Surreal - Art and Insanity escrita por Jess


Capítulo 12
Capítulo 12 - Rita II




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Não me evite, ela disse em meu ouvido.

Com dificuldade consegui abrir os olhos mas não vi o rosto dela, vi apenas escuridão, a pouca luz que entrava pela fresta da porta não era o bastante para que eu enxergasse o rosto dela, pude ver apenas um corpo translucido em cima de mim.

Eu não conseguia ver seu rosto mas senti uma pressão em meus lábios, fiquei surpreso com aquilo mas me deixei levar, não tinha nada a perder e se recusasse talvez fosse pior.

Não era um beijo nada bom, os lábios de Rita eram secos, a temperatura deles era estranha e pareciam querer devorar os meus, literalmente.

Ela finalmente larga meus lábios, mas não fico muito aliviado pois sei que ela não vai parar. Ela gosta de brincar do jeito dela, não posso fugir do jogo.

Ela vai me assustar, me enojar, me irritar, me frustrar, me sentir dores físicas e mentais... E só vai parar quando estiver satisfeita.
Sinto a língua áspera passar pelos meus mamilos e um arrepio frio passa pelo meu corpo, o que eu sentia não era prazer, era aflição. Mas tentava me enganar, tentava não demonstrar o quanto se sentia mal ao ser tocado por ela.

Algumas pessoas podem pensar Mas por que você não fechava os olhos e imaginava outra coisa? ou Mas o que há de errado com a Rita?.

É bem simples, ela saberia se eu a estivesse enganando, e ela não gosta de ser enganada. Existem muitas coisas erradas com Rita ela sente um profundo prazer em chocar-me e me fazer sentir em decomposição, literalmente.

Senti os dedos finos de Rita da base de minha cueca, faltou ar em meus pulmões como quando estamos em um momento de tensão em filmes de terror, aquilo era um filme trash de terror com muito humor negro.

Senti-me sugado para dentro da boca de Rita, e fechei meus olhos com força, a temperatura daquela boca não era nada humana. Mas meu pênis entumeceu, com certeza por causa da ajuda dos hormônios em ebulição.

Logo pude sentir o peso de Rita em cima de mim, e meu pênis penetrando aquela coisa seca, com peles duras e com texturas esponjosas. Ela começou a mover-se rapidamente , rebolando e segurou meu pescoço com força.

Depois de um tempo interminável ela tremeu e gritou, mas aquela era a pior parte... Senti-me umedecendo dentro dela, mas era como se meu pênis estivesse cheio de larvas, elas remexiam-se procurando carne em decomposição.

Quando consegui mexer-me e me livrar do aperto no meu pescoço, corri para o banheiro e liguei a luz amarelada da lâmpada, não tive tempo para mais nada além de vomitar.

Depois daquela noite troquei meus remédios, eles não estavam fazendo efeito.


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Notas finais do capítulo

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