O que Um Homem é Capaz de Fazer escrita por Dehcbf


Capítulo 5
O momento é... AGORA!




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O que um homem é capaz de fazer...

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- intromissão de outro personagem.

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O momento é...

AGORA!

Como sempre, mas uma semana se passou. Eu e Sakura estamos nos dando bem agora. Tomoyo e Hikaru estão me ensinando altas dicas... – Bem mais valiosas que as do Eriol, em minha opinião... – Sakura esta cada vez mais encantada com as minhas mensagens, penso em lhe enviar uma carta com um poema, mas é muito complicado... Minha interação com a professora de Geografia, Utada Kuraki, Esta... Digamos, melhor a cada dia. E se alguém me perguntar qual é minha matéria preferida, digo com o maior prazer! Aula de Japonês é a melhor! – Ah, se tivesse uma professora gostosa em cada matéria...

Depois de uma terrível aula de ciências, fui ao refeitório. Quando entrei só via as meninas empolgadas. Sakura mantinha um olhar divertido, um brilho travesso... – Ih... La vem bomba! – Tomoyo estava expectante e Hikaru estava nervosa. – Literalmente, lá vem bomba! – Nunca vi Tomoyo daquele jeito. Sentei-me à mesa onde elas se encontravam. Sakura, a meu ver, está a cada dia mais bonita... – Também, vendo o sorriso dela todos os dias, é até normal. – Adoro o jeito empolgado dela!

- Vai ter festa! – dizia Sakura animada.

- Festa? – estranhei. – Não é festa do pijama, né?

- Não. – dizia Tomoyo. – É festa de aniversário da escola! Vai ter duas festas!

- Como assim? – boiei!!

- Uma festa somos nós que daremos e a outra é a escola, onde todos os pais são convidados. – disse Hikaru. – É impressão minha ou isso foi ensaiado? Uma completa a informação da outra.

- Pelo visto vocês estão com muita saudade da família... – disse-lhes já sabendo que tem caroço nesse angu...

- Na verdade não. – disse Sakura. – Na festa onde ‘nós’ daremos costuma vir algumas alunas que estudaram e se formaram aqui.

- E estão felizes só por isso? – O que elas estão querendo esconder?

- Não... – disse Tomoyo – Estou cansado de tanto ‘não’! –... Estas festas costumam ter várias surpresas... –

- Que tipo de surpresas? – espero que elas não estejam de sacanagem...

- Na última festa, uma garota, mais uma turminha, convidaram um monte de gatinhos! – disse Hikaru com os olhos brilhando e as faces coradas. – Ela não tem jeito... – Eu fui o cupido da festa, já que, pra variar, não fiquei com ninguém...

- Não ficou porque não quis! – disse Tomoyo a repreendendo...

- Bem, sobre este assunto eu nada posso fazer, mas para festa, já tenho uma vaga idéia...

- O que é Skulde? Está planejando o que? – perguntou Sakura com uma olhar curioso e suplicante. – Ó céus! O que fiz para ver tal imagem?

- Talvez eu conte, talvez não... Depende. – Digo indiferente, mas com algumas entrelinhas... Elas me olharam intrigadas, sabia que elas queriam saber, entretanto não daria o braço a torcer... Talvez contasse a Tomoyo e a Hikaru, mas só TALVEZ!

Depois que terminamos nossa refeição, cada uma foi para um canto, apesar de que eu e Sakura fomos para o quarto. Às vezes penso em assinar as mensagens com o meu nome, só para saber a reação dela. – Ando pensando muito nisso ultimamente... – Sabia que Sakura é maravilhosa, mas agora percebo que ela é perfeita! Enquanto não chegamos ao quarto, Sakura ia tagarelando sem para. Falava do seu pai, da sua mãe, do seu irmão, suas amigas, até o mendigo que ela via quando esta na casa dos pais! Andava saltitando um pouco a frente, os cabelos pereciam interagir com a felicidade dela, vestia uma saia rodada até os joelhos e uma blusa de mangas compridas estilo medieval de pano leve, ambas as peças em uma cor clara, com sapatilhas verde claro. Resumindo: simplesmente magnífica!

- O que você vai aprontar na festa Skulde? – perguntou-me Sakura assim que entramos no quarto.

- Não sei se vou te contar, Mas não tenho certeza...

- Ah... Conta vai! – pediu coma voz arrastada e com uma cara em completa súplica. – E realmente ela está suplicando!

- Vou pensar no caso. – falo debochado.

- Poxa! – cruzou os braços e fez beicinho feito uma criança. - Não sei se é melhor ela ser criança ou mulher feita... De qualquer jeito ela é linda! – Custa me contar?

- Um pouco...

- Por favor!

- Esta bem! Tenho uma idéia de fazer uma... – Vocês devem estar pensando que não contei nada a ela... Estão enganadas (os)! Eu contei. Mas isso não quer dizer que vocês também vão saber... (# Shoran, tira esse sorriso malvado da cara agora mesmo! Desse jeito eu vou ter uma vertigem!#) – Por quê? Estou tão assustador assim? – (# Antes fosse!#) – Nyla, você está me assustando! – (#Você já é amedrontado de natureza! A questão é que as pobres leitoras não podem ver o quão terrivelmente sexy você fica quando abre esse sorriso medonho!#) - Ah! É só isso então? – (#Como ‘só isso’?#) - É que eu sei que sou lindo, gostoso, tesão... – (#¬¬ Cala a boca!#) – Sentiu inveja né? – (#Já mandei calar a boca!#) – Esta bem chefinha!

- $#&!#$’? – Pelo visto ela odiou a idéia... – Eu... ADOREI! Sempre quis participar desse tipo de coisa. Morro de rir quando vejo em filmes e adoraria ver ao vivo! O que foi? – Não escondi meu espanto.

- Nada...

- Vai contar para Tomoyo e a Hikaru?

- Claro! Ah, não se esqueça de levar uma roupa a mais quando formos para a festa.

- Sim! Sabe o que poderíamos fazer também? ... – Olhava para ela admirado. Ela tagarelava feliz. E pensar que há algumas semanas atrás ela me olhava com repulsa, agora parece outra pessoa!

Chegou a hora mais feliz do meu dia! Hora de ter aula de Geografia! – Que rimazinha mais vagabunda! – Despedi-me da contente Sakura e sai do quarto com minha costumeira pasta onde se encontrava meu material e rumei para a classe. Olhei para a costumeira janelinha da porta e sorri, lá estava ela arrumando as suas coisas para poder dar aula. Chego a pensar que esta mulher me ama, porque ela vive pegando no pé! A cada 5 questões que ela passa no quadro, pelo menos 3 ela me faz responder e faz questão que seja eu. – Literalmente arrumei sarna para me coçar! – Quando entrei na sala pareceu aqueles filmes de colegial de Hollywood, onde aparecem duas garotas rivais se encarando, todos – ou ‘todas’ no caso – olhando as duas para não perder nenhum detalhe enquanto uma das ‘rivais’ ia para um canto e a outra continua parada e as duas continuam de encarando. – Ufa! Cansei! – Sentei em meu lugar ainda com um sorriso no rosto. A Utada esperou todas entrarem e se organizarem para pronunciar-se:

- Vejo que esta feliz hoje Skulde... É uma pena eu ter que acabar com ela... – disse-me cheia de ironia.

- Sinto lhe dizer isto, mas não posso deixar à senhora fantasiar com algo impossível. Nada, nem ninguém, vão acabar com a minha alegria.

- Veremos...

- Está me desafiando? – digo aumentando o sorriso que ainda estava em minha face. – Isto mostra o quão incompetente você é afinal precisa desafiar uma aluna para poder ensiná-la. – E o público vai à loucura!

- Se esta aluna tivesse vontade de aprender, nem perderia meu tempo a desafiando, mas como não é o caso...

- Entretanto todas nós sabemos que foi a senhora quem começou. Portanto deveria dizer a seguinte frase: ‘Se eu tivesse vontade de ensinar não perderia o meu tempo desafiando minhas alunas, mas como não é o caso...

- Você se acha muito espertinha...

- Desculpe professora, mas eu ‘acho’, eu SOU!

- Gostaria de saber o que você é senhorita Li. – Agora fudeu! É a Madre Superiora parada na porta olhando para a minha cara. Olhei para a Utada e aquela vadia estava com um sorriso no rosto. – Vou acabar com a festa rapidinho

- O que eu disse foi que sou mais esperta que a senhora professora Utada Kuraki, senhora Madre Superiora.

- E por que diz isso?

- Porque percebi várias falhas no método de ensino da professora que, a meu ver, esta ainda não as encontrou.

- E quais seriam?

- O modo de ela ensinar é muito complicado; tem muitas questões e pouco conteúdo; não passa nenhuma matéria dos livros; e, para aumentar, acabo de ser desafiada sem motivo aparente, pois mal entrei na sala e já recebi provocações da senhora Utada. – o sorriso que havia no rosto da professora, simplesmente, sumiu. A Madre Superiora olhou para a professora, depois, para mim e voltou a olhar para a professora. Por fim, olhou para a classe.

- Senhora Utada, me acompanhe. – disse ainda olhando para a classe. – Enquanto a vocês, podem se retirarem, aula vaga. – disse saindo da sala sendo seguida pela professora, que estava de cabeça baixa e assim continuou.

É a primeira vez que fiquei com pena da professora, mas quem mandou? Mexer com quem está quieto da nisso... Aproveitei minha aula vaga para passear pela escola. Quando estava naquele jardim isolado (# O jardim do cap. 4#) senti meu celular vibrar, estranhei de imediato. O único que sabe o número e que ligaria era o Eriol. Apesar de que minhas ‘ex’ também têm, mas duvido que alguma ligaria, elas nunca ligam. Olhei o visor do celular e estranhei ainda mais.

- Mãe?

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Aí, aí, aí! Por que o tempo anda tão devagar? Queria tanto conversar com a Skulde para arrumar alguns detalhes da ‘$#&!#$’... Ora, quem diria? Sakura e Skulde amigas? É as coisas mudam, e eu mudei meu conceito perante Skulde. Percebi que estava sendo tão injusta e – por mais que deteste admitir – infantil, que resolvi parar de birra e ser amiga da Skulde. Uma coisa que ainda me intriga é esta estória de ‘admirador secreto’... Acho que o irmão da Skulde tem algo a ver com isto! – Sakura, não pangüa¹! Pode ser qualquer um! Algum amigo do seu irmão deve ter fuçado nas coisas dele e agora esta te atazanando! – E se não for? Prefiro seguir minha intuição!

- Sakura? Sakura!

- Ahn?! – nem percebi que viajei. – O que foi Tomoyo? – a aula de Química é bem interessante, a professora, Takayo Hitoto¹, é bem bacaninha. Estabanada, mas bacaninha. O hilário mesmo é as atividades práticas! Ela sempre faz alguma coisa errada...

- Onde você estava?

- Aqui! Não viu não?

- Não estou falando do seu corpo, e sim, da sua mente.

- Também está aqui.

- Me engana que eu gosto!

- Só estava deixando minha imaginação fluir, Tomoyo...

- Sei... – mandou-me um olhar malicioso. – Aposto que estava sonhando acordada com o seu ‘admirador secreto’.

- Não mesmo! – merda! Fiquei vermelha.Pensava em outra coisa... A Skulde te explica depois.

- O que a Skulde tem haver com isso? Ou será o irmão dela? – se antes eu só estava vermelha, agora eu estou vinho, beirando ao verde, de vergonha!

- Não é isso Tomoyo! Para com isso!

- Ta bom, ta bom! No stress...

- Mudando de assunto, o que a professora passou hoje?

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- Alô? – só me faltava essa!Sabia que estava ‘tudo azul’ de demais!

- Volte para casa imediatamente!

- Mas mãe...

- Sem ‘mas’, nem meio ‘mas’. Quero você em casa amanhã cedo!

- Eu não vou!

- Você...

- Já disso que não vou! Nada do que a senhora fale, ou faça, vai me fazer mudar de idéia!

- Você deve me obedecer!

- A senhora mesma quem disse para eu nunca desistir de meus sonhos! E é o que estou fazendo!

- Tornar-se alcoólatra e traficante é um sonho? Já vi que eu mesma vou ter que te buscar!

- A senhora pirou? Eu não sou alcoólatra e muito menos traficante!

- Não minta pra mim!

- Mas eu não estou mentindo! Como vou ser alcoólatra e traficante estudando em um colégio interno onde nem os pais podem fazer visitas?

- Não importa! Sei que é inteligente e consegue fazer tudo o que quer sem qualquer esforço, e outra, se esse colégio fosse é tão rigoroso como diz, como é que você está com o seu celular? Celular que eu não tenho o número! Aliás, não tinha se não fosse o Eriol...

- Se não fosse quem?

- Não me interrompa e...

- Quem passou este número para a senhora? – meu tom de voz foi assustador até para mim!

- Fale direito coma sua mãe!

- Não queira que eu perca a paciência!

- Seu amigo, Eriol Hiiragizawa, que passou o número. – posso me sentir o pior das criaturas depois, mas sei que deixei minha mãe apavorada.

- Ótimo! – rosnei. – Quem vê, pensa que eu sou cachorro!

- O que está acontecendo? – perguntou-me mais calma.

- Não posso contar em detalhes, mas o Eriol mentiu para a senhora. Estou em uma enrascada enorme por causa dele e agora eu não posso voltar atrás!

- Que confusão? Pode me explicando isso direitinho mocinho!é preciso comentar que eu detesto quando minha mãe me chama de ‘mocinho’?

- Calma mãe! Não é caso de vida ou morte, mas é complicado.

- Então conte!- Já vi que ela não vai sossegar!

- Está bem! Mas haja o que houver, eu não vou sair daqui até, sem ser nesse ano que vem, o próximo. – respirei fundo. – Bem, eu... Eu estou em um colégio interno... Feminino... Disfarçado de mulher!

- O QUÊ? O que você está fazendo ai?

- O plano inicial era eu bancar o cupido e convencer a prima do Eriol a ficar com ele, mas eu briguei com o Eriol e agora estou nesta escola para conquistar a mulher que amo...! – Ops! Falei demais! – Quem mandou falar sem pensar direito? Mas eu sou trouxa mesmo!

- Como assim? Você ama a prima do Eriol?

- Não! Eu... Eu amo... A melhor amiga da prima do Eriol. Chama-se... Ki-kinomoto Sa-Sakura. – Céus! Que sofrimento! Nunca queiram estar no meu lugar!

- Ah! Então é isso? Que bom! Fico feliz. Estou torcendo por você conseguir o que quer!

- A... A senhora... O quê? – preciso descrever a minha cara?

- Eu te conheço. Se você tivesse que mentir, nunca envolveria sentimentos nisso, ainda mais os seus! – Não vou mentir que não entendi essa... Minha mãe acredita nessa estória que disse, ao invés de continuar com aquela de que eu sou traficante... Acho que desconheci a minha própria mãe. (Ô.Ô)

- Obrigado pelo voto de confiança.

- Já disse. Eu te conheço. Por mais que tenhamos passado vários anos afastados, sinto que você continua o mesmo...

- Não ‘tão’ o mesmo...

- Como assim?

- Estou cansado de mentir, mas não posso voltar atrás. Não agora.

- Lembre-se que tudo começa bem quando acaba bem...

- Espero que esta expressão sirva no meu caso...

- Não desanime meu filho. A esperança é a ultima que morre!

- Obrigado mãe! Vou ter que desligar. ‘Amo-te’.

- Também... Vê se me liga quando puder! Um beijo.

Homem que é homem não chora! Mas é difícil não fazer isso na minha situação. Estou me sentindo agoniado a cada dia! Sinto-me péssimo toda vez que penso sobre o que está acontecendo! Algo me diz que Sakura vai ficar muito decepcionada no final de tudo isso. Tomoyo e Hikaru tentam a todo custo me animar, dizem para eu continuar tentando... Mas é difícil! Levantei do banco ao qual nem percebi que estava sentado e me encaminhei para o meu quarto cabisbaixo... Minha mãe sempre consegue este efeito sobre mim...

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Ai que ódio! O dia tinha que andar tão divagar! Entrei no quarto cansada de tanto pensar. Deitei na cama suspirando – me joguei pra falar a verdade... – e peguei no sono sem querer...

Corria feliz atrás de alguém. Tenho certeza que conheço está pessoa, mas... Ao mesmo tempo desconheço. Corria atrás delefeliz. Ele olhou para mim e sorriu.

Under your spell again

(Sob seu feitiço de novo)

I can't say no to you

(Eu não consigo dizer não pra você)

Crave my heart and its bleeding in your hand

(Cravou meu coração e ele está sangrando na sua mão)

I can'tsay no to you

(Eu não consigo dizer não pra você)

Estávamos em um lindo bosque. Ele começou a acelerar seus passos e eu continuava a correr tentando alcançá-lo, mas parecia impossível! Estava perdendo ele de vista...

Shouldn't let you torture me so sweetly

(Não deveria ter deixado você me torturar tão docemente)

Now I can'tletgoofthisdream

(Agora não consigo acordar deste sonho)

I can'tbreathebutI feel

(Não consigo respirar, mas eu me sinto)

Ele simplesmente sumiu! Olhava para todos os lados e não o via... Mas eu não me sentia desesperada... No sonho não... Mas, algo dentro de mim me sufocava! O que está acontecendo comigo afinal?

Good enough

(Boa o bastante)

I feelgoodenough for you

(Me sinto boa o bastante pra você)

Acordei assustada. Que sonho foi este? Tenho certeza que já o vi antes, mas não me lembro onde. Quando estava tentando montar as peças desse quebra-cabeça completamente distorcido, a porta se abriu mostrando uma Skulde que eu nunca vi antes! Estava cabisbaixa e tristonha. - O que eu queria saber mesmo? Acho que pode esperar...

- O que aconteceu Skulde?

- O quê? – assustou-se.

- Perguntei o que houve?

- Nada com o que se preocupar... O problema foi resolvido.

- Fico feliz! – Ela me olhou assustada - Mas se precisar... Eu estou aqui!

Certo! Chega de narrar cada segundinho do dia. Graças aos céus a noite chegou! Montamos nossas coisas e fomos para o ‘Akira Kurosawa’. – É o nome do salão onde nós damos as nossas festas. Não me perguntem por que do nome, só sei que é assim. Acho que era alguma homenagem... Tomoyo e Hikaru andavam um pouco mais a frente com suas bolsas, carregando comida e alguma muda de roupa. Eu e Skulde também carregávamos nossas coisas... Chegou a hora do show!

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Quando chegamos ao local vimos todas as garotas conversando e dançando alegremente. Lancei u olhar as três que entenderam perfeitamente... – Isto está fácil demais... – Conversamos com algumas garotas, só para disfarçar... Colocamos nossas roupas em um lugar isolado disfarçadamente e depois voltamos para o salão. Quando a festa estava começando a ficar chata, olhei para Hikaru e esta devolveu o olhar, acenamos com a cabeça ao mesmo tempo, dando a entender que chegou a hora de agir. Fomos para a mesa onde se encontravam as comidas, olhamo-nos mais uma vez. É hora do show!

- Nossa Skulde! Já veio comer? Não sabia que é passa fome. – estávamos de frente nos encarando. Não é que a garota aruá bem? Mas eu não posso ficar atrás.

- Olhe para o seu próprio umbigo, Hikaru... Pensa que não vi a quantidade de comida que você trouxe?

- Sempre fugindo do assunto...

- E você sempre ‘criando’ assunto.

- Devo me importar com o que você disse? – se eu não soubesse que isso era encenação, jurava que voaria no pescoço dela só para tirar essa cara de descrença.

- Engraçado. Você tirou as palavras da minha mente...

- Sinto-me lisonjeada!

- Sério? Devo me importar com o que você disse? – e não é que eu consegui pisar na ferida?

- Ora sua...!

- Vai fazer o quê? Sair correndo e chorar pelos cantos? – é... Peguei pesado...

- Quer ver?

- Admita... Você não é de nada!

Hikaru olhou-me furiosa, pegou um pedaço de pudim e jogou na minha cara. Retirei o pudim com um sorriso irônico. – É agora que a coisa vai esquentar! – Pequei um pedaço de bolo prestígio – que dó T.Te joguei no peito dela. Ela olhou-me indignada e pegou cinco brigadeiros – NÃO! Ela não pode fazer isso! – e jogou os cinco na minha cara! – NÃO!! Garota má! – Olhei para ela nervoso, ela passou dos limites! Cinco brigadeiros? Isso é um crime! Enchi a mão com beijinho e quando ia jogar, ela pegou um pedaço de bolo de cenoura e piscou pra mim – Eba! Meu plano está indo de vento em polpa! – Olhamos para a Sakura e a Tomoyo e jogamos nelas o que tínhamos nas mãos. Elas foram até a mesa e pegaram alguma coisa que eu não consegui ver e jogaram em mim e na Hikaru. Daí ficamos revidando entre a gente até que nos voltamos nossa atenção para o salão onde algumas garotas estavam prestando atenção no que estávamos fazendo, enchemos as mãos de comida e jogamos em quem estava na frente. O momento é AGORA!

- GUERRA DE COMIDA! – Gritamos “as quatro”, digamos assim. (u.u)

E não é que meu plano deu certo? Um monte de garotas voou para a mesa de comida e começaram a jogar comida para todos os cantos! – Começo a imaginar se ao invés de comida tivesse pedra... O que ia ter de garota morta, não ia estar escrito. – Olhei para aquela guerra de queixo caído. Esta está mais ‘sangrenta’ de que a guerra de travesseiros! – Que legal! – Andando pelo salão via cada cena bizarra: Torta de Maçã na orelha; sushi na nuca; macarrão no cabelo! – Quem trouxe macarrão? – Peguei do bolso meu celular e fiz uma sessão de fotos! – sim, sim! () Meu celular tira foto! – Mano... Vou rir tanto quando vir às fotos depois! Tirei cada foto! Procurei Sakura e a encontrei imunda! Tomoyo e Hikaru não ficavam atrás. Agora eu... Nem sei! Só sei que estão jogando comida em mim. Com certeza esta festa vai ficar na memória...

Depois de quase uma hora tirando fotos da guerra – que, pelo empenho delas, vai demorar metade da noite pra dizer ‘enfim acabou’ -, fui olhar algumas fotos e me espantei com o que vi: em uma das fotos se encontrava de ‘ganso’, ninguém mais ninguém menos, que Utada Kuraki com os olhos arregalados de espanto! – Que merda! Até aqui eu tenho que aturar aquela velha! – Olhei para a Hikaru e apontei para onde estava a Utada, avisamos para a Sakura e a Tomoyo, reunimo-nos em com canto menos visível e arquitetamos um plano. – Até esta parecendo aquelas estória do Cebolinha criando planos maléficos contra a Mônica... – Espalhamos o plano para o máximo de garotas possíveis e impossíveis em, mo máximo, 40 minutos. Após um assovio, decretei:

- ATAQUEM A INTRUSA!

Boa parte das meninas começaram a jogar comida na desgraçada, enquanto eu, a Tomoyo, a Hikaru e a Sakura a abordava e a amarrava. - Sim! Isso mesmo! Utada Kuraki é nossa prisioneira! Ninguém mandou ficar nos prendendo nas suas aulas terrivelmente insuportáveis, intragáveis, e tudo de ruim que termine ‘veis’! Chegou a hora da revanche! – Depois que a prendemos fizemos algumas brincadeiras, como tiro ao alvo e entre outras...

- Vocês acham que vão ficar livres depois do que vocês fizeram? – Essa professora é ingênua não? Acha que pode fazer ameaças...

- É claro que sim! – respondeu Chiharu, a porta voz da escola. – Ou acha que não vai ter troco de você cagüetar?

- É só da boca pra fora! – será que essa bruxa tem noção do perigo?

- Deveria controlar suas palavras, professora.

- Se eu fosse você, Skulde, ficaria bem caladinha já que eu estou aqui por sua causa.

- Não sabia que sou tão importante pra você! Obrigada pela parte que me toca! Mas, pelo o que eu saiba, eu não convidei à senhora, portanto você não veio por minha causa. A não ser... Que você tenha me seguido.

- Pensei que você só usava teu cérebro para criar ofensas, mas vejo que não...

- E você ainda acha que sou EU que tenho que ficar quieta? Se toca! Se você não me seguido não estaria amarrada! E acha que vai ter alguma garota que vai ter dó de você? Esta redonda, e completamente, enganada!

- Não julgue os outros por si só!

- Ela esta certa sua bruaca! – (O.O) E eu que pensei que a Sakura só ia ficar assistindo!

- Faremos um acordo. De mulheres para mulher. Você fica de bico calado e salva seu emprego, podendo assim, conseguir outros se você quiser sumir daqui, agora se você abrir a boca vai perder não só este emprego, como qualquer outro disponível. Não se esqueça que a maioria das garotas aqui presentes é de famílias influentes não só de Japão, como de mundo! Portanto, se não quiser acabar morrendo de fome ou suicídio e ser enterrada como indigente é bom ficar calada! Não é para contar nem da existência desse lugar, pois se a Madre descobrir aqui, você vai pagar. – Essa Chiharu deve ser líder ou dona de gangue, pra fazer esse tipo de proposta...

A mulher ficou pálida, com os olhos arregalados e muda. Não perdi a chance, tirei uma foto dessa expressão memorável! Ela percebeu o que fiz e fechou a cara, mas não disse nada. – Já até sei que eu vou ter que acertar as contas com ela depois... – Depois desse papinho com a nossa professora querida, decidimos trocar de roupa. – Antes que vocês perguntem como elas sabiam que tinha que trazer roupas, eu explico. Pedi para a Tomoyo e a Hikaru espalhar que era para levar roupa e bastante comida, e pra guardar um pouco na mochila. Explicações dadas! – Todas correram para todos os banheiros femininos existentes no prédio, já eu fui para o primeiro banheiro masculino que vi. Devo admitir que deva ser maravilhoso ver um monte de mulher pelada, mas eu não quero arriscar meu pescoço! Joguei a mochila no chão e comecei a procurar por algo pra vestir... O caralho! Na pressa eu peguei mais roupa masculina do que feminina! – Sou um azarão mesmo! – Já estava começando a me dar desespero essa roupa cheia de comida! Na agonia vesti algumas peças de roupa masculina, só pra procurar uma melhor. Vesti uma camisa preta de zíper com um capuz, enorme que enterrei na cabeça pra que ninguém me reconheça, e uma calça Jens. – Estou irresistível! – (#convencido? Nem um pouco...) E enquanto procurava roupas adequadas, apareceu quem eu menos que aparecesse...

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Eeeeeeeee! Estou narrando!!! Que emoção!! (n.n) Quem diria que um dia eu, EUzinha aqui, narraria esta estória? Eu sou demais!! (# Até entendo a sua felicidade, mas gostaria que você narrasse de uma vez. Afinal o povo esta esperando e os dois no banheiro também... Tipo, se você demorar vai rolar barraco e o povo não pode perder!#) Eu sei! Só quero expressar a minha felicidade! Como você é má! (# Não sou eu que sou má. É que demorei muito pra postar e quando posto você fica enrolando com a sua felicidade! Comenta, mas também não fique o capítulo inteiro assim!#) Como você enche o saco! – Ela tem razão! – Cala a boca Tomoyo! – (# Respeite a sua colega de trabalho!#) – Desculpa chefinha! – Bem feito! – (# Isso vale pra você também Tomoyo.#) – Esta bem... Vamos agora à narrativa.

Eu e Tomoyo estávamos esperando que algum banheiro tivesse espaço para nós nos trocarmos e vimos Sakura correndo de um banheiro a outro... – Aff... Falando assim parece que a Sakura é uma desesperada! Pare de falar coisas desnecessárias Tomoyo! – Desculpa! – Bem, digamos que a Sakura ‘andava’ de um banheiro a outro também procurando por espaço. Enquanto isso acontecia, varias garotas tacavam comida com violência na professora... – Hikaru! Parece que você esta falando de um bando de animais! – Tomoyo não se meta aonde não é chamada! – (# Devo concordar com Hikaru, Tomoyo... Desse jeito vai atrasar a narrativa!#) – Mas eu não tenho culpa se ela narra de um modo exagerado! – Heeeelloooo! Isso é uma comédia e não um drama! – (# Espera aí galera! De novo vou ter que concordar com a Hikaru, mas, de certo modo, a Tomoyo está certa. Tudo nessa vida se usa com moderação. Entretanto, sei que isso não vai mudar o fato de que a Tomoyo também quer narrar algum pedaço dessa estória... E não adianta negar Tomoyo! Você nem deixa a Hikaru falar 10 palavras!#) – Mas Nyla! Você tem que concordar que a Hikaru ta forçando! – (# CHEGA! Já sei como resolver isso...#)

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Agora sim! – Cala a boca Tomoyo! – Não precisa ficar emburrada Hikaru! – É bom você tirar esse sorriso triunfante! – Ah! Só por que eu consegui um espaço?! – Você conseguiu as minhas custas! – (# GENTE! A narrativa!#) – Perdão! – Agora você vem ‘perdão’! Mas tudo bem! Deixa pra lá! O que é teu esta guardado!

Bem, deixando os comentários da Hikaru de lado, vamos dizer o que aconteceu depois que o Shoran entrou no banheiro... – É Skulde! Não confunde a cabeça das leitoras!Hikaru! Elas sabem de quem estamos falando!Não custa relembrar! – Ta! Depois que ‘a Skulde’ entrou no banheiro, várias garotas procurava um lugarzinho para se trocar em algum banheiro feminino, já que nos banheiros masculinos nenhuma tinha coragem de entrar... – Ah! Só quero explicar uma coisinha! Neste lugar onde damos nossas festas há vários banheiros tanto femininos, quanto masculinos. – Valeu por explicar isso Hikaru () – E nesse bolo, eu, Hikaru e Sakura também procurávamos por um lugarzinho, mas eu e a Hikaru resolvemos esperar, entretanto...

- Eu não agüento mais ficar com essa roupa suja! Tem comida em cada lugar que é insuportável continuar desse jeito! – disse Sakura.

- Mas não tem nenhum banheiro com espaço suficiente para uma formiga andar! Imagine para você trocar de roupa! – falou Hikaru.

- Eu sei! Mas quem disse que eu vou para algum banheiro feminino?

- Você vai entrar em um banheiro masculino? – indaguei chocada.

- E o quê que tem Tomoyo? Só tem garotas aqui! Não tem o menor risco de eu ver algum homem fazendo xixi!

- Mas Sakura...

- Deixa Tomoyo! Se eu estivesse desesperada feito ela, faria a mesma coisa.

- Mas Hikaru...!

- O quê que pode ter de perigoso em um banheiro masculino, Tomoyo? – Sakura perguntou-me debochadamente.

- Nada... É só que... AÍ! Cuidado aonde você coloca este braço Hikaru! Com um pouquinho mais de força você quebraria alguma costela!

- Foi mal Tomoyo! É que eu esqueci que estou muito perto de você! – disse Hikaru, me fazendo entender que mais um pouco acabaria dando com a língua nos dentes.

- Está desculpada. – olhei para Sakura e ela retornava-me um olhar desconfiado. – O que foi Sakura?

- Eu é que te pergunto! Parece que está me escondendo algo...

- Eu? Imagina!

- E então Sakura. Você não estava com tanta vontade de ir se trocar? Tem um banheiro bem em frente. – disse Hikaru. O problema é que o banheiro que a Hikaru indicou era o banheiro que o Shoran entrou...

E não é que a Sakura seguiu minha sugestão? Caiu direitinho na minha armadilha! Logo que a Sakura entrou no banheiro, eu expliquei para Tomoyo o meu plano. Depois de toda explicação dada, trancamos a porta do banheiro para que ninguém entre e... Ninguém saia... Até eu e a Tomoyo acharmos que é a hora certa pra isso... – Não combina com você esse sorriso maléfico... – Eu sei Tomoyo! Mas também não precisava comentar!

CONTINUA...

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(¹) Takayo Hitoto: Irei dar as características dela no blig, assim como das outras professoras, que já possuem seus devidos nomes...

Good enough By Evanescence


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Notas finais do capítulo

A partir daqui é que a estória irá demorar para continuar...............
Parei nesse capítulo no outro site.........
Prometo que não irei demorar..........
Como se isso fosse possível ¬¬



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