Ficamos olhando uma para a outra até ela tomar a iniciativa:

– O nosso destino sempre foi destruir Louhi uma bruxa/feiticeira poderosa todos que tentaram morreram ou acabaram igual a mim com arranhões permanentes em um encantamento que pode levar você a loucura e após alguns dias a morte.

– Não você não vai morrer nem tem mais arranhões, você está bem mãe é a maior lenda antes disso acontecer já enfrentou coisas piores.

– Filha o feitiço dela não é superficial e sim aqui! – e coloca a mão na minha cabeça. – Posso ficar louca ter casos graves de alucinações, mas se isso acontecer vai ser pior, doloroso, sombrio, escutar pessoas que amo falando sem poder corresponder como um simples vai ficar tudo bem porque eu sei que nunca vai ficar um caminho sem volta só de ida!

– Mãe não fale assim eu posso achar a cura, a única vez que a gente se dá bem você não pode partir agora e nem daqui alguns dias, por favor!

– Se fosse tão simples... Aaaah! – ela começar a gritar feito uma louca.

– Mãe sou eu Kate White! Fique calma é só a sua filha! – tento me aproximar, mas ela sai correndo pelos corredores e gritando.

Lucy tenta impedi - lá, mas acaba sendo empurrada com tamanha força que bate com tudo na parede corro até a sua direção seu nariz e boca estava sangrando e ela pergunta recuperando fôlego:

– O que foi isso? – e limpa a boca.

– Feitiço da Louhi parece que foi isso que minha mãe foi enfrentar e agora ela tem seus dias de vida contados. – começo a chorar feito uma criança.

– Calma esse sempre foi o destino de grandes nomes a favor da magia agora vai ser a segunda geração White e você vai conseguir vamos treinar você o máximo possível até lá pode ser?

– E a minha mãe vou ver, ela agonizando, gritando, nem me reconhecendo e machucando pessoas que só querem ajudar?

– A gente não pode mudar o que já foi feito, escrito e previsto. – ela tampa a boca.

– Como assim previsto ela sabia que ia morrer? – pergunto já me levantando e enxugando as lágrimas.

– Parte sim, tem algumas ajudantes elas prevêem o que vai acontecer, mas nunca por completo sempre escapa um detalhe ou outro.

– Então minha sabia que ia morrer sem saber? – fico pensando na lógica daquilo.

– Ela podia ter visto ela “derrotando” Louhi o que a encorajou e se ela deixou escapar algum detalhe esse Louhi tivesse respirando aos pés dela e ela não notou isso acontece até com os melhores.

– Pela primeira vez na vida eu estava me dando bem com ela e isso acontece! – e saio correndo sem rumo até me esbarrar com alguém. – Desculpa...

– Angel Parker não vai demorar muito até você decorar meu nome e por sinal precisa por um aviso “proibido correr pelos corredores”!

– Me desculpa não queria te machucar. – falo sem jeito.

– Ah, não foi nada esbarrar com você é uma honra. – fala soltando um meio sorriso. – Onde está a Lucy?

– Droga! – e volto pelo mesmo caminho de onde eu vim, mas Angel estava atrás de mim.

Então deparo com a mesma cena Lucy sentada com a boca e o nariz sangrando e grita:

– Eba, você voltou por um momento pensei que você não ia mais voltar sabe?

– Estou aqui não estou então fica quieta! – levanto Lucy que se apóia em meu ombro.

– Aviso não foi só meu nariz e boca. – fala olhando para o tornozelo Angel fica do outro lado.

– Espera pra que carregar você se posso te curar! – então começo a relembrar a conversa que tive com a minha mãe antes do seu primeiro ataque de loucura então lágrimas começam a escorrer pego a mão de Lucy e levo até as minhas bochechas onde a lágrima começou fazer o seu trabalho o mesmo procedimento abro meus olhos e ambas estão de boca aberta.

– Nossa como você fez isso? – pergunta Angel pasma.

– Não sei deve ser magia ou um dom! – então olho para Lucy – Você está melhor?

– Melhor? Você tecnicamente me reformou o que eu posso dizer sobre isso! Obrigada. – e vem na minha direção para o segundo abraço do dia, mas esse foi coletivo porque até Angel se aproximou.

– Meninas? – Daisy olha para a gente. – Até que enfim encontrei vocês agora temos aula e temos conhecimento do que acontece com gente que se atrasa!

– Daisy elas tem que se vestir. – fala Angel olhando para nossas roupas.

– Mas tem que ser rápido vai a gente vai tentar distrair o Franz!

– Kate vamos que é a aula do Franz nem pense em se atrasar encontramos vocês na sala. – Lucy e eu agora estamos correndo, mas sem muito pânico porque o quarto era próximo o pânico veio na hora de se vestir, roupa super quente, cheia de botões e um capuz, pelo menos tudo era preto e por último o material era muito pesado e não tinha nem um suporte... Sussurro algumas palavras em forma de rimas, o que ajudou bastante agora meu material estava flutuando ao meu redor então escuto o comentário da Lucy:

– Tinha que ser você né White! – e pega seus livros.

– Eu posso te ajudar... – ela me corta.

– Não precisa eu me viro! – então aparece um carrinho estilo aqueles de supermercado. – Viu simples porque eu sou humilde. – depois de ajeitar seus livros no carrinho. – Vem eu conheço um atalho!