Três horas de espera, três horas e a pior parte de todas é que tinha trânsito mesmo uma fileira de carros flutuantes seguindo apenas uma linha reta se tinha curva eu não sei acho que dormi na metade do caminho e no final havia um castelo nem sei como explicar, mas uma imagem vale mais que mil palavras tinha a sensação de já te visto ele em algum lugar talvez em livros os famosos livros da minha que agora tem sentido aquelas palavras tudo isso quando me reencontrar com ela pedirei desculpa por tudo que já fiz espero que ela perdoe então Lucy fala do meu lado:

– Hey Bela Adormecida, ou melhor, feiticeira dorminhoca! – e solta uma risada um pouco estranha o que me fez rir também.

– Nossa você não estava brincando sobre a parte do trânsito! – e olho para os lados.

– Eu nunca brinquei com isso até agora (risos estranhos).

– Duas perguntas 1º por que o trânsito parece os do centro de Nova Iorque e 2º credo não um lugar melhor para hospedar “a gente”?

– 1º hoje é o primeiro dia de aula e 2º onde você queria que a gente estudasse em um lugar com unicórnios e purpurinas?

– O primeiro dia de aula em pleno outubro?

– É aqui as coisas são um pouco diferentes, pronto agora vamos estacionar! – então Lucy encontra uma vaga perto da entrada.

– Espera e não tenho nada e quando eu falo nada é nada mesmo a não ser pelas roupas que estou vestindo agora.

– Sua mãe planejou tudo.

Então entramos no castelo/escola na recepção era um lugar bem moderno para um lugar antigo aparelho LD, uma televisão 3D, o balcão tinha um telefone móvel, notebook, entre outras coisas como um livro imenso cheio de assinaturas então uma senhora nos atende:

– Boas tarde meninas!

– Boa tarde senhorita Sophia! – cumprimenta Lucy.

Ela fica me encarando até que resolve perguntar:

– Hmm, qual é o seu nome?

– Kate White, prazer! – e estendo a mão para um possível cumprimento.

– Não acredito seja bem-vinda senhorita White se permiti você irá dividir o quarto com a senhoria Clark. – aponta para o livro das assinaturas dos alunos.

Olho para Lucy com aquela cara de “o que foi isso?” então ela resolveu falar:

– Sua mãe é uma feiticeira renomada uma das melhores, uma lenda viva e ao falar seu sobrenome “White” deixa claro que você é a filha da lenda. – explica em um tom dramático.

– Minha mãe é uma lenda? Me belisca devo estar sonhando. – ela se aproxima e me dá um belo de um beliscão. – Ai não precisava fazer isso literalmente e por sinal vai ficar vermelho.

– Então avisa antes! – e pega no meu braço – Vamos vou mostrar ou meu... O nosso quarto!

– Espera vou pegar a minha mala.

– Não precisa a gente está em uma escola que funciona a base da magia então deixa ela quietinha ali. – e aponta para a minha mala.

Subimos mais de quatro lances de escada parece que não se podem usar feitiços para mudar a “escola” sem ser expulso ou ser transformado em um bicho ou qualquer objeto esse era um dos avisos espalhados pelos corredores após “Nunca use porções da morte em seus colegas” e “Sempre uniformizado e com as etiquetas do seu nome” a que pena queria uma porção da morte não foi dessa vez! Então passamos por três corredores completamente diferentes o 1º era branco com tinta vermelha escorrendo como se fosse homenagem aos vampiros, o 2º era todo preto e com adesivos de olhos amarelos estilo “olhos de gato” e o 3º era cheio de insetos pendurados ou no chão e pelo jeito não era de borracha. Ou seja, estamos próximas do nosso quarto o 4º corredor era o mais simples tinha algumas teias de aranha, porta de madeira já reformada todas nas cores gelo e os móveis eram de mármore o do corredor pelo menos então Lucy olha para mim e fala:

– Agora você deve entender porque a maioria daqui são magricelas!

– É andar por aqui é um ótimo exercício! – falo tomando um pouco de ar.

Mais palavras sussurradas e uma porta aberta finalmente chegamos no quarto que por sinal era bem espaçoso dava para abrigar uma família ali, de brinde uma mini biblioteca com duas poltronas giratórias então Lucy me pergunta:

– Agora você que ver a sua mãe?