O tempo passa; o amor não acaba escrita por Nena Machado


Capítulo 6
Bônus, James Potter


Notas iniciais do capítulo

Ok. desculpe mesmo pelo tempo, foi mal, mas 1º acho que não devo ser a unica que parou para estudar pro Enem... e eu ainda tenho prova da EUPA na segunda-feira, nem sei como consegui tempo (bem é meia noite, então...) e 2º como só teve 3 comentarios eu fiquei esperando por mais, e acabei perdendo o tempo.
Alias cade minhas fieis leitoras? Os comentarios foi de leitoras novas (bem vinda meninas) Hazel, Lily Evans, Carol Rangel..? cade vocês minhas filhas?



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Não tinha nem um mês que Lily tinha voltado a minha vida e eu já estava ficando louco, não que eu fosse alguém, assim, muito normal... Mas agora nem era só ela, também tinha aquele menino que eu ficava observando por horas sob minha capa da invisibilidade.

Eu não parava de falar deles um único minuto o que já estava enlouquecendo Sirius, por vezes me fazendo correr atrás dele pela casa enquanto ele cobria os ouvidos com as mãos e cantarolava uma musica da AC/DC. Falava de como Harry era parecido comigo, de como Lily tinha mudado, de como ele tinha a idade certa para ser meu filho, de como ele tinha os olhos perfeitos de Lily, de como o cabelo dela estava mais puxado pro vermelho do que pro cobre agora, de como Agnes era uma má influencia para o menino, de como olhar para a linda e vermelha boquinha de Lily era tentador, de como Harry conseguia ter cabelos mais arrumados que o meu, sendo que passei sete antes tentando ajeitá-los para agradar Lily, de como eu adoraria ter Lily como minha mulher e Harry como meu filho...

Na verdade, eu estava convencido disso: de que Harry era meu filho. Lily não era o tipo que saia com vários meninos, sua primeira vez foi comigo, e eu tenho certeza que ela não me traiu. E Harry tinha seis anos! Não tinha como ter duvidas! Eu sabia, em alguma parte da minha mente, que é tão bagunçada quanto meus cabelos, eu sabia! Sabia que Harry era meu filho.

Não imagino o que eu devia estar sentido com essa descoberta, mas imaginei o que Lily sentiu na época da dela. Devia ter sido logo depois do catastrófico fim do nosso relacionamento, ela deve ter se sentido sozinha, abandonada, com medo... Me sentir o pior dos homens por der deixado ela nessa situação, ainda por cima com um filho meu em sua barriga, mesmo que ela tenha sido quem escolhido não ir me procurar para pedi ajuda.

E depois disso eu fiquei feliz, por anos tudo o que eu sonhei era em construir uma família com Lily e, embora não tivesse sido da forma que eu queria, isso tinha acontecido. Eu tinha uma família, com a minha ruiva.

Eu estava terminando de me arrumar para a festa que Sirius iria me obrigar a ir, de acordo com ele eu precisava ‘refrescar a cabeça com algumas doses de Vodka Gelada’. Assim sendo, você pode imaginar a surpresa que eu levei quando Sirius invadiu o banheiro falando que não iríamos mais a festa alguma.

– O que? Como assim? – perguntei arrumando o óculos que escorregavam pelo meu nariz por causa da água. – Por quê?

Sirius deu um sorriso maroto e respondeu misterioso:

– Desce pra ver.

Com um medo não muito digno de um grifinorio, desci as escadas. Arregalei os olhos quando o vi, perto dos troveis de quando eu jogava quadribol profissional, um menino pequeno e magro para a idade, com cabelos negros arrepiados para todos os lados com óculos de armações redondas.

Parecia que eu estava vendo uma foto minha quanto pequeno, só que em tamanho real. No meio da minha sala, Harry estava sorrindo para mim.

Falei para Harry esperar um pouco, mas isso saiu tão baixo e tão murmurado que duvido que ele tenha entendido. Não me importei em repetir, ele ia ficar quieto, espero...

Invadi o quarto de Sirius chutando a porta.

– Por favor, me diga que você não raptou o menino!? – pedi me ajoelhando no chão. – Lily mata nos dois, alias, não, ela castra a gente e frita nossas bolas para dá a passarinhos na nossa frente! E depois, sim, ela nos mata!

E diante do meu mais completo pânico, sabe o que esse ser que eu costumo chamar de melhor amigo e irmão de coração fez? Sabe o que ele fez? SABE O QUE ELE FEZ!?! Ele riu! Isso mesmo, ele riu de mim e do meu medo.

Será que devo lembrá-lo de quando Lily arrancou um punhado de seus amados cabelos, simplesmente por que ele a tinha derrubado no lago? Nãããão, isso tinha sido uma experiência traumatizante para o pobre menino, não vou fazê-lo passar por isso de novo, não sou tão mau. Hum, na verdade sou sim!

– Acho que essa seria sua idéia de tortura para mim, quem sabe com você ela decida raspa sua cabeça, fazer uma peruca e da de presente pro Ranhoso!

Vi Sirius paralisar e ficar branco, por um minuto imaginei que ele ia se encolher em posição fetal e começaria a chupar o dedo, mas ele logo voltou ao normal, ou o Maximo de normal quando se trata de Sirius Black, como se lembra-se de uma importante defesa para minha acusação.

– Eu não o raptei James! – ele revirou os olhos. – você já viu quantos feitiços de proteção tem naquela casa? É mais segura do que meu cofre! Lily pediu para ele ficar aqui...

Sirius me contou toda a historia, explicando que como eu não parava de ‘azucrinar seus ouvidos’ com o assunto ‘Harry é meu filho?’ ele viu a emergência de Lily como uma grande chance para eu conversa com o menino e fazer um pequeno interrogatório.

Fazia quase dez minutos que eu estava sentado com lado de Sirius no sofá de três lugares, na nossa frente Harry nos olhava curioso do sofá de dois lugares. O silencio já estava sufocante, e eu realmente não sabia o que fazer para pará-lo ou o que devia perguntar.

– Hum, então, Harry – chamou Sirius de uma forma tão sutil quanto um boi perseguido a cor vermelha. – você esta com fome?

– Ah, não, eu...

– Ótimo, vou fazer um lanche pra gente! – na deixa Sirius correu para a cozinha me deixando sozinho com o meu mini-eu.

Foi mais três minutos de silencio ate Sirius por a cabeça pela porta que liga a sala a cozinha e mexer os lábios formando as palavras “Pergunte a ele! Pergunte sobre o pai dele!”

Criei o Maximo de coragem que eu poderia ter nessa situação, limpei a garganta e comecei.

– Então Harry... Você sabia que eu estudei com sua mãe?

Ele confirmou com a cabeça, um pouco envergonhado, decidir mudar de estratégia.

– Você sabe jogar xadrez bruxo? – Lily amava esse jogo, sendo a única que conseguia ganhar Remus.

– Sim! – ele respondeu feliz.

– Ótimo, então vamos jogar.

Ente uma jogada e outra descobrir duas coisas, uma: embora fosse poucas as informações que Harry desse sobre o suposto pai, tudo indicava que era eu, e dois: eu era realmente muito ruim, pois o menino tinha me ganho quatro vezes, uma vergonha, ele não me deixava nem roubar!

Harry disse que o pouco que sabia sobre o pai era o que tinha ouvido das conversas entre Lily e May escondido atrás da porta (nessa hora ele corou e me pediu para não falar disso para Lily), sabia que ele era de Hogwarts, da mesma casa e ano que sua mãe, sabia que eles tiram namorado por um tempo e que terminaram por que ele fez algo ruim, sabia que Lily tinha saído magoada dessa historia.

– Mesmo assim – disse ele a mim, sua vizinha infantil era um grande contraste com a forma madura que ele falava sobre o assunto, acho que isso é reflexo de ser criado por Lily Evans. – eu gostaria de conhecê-lo, é muito estranho sabe, não ter ninguém pra levar na escola no dia dos pais.

Sentir meu coração apertar de uma forma que nunca tinha acontecido antes, e ai eu tive certeza: Harry era meu filho.


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Notas finais do capítulo

E aiiii? O que acharam do bonus??? Proximo capitulo: uma conversa seria.
Previa: "- Bem você falou que eu te devo mais explicações do que você a mim. – falou e dei um aceno de cabeça, indicando que ele devia continuar. – decidi que você tem razão, então aqui estou eu para te explicar umas coisas."
Deu pra notar??? Hora de saber o que fez James ir pra cama com aquelazinha. E ai o que vocês acham que aconteceu?