O tempo passa; o amor não acaba escrita por Nena Machado


Capítulo 5
Tenho uma emergência


Notas iniciais do capítulo

Ooooooi, povo lindo do meu coração. to chocada com a quantidade que vissualizões que essa fic recebeu em tããããão pouco tempo, acho que nesse capitulo chegamos em 1000, e isso é uma novidade para mim, assim como os 32 leitores o/
Adoro vocês.



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Os dias passaram bem mais calmos do que eu imaginava, pensei que James me perturbaria, mas ou invés disso ele pareceu super responsável, tentando não falar de problemas pessoais na hora do trabalho, sendo profissional e ate mesmo me dando espaço.

Você pode imaginar como me sentir sobre isso. Quero disser o cara tinha sido um canalha comigo, eu tinha chorado por dezenas de noites em pânico por que não sabia mais o que fazer para segui minha vida. Eu tinha medo, e eu ainda tenho medo.

Na única vez que James falou com Harry, meus gritos foram escutados por toda a rua, de forma que Sirius veio para tirar James da encrenca.

– Não quero você a menos de dez metros do meu filho! – eu gritava ignorando o ardo em minha garganta.

– Lily, por favor, por favor. – James parecia triste com algo, porém ele não devia esta assim, ele não tinha esse direito, ele tinha me trocado.

– Você não entende? – gritei para abaixar a voz em seguida, Harry não poderia ouvi. – eu não quero você na minha vida, você errou! Você fez sua escolha, agora lide com as consequências!

E com isso entrei em casa, proibindo Harry ou Agnes de falar com o vizinho. Desde desse dia James ficou diferente, distante, calado, nunca mais se aproximou, e Sirius contou que ele tirou os feitiços de anti-aparatação do porão para não precisar passar em frente da minha casa.

No meio de toda essa confusão Harry ficou extremamente curioso para saber mais sobre o vizinho que ele não podia ver.

– Mas o que ele fez de mau? – perguntou pela milésima vez na semana.

– Harry, meu amor, mamãe já te disse que isso é coisa de gente grande. – tentei mais uma vez tirar o foco dele.

Era sábado, o primeiro que eu poderia passar tranquilamente ao lado de Harry e ele não parava de fazer perguntas simples, e entre uma e outra repetir a ‘o que ele fez de mau’ como se esperasse que eu fosse me distrair e contar. Inteligente, devo acrescentar.

Íamos ver um filme, comer pipoca como almoço junto com doces, um programa fácil que Harry amava desde que era grande o suficiente para entender os filmes.

– Mas tem haver comigo! Então eu tenho o direito de saber!

– Como você pode ter tanta certeza que tem haver com você? – joguei erguendo uma sobrancelha.

– Porque você que proibiu a gente de vê-lo, e você que ficou toda nervosa - ele respondeu calmamente como se fosse normal uma criança de seis anos notar esses detalhes – e, bem, tia May ficou tão de boa que não pode ser com Agnes.

Fiquei de boca abeta, talvez Harry tenha ouvido conversas de investigadores demais, ou quem sabe ele aprendeu quando tava na minha barriga. Suspirei e tentei ao Maximo explicar sem disser tudo.

– Ele fez algo errado, que me deixou muito triste. – comecei. – então eu não queria mais vê-lo, muito menos o encontrar aqui e ter que trabalhar com ele.

– E onde eu entro nisso?

Ô menino insistente!

– Eu não queria que ele te conhecesse. E isso é tudo que você ai arrancar de mim – acrescente quando ele fez menção de falar algo. – vamos ver o filme.

Não chegou nem que 20 minutos de duração quando uma coruja branca entrou pela janela parando ao meu lado.

O selo deixava claro que era trabalho, e eu escutei Harry resmungar.

“Queridas;

Espero não esta incomodando esse único dia de descanso, mas tenho informações realmente úteis, que gostaria de passar ainda hoje.

Vou esperá-las ate as cinco.

Tomas”

May tinha saído com Agnes para comprar roupas já que a pequena tinha crescido nos últimos meses. Então era só eu, porém tinha um problema: com quem deixar Harry?

Harry já estava acostumado com isso, o que não o impedia de fazer um bico enorme e infernizar a vida de qualquer babá. Então não foi exatamente uma surpresa quando nenhuma das que eu conheço quisera ficar com ele.

Eu não poderia levá-lo para a casa de Tomas, eram armas de mais espalhadas por todos os lugares possíveis, e eu não queria Harry aprendendo a atirar.

Então estou aqui, indo contra tudo que meu instinto manda e preste a bater na porta da casa de Sirius e James.

Isso era muito estranho, eu não costumava voltar atrás no que dizia e agora eu estava aqui, pronta para pedi ao cara que eu mandei ficar longe do meu filho para cuidar dele por umas horas.

Eu sabia que ia me arrepender, mas não tinha conseguido falar com May, e tinha que ir ver Tom. Eu tinha certeza que James sabia a verdade, só precisava de uma confirmação, e também tinha certeza que ele nunca falaria nada para Harry, pois ficou bem claro que ele não sabia nada sobre o pai e isso seria muita crueldade, e James não era cruel.

Rezei para Sirius estar em casa, e de preferência que James tivesse saído, mas sabia que isso era quase impossível, James e Sirius saírem separados? Nunca! A menos que fosse para encontros. E eu não sei se queria pensar em James tento encontros... Com mulheres... Comigo morando tão perto...

– Anda logo, mamãe. – pediu Harry impaciente.

Balancei a cabeça para afastar os pensamentos ridículos, e toquei a campainha, nenhuma resposta, toquei de novo com mais forma ao lembrar o que eu descobri na ultima vez que bati na porta dos Marotos e não recebi resposta.

– Já vai! – gritou alguém irritado.

Sirius apareceu na porta só de calça jeans, com, uma toalha na mão esquerda enquanto tentava arrumar seus cachos de forma que não se desmanchassem. Vaidoso como uma mulher...

– Oi, Lily. Oi, Harry. – ele sorriu.

– Oi, Sirius – cumprimentou Harry animadamente. – vou passar a noite com você!

Sirius me olhou erguendo uma sobrancelha, e eu sentir meu rosto corar. Crianças, hulf, sempre fazendo a gente passar por vergonhas.

– Harry, eu ainda nem pedi ao Sirius. – ralhei, e ele deu um sorriso maroto. – Eu preciso de um favor.

Expliquei a situação para ele da forma mais rápida que consegui, enquanto Harry explorava tudo na sala de estar bagunçada. Quando terminei Sirius tinha o sorriso nº 11: vou aprontar, o que me deixou com medo, mas já era tarde e eu tinha que ir.

– E então? Tem como você me ajudar?

– Bem, eu e James íamos sair essa noite, sabe. – ele fez charme, mas eu o conhecia bem o suficiente para saber que ele ia fazer o que eu pedir. – mas, eu fico com ele sim. Pelo bem da nossa missão.

– Você vai aprontar e não me engana. – acusei. – mas eu to com presa e aposto que Harry vai se cuidar, por favor, não deixe nada acontecer com ele.

Sirius entendeu o que eu quis disser, vi isso em seus olhos e soube que eu estava certa, James já sabia da verdade, mas preferiu aceita minha escolha e ficar afastado.

No fundo eu sabia que isso não ia durar muito, ele ia deixa o tempo passar para eu me acalmar e me acostumar com a idéia de te-lo por perto, e ai ele iria exigir seus direitos de pai. E eu não sei para onde isso irá nos levar.

Sirius sorriu ao confirmar lentamente com a cabeça.

– Ele vai ficar bem, ruiva.

– Obrigada, Sirius. – e então passou o momento e eu voltei a ser a mãe super controladora. – Harry dorme às 10 horas, no Maximo às 10h30min. Não deixe beber café, ou vai ficar elétrico e ai você terá sérios problemas. Se eu não chegar antes dessa hora, mande-o dormir que eu o carrego para casa. Tchau, amor.

– Tchau, mamãe. – respondeu Harry largando o bastão de quadribol que, provavelmente, pertencia a Sirius e vindo me da um beijo.

Pedi obrigada a Sirius de novo e comecei a andar rumo ao inicio da rua para aparatar. Ainda receosa, vi por um segundo tudo ficar embaçado e em seguida a sala de treino de Tomas tomar forma.


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Notas finais do capítulo

Esse ficou meio pequeno, pois era um capitulo que foi difidido em tres (quando reescrever ele chegou em 16 paginas...) então, espero que gostem. e ai o que vocês acham que vai acontecer?
Proximo capitulo: Bonus, James Potter.
Espero a opinião de vocês