Unattainable reality ~ sendo reescrita~ escrita por Sol


Capítulo 47
Separações e re-uniões prt. 2


Notas iniciais do capítulo

Heeey ai a parte dois, ta grande para deixar vocês felizes e tá light tbm



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Sinara

— Ora se já não chegaram! – Will exclamou abrindo a porta e entrando com mais um rapaz na sala em que estávamos, que, aliás, só naquele momento eu havia notado que era pequena e estava toda vazia. — Venham, precisam de um descanso e temos muito que conversar.

~ ~ ~

A duquesa nos entregou um copo de água, realmente eu precisava, acabei me afobando demais em ter que vir pra cá, Loke aceitou também, ele estava ao lado de White, os dois conversavam enquanto Jas brincava com o cabelo de Loke, se fosse eu já teria chutado o menino de lá, mas era isso ou ele voltava a chorar.

Olhei ao redor, estávamos em um quarto com duas camas de solteiro, um guarda roupas enorme e algumas estantes vazias, Loke, White e Jas estavam sentados em uma das camas, Alice estava ao meu lado conversando com Erick que estava sentado no chão, mas volta e meia ela ficava estranhamente silenciosa, era difícil aceitar que ela mudou tanto, Alice não era mais tão falante, não fazia mais tanta piada, não escondia mais o que sentia pelo White, havia se aproximado de mim muito mais do que antes e o pior de tudo, estava mais fria antes, não do jeito negativo, mas era como se ela selecionasse as horas que queria demonstrar algo ou não, aquilo me dava medo.

— Loke, como vai sua mãe? – Erick perguntou, trazendo a atenção dos outros a ele, Loke sorriu, ele estava abraçando Jas, que se esticava para pegar o cabelo dele.

— Estão bem, sentiram sua falta lá, principalmente Cinne.

Erick sorriu e se levantou. — Também senti falta, mas futuramente sei que os verei de novo. – Ele lançou um olhar para mim. — Me acompanha?

— Claro. – Me levantei no mesmo instante e segurei sua mão, me despedi de Alice, que foi se sentar ao lado de Alli e nós dois saímos. — O que foi?

Erick se virou para mim e sorriu docemente. — Nada só queria ficar sozinho com você. – Ele me puxou para mais perto e passou o braço pelo meu ombro, eu sorri e nós voltamos a andar assim. — Como foi conviver com Ás?

— Uma desgraça. Ele é irritante. – Resmunguei e ele riu. — Você parece mais feliz.

— Sim. Estou, pois algo que eu pensei que era um milagre aconteceu. – Ele respirou fundo. — Vem quero que conheça uma pessoa.

Eu o segui em silencio, adoraria poder dizer isso, mas seria mentira, na verdade eu comecei a fazer muitas perguntas até que chegamos ao quarto onde os adultos conversavam, ele parou perto da porta e vi Will acenar sorridente e voltar a conversar com a duquesa. Um rapaz loiro nos encarou com curiosidade, nós ainda estávamos abraçados e ele parecia mais encarar a mim do que a Erick.

Ele se levantou e saiu do quarto em silencio, e andou até nós. — Que foi anjinho? – Perguntou, beijando a testa de Erick, que apenas sorriu e me puxou para perto.

— Pai essa é Sinara, acho que ainda não a conhecia. – Ele comentou e eu o encarei na hora.

— Pai? Mas, eu pensei que ele...

— Estava morto? – O homem completou sorrindo e eu assenti rapidamente. — É o que dizem, mas eu sobrevivi. Você é mais linda do que pensei.

— Pai. – Erick emburrou a cara e o homem riu.

— Prazer sou Johan.

— Prazer é todo meu. - Tentei ser o mais formal possível, olhando bem eu poderia dizer que eram muito parecidos.

— NÃO VOU! – Ouvimos alguém gritar, era a voz de Jas, deveria estar fazendo pirraça de novo. Johan caminhou até o outro quarto e abriu a porta rapidamente, nós fomos atrás. Jas estava em cima de uma cadeira, tentando subir em cima de uma prateleira. Alice e Loke estavam tentando puxar o menino, mas ele sempre dava um jeito de subir de novo. Loke correu para segura-lo, mas Jas foi mais rápido e conseguiu se pendurar. — Não vou sair. Cadê meu irmão?

— O Alli foi pegar água Jas, ela não saiu nem meia hora. – Alice estava calma, mas não sabia se essa calma ia durar muito. — Vem aqui menino ele já volta. - Ao meu lado Erick riu.

— Mas o que? – White entrou e encarou a cena com a sobrancelha erguida.

— Para de olhar e ajuda. – Alice resmungou. — Vamos querido o irmão é seu.

— Calma querida to no ramo a pouco.

Do nosso lado Johan riu e andou até Jas, que tentava subir mais e mordia a madeira toda vez que alguém se aproximava. O pai de Erick encarou Jas com um sorriso no rosto e encostou na prateleira.

— Não acha que madeira tem um gosto ruim? Pequeno Herói, você ainda não sabe voar se cair vai se machucar e o seu papai vai ficar bravo. Quer que ele fique bravo? – Jas desmordeu a madeira e balançou a cabeça negativamente. —Vem comigo pequenino, eu sei que não quer ficar mais sozinho, mas tem um monte de pessoas querendo te conhecer melhor, por que não dá uma chance?

Jas permaneceu em silencio, Johan o pegou em seu colo, para o alívio de todos. — Não sabia que ele era tão arisco. – Erick murmurou perto de mim e eu concordei sem dúvidas, o Jas era uma criança que não se aproximava de qualquer um, Ás já havia nos avisado, mas eu não esperava que ele era tão retraído assim. Johan o levou até White, que segurou o menino e o abraçou, o levando para fora do quarto.

— Ele tem medo de se sentir abandonado de novo. – Johan explicou. — Crianças se apegam muito a segurança da família, coisa que ele teve bem pouco, ele é arisco porque tem medo de que possa ter sido abandonado, por favor, tentem se aproximar dele um pouco, ele exagera na pirraça porque acha que não gostam dele.

— Como sabe tudo isso? – Perguntei impressionada.

— É meio óbvio não é? – Loke brincou. — Pelo menos para quem já conviveu com crianças é óbvio. Tolke e Cinne eram exatamente assim quando estavam carentes.

— Eu que sei. – Erick resmungou e eu ri. Alice se jogou na cama e fechou os olhos.

— Alguém vai ver se o Jas ainda tá vivo na mão do Alli, por favor?

— To com preguiça. – Erick e Loke resmungaram ao mesmo tempo.

— Ai seus chatos, eu vou. – Me ofereci, saindo apressadamente, fui até o quarto que me disseram que separaram para White e Jas, quando cheguei me deparei com a incrível cena de White sentado na cama ouvindo as reclamações de Jas. — Acho que ainda estão vivos. – Murmurei e o quase albino sorriu.

— Por enquanto.

— Por que ainda acordado Jas? Seu pai disse que era para o senhor dormir assim que chegasse aqui. – Comentei e o menino emburrou a cara.

— Mas eu não quero.

— Jas não tem essa, você está cansado, nós vamos ficar do seu lado o tempo todo até você dormir, o que acha? Vamos maninho, eu sei que está triste pequeno, mas se descansar vai tudo ficar mais fácil.

— Mas...

— Ele tem razão, vai ficar tudo bem com todo mundo. - Jas deitou ainda emburrado e bateu a perna no colchão. — Como seu pai te aguenta? Ou como você aguenta seu pai? Não sei o pior.

— Vamos chega de birra vocês dois. – White beijou a testa de Jas e o abraçou com carinho. — Dorme um pouco, faça isso por mim. – Ele pediu com doçura e Jas sorriu, virando se para o outro lado e fechando os olhinhos, logo adormecendo.

— Isso que eu chamo de sono. – Resmunguei me encostando na parede do quarto e sentando no chão, White sorriu e se sentou ao meu lado.

— Que situação a gente acabou em? – Ele resmungou.

— Pois é White, mas o que se há de fazer? – Retruquei com um pouco de ironia não proposital e ele sorriu.

— Por que entrou nessa em? Sua vida parecia tranquila no palácio. – Ele perguntou do nada, eu esperava que alguém um dia me perguntasse isso, mas não esperava que fosse ele, sei lá, eu não esperava que ele fosse o tipo curioso.

— Não sei. – Disse com tom casual, pelo menos tentei.

— Ah! Vamos. Eu conheci sua mãe ela tinha o mesmo olhar determinado que você, não fazia nada por acaso. – Ele resmungou e eu comecei a mexer no meu cabelo.

— Allis não é? Assim que você se apresentou da pra ela não foi? – Perguntei com certo desconforto, lembrar do passado era ruim, ainda mais o passado em copas, tudo bem que não ficamos por lá muito tempo, mas de qualquer jeito foi desastroso.

— O que? – Ele parecia chocado e eu apenas sorri.

— Eu me lembro de você, eu era bem pequena, mas lembro. Quando minha mãe voltou pra casa um dia com um menino ferido, eu demorei a perceber que aquele menino era você, mas agora vejo você possui o mesmo olhar de antes. – Expliquei, me preguntando por que entrei naquele assunto.

— Olhar? Mas como... Oque? Desde quando?

— Ah! Sei lá, você tem um olhar triste e vazio, assim como antes, mas agora eles possuem menos intensidade, além de que mudaram de cor. – Eu estava tentando falar naturalmente, mas estava difícil ignorar o desconforto.

— Acho que sim. – Ele respondeu com um meio sorriso.

— Naquela época... — Comecei e ele me encarou. — Eu não entendia nada sobre a vida, sobre a guerra... Mas quando te vi, sei lá, eu me senti injustiçada, me senti traída, eu percebi que tudo que me diziam na escola sobre estarmos em paz, sobre sermos justos e poderosos não passava de uma mentira. - Ele permaneceu em silencio então eu prossegui. — É engraçado, agora... Estamos aqui, lutando juntos, do mesmo lado. Enquanto antes, só o fato de estarmos sobre o mesmo espaço era algo quase irreal pra mim.

— Eu acho... — Ele disse por fim — Que o destino anda zombando de nós.

— Eu nunca pensei que estaria conversando sobre isso com você. – Admiti sorrindo.

— É... Falar do passado é... – Ele começou, mas logo parou e fechou os olhos.

— Doloroso. – Completei e ele concordou. — Você me perguntou por que eu entrei nessa, eu digo que foi uma oportunidade de lutar, de me sentir menos traída pelo mundo que acreditei.

— Sua mãe... O que aconteceu com ela? E por que a única vez que te vi foi no dia que ela me levou para sua casa?

— Nos mudamos para Neal pouco depois, cidade luz e posso dizer que lá não irradia mais tanta vida.

— Como é?

— Minha mãe e meu pai... Eu só vi quando era tarde, a rainha vermelha, congelou a cidade luz e tudo que nela havia. – Esclareci rapidamente, por que contei isso a ele? De qualquer modo, falar sobre isso me aliviava um pouco.

— Por que parece que esse caso foi ignorado? – Ele questionou e eu sorri.

— A rainha foi cautelosa, não havia provas e depois de um tempo nosso reino começou a entrar em colapso.

— Isso não é justo, Nicole não merecia isso. Mas por que não me contou antes?

— Sei lá, não achei que se importava. – Resmunguei e ele riu. — Por que esta rindo?

— Sua mãe foi a única, Sinara, a única que eu nunca desejei que morresse quando era escravo daqueles nobres malditos, ela foi a única que não me olhou com ódio, com desprezo, e a filha dela nunca teve trava na língua. – Ele respondeu dando um tapinha de leve na minha cabeça.

— Ei... Como assim?

— Nem vem com essa, eu não esqueci que você disse que eu parecia um coelho aquele dia. – Ele reclamou e eu comecei a rir, mas logo parei e meu sorriso diminuiu.

— E eu também perguntei da sua mãe. – Eu baixei os olhos e me lembrei de Maira, a culpa começou a me consumir, mas White riu e balançou a cabeça.

— Não fique assim, já faz tempo, ei, lembra que eu te comparei com minha irmã? – A pergunta dele me incomodou, era algo como um instinto, sexto sentido ou sei lá.

— Sim... Quando eu disse que você podia ser um coelho, você disse que eu só não era mais chata que ela, obrigada por me lembrar disso. – Resmunguei emburrada.

— O que faço com você em? Desculpa te comparar com ela, ainda mais que... – Ele se interrompeu, mas havia falado o suficiente para me deixar a mil por hora na curiosidade.

— Ainda mais?

— Ah! – Ele parecia se controlar para não rir. — Você sabe o Erick...

— AH! EU SABIA QUE ERA ELA! – exclamei assustando e o interrompendo, ele fez sinal para que eu fizesse silencio apontando para a coisinha dormindo na cama. —Ei White... – Falei o mais baixo possível.

— Pelos céus menina, me chame de Alli, eu posso detestar meu nome, mas até isso é melhor que White. – Ele reclamou.

— Tudo bem, que seja, ei, ele gostava dela não é? É isso não é? Eu sabia que ele amava outra pessoa, mas era tudo incerto, não o entendo, não sei se um dia Erick vai se abrir comigo de verdade, mas por que ela não esta ao lado dele? – Perguntei, mas a expressão que se formou no rosto dele me trouxe um arrependimento instantâneo.

— Sinara... Minha irmã se matou a menos de um mês. – As palavras dele me atingiram como um raio, uma flechada, ou até uma facada, minha boca ficou seca, eu quase desabei, meu ciúme bobo se tornou ódio. — Ela se matou... Na minha frente... Eu tentei convencê-la a parar, mas sabe, ela fez isso porque-

— Não quero saber. – Disparei e ele me encarou surpreso. — Desculpa, mas... Ela te abandonou Alli, abandonou você e o Erick... Eu não vou aceitar desculpas ou motivos, ela abandonou vocês.

— Sinara... Eu entendo o que esta dizendo, mas...

— Mas? Amor não é algo que se jogue fora Alli, e foi exatamente isso que ela fez, ela nem quer pensou, que vocês poderiam precisar dela... Ela não pensou no seu pai.

— Sinara...

— Não Alli, não tem perdão, eu sei que a amava, mas eu não consigo aceitar que vocês estão sofrendo por algo que ela poderia evitar. Desculpa eu realmente não aceito.

— Mas ela estava sofrendo Sinara.

— E você também. – Retruquei e ele me encarou. — E você ainda esta aqui.

— Sinara... Eu também... Já tentei me matar. – Ele disse cada uma das palavras com certo esforço e eu demorei uns dois segundos para processar a informação. — Eu tentei varias, Loke e Erick que pararam, mas se não fosse eles... E eu ainda sempre dou um jeito de tentar me ferir. – Ele mostrou as marcas de corte do braço.

— Por que você parou? – Perguntei com seriedade

— Como?

— Por que parou? – repeti calmamente, ele estava confuso, havia baixado os olhos e suas mãos tamborilavam o chão inquietas.

— Eu parei, bem... Eles ficaram apavorados então... Eu não. – Ele ergueu a cabeça e me encarou com os olhos um pouco marejados. — Eu não queria deixa-los só, na segunda vez os dois realmente ficaram apavorados, eu... Não queria... Fazer eles sofrerem mais, mas... Mas Carime não... Não... Eu tentei... Então não posso... Ela... Era mais nova, e eu devia dar o exemplo certo.

— Não tente justificar ela pelos os seus erros. – Eu o interrompi, dizendo com firmeza. — Você não pode se culpar por isso para sempre, a decisão foi dela e não diga que ela estava sozinha, porque você mesmo disse que estava lá...

— Mas... Ela estava decidida... Ela não iria ouvir ninguém, eu nunca pude salva-la.

— Mas você desistiu todas as vezes que alguém te parou. – Eu retruquei e sorri. —Ei, eu não estou dizendo que ela foi egoísta ou algo do tipo, só que ela pensou acabar com o próprio sofrimento e esqueceu que tinha gente que a amava. Você a amava não é? – Ele suspirou e sorriu.

— Sim... Não importa o que ela fez, eu sempre vou amar minha irmãzinha.

— Você é inacreditável. – Sorri, decidida a aliviar o assunto. — Céus, essa menina é concorrência então não vou dar o braço a torcer... Carime é? Então esse era o nome dela? Informação útil, vamos anda, diz ai idade, gosto, mania, que tipo de roupa ela usava? O que o Erick falava pra ela? Onde os dois iam?

— Já vi que isso não vai acabar nunca. – Ele resmungou, mas eu fiz pouco caso. . — Ei você amaria Erick ainda se ele tivesse orelhinhas de animal, uma coleira de bichinho de estimação e marcas horríveis de escravo?

— Eu amaria Erick de qualquer jeito. Mas por que me pergunta isso?

— Eu só queria saber, porque eu tenho medo da Alice não me aceitar. – Ele admitiu, emburrado.

— Mas, espera vocês...

— Sim eu e Erick temos uma aparência meio animal, mas, eu tenho medo, a única pessoa além de Erick que me viu assim foi o Loke, eu queria perguntar a ele o que fazer, mas eu já o encho com essas chatices o suficiente.

— Ei a Alice te ama ela vai te aceitar do jeito que você é, só tente mostrar para ela, só tente ser você mesmo. – O encorajei e ele sorriu.

— Então seja gentil com Erick porque a séculos ele quer te mostrar esse lado dele, mas tem medo.

— Eu já disse que vou amar. E nada de dizer a seu amigo que descobri sobre sua irmã em, não quero que ele fique tentando se explicar, eu vou respeitar o direito dele de sentir a falta dele. Mesmo que isso me deixe deprimida. – Admiti e ele riu. — Ouviu?

— Tá que seja. – Ele se levantou e saiu andando, eu o puxei pela gola da blusa. — Ai!

— Prometa!

— Tá! Eu prometo sua chata, agora me deixe ir antes que Jas acorde. – Eu o soltei e virei a cara, ele sorriu. — Até mais, aliás... Eu quero saber que tipo de magia você usa...

— E por que eu falaria isso? – Questionei com sarcasmo e ele sorriu, depois se virou com uma carinha de dar dó.

— Mas eu mereço, já que você chamou minha irmãzinha de egoísta. – Ele disse com doçura fingida, os olhinhos brilhando e a cabeça virada um pouco para o lado, manipulador descarado.

— Some daqui peste. – Eu mandei e ele sorriu, depois voltou a andar e dessa vez foi embora de verdade. — Só Alice mesmo para aguentar isso. – Resmunguei com um suspiro cansado e me levantei, caminhando de volta para meu Erick.


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Notas finais do capítulo

:3



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