Don't Stop Dreamin' escrita por Fairy


Capítulo 40
Descobertas e Planos


Notas iniciais do capítulo

Olá seres fantásticos que leem esta fanfic! Como vão? Eu estou ótima!
Obrigada pelos reviews do capítulo anterior! Vou respondê-los hoje!
Aí vai mais um capítulo fresquinho que, literalmente, acabou de sair do forno! Espero que gostem!



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No dia seguinte...

Bia se arrumava no quarto. O celular estava em seu volume mais alto enquanto tocava The Man Who Can’t Be Moved. A loira calçava o All-Star vermelho surrado à medida que cantava a canção de sua nova banda favorita:

Eu sei que isto não faz sentido, mas o que eu posso fazer? Como eu posso me mover quando eu ainda estou apaixonada por você? ― levantou-se e foi até a frente da penteadeira. Encarou o seu reflexo no espelho por alguns segundos, antes de tomar o lápis de olho na mão. Desenho o risco perfeitamente e voltou a analisar-se.

Por um instante, pegou-se pensando se havia mudado. Mesmo que quase não houvesse motivos, ela sentia si mesma diferente. As lembranças do beijo na noite anterior vieram a sua memória e um sorriso bobo surgiu em seus lábios. Quando voltou a si, balançou a cabeça, concentrando-se naquilo que já fazia.

Prendeu o cabelo num rabo de cavalo improvisado e apressado. A porta se abriu de repente e ela pulou no banquinho que ficava na frente do móvel. Eduardo apareceu e a fechou.

― Que susto, garoto! ― exclamou, bufando e revirando os olhos. O loiro nada disse e somente se aproximou. A fitou. ― Tá tudo bem, Eduardo? ― perguntou ela, confusa. Ele deu um longo suspiro aliviado. Bia se lembrava de quem ele era e tudo o que vira fora somente um pesadelo.

― Você se lembra de mim? ― indagou para garantir-se de que estava correto.

― Claro que eu me lembro. A gente mora no mesmo orfanato! ― Bia respondeu como se aquilo fosse algo evidente. O loiro estendeu a mão e a levantou. A garota não relutou, mas também não compreendia o que ele estava fazendo. Isso, até Duda abraçar-lhe. Mesmo assim, chegara à conclusão que, de fato, não estava entendendo nada.

― Okay... Tá tudo bem? ― perguntou outra vez. Duda sorriu com sua confusão. Afastou seus corpos numa pequena distância. Mergulhou nos olhos levemente acastanhados da loira e disse:

― Agora está. ― assegurou. Puxou Beatriz pela cintura e selou os seus lábios num beijo repleto de paixão. A loira passou os braços ao redor do pescoço dele, aprofundando-se mais. Infelizmente, não durou muito já que, de uma hora para a outra, a porta do quarto feminino foi aberta novamente.

Vivi levou as mãos à boca assim que viu os amigos. De imediato, ambos se afastaram. A morena sorriu e começou a gargalhar desesperadamente. Era o que fazia quando estava surpresa.

― Pode parar, Vivi! ― exigiu Bia, envergonhada. Fitou o chão. Era o que lhe restava quando não encontrava um buraco para esconder a cabeça.

― Ai meu Deus! Eu sabia! Sabia! ― exclamou. Eduardo estava inerte e com os olhos arregalados. Não sabia o que fazer. Sua ex-namorada acabara de flagrá-lo beijando a melhor amiga desta. O que faria a não ser ficar parado?

― Já deu né? ― pediu a loira se aproximando de Viviane.

― Bia do céu! Por que você não me contou? ― indagou, fingindo estar chocada. Beatriz respirou fundo para não voar sobre Vivi.

― Porque não tenho nada para contar! ― respondeu. A morena voltou a gargalhar. Bia estava perdendo a paciência. Cerrou os olhos e a amiga entendeu o recado, pois parou com os risos.

― Depois a gente vai conversar, viu mocinha?  sussurrou, deixando o quarto em seguida.

Bia virou-se para trás, ainda com o rosto corado. O loiro continuava intacto. A menina revirou os olhos.

― Ela já foi embora, Eduardo. ― avisou. Contudo, ele não se moveu. ― Eduardo!

― Oi? ― respondeu, voltando, ao que parecia de um transe profundo.

― Esquece! ― ela disse. Pegou a mochila e o celular na cama e se aproximou dele. ― Vamos?

― Vamos! ― concordou, assentindo. Saíram do lugar e seguiram juntos, para a cozinha. Ninguém, além de Vivi, estranhou a entrada conjunta dos dois. Sentaram-se em mesas diferentes. Trocaram alguns olhares enquanto tomavam o café da manhã e, para a sorte de ambos os lados, ninguém percebera.

***

Assim que chegara à escola, Cris passou a procurar André em todos os cantos. O encontrou no refeitório, sentado junto com seus amigos. Caminhou até lá, interrompendo a conversa do grupo.

― André! ― chamou, o cutucando no braço. O menino virou-se para cumprimenta-la.

― O que você quer garota? ― perguntou Janu com a sobrancelha arqueada.

― Nada que seja da sua conta! ― respondeu grossa. ― Então, André, quer conversar agora sobre aquele assunto daquela chamada de ontem? ― perguntou, “camuflando” o que dizia. O mesmo demorou um tempo para lembrar-se do que se tratava.

― Claro! ― ele concordou pegando a mochila em baixo da mesa. Sem delongas, os dois seguiram para um canto mais afastado do refeitório.

― Falo nada pra esses dois! ― exclamou Janu, quando André e Cris estavam longe o suficiente. Tatu assentiu observando o amigo conversar com a órfã.

 Parem de drama! ― disse Janjão. ― Qual é o problema em eles serem amigos?  indagou. Não recordava que era ele quem dizia que nenhum de seus amigos poderiam ser amigos dos moradores do Raio de Luz.

― Você que disse que isso é um problema! ― lembrou Tatu.

― Certo, não é mais! ― declarou o líder do grupo.

― Você só diz isso por causa da Beatriz, Janjão! ― afirmou a loira. O moreno negou, dizendo que apenas havia mudado a sua maneira de pensar.

Em outro canto, André contava para Cris quem era a garota que queria convidar para o baile de primavera. Para a decepção da morena, não era ela. Contudo, concordou em ajudá-lo.

No pátio...

Teca avistara Fábio atravessando o pátio cabisbaixo. Levantou-se e caminhou da direção do menino, deixando Dani e Tati conversando. Carlos, o garoto por quem a menina tinha uma queda, também passava por ali, acompanhado de alguns amigos. “Essa é a minha chance!”, pensou, imaginando poder causar ciúme no mesmo.

― Fábio! ― gritou. O menino parou de andar e virou-se para trás. ― Oi! ― ela disse assim que o alcançou.

― Olá! ― ele disse com seu sotaque engraçado.

― Tudo bem? ― ela perguntou.

― Sim e você?

― Também “tô” bem! Tá indo pra onde? Faltam dez minutos para o sinal tocar! ― lembrou. Observou, pelo canto do olho, Carlos. Este havia parado e a encarava. Sorriu satisfeita.

― Vou para o sala. Espero o aula começar por lá. ― ele respondeu.

― Entendi. ― murmurou. A morena, agora, sentia o olhar de seu “crush” pesar sobre ela.

― Bom, eu já vou indo. ― Teca não percebera quando Fábio retornou ao seu caminho. Estava ocupada demais com Carlos se aproximando dela. Sentiam as pernas bambas. “Eu sou demais!”, convenceu-se com um sorriso estampado em seu rosto de uma orelha a outra.

― Oi. ― disse o garoto, cumprimentando-a com um beijo no rosto.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Trilha:
The Man Who Can't Be Moved - The Script (https://www.youtube.com/watch?v=gS9o1FAszdk)

Gostaram deste capítulo? Comentem!
Gente, faltam nove capítulos para o fim da fic! Me segurem! Digo, da primeira temporada!
Enfim...
BiDu S2
Quem será a crush do André? *Todo mundo achou que fosse a Cris* *Risos eternos*
E essa Teca! Fica se aproveitando dos outros.....
Então galerinha, o próximo capítulo vai demorar pra sair porque eu vou fazer uma prova dia 13 e estou estudando. Não terei tem pra escrever nem pra postar!
Mas prometo que posto na mesma semana!
XOXO