Amor Por Contrato - Delena escrita por delenaworld


Capítulo 13
Capitulo 13 - Kiss me.


Notas iniciais do capítulo

Gostaria de iniciar as notas agradecendo a Heloisa pela recomendação acho que não existem palavras pra descrever o tamanho da felicidade que eu senti ao entrar aqui e ver ela confesso que já perdi as contas de quantas vezes eu reli eu me encantei e me sinto lisonjeada com tudo que você disse muito obrigada mesmo. As pessoas que comentaram muito obrigada eu vi que vocês ficaram super revoltadas com o Damon ao final das notas explicarei o motivo da briga. Quero indica para vocês duas fics elas são escritas pela minha amiga passem lá as histórias são ótimas: http://fanfiction.com.br/historia/542858/Come_Back_To_Me/ e http://fanfiction.com.br/historia/481334/Give_me_Love/



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Eram seis horas da manhã quando Caroline acordou com o barulho de louça sendo quebrada. Dando um pulo da cama, a loira correu para ver se estava tudo bem.
– Elena... - Car disse vendo a amiga com as mãos cheia de espuma - o que você está fazendo lavando louça há essa hora?
– Desculpe se te acordei. - ela disse com um sorrisinho amarelo – Não consegui dormir nada essa noite. - ela disse fazendo uma careta.
a loira suspirou e logo depois deu um grande bocejo.
– Ele ligou para o seu celular? - ela quis saber curiosa
– Não sei. - ela respondeu seria
– E porque você não sabe? - a loira insistiu
– Porque deixei o celular lá em casa. - ela disse sem perceber que se referia como se a propriedade fosse dela
– Você é louca? – Car disse com um gritinho histérico - E ele não ligou pra cá? - ela disse apontando para o telefone
– Eu o tirei do gancho. - ela disse em tom de professora – E para o seu celular?
– O meu celular esta no silencioso… e eu não faço a mínima ideia de onde ele está. - ela admitiu parecendo só lembrar disso agora – Já pensou se seus pais te ligaram e você não atendeu? - ela disse de repente
Elena ficou seria. Não havia pensado nisso... Também pudera, havia saído com tanta presa.
– Quero só ver na desculpa que você dar arranjar para eles caso Damon atenda o celular. - a loira riu divertida da cara de Elena
– Isso não é nada engraçado! - Lena ralhou - Você acha mesmo que ele fez isso?
– Talvez. - a loira disse dando de ombros
– Droga! - ela gritou secando as mãos – Pode me levar pra casa agora?
– Sim senhora. - a loira disse ficando de pé novamente – Só me devolva o pijama.
– E o que eu faria com um pijama cheio de porquinhos? - ela disse divertida sobre a estampa do pijama
– Ora, não cuspa no prato que comeu sua idiota. - a loira disse lhe dando um leve empurrão fazendo-a rir.
E logo depois de alguns minutos ambos saiam de casa. Elena se encontrava com a mesma roupa da noite anterior, a maquiagem não estava mais impecável, e as olheiras demonstravam que ela realmente não havia dormido a noite.
– E então? Como vai ser? – Caroline perguntou quando estavam a menos de uma quadra da casa de Damon.
– Como vai ser o que? - ela disse confusa
– Você sabe o que eu quero dizer. - ela disse rolando os olhos
– Eu acho que não sei não. - Elena disse com a sobrancelha erguida
– Quero saber se vai bater nele até a morte... vai?
Elena riu. Mesmo após tantos anos, Caroline sempre a surpreendia com essas perguntas sem cabimento.
– Você faria isso se estivesse no meu lugar?
– Talvez. - ela disse dando de ombros
– Tenho pena do Klaus em suas garras sabia? - foi à vez de a loira rir.
– Ele não pensa o mesmo que você querida, pode apostar.
Não demorou muito para que o portão da casa de Damon já pudesse ser avistado.
– Chegamos. - Caroline disse puxando o freio de mão – Você vai ficar bem? - ela disse seria desta vez
– Sim, não se preocupe. E obrigada pela ajuda.
– É para isso que servem as irmãs não? - a loira disse sorrindo cúmplice
– Mesmo assim obrigada. - Elena disse lhe dando um abraço forte – Estaria perdida sem você.
– Eu sei. - ela disse esnobe
– Vá à merda. – a morena disse descendo do carro.
Com uma buzinadinha desnecessária Caroline arrancou.
Elena respirou fundo sentindo que agora estava sozinha.
Girou a chave no portão e entrou rezando para que Damon já tivesse saído para o trabalho.
Caminhou pelo longo jardim, que de repente tornou-se minúsculo, pois cada passo que dava em direção a porta de entrada mais sentia a garganta fechar e lhe faltar o ar.
Juntando toda a coragem que lhe restava ela abriu a porta entrando de uma só vez. Estava prestes a se encaminhar ao primeiro degrau da escada quando a voz grave e rouca de Damon lhe fez ficar paralisada:
– Você sabe que horas são? Posso saber onde diabos você estava? Porque deixou o celular em casa?
Ela não precisou virar-se e encará-lo para saber que ele estava cuspindo fogo de tão bravo.

–Damon. - ela disse suspirando sem se virar para encará-lo – eu não dormi nada esta noite, então…
– Você não foi à única que ficou acordada aqui, mocinha. - ele disse bravo.
Surpresa com a acusação Elena se virou para encará-lo.
O cabelo molhado mostrava que ele havia tomado banho e também tinha trocado de roupa, porem as olheiras e os olhos vermelhos parecia confirmar que ele não havia dormido.
– Eu não pedi que ficasse me esperando acordado. - ela disse com o sabor de vitória na boca

– Eu vou perguntar mais uma vez. - ele disse com o tom bastante autoritário a ignorando – Onde você passou a noite?
– Eu sai com a Caroline. - ela deu de ombros
– Então você dormiu na casa de Caroline? - ele disse suspirando – Que engraçado porque eu liguei para o celular e para o telefone residencial da Car milhares de vezes, e ninguém atendeu.
– Não, - ela o corrigiu - eu disse que saí com ela, não que dormi na casa dela.
O maxilar dele se contraiu e Elena pode ouvir os dentes rangerem. Aquilo a arrepiou dos pés a cabeças, mas ela continuou parada, encarando-o de queixo erguido.
– Klaus disse que não tinha noticiais de vocês. - ele disse ainda tentando manter a calma
Ele não precisava entrar em detalhes e contar que horas antes, quando contara a Klaus, ele havia lhe mandado para todos os lugares possíveis e que ainda havia lhe xingado por tê-la preocupado tanto.
– Ora, veja que coincidência. - ela disse irônica – Acho que eu já ouvi algo parecido com isso em algum lugar. - ele revirou os olhos
– Não me venha com gracinha. - ele disse bravo – Ao contrário de mim você não sabe se cuidar.
– Bom, mas teve quem o fez por mim. - ela disse sem mencionar que quem o fizera fora a própria Caroline.
Ele pareceu ter levado um soco bem na boca do estomago e se não fosse à onda de adrenalina que correu nas veias dele, fazendo-o dar dois passos e acabar com a distância entre eles, podia-se dizer que ele estava prestes a desmaiar.
– Não brinque comigo Elena Gilbert. - ele disse entre os dentes a centímetros do rosto dela.
Corajosa e gostando do jogo Elena, não mexeu um centímetro sequer para trás, muito pelo contrário. Empinou ainda mais o queixo e o olhando-o nos olhos disse com a voz tão calma e controlada que até mesmo ela se surpreendeu:
– Oh, eu não estou brincando nem um pouco, Damon Salvatore.
– Nós temos um contrato! - ele gritou
– Desculpe, mas não me lembro de uma clausula onde diga que não podemos ter algum flerte. E já que você pode ter um caso eu também vou ter! - ela disse sem se importar se estava mentindo ou não – Agora se me da licença…. - ele a interrompeu
– Não, eu não dou! - ele disse a segurando com força pelo pulso fazendo-a continuar parada bem ali na sua frente.
– O que é? - ela provocou agora também gritando – Vai me amarrar e me prender até que passe os seis meses? - ela o desafiou
A expressão do rosto dele passou de raiva para surpresa, e logo depois voltou para a raiva.
– É uma ótima ideia. - ele disse sério – Mas seria uma ideia ainda melhor, costurar sua boca, porque a convivência com você anda impossível ultimamente.
– Comigo? - ela disse tentando livrar o pulso sem sucesso – Você que é paspalho.
– Olha como fala… - ele lhe advertiu segurando seu pulso com mais força.

– Olha aqui você. - ela disse apontando o dedo no rosto dele – O que eu fiz ontem foi simplesmente me preocupar com você, era só ter me respondido aonde tinha ido.
– Eu não lhe devo satisfações. - ele a lembrou
– Ótimo, porque eu também não lhe devo, não é ótimo? - ela zombou
– Sim, é ótimo.
– Então agora solte o meu pulso. - ela mandou.
Ele não a soltou e se crucificou por isso. Nas suas veias corria alegria e raiva ao mesmo tempo.
Alegria por tê-la de volta ao alcance da sua mão, e raiva pela mentira da “suposta” noite que ela tivera.
Ele a conhecia suficientemente bem para saber que ela não seria capaz disso, então porque estaria fazendo toda aquela cena?
Isso era apenas mais uma das perguntas sobre Elena que ele simplesmente não sabia responder. Talvez fosse por isso que ele não queria soltá-la, ele queria a resposta nem que fosse somente para essa pergunta.
– Vai me soltar ou pretende ficar segurando o meu braço para o resto da vida? - Talvez eu faça isso… - ele disse agora mais calmo respirando ofegante
Ela engoliu em seco e desviou o olhar do dele, voltou a puxar o braço, ainda sem sucesso algum.
– Damon me solte! - ela falou mais uma vez começando a ficar brava
Ele continuou com a mão de aço firme ao redor do seu pulso. Aquilo já estava ficando patético.
– Me solte! - ela gritou ao mesmo tempo em que começou a estapeá-lo com a mão livre.
Damon em um movimento rápido prendeu seu outro pulso e a puxou para si, impossibilitando-a de escapar.
– Me solte. - seu pedido saiu o mínimo de vontade até para ela mesma
– Você não quer que eu te solte. - ele disse com a voz rouca.
Ela olhou para cima para retrucar e então foi perdição total. A boca dele estava tão perto da sua... Os grandes olhos e azuis lhe pareciam querer devorar de uma maneira tão excitante que lhe impediu de todos os raciocínios lógicos que podia ter no momento.
Ela não teve voz para pedir que ele a solta-se. Não porque sua voz tinha sumido, não.. O motivo para ela continuar quieta era porque ela sabia que se tentasse falar alguma coisa, as únicas palavras que sairiam seria “me beije logo”.
E mais uma vez, ele pareceu ler seus pensamentos, porque em questão de segundos os lábios deles estavam sobre os seus, com o mesmo saber incrivelmente excitante de que ela lembrara.
As línguas começaram a dançar em uma sinfonia perfeita, e o beijo que até o momento era carinhoso, mudou completamente para apressado e um tanto selvagem.
Vendo que Elena já estava tão entregue quanto ele, Damon lhe soltou os pulsos e tendo agora as mãos livres a abraçou pelo quadril colando ainda mais seus corpos.
Em resposta as mãos de Elena subiram até o pescoço de Damon o puxando mais para si e aprofundando o beijo.
Nada mais existia para Elena. Nem barulhos, nem pessoas, nem nada do mundo. Apenas Damon, e involuntariamente deixou escapar um gemido de perda quando ele se afastou um pouco e pegou o celular dela do bolso de sua bermuda.
Demorou um pouco para Elena entender que o celular estava tocando mais no momento de viu no visor “Pai” chamando, atendeu-o de imediato.
– Oi Pai. - ela disse ficando corada – Não é que eu meio que corri para atender ao telefone. - ela respondeu quando ele perguntou o motivo para ela estar ofegante – Sim, estou na casa da Car. - mentiu – Sim, estou bem e você e a mamãe? - depois de uma longa pausa e mais alguns diálogos ela finalmente desligou.
– Eu vou para o meu quarto tentar dormir um pouco. - Damon disse já começando a subir as escadas
– Você não vai trabalhar? - ela perguntou antes de parar e raciocinar
– Depois de ter passado a noite em claro? Não. Tenho que estar apresentável amanhã. E acho bom você fazer o mesmo se não, vai se confundir com o fuso horário.
– O que tem amanha? - ela perguntou confusa
– Vamos para Toronto não lembra? Esteja pronta logo cedo. - ele anunciou subindo a escada de dois em dois degraus.
Oh... a viagem! Claro. Ela já havia esquecido esse gigante detalhe. Se bem que depois do que acabará de acontecer, tinha que ficar surpresa por ainda saber seu próprio nome.
Elena definitivamente não havia conseguido dormir, ao contrario de Damon que dormia profundamente em seu quarto.
Ela estava terminando de arrumar suas malas. Decidirá levar apenas o extremamente essencial dentre essas coisas ela decidiu levar o lindo vestido branco que Damon havia arrematado no leilão. Algo lhe dizia que nessa viagem teria a oportunidade perfeita para usá-lo pela primeira vez.
Fechando a mala ela suspirou. Ainda faltava arrumar a pequena necessary com suas maquiagens e seus cremes hidratantes. Acrescentou também três pares de brincos e dois colares, sendo um par de cada exclusivamente para ser usado com o vestido branco.
Conferiu tudo novamente esperando não esquecer nada importante que pudesse precisar mais tarde.
Levou as malas com bastante esforço para a sala e depois subiu apressada para tomar banho. Já estava quase atrasada.

Seu banhou foi rápido o bastante para que conseguisse alguns minutos para cuidar de suas plantas no pequeno jardim improvisado. Regou e adubou com carinho.
Entrou em casa apressada e ouviu o barulho do chuveiro no piso de cima. Ótimo, Damon ainda estava tomando banho – ela pensou com a garganta seca -, assim teria tempo para ajeitar os cabelos e por um pouco de maquiagem.
Quando terminou, calçou suas sandálias de salto altas e começou a descer a escada certa de que Damon estava impaciente esperando pelo seu atraso. Foi quando ouviu ele cantarolar …
Brava ela parou de descer as escadas, e voltou a subir os degraus parando no final do corredor no quarto de Damon:
–Damon, - ela disse em frente a porta fechada – você ainda não esta pronto?
– Só mais dois minutos. - ele gritou de volta
– Nós vamos nos atrasar.
– Não vamos não. Espere-me que logo desço.
Ela suspirou e voltou a descer as escadas. Damon conseguia demorar mais tempo que ela para se arrumar…
Sentou-se no sofá e pôs-se a espera os dois minutos que na verdade foram dez.
– Vamos? - ele disse descendo da escada com apenas uma mala.
– Você só vai levar isso? - ela perguntou curiosa se levantando e pegando as duas malas.
– Será por poucos dias, e se precisarmos de algo podemos comprar por uma bagatela.
Elena continuou quieta enquanto saia pela porta carregando as malas com dificuldade.
– Deixe suas malas ai, vou fechar a casa e depois as coloco no carro.
Ela não interveio novamente largando as malas e se dirigindo até o carro. Escorou-se e pôs a esperar.
Dentro de poucos minutos Damon reapareceu e trancou a porta da frente pegando a sua mala e as de Elena sem muito esforço.
Ela desviou o olhar, quando seus olhos encontraram os dele, que lhe varria o corpo.
Ele também estava divino em seu terno Armani cinza escuro, ela confessou somente para si mesma.
Ele destrancou o carro e ela entrou cuidando para não amassar sua saia bandage preta.
Achava que estava de bom tamanho a combinação da saia com uma blusa vermelha e sandálias. E pelo visto, Damon também aprovara...
Ele guardou as malas e se sentou ao volante arrancando com o carro.
O clima entre eles não estava dos melhores e o genuíno silêncio caiu novamente.
Elena olhou para a paisagem que corria pela janela tentando livrar seus pensamentos do beijo que haviam trocado. Sem muito sucesso, pois suas pálpebras começaram a ficar pesadas, e ela decidiu criar uma conversação para não dormir:
– Quantos dias ficaremos em Toronto, Damon?
– Talvez quatro, ou cinco. Por quê? - ele quis saber parecendo realmente interessado.
– Curiosidade. - ela disse bocejando.
– Você não dormiu não é mesmo? - ele disse fazendo uma curva bastante fechada que a jogou para o lado.
– Eu precisava arrumar as minhas malas. - ela foi logo se defendendo.
– Comeu alguma coisa?
– Não. - ela admitiu.
– Não se preocupe, poderemos comer no avião.
Ela deu de ombros. Não estava com fome.
O celular de Damon tocou e ele atendeu equilibrando-o entre a orelha e o ombro enquanto dirigia.
– Sim. - ele fez uma careta – Tudo bem embarquem. Estamos há dez minutos dai ainda, pegamos o próximo. - ele desligou logo depois.
– O que aconteceu? - ela perguntou bocejando novamente
– Estamos atrasados. Já fecharam o portão de embarque.
– E agora? - ela disse alarmada – Você vai viajar como?
– Embarcaremos no próximo, ou com sorte conseguiremos embarcar em algum voo com o mesmo destino porem com outra linha área.
– Huun, eu disse que você estava atrasado Damon- ela disse mais tranquila
– O que foi?
– O que foi o que?
– Porque esta me chamando de Damon? - ele quis saber – Pensei que estávamos de boa depois de tudo.
Elena corou ao vê-lo relembrar do beijo que haviam trocado.
– Impressão sua. - ela disse dando de ombros
– Se é apenas impressão então volte a me chamar de D. - ele pediu


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Notas finais do capítulo

Então a briga aconteceu por causa do beijo delena tava muito lento muito na paz e no amor e se continuassem assim esse beijo não sairia nunca, vocês perceberam que esse beijo aconteceu no auge de quase outra briga? me inspirei um pouquinho na serie KKKKKKKKKKK as melhores cenas delena saiam em uma briga. depois desse beijo Amor Por Contrato agora toma um novo rumo e eu espero que vocês gostem de coração então para saber não deixem de acompanhar fiquei muito contente com os comentários anteriores, será que com esse cap a gente consegue chegar aos 200 comentários? peço a todos que comente os que favoritaram aos que estão acompanhando comentários são importante e me inspiram muito KKKKKK bom galera é isso se houve algum erro me desculpe vejo vocês semana que vem beijinho e tchau ♥



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