Amor Por Contrato - Delena escrita por delenaworld


Capítulo 31
Capítulo 31 - Eu Posso Tentar Te Esquecer?


Notas iniciais do capítulo

vocês devem estão querendo me matar né? termino o capitulo daquele jeito e desapareço? peço enormes de desculpas fiquei sem internet na sexta passada é infelizmente só deu para solucionar o problema na segunda e restabeleceram meu sinal hoje confesso que não pensei em não postar hoje mas tenho plena consciência que vocês estavam ansiosas não vou postar o epilogo hoje porque não quero terminar a fic kkkk e também não da tempo tenho que montar uma apresentação esse cap vai ser curtinho só para vocês conhecerem os pais da elena, principalmente a mãe que por ela a história teve inicio peço a vocês que leiam as notas finais



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– Mãe? - Elena chamou baixinho entrando no pequeno quarto improvisado e bem equipado.
– Filha! Quase não acreditei quando seu pai disse que estava indo te buscar na rodoviária. - ela disse deixando transbordar toda a sua alegria – Achei que você não pudesse vir.
– Estou aqui, não estou? - Elena disse a tranquilizando – E vou ficar! Já juntei bastante dinheiro e não preciso mais ficar longe.
– Você esta tão linda. - sua mãe disse lhe acariciando os cabelos – Adorei o novo visual.
– Obrigado mãe.
– Mas.. você esta tão abatida, minha filha. Anda se alimentando bem?
– Sim, só estou cansada da viajem. E a senhora mãe? Esta tão magra.
– São os remédios querida, não se preocupe. Mas vamos falar de você! Me conte.. e o seu emprego?
– Me demiti. - mentiu – Já juntei o bastante de dinheiro nesses dois meses que estive fora. Lá na cidade, os salários são bem maiores aos daqui.
– Você vai voltar para lá?
– Talvez algum dia eu me sinta preparada para voltar. - ela disse dando de ombros enquanto acariciava as bochechas de sua mãe
– Foi uma tremenda sorte você ter conseguido esse emprego. Eu não sei nem como lhe agradecer.
– Ei, nada disso, você é minha mãe e eu te amo muito. - Elena disse com um sorriso no rosto – Não me faça chorar!
– Oh minha vida, - sua mãe disse emocionada – estava com tantas saudades. Mesmo com você ligando todos os dias, meu coração de mãe gritava para ter você aqui perto debaixo da minha asa.
Elena abraçou novamente sua mãe com força.
– Assim que a minha imunidade subir e esta infecção desaparecer, vou lhe mostrar a minha nova plantação de orquídeas e roseiras.
– Nova plantação? - Elena perguntou curiosa tentando apagar a imagem do pequeno jardim que fizera na casa dele.
– Sim. Foi à primeira coisa que eu fiz assim que consegui voltar a andar depois daquela cirurgia. Cirurgia feita graças ao dinheiro que você conseguiu trabalhando. - sua mãe disse carinhosa – Você tem noção que me deu o maior presente que eu poderia receber? Depois de tanto tempo presa a esta cama, finalmente sinto minhas pernas!
Os olhos de Elena se encheram de lagrimas ao ver a mãe mechando os dedinhos do pé.
– Então, me conte as novidades. - sua mãe pediu – Como anda a minha filha postiça?
Elena riu e começou a contar sobre a gravidez e o casamento de Caroline.
– Espero poder ir ao casamento.
– Você vai. - Elena garantiu esperançosa.
Dois dias mais tarde, sentada de baixo de uma arvore, Elena terminava de ler a carta que Caroline havia lhe enviado contando as novidades:

“Marcamos a data do casamento. Será logo depois do nascimento do bebê. Estou tão contente Elena! Finalmente conheci a numerosa família de Klaus...”

Mas foi na terceira folha, da “pequena” carta, que o sangue de Elena gelou;

“Damon pergunta por você o tempo todo. Já não esta mais acreditando na história de você ter sumido do mapa e que nem eu sei onde você esta. Ele esta magro e abatido desde que você se foi. Klaus me disse que talvez ele esteja doente, e também disse que Andie foi demitida naquele mesmo dia. Aquela vadia...
Quando você vai voltar? Estará aqui para o casamento e para o nascimento certo? Estou com tantas saudades irmã...
Te amo.
Car.”

Pegando um novo papel, Elena começou a responder dizendo que estaria lá para o casamento e que junto com ela, levaria a mãe que estava quase curada da infecção. Contou sobre suas próprias novidades ainda que poucas e terminou com um pedido solene:

“Não diga em circunstância nenhuma para ele onde eu estou. Não quero vê-lo e não me importa o que ele tenha feito com Andie. Confio em você e sei que não vai me decepcionar. Peça para Klaus aprontar logo os papeis do divorcio. Eu te amo, Lena.”

Ele...
Ela havia decidido banir definitivamente o nome dele de sua cabeça. Talvez assim junto com o nome, sumisse também a lembrança da voz rouca e sensual, do corpo quente e aconchegante, das mãos grandes e macias, da boca tão... Oh, pare com isso!– ela mesma se ordenou.
Como se por costume, procurou pelo anel em seu dedo para girá-lo, mas não o encontrou. Olhando para as próprias mãos, onde antes estivera à larga aliança, agora estava vazio... Ela estava decidida a diminuir as lembranças dele a qualquer custo, e fora por isso, que deixará a aliança e todos os vestidos e sapatos que ele havia lhe dado. Não queria voltar a vê-lo, e isso era uma escolha sem volta. Já estava doendo de mais ter de lembrar-se da cena que virá, não precisava de mais mentiras...
Respirando fundo, olhou para o céu coberto de nuvens. Sabia que toda aquela angustia um dia iria passar. Algum dia teria de passar!
Ela olhou novamente para a carta que tinha entre os dedos. Porque ele estaria procurando-a? Já havia lhe dito que lhe reembolsaria todo o dinheiro assim que pudesse, e era exatamente isso que ia fazer. Não havia motivo para mais desgaste emocional.
Juntando suas coisas, entrou em casa. Não era luxuosa como a dele, nem tinha banheira e piscina, mas era grande, aconchegante e supria todas as necessidades. Tinha um bom chuveiro com água quente, uma cama macia, e apesar da pintura amarelada e antiga das paredes, era igualmente linda.
– Filha? Pode vir aqui? - Sua mãe gritou do quarto
Sem hesitar, Elena foi depressa:
– Tudo bem? - perguntou preocupada
– Sim, - sua mãe lhe sorriu – quero conversar com você.
Elena sorriu e sentou-se na cama pegando as frágeis mãos de sua mãe e colocando entre as dela. Olhando-a nos olhos a Sra. Gilbert perguntou:
– Esta tudo bem?
– Sim. - Elena disse confiante
– Você não me parece bem...
– Estou apenas entediada. Acho que a partir de amanhã vou começar a ajudar o papai.

Sua mãe riu e junto com o riso veio um acesso de tosse.
– Aqui, beba. - Elena disse lhe estendendo um copo d água.
– Obrigada filha. - sua mãe disse quando a tosse cessou – Sabe... - ela disse se ajeitando na cama – talvez tudo isso seja divertido e tudo mais, mas não acho que o seu problema seja diversão.
– Eu não tenho um problema. Estou ótima.
– Tem um coração partido, então?
– Não mãe, eu estou bem. - mentiu mantendo um sorriso no rosto - Não se preocupe comigo, pense somente na sua recuperação.
– Oh, diabos! - sua mãe praguejou – Você parece o seu pai, acha que não falando sobre as coisas, vai conseguir simplesmente esquecer-se delas e agir como se não existissem.
– Mãe … - Elena disse junto com um longo suspiro
– Nada de “mãe” Elena Gilbert. - ela disse com aquele olhar de mãe – Escute... – Elena a interrompeu
– Veja mãe, hora do remédio. - ela arregalou os olhos e disse contrariada
– Sua bruxa!
Elena apenas riu, começando a preparar as medidas certas de medicação.
Os dias passaram voando. O trabalho que Elena vinha fazendo no campo a tirava da monotonia por algumas horas. Mas quando deitava em sua cama, sua cabeça mergulhava num turbilhão de lembranças e recordações que ela mesmo já havia aceitado impossível de esquecer.
– Elena? - seu pai gritou descendo da caminhonete – Carta pra você. - ele disse balando o envelope no ar.
Limpando as mãos na camiseta velha, ela correu na direção do pai e lhe pegou a carta. Sem se importar com o envelope, ela o rasgou se sentou-se debaixo de uma arvore qualquer começando a ler. Caroline contava animada da ecografia e descrevia com detalhes o que a medica havia lhe dito. Dizia que ainda não sabia o sexo da criança e que Klaus e ela estavam cada vez mais felizes. Pela primeira vez, ela não havia escrito nada sobre Damon. Absolutamente nada.. Nem ao que se referia ao divorcio.
Elena suspirou. Afinal, porque ela estava tão desapontada?! Era lógico que Damon já havia esquecido dela há muito tempo. Talvez, estivesse até saindo com Andie. Não importava o problema não era dela. Ela estava exatamente onde queria estar.. Na sua casa.
Guardou a carta no bolso de trás das calças jeans sujas, e foi em direção a casa. Mais tarde responderia...
Assim que entrou em casa pode ouvir o telefone tocando, correu para junto do aparelho, e atendeu com a voz mais limpa que pode:
– Alô?
A única resposta que teve foi o silencio do outro lado da linha.

– Alô? Alguém ai? - ela perguntou suspirando
Era impressão dela ou uma respiração podia ser ouvida ao fundo?
– Quem fala? - silencio – Desculpe, vou desligar se não responder. - ela avisou, e de nada adiantou. Quem quer que estivesse do outro lado da linha continuou quieto.
– Tudo bem ai, menina? - seu pai perguntou entrando em casa
– Sim, pai, tudo em ordem. - ela disse colocando o telefone no gancho – Algum engraçadinho passando trote.
– Más noticias da cidade na carta? - ele perguntou tirando o chapéu
– Não, tudo indo bem por lá.
– Quando você vai voltar para lá? - ele quis saber mordendo um pedaço de palha
– Não acho que vá voltar pra lá, não pai. Talvez, tente conseguir o meu antigo emprego.
Seu pai apenas assentiu quieto ainda com a palha na boca.
– Olha menina, não sei o que foi que aconteceu lá, mas se precisar sabe que pode contar com esse velho não sabe? - ele disse batendo no próprio peito
– Sei sim. - ela disse rindo – Obrigado pai.
– Oh, não me agradeça... na verdade estou aqui meio que por interesse. - ele disse rindo.
– Ah, é? - ela respondeu se fazendo de ofendida – E o que esta a ponto de me pedir desta vez?
– Sabe o velho caminhão de carga? – Elena fez uma careta já sabendo o que vinha pela frente – Acho que vai ter que dar uma olhada no motor. Só você entende o motor daquela joça.
Elena riu vendo o pai contrariado:
– Tudo bem. Amanhã darei uma boa olhada, agora preciso ir dar uma olhada na mamãe.
– Leninha? - ele disse quando ela já estava a alguns passos – Obrigado pela cirurgia dela. - ela sabia de quem ele estava falando - Foi bem cara e eu não conseguiria pagar sozinho.
Elena apenas sorriu e continuou andando sentindo o coração pesado. “Agradeça ao Damon” ela teve vontade de responder para o pai. “Foi ele quem pagou por tudo.”
Damon...
Permitindo-se pensar nele, ela fechou os olhos por alguns segundos e conseguiu vê-lo nitidamente, como se os dias nada tivessem levado das lembranças. O que ele estaria fazendo agora?
Ela abriu os olhos com raiva de si mesma. Tinha que parar com aquilo imediatamente. Tinha que continuar vivendo sua vida como sempre fora, sem o Damon por perto. Ele já não mais fazia parte de sua vida... Não mais.


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Notas finais do capítulo

então quem será no telefone? Damon e Elena ficaram juntos? Eles finalmente poderão viver a história deles? sem andie, o fantasma do contrato? visite Amor por contrato nessa sexta e saiba o final dessa história, desde já agradeço pelos comentários até amanha ;)