Espera eu escutei direto ver a minha mãe, conviver dia pós dia como pessoas normais é isso ou ela vai me abandonar ali também? Lucy olha pra mim e pergunta novamente:

– Você que ver a sua mãe?

– Sim, claro por que não? – olho para ela que parecia estar formulando uma resposta. – Pergunta retórica.

– Ah então tudo bem não iria gastar meus neurônios tentando te responder. – e ela abre a porta do quarto.

Já no corredor encontramos um trio de meninas que de cara Lucy já estava cumprimentando:

– Hey, meninas. – fala com um sorriso no rosto.

– Hey, Lucy. – me aproximo então ela me apresenta. – Gente essa é a Kate White e Kate essas são Angel Parker, Daisy Scott e Brandy Carter!

– Uau, você é uma White! – fala uma loira de cabelo bem liso.

– Daisy modos, por favor! – rebate uma morena de cabelo cacheado.

– Prazer em te conhecer Kate! – e faz uma pequena reverencia essa tinha luzes e era a mais alta de todas.

– O prazer é todo meu!

– Então vocês viram a senhorita White soube por alguns contatos que ela chegaria hoje da sua viagem ao “mundo sombrio”. – e se arrepia ao falar sobre esse tal de mundo sombrio.

– Não acredito que era hoje por que ninguém nos avisou? – pergunta Daisy com um ar de injustiça.

– Ninguém está sabendo só eu porque sou muito especial! – responde Lucy jogando o cabelo pra trás.

– Ai sua exibida vamos meninas temos que colocar nossos uniformes Angel e Daisy andem logo.

– E agora qual é o seu plano rainha dos contatos?

– 1º você vai conversar com a sua mãe 2º vamos ter que nos trocar para começar as aulas e por último você vai se dedicar muito para o seu destino.

– Que destino? – pergunto seguindo Lucy.

Já na recepção novamente, encontro a minha mãe não sabia se corria ou ficava parada até ela me notar, então escolhi a segunda opção porque era mais simples e evitava aqueles dramas. Após assinar o mesmo livro imenso ela olha para a nossa direção então vejo que ela está mais magra do que o normal e com arranhões monstros foi ai que eu senti meu corpo se paralisar por completo, a cada passo que ela dava ficava sem noção do que falar ou do que fazer, agora ela está bem na minha frente e fala:

– Oi filha! – e me deu um abraço tão apertado que por um momento pensei em dizer adeus para a minha costela.

– Oi mãe, o que aconteceu com você? – pergunto preocupada tocando nos arranhões que estava no seu pescoço.

– Ai, não faça isso estou bem foi o preço do meu destino!

– Que destino é esse? E por que você não usou magia para se curar? – começo a fazer um interrogatório.

– Vamos para um lugar mais reservado, segure a minha mão! – então faço o que ela me pediu após um estalo já estamos em um escritório antigo. – Pronto, agora podemos conversar em paz, sente-se. – e aponta para uma poltrona de couro simples mais confortável.

– Então você já pode me contar, mas antes de tudo quero pedir desculpas por ser essa pessoa mal agradecida que era ou que sou, mas mesmo assim estou disposta a mudar eu prometo. – falo com os olhos cheios de lágrimas então minha mãe se aproxima e minhas lágrimas escorrem pela sua mão que começa a brilhar, olho para os seus arranhões eles estavam se curando tão rápido que parecia ser uma projeção bem feita.

– Você é mais poderosa do que eu pensei, estou orgulhosa de você!