Unattainable reality ~ sendo reescrita~ escrita por Sol


Capítulo 46
Separações e re-uniões prt. 1


Notas iniciais do capítulo

Heeey cap novo, perdoem qualquer errinho, titia ta enrolada na vida ultimamente. Por isso eu dividi o cap essa é a parte 1



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Sinara

Ás nos chamou para uma conversa de ultima hora, apenas eu, Lyh, Loke e, por algum motivo, Jas.

Nós nos sentamos perto da fonte, agradecendo pela paz do momento, o que era raro já que sempre tínhamos nem que seja um probleminha mínimo. Jas se jogou nos braços do pai, e permaneceu grudado em Ás sem intenção de soltar. O que me fez rir, por mais que eu tenha aversão a crianças, não posso deixar de admitir que Jas é uma coisa muito fofa, embora teimoso e pirracento, Ás o ajeitou em seu colo com cuidado e começou a nos explicar que teríamos que nos separar deles e ir para Jadis concluir a arma.

Loke e eu nos encaramos e olhamos para Jas, esperando o inevitável.

E estávamos certos...

Jas começou a chorar e espernear, nós apenas observávamos a cena, como eu disse: Teimoso e pirracento.

Ás mal se incomodou com a birra, apenas concordava com todas as reclamações do pequeno.

— Não pode... Isso é mal. – Jas batia no próprio rosto e ameaçava se jogar de cara no chão, Ás o segurava toda vez que ele tentava. — Mal, mal, mal. Papai me solta eu quero morrer.

Achei aquilo loucura, já que o pai dele não iria deixar o pobrezinho esborrachar a cara no chão, ou iria? Sim ele iria, já que sem dizer nada Ás o soltou, ele caiu no mesmo instante e só não bateu o rosto por ter usado os braços para não se machucar.

— Morreu? – Ás perguntou, emburrado e Jas voltou a espernear, choramingando baixinho. — Acho que isso é um quase sim. Voltando ao assunto, Lyh pode abrir um portal?

— NÃO. – Jas berrou, esticando os bracinhos com cara de piedade.

— Sim. – A loira respondeu entre risos, eu também ria e ao meu lado Loke tentava se controlar.

— Ótimo. É isso, vamos? – Ás se levantou sorridente, Jas agarrou a perna dele e choramingou mais.

— Papai eu vou morrer sem você, papai eu vou ficar sozinho, abandonado, eu não vou parar de chorar... – Jas batia os pés enquanto falava. — Papai você me odeia? Só pode ser, você me odeia, vai me largar num deserto, sem água ou comida... Sem chocolate papai.

— Deserto Jas? Pelo amor, você só piora a cada pirraça E você vai ficar com seu irmão. – Jas o encarou, colocando o dedinho na boca.

— É?

— É Jasper.

— Ah! Então eu vou. – O pequeno abriu um sorriso de ponta a ponta, e vi Ás suspirar. Ele se abaixou e pegou o filho no colo.

— Ai meu pequenino se eu não te amasse eu já teria te batido a essas horas.

— Papai. – Jas choramingou, e Ás riu, beijando a testa do menino, e o abraçando. — Não pode mesmo ir comigo?

— Não bebê. Agora vá com Loke vá. – Jas resmungou um pouco mais e se virou para Loke que o segurou com cuidado e sorriu. — Ele e Alli vão cuidar de você, pode ser assim?

— Tá papai. – O menino emburrou a cara e encostou a cabeça no ombro de Loke.

— Eu cuido dele Ás, pode deixar.

— Tudo pronto aqui? – O chapeleiro surgiu com os gémeos, que correram até mim e me abraçaram o que me surpreendeu e ao mesmo tempo me deixou feliz.

— Vamos sentir saudade. – Dum comentou.

— Vamos sim. – Dee concordou.

— Tudo bem pirralhos, eu logo estarei de volta.

Sorri e eles pareceram se animar, nós andamos até o chapeleiro, que brincava com Jas e ria.

— Pronto para arrasar Lokinho? – O chapeleiro se voltou a Loke, que sorriu ao receber o abraço carinhoso do mesmo, era incrível o modo como aquele maluco se importava com o rapaz. — Sabe que qualquer coisa é só chamar meus bichinhos não é?

— Sim, pode deixar. Então Lyh, vem com a gente?

Lyh sorriu. — Não, eu vou na frente para Neal, Robin está viajando de Jadis pra lá e eu preciso vê-lo o mais rápido possível. Mas juntem-se aqui, vou abrir o portal agora mesmo.

Ela disse algumas palavras ao vento, que começou a se acumular a nossa frente, girando de maneira um pouco torta e estranha, e um portal surgiu a nossa frente, simples assim, o poder dela realmente me surpreendia, ele não era normal, estudei magia praticamente toda minha vida, e sabia que apenas magos realmente poderosos eram tão capazes de grandes coisas sem esforço, assim como o poder de Dee nunca me pareceu normal, aquela criança tinha um grade potencial magico para algo especifico, assim como Lyh, ele possuía potencial para se tornar Oráculo, coisa que poucos nascem para ser, e pouco sobrevivem sendo. Sempre me intriguei com os oráculos, mensageiros e receptáculos dos deuses e dos espíritos, eram pessoas magnificas, porém seus poderes passaram a ser explorados do modo errado, só agravando a dificuldade de sobreviver.

— Você vai ficar bem mesmo? – Dee me abraçou de novo e eu sorri.

— Claro.

— Se eu ficar com medo. Posso te chamar?

— É... Pode. – Ele sorriu e se afastou um pouco.

Não compreendi de fato o que ele quis dizer, mas o que mais me interessava estava do outro lado daquele portal, dei um passo a frente, sentindo meu coração acelerar e entrei, Loke veio com Jas em seguida. Demorou um pouco até tudo parar de se distorcer, então um grande corredor branco surgiu, no final havia uma porta e é por ela que eu iria.

Caminhamos rapidamente, Loke estava se desdobrando para fazer parar de chorar, eu queria até ajuda-lo, mas nunca tive jeito para coisa.

Enfim chegamos a porta, corri para abri-la, e passei por ela como um foguete, não reparando em um pequeno degrau, que me fez tropeçar e me desiquilibrar, fechei os olhos, mas antes de ir ao chão, senti dois braços me envolverem e me segurarem, senti o impacto, e abri os olhos para ver os fios loiros e os olhos intensos de Erick, ele estava encostado na parede, pelo impacto acho que acabou batendo lá, seus braços envolviam minha cintura e ele exibia um sorriso travesso.

Eu sorri e o abracei fortemente. — Senti saudade desse sei jeito de se aproveitar dos meus momentos de desiquilíbrio. – Murmurei e ele riu.

— Senti saudade de tudo em você. – Ele retrucou, me fazendo querer enfiar a cara em um buraco de esquilo.

— Sinara está tudo bem? – Alice perguntou se aproximando, e me toquei que não estávamos a sós, me virei e corri para abraça-la, estava com saudade de uma presença feminina que não fosse a louca da Lyh. — Cuidado com os degraus da próxima vez.

Eu ri e ela me acompanhou realmente essa distração ainda me mata. Ouvi o choro abafado de Jas e o encarei, Loke havia o entregado para Alli, que o abraçava e afagava o cabelo do pestinha. — Ele até que tem jeito. – Comentei e Alice riu.

— Ai já depende do dia. As vezes ele é pior que as crianças.

— Ai que maldade.

— Ora se já não chegaram! – Will exclamou abrindo a porta e entrando com mais um rapaz na sala em que estávamos, que, aliás, só naquele momento eu havia notado que era pequena e estava toda vazia. — Venham, precisam de um descanso e temos muito que conversar.


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Notas finais do capítulo

Bjus floquinhos



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