Amor Por Contrato - Delena escrita por delenaworld


Capítulo 21
Capitulo 21 - Apaixonado, será?.


Notas iniciais do capítulo

Oii gente já quero agradecer a miche salvatore pela recomendação essa já é a 9º agradeço a você e dedico esse capitulo a ti, peço desculpas pelo capitulo pequeno de semana passada essas semanas estão sendo super corridas e hoje está mais ainda eu nem iria postar mas por consideração a vocês estou aqui, sem mais enrolações fiquem com mais um cap



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Quando Elena acordou teve a certeza de que nunca na vida havia acordado tão esgotada. A luz que refletia na janela não era do sol, e sim da lua, indicando que ainda não havia amanhecido. Ela se virou na cama tentando achar alguma posição confortável, pura perda de tempo. Como uma ultima tentativa ela esticou todo o corpo se espreguiçando, e foi quando sentiu uma fisgada na perna, e logo outra... e outra.. até ter certeza que aquilo era uma câimbra. Mordeu o lábio inferior. Não iria gritar! Recusava-se a gritar. Ainda se lembrava muito bem de ultima vez que fora vencida pelas câimbras e gritará pedindo ajuda a Damon. Porem não agora... não com eles brigados. Era orgulhosa de mais para isso. Gemendo de dor, ela começou a massagear a própria perna até o que músculo parasse de se contrair.

A dor era insuportável! Ela e o seu maldito problema com o potássio!
Assim que as dores diminuirão ela desceu as escadas e foi até a cozinha. Tomou água, comeu algumas bananas e teve a certeza de que o sono não voltaria.
Pegando o controle da tv e deitando-se no sofá, em meio a casa completamente escura, ela ligou a televisão e abaixou o volume até que somente ela pudesse ouvir. Procurou por alguma coisa interessante e começou a prestar atenção, até que a suas pálpebras pareceram pesar uma tonelada, e ela jogou a cabeça para trás respirando fundo e fechando um pouco os olhos... só um pouquinho. Porem foi somente isso que precisou para que ela dormisse profundamente, ali, com a tv ainda ligada.
Ela estava com a cabeça jogada pra trás, e com a boca aberta, numa postura nada confortável e foi exatamente assim que Damon a encontrou pela manhã quando desceu as escadas atrasado para ir para a empresa.
– Elena? - ele disse para se certificar que ela dormia. Ela nem se mexeu e ele foi obrigado a rir.
Como alguém conseguia dormir naquela posição?
Ele olhou o relógio já devia ter saído de casa, mas como sairia e a deixaria ali? Tão mal acomodada?
Ele se aproximou e chamou duas, três quatro vezes e nada.
– Elena, acorde! - ele disse lhe cutucando o braço, lutando com o desejo primitivo de lhe beijar a boca – Elena acorde! - ele ficou repetindo até que ela fechou a boca, engoliu a saliva e abriu os olhos.
Ela piscou duas vezes e conseguiu distinguir a teto da sala de estar... Ela havia dormido no sofá.
– Acordou? - a voz de Damon lhe inundou os ouvidos.
Apressada ela tentou olhá-lo, mas soltou um grito quando tentou mexer o pescoço:
– O que foi? - ele quis saber já com olhos arregalados
– Meu pescoço. - ela disse com calma – Acho que tive torcicolo. - ela disse massageando o próprio pescoço.
– Não me admira. Veja a posição que dormiu. - ele disse a repreendendo.
– Eu só fechei os olhos por alguns instantes. - ela se defendeu
– Oh sim, você sempre fala a mesma coisa. “Eu só fui descansar os olhos”, “Eu só fechei por um momento os olhos” - ele disse imitando a sua voz
Não querendo outra discussão entre eles, Elena revirou os olhos e se levantou do sofá continuando a olhar para cima, para que o pescoço não doesse:
– O que vai fazer? - ele quis saber
– Eu vou subir até o meu quarto e pegar uma pomada que esta em cima da penteadeira pra ajudar com a dor. - ela disse ainda andando e olhando pra cima.
– Nada disso... - ele disse agarrando a cintura dela e fazendo com que ela se sentar-se novamente no sofá – Eu mesmo subo e pego a tal pomada.
Ela pensou em discutir, realmente pensou, mas, ele já estava subindo as escadas de dois em dois degraus, apressado, dizendo a si mesmo que não tinha nada de mais ajudá-la mesmo estando atrasado. Afinal qualquer um faria isso...
Ele entrou no quarto e sentiu o cheiro dela queimando suas vias aéreas. A cama estava desarrumada e um roupão também estava jogado ao chão.
Ignorando a primeira gaveta aberta, onde podia avistar as calcinhas e sutiãs, ele foi até a penteadeira e encontrou a tal pomada que tinha no rotulo o enunciado “dores musculares/alivio imediato”.
Ele voltou a descer as escadas, surpreso por ela continuar sentada no sofá.
– Aqui esta. - ele anunciou lhe entregando o remédio
– Obrigada. - ela disse espalhando um pouco de pomada nas mãos e iniciando uma massagem pelo próprio pescoço. A substância tinha um cheiro terrível, mas Damon nem percebeu ocupado de mais a vendo se massagear. Como estava com vontade de beijá-la... Sentiu uma comichão na virilha e logo tratou de mudar de assunto:
– Porque você dormiu no sofá? - ele fez a primeira pergunta que vinha em mente
– De madrugada eu tive câimbras, desci para tomar água e acabei deitando no sofá para ver TV. - ela deu de ombros – e acabei dormindo.
– Você teve câimbras? - ele perguntou parecendo surpreso
– Sim.
– E porque diabos não me chamou? Ou gritou como da última vez? - o tom de sua voz era bravo
– Não achei que fosse preciso. - ela mentiu – As dores não foram tão fortes assim. - ela disse já podendo mexer melhor o pescoço
– Okay, - ele disse irônico – agora conta a verdade. Quantas vezes vou ter que te falar que você não sabe mentir?
– Mas essa é a verdad... - ela se auto interrompeu suspirando quando por fim conseguiu mirá-lo nos olhos. Não tinha como mentir – Eu não quis te chamar porque você está brigado comigo... Eu sei que não quer falar comigo.
Ele suspirou pesadamente, esfregando as mãos no próprio rosto.
– Eu estou atrasado agora. - ele anunciou mudando completamente de assunto.
Ele não havia ouvido o que ela acabará de dizer?
– Você ficará bem se eu for, ou quer que eu fique e lhe ajude com o torcicolo?
“Idiota, idiota, idiota desde aquela maldita vaga no estacionamento!”
– Não, eu ficarei bem. - a voz dela saiu mais estrangulada do que ela gostaria
– Tudo bem. - ele disse parecendo dividido entre ficar e partir – Tenha um bom dia.
Damon pegou a sua maleta e saiu pela porta, deixando-a ali, sozinha...
Ela prometeu a si mesma que não iria chorar, mas quebrou sua promessa assim que os olhos já não puderam segurar tanta lagrimas e o peito pareceu sufocar implorando por um soluço de choro sentido.
Damon tinha plena certeza que nunca em sua vida, havia ido para a empresa tão angustiado. Se estava bravo com Elena? Oh sim estava, mas a vontade te beijar-lhe a boca e lhe levar até o ápice do prazer era muito maior... Tão maior que chegava a ser sufocante.
Ele afrouxou a gravata e a voz de Andie lhe tirou dos pensamentos:
–Damon? - ela disse estralando os dedos na frente dele
– Perdão. - ele disse limpando a garganta – sobre o que falávamos?
– Esta tudo bem com você? - ela perguntou parecendo realmente preocupada.
– Sim. Prossiga por favor.
Ela continuou lhe falando sobre os compromissos e as reuniões que ele teria naquela manhã, e ele teve de fazer uma força tremenda para prestar atenção em tudo o que ela dizia.
Quando por fim a última reunião foi encerrada já eram quase quatro da tarde, e Klaus estava impaciente ao seu lado:
– Não acredito que ainda nem almoçamos! - ele reclamou novamente
– Você tem quantos anos? Cinco? – Damon disse revirando os olhos
– Fome não tem idade. - ele disse bravo fazendo Andie rir.
– Vou ver se consigo algo para vocês comerem. - ela disse caminhando para fora da sala.
– Andie... - ela virou-se - … antes de tudo, ligue para minha casa e pergunte como Elena esta se sentindo.
Ela assentiu e passou pela porta com passos largos.
– Aconteceu alguma coisa? – Klaus perguntou parecendo esquecer um pouco da fome.
– Elena teve um torcicolo. Quero apenas saber se a dor já passou. – Damon respondeu começando a digitar algo que parecia importante no computador.
– Vocês estão brigados? – Damon o encarou sério – Notei vocês distantes no jantar, e o seu humor também não esta dos melhores hoje.
– Você é pago para ser meu advogado ou meu psicólogo?
– Nossa, e não é que a briga foi feia! - ele disse ignorando a arrogância do amigo – Quer me contar alguma coisa?
– Não. Definitivamente não.
– Mas você sabe que … - Damon o interrompeu
– Mais uma palavra, e eu vou despedir você. - ele ameaçou
– Tudo bem, mas … - voltou a ser interrompido
– Mais uma, e alem de despedi-lo eu também vou lhe dar um soco!
Niklaus jogou a cabeça para trás e riu com vontade, porem preferiu ficar calado. Provocar Damon nem sempre era seguro o bastante.
Andie entrou novamente na sala. Porem agora suas mãos estava ocupadas com uma bandeja que continha comida e dois copos de suco.
– Oh, muito obrigado. – Klaus disse começando a comer.
– Você fez o que eu lhe pedi? - Damon perguntou parecendo não se importar com a bandeja recheada posta sobre a sua mesa
– Ah sim! - ela disse depois de alguns segundos parecendo ter que se lembrado do que Damon falava – Eu liguei, mas ninguém atendeu. Elena deve estar dormindo.
Algo no tom da voz dela fez Damon apertar os olhos e franzir a testa, ainda mais bravo:
– Não seja indelicada. É da minha mulher que você esta falando. - ele disse ríspido o bastante para que Andie ficasse sem jeito.
Klaus parou de mastigar e olhou de um para o outro, surpreso.
– Perdão Damon, não quis ser indelicada. Apenas fiz um comentário. - ela disse parecendo corada – Se me dão licença... - ela disse forçando um sorriso e se encaminhando até a porta.
Assim que a porta bateu, o olhar de Klaus voltou-se para Damon:
– Você foi meio que... ríspido quando ela falou da Elena. - assim que o olhar de ambos se encontraram ele completou – Ríspido até de mais. Tem algo que eu ainda não sei Damon?
– Não entendi a pergunta. - ele disse se fazendo de desentendido
– Entendeu sim. – Klaus disse tomando um gole de suco – O que a entre você e a Elena afinal?
– Não tem nada de mais. - ele disse dando de ombros – Apenas não gostei do tom que ela usou quando disse que Elena estava dormindo.
– Às vezes eu acho que esse casamento de vocês não é tão de mentira assim...
– Não seja estúpido.
– … e Caroline pensa a mesma coisa. – Damon ficou um tempo em silencio e depois perguntou:
– A Elena disse algo a Caroline ou .. - Foi à vez de Klaus interrompê-lo
– Talvez sim... mas Caroline nunca me contaria. - ele deu de ombros – Porem, ela tem a mesma opinião que eu. Ambos achamos que a algo mais.
– Pois são dois tontos. - ele disse começando a juntar os seus papeis.
– Tontos são você e Elena, que só o que sabem fazer é perder tempo. Confesse pro seu amigão aqui... - ele disse apontando para si mesmo – Você esta caidinho nela não é?
– Claro que não!
– Oh meu Deus, esse olhar! – Klaus começou a gritar – Eu conheço esse olhar! Você esta apaixonado por ela!
– Pare de criar fatos fictícios Niklaus.- ele rugiu como um leão – Tudo isso é patético.
– Pode apostar que depois do jeito que você defendeu ela aqui nesta sala, diante dos meus olhos, nada mais é patético amigo.
Damon suspirou bravo:
– Como você reagiria se ela falasse da Caroline?
A pergunta de Damon não o pegou de surpresa pelo contrario:
– Eu faria a mesma coisa que você. - ele disse de imediato
– Viu?! – Damon disse vanglorioso
– Afinal, - Klaus completou – eu sim admito que estou completamente maluco por Caroline. E isso meu amigo, é só mais uma prova de que você se encontra na mesma situação com Elena.
Indignado por ter sido preso em sua própria armadilha ele anunciou com a voz grossa:
– Estou indo pra casa.
Quando girou a maçaneta a voz de Klaus o chamou novamente:
– Como seu advogado e amigo eu te alerto Damon, não perca tempo. No contrato que eu mesmo redigi esta bastante claro: 6 meses. O tempo não para amigo... não para.
Damon estacionou seu esportivo vermelho em frente a sua casa, e entrou sem fazer barulho.
Não precisou pensar muito sobre onde encontrar Elena. Pelo contrário, afrouxando a gravata ele foi logo para o pequeno “jardim” improvisado.
Ela estava agachada com os cabelos presos e com uma tesoura na mão parecendo muito concentrada em tirar as folhas murchas da pomposa flor que ele não soube identificar.
Ficou alguns segundos quieto extremamente indeciso. Depois da conversa com Klaus, desconhecia outra palavra que o descreve-se naquele momento além de confuso. Extremamente confuso.
– Melhorou do torcicolo? - ele perguntou de repente.
Completamente assustada e pega de surpresa, Elena gritou e caiu sentada no chão frio e sujo de terra.
Diante de tal cena, a última coisa que Damon conseguiu fazer foi ficar sério. Ele se desmanchou em gargalhadas.
– Que droga! - ela disse virando-se para ele – Quase morri do coração! - disse respirando fundo com a mão em cima do peito.
– Desculpe. Não quis assustá-la. - ele disse ainda com um largo sorriso nos lábios
– Tudo bem, sem problemas. Só estava distraída. Que horas são? Não é cedo para você já ter chegado em casa?
– Saí mais cedo. - ele disse dando de ombros como se não tivesse importância – Você ainda não me respondeu.
– Sobre o qu.. Ah, o torcicolo. - ela disse lembrando – Esta melhor. Já não me dói. - garantiu sorrindo
– Fico feliz. - retribuiu o sorriso
Pelo menos o susto havia feito às coisas ficarem menos pesadas entre eles.
O silencio caiu sobre eles e ambos não disseram mais nenhuma palavra.
Damon mergulhou no mar daqueles olhos grandes e brilhosos que lhes deixou sem fôlego, e parecendo afundar-se ainda mais, ele foi até um abismo de incertezas e medos, o deixando ainda mais confuso.
– Bom... - ele disse sentindo a garganta fechar – Te-tenho que trabalhar. Qualquer coisa estarei em meu escritó-tório.
Ele saiu com passos largos e apressados.
Por Deus ele havia mesmo gaguejado?!
Elena era uma feiticeira por conseguir fazer isso com ele.
Assim que a porta do escritório se fechou e ele se sentiu seguro, desabou em uma cadeira respirando fundo.
As palavras de Klaus ainda atormentavam sua mente e nublavam seus pensamentos.
Ele nunca admitiria para si mesmo o real motivo para aquele suor frio que começou a lhe molhar a testa, e nem do frio terrivelmente desconfortável que estava no seu estomago. Porem, mesmo não admitindo, estava com medo... medo de que Klaus tivesse realmente razão.


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Notas finais do capítulo

Peço perdão a vocês se houve algum erro hoje realmente eu não tive tempo de revisar no próximo cap prometo prestar mais atenção agradeço desde já pelos futuros comentários então é isso comente, favoritem e se achar que a fic merece recomendem obrigada por tudo e até semana que vem beijinhos



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