltou do campo?

–Semana passada, desculpe não ter ligado, mas vim buscá-la para passar o dia comigo...

–Eu adoraria.

Os dois caminharam lentamente até o carro dele conversando, sobre coisas aleatórias.

–E como está seu pai?- o senhor quastionou.

–Bem, ocupado como sempre...

–E você como está?- ele já hávia notado algo estranho na neta.

–Bem vô.

–Não se atreva a mentir pra mim Vanessa....

–Eu juro estou bem.

–Vamos para a casa eu comprei algo pra você que vai te alegrar.-Disse abrindo a porta do carro enquanto a garota entrava e se sentava, ela não sábia como mas seu avô parecia ter um radar que dizia quando ela estava bem ou não.

Chegaram na enorme casa, com um jardim de grama verdinha e bem aparada, lembrava muito uma casa de campo, eles pararam na garagem e desceram e Nêssa adentrou a casa animada, se tinha alguém no mundo com quem ela se sentia bem era seu avô Digory.

–Vovô e a dona Marta, onde está?-Disse entrando na sala de estar.

–Infelizmente ela não trabalha mais comigo querida, precisava cuidar da saúde e por isso se aposentou.

–Que bom, ela era um pesadelo aquela mulher.- O avô sorriu discretamente do comentário da neta.

–Quer beber uma limonada?-Ofereceu o doce senhor.

–Não.

–Nêssa me fala oque está te aflingindo, sabe que pode confiar em mim.

–Eu sei vô é que...

–Me conta.

–Tudo bem é que... já faz um tempo eu tenho tido um sonho muito estranho.

–Estranho como?- Os dois sentaram no confortável sofá.

–Eu não sei... é sempre a mesma coisa, eu estou numa praia ou nas ruinas de um castelo e derepente aparece um homem, e ele e eu... bom...-Ela corou nesta hora, provocando riso no avô.

–Você e ele?

–Ele e eu... nós dois.... temos um certo sentimento um pelo outro, quer dizer no sonho nos conhecemos mesmo sabendo que na vida real eu jamais o tenha visto.

–É este o sonho?

–Mas é muito real vovô, e além do mais tem um tal de Aslam e....

–Aslam?-Agora o avô estava sério.

–É, eu não o vejo mas ele é citado o tal rapaz que se chama Caspian fala dele, e eu não entendo.-Ela ficou emburrada no final da frase.

– Acalme-se, olha porque não liga para a casa e diga que vai passar a noite aqui comigo, assim você pode me contar tudo com mais detalhe.

–Ok, afinal amanhã é sábado mesmo.-Disse se levantando e indo para outro cômodo usar o telefone e deixando o senhor Digory Kirke sozinho na sala pensativo.

–Aslam....Nêssa em Nárnia?- Disse pensativo e derepente a expressão preocupada deu lugar a um sorriso aliviado.- Porque não.

A noite caiu e Caspian não conseguia dormir, por mais que quisesse, então para passar o tempo e respirar um pouco de ar puro resolveu ir cavalgar, pegou seu cavalo Destro e saiu do palácio sem rumo certo, o vento balançava seus cabelos, e sua mente se perdia em pensamentos, enquanto cavalgava sobre o animal, tinha que dormir ou do contrário não veria Nêssa, pensava ele.

Após o delicioso jantar com seu avô a moça também não sentia o menor sono, os dois sentaram-se na sala de estar novamente.

–Vô?-Chamou ela.

–Sim meu amor?

–Será que agora pode me dizer oque me comprou de presente?

–Claro, vá até aquela sala e veja você mesma.-Disse ele apontando para asala no final de um corredor, a garota se levantou e foi na direção apontada abrindo a porta e olhando para dentro da sala vazia e vendo um guarda-roupa de madeira e uma harpa, paralizou.

–Uma harpa? você comprou uma harpa pra mim?- Ela ouviu a risada do avô logo atrás de si e sentiu as mãos dele tocarem seus ombros.

–Você tocava como um anjo lembra?

–Aprendi com a mamãe.-Disse ela com um tom melancólico.

–Ela ficaria muito orgulhosa ao ver você agora.

–Obrigada vovô.-Disse ela abraçando o avô.

–De nada querida, agora vamos dormir, já é tarde.

Os dois foram para o quarto, Nêssa dormiu noque sempre ficava cada vez que visitava o avô, mas naquela noite em especial nada a fazia pegar no sono, ela se revirava na cama de um lado para o outro, foi quando vencida ela se levantou o foi para a sala vazia tocar em sua harpa, ela não acendeu nenhuma luz, apenas pegou o celular e acionou o aplicativo de lanterna e se lançou pelo longo e escuro corredor, ao chegar na sala, sentou em frente a harpa, quando estava prestes a tocar suas cordas ouviu um barulho vindo do guarda-roupa e se levantou assustada.

–Ai meu deus, só falta ter ratos ai dentro.-Disse olhando fixa pára o armário.

O barulho continuava então ela aproximou-se devagar a passos lentos até que alcançou a maçaneta da porta e a abriu revelando o interior escuro e assustador.

–Meu deus.-Sussurrou ela olhando para o escuro guarda- roupas, então se aproximou ainda mais olhando lá dentro, foi quando teve a idéia de entrar para ver oque era, pegou seu celular para iluminar e adentrou o armário andava tirando os casacos do caminho com as mãos, até que se viu em um lugar totalmente estranho, com a grama verde debaixo dos seus pés e um enorme lampião aceso iluminando o lugar, tudo ali estava deserto uma gélida brisa soprava.- Onde eu estou?


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Notas finais do capítulo

espero q tenham curtido, aguardem o próximo.



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