Unattainable reality ~ sendo reescrita~ escrita por Sol


Capítulo 48
O mundo me odeia


Notas iniciais do capítulo

Hey floquinhos, sim eu sei q demorei, estava sem foco e sem ânimo para escrever, a escola só piorou tudo... Mas aqui estamos nós.... Animados para a treta do dia?
Pois bem ai está aahaha Perdoem qualquer erro ainda n revisei direito.



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Alice

— Tio Will onde a gente tá indo? – Jas perguntou animado, boas horas de descanso o deixaram mais enérgico do que antes. Will nos encarou, Alli segurava a mão de Jas de um lado e eu de outro, nós seguíamos ele e a duquesa que conversavam animadamente a nossa frente.

— Visitar uma pessoa muito importante.

— Quem? – Dessa vez quem interrogou foi Alli.

— Vocês vão ver.

Alli e eu nos encaramos, Will apenas riu e voltou a andar com a duquesa, sem muita alternativa nós o seguimos.

O caminho era calmo, mesmo com pessoas circulando por todos os lados eu sentia uma tranquilidade ótima, Jas saltitava enquanto caminhava, e volta e meia comentava sobre algo que julgava ser interessante. Alli e eu apenas riamos dos comentários dele.

— Chegamos. – Will anunciou, parando em frente a uma casa simples.

— Onde exatamente chegamos? – Alli resmungou e a duquesa riu.

— Allis para quê tanta curiosidade? – Ela brincou e o puxou. — Venha logo.

Entramos na casa, passando direto pela sala simples e caminhando através de um corredor até pararmos em uma porta branca.

— Esperem aqui. – Will pediu e entrou juntamente com a duquesa.

— O que será que é? – Perguntei a Alli, que parecia não se conter de curiosidade.

— Não sei, mas que coisa eles estão demorando.

— Mas eles acabaram de entrar. – Retruquei rindo e Alli apenas fechou a cara. — Não seja tão ansioso, logo vamos saber de quem se trata.

— Sei, sei.

— Alli to com medo. – Jas resmungou, o corredor estava um pouco escuro e o silencio era total, provavelmente o pequeno estava com medo de esbarrar com algum fantasma. Alli respirou fundo e pegou Jas no colo, o menino se acomodou com gosto e um sorriso doce se abriu em seu rosto.

A porta a nossa frente foi aberta e Will nos mandou entrar.

Tratava-se de um escritório, simples e bem arrumado, em pé ao lado da duquesa estava um homem adulto bem mais velho que Will, ele tinha olhos negros, pela quase pálida e cabelos brancos. Ao meu lado, Alli colocou Jas no chão e começou a caminhar na direção do homem, que arregalou os olhos após vê-lo.

— Alli? – Ele perguntou e Al correu para abraça-lo, visivelmente emocionado. —Céus... – O homem retribuiu o abraço, ainda chocado.

— Vovô. – Alli conseguiu dizer, se afastando um pouco, ainda entre as lágrimas e Will se aproximou, afagando os fios brancos do filho e o abraçando por trás.

— Meu menino, pensei que estivesse morto. Aquela irresponsável da minha filha. – O homem foi interrompido por Will, que sinalizou para que parasse. — Tudo bem, mas não posso evitar achar Maira uma irresponsável por não cuidar do meu netinho.

— Falando em netinho. – Will começou, erguendo a mão para Jas, que a segurou timidamente e acompanhou o mais velho até o homem. — Como eu disse, ela se casou novamente e bem, por conta disso, eu te apresento seu mais novo netinho, Jasper. - O homem encarou Jas com encanto enquanto o pequeno o encarava com o dedinho na boca.

— Fala oi com o vovô Jas. – Alli brincou enquanto pegava Jas no colo. — Ele é nosso vovô.

— Vovô? – Jas encostou o dedo na testa do homem e riu.

— Sim sou seu vovô. – O homem respondeu emocionado, passando uma mão pelo cabelo de Jas e outra pelo de Alli. — Vocês dois são minhas preciosidades. Posso te chamar de Jas também?

— Pode. – Jas sussurrou.

Will me puxou para mais perto, e me colocou ao lado de Alli. — E essa é nossa princesinha, Alice. Minha aposta para o futuro desse país e claro... – Will me abraçou e eu sorri. — Minha cunhadinha linda.

— Ora! Vejo que as crianças já cresceram em. – O homem resmungou e Alli sorriu sem jeito enquanto eu olhei para o chão. — O que acham de comemorarmos com um belo lanche?

— Ótima ideia. – A duquesa comentou e nós sorrimos.

— Sabe se Roy está por ai? – Will questionou e saiu assim que recebeu a resposta positiva do homem, que nos encarou com um largo sorriso.

— Agora ao lanche.

# # #

Eu observava as pessoas irem e virem enquanto tentava acalmar meus pensamentos, assim que terminei o lanche acabei me sentando em um gramado por perto mesmo.

— Alice? – Ouvi All me chamar e me virei, ele havia acabado de sair da casa e correu até mim, se sentando ao meu lado.

Eu sorri deitando a cabeça em seu ombro e segurei sua mão tocando o anel, magia compartilhada em? Eu certamente aprendi muito sobre magia, mas até hoje não consegui usa-la do modo certo, segundo o chapeleiro eu ainda não tenho o amor certo, eu tinha amor pela família, pelo Alli e pelos meus amigos, mas não é o suficiente, o que faltava? Eu aprendi quase tudo que o chapeleiro me ensinou, mas não conseguia usar. Isso era uma droga.

— Estava te procurando. – Alli comentou com um sorriso.

— Não consegue viver sem mim?

— É vamos dizer que não. – Eu ri e ele apenas sorriu sem mostrar os dentes. — Alice o que vai fazer quando tudo acabar? – Ele perguntou de súbito e eu o encarei. — Digo quando vencermos, isso se vencermos.

— Nós vamos vencer. – Resmunguei e ele deu de ombros.

— Tá que seja, mas depois vai voltar para sua casa? Seu país?

— Ah! Alli... – Baixei os olhos, o que eu iria fazer? Não queria deixar o Alli e nem meus amigos aqui, mas eu não conhecia nada e nem ninguém nesse mundo, eu sinceramente não sabia.

— Vai ir embora não é?

— Na verdade não sei. – Admiti, sentindo a culpa, mas eu deveria ser no mínimo sincera com ele. Alli se levantou e começou a caminhar devagar. — Alli? Aonde vai?

Ele apenas me encarou e deu de ombros. — Pensar. – E dizendo isso ele se virou e voltou a se afastar.

— Não vai, fica. – Pedi com doçura e ele me encarou sem expressão, odiava quando ele fazia isso, ele permaneceu em pé, me encarando desse jeito, era assim que ele fazia sua pirraça, tentei ignora-lo observando alguns homens vestidos de soldados de copas, que segundo Will faziam o que bem entendiam por aqui, mesmo bem escondida essa vila acabou sendo descoberta, mas por sorte o governante responsável por essa área preferiu deixar tudo como está, apenas com vigilância, os soldados passaram por uma venda e um deles pegou uma fruta sem se preocupar, a jovem atendente resmungou alguma coisa, mas não pôde impedir e nem reclamar, aquilo me incomodou, uma voz parecia sussurrar revoltosa em minha cabeça: “Injusto”, ela dizia, e eu concordava, aquilo não era nada justo.

— Ei moça? – Uma voz doce e infantil me tirou de meu mundo da lua, olhei para o lado e três menininhos me encaravam, um de cachos loirinhos e olhos cor de mel, outro moreninho de olhos verdes e o ultimo era o mais baixinho e também loirinho, de cabelo liso e curto, com olhos também cor de mel. — Pode jogar a bola?

Olhei ao redor e vi a bola branca atrás de mim, sorri e a peguei, jogando de volta para as crianças, que agradeceram e voltaram a correr por ai. Aquilo me alegrou, tive vontade de abraçar cada um dos pequenos e de encher-lhes de doces, sorri, desde quando sou assim tão estranha? Mas o sorriso daquelas crianças me fez querer ver coisas assim sempre.

Olhei para frente e vi Will e outro homem andando em minha direção, acenei e ele percebeu minha presença, Alli seguiu meu olhar e sorriu para o pai, esqueceu a pirraça?

Mas um resmungo alto de um dos soldados chamou nossa atenção.

— Vocês não tem o que fazer não? Suas pestes. - O soldado encarava os três menininhos com raiva enquanto chutava a bola para a floresta atrás das casas, seu olhar de fúria se dirigia principalmente ao moreninho, que estava um pouco mais a frente, eu me apavorei ao ver as carinhas assustadas deles, vi Will e o homem acelerarem o passo, andei até Alli e o abracei sem conseguir parar de encarar os pequenos. — Crianças malditas! Saudade da época em que vocês eram usados como escravos. – Alli cerrou os punhos e fechou a cara, certamente não vendo graça alguma no comentário do homem. — Tá na hora de aprender a ser útil não acha? - Outro soldado apareceu e entregou um chicote longo com nós nas pontas das duas cordas. As crianças se apavoraram, e todos pararam para olhar.

— Pelos céus o que ele vai fazer com aquilo? - Sussurrei para Alli, que parecia um pouco assustado.

O homem, sem aviso nenhum, acertou o ombro do menino com o chicote, as duas pontas bateram seguidamente, causando um estalo alto.

As pessoas ao redor gritaram, uma mulher morena caiu de joelhos e começou a chorar, o pequeno soluçava, enquanto os outros dois meninos se encolheram atrás. Alli fechou os olhos e apoiou a cabeça em meu ombro, eu não conseguia tirar os olhos no pequeno menino a minha frente, ele chorava, segurando o ombro. Senti o ar ao meu redor se agitar.

— O que acha disso em? – O soldado riu. — Pirralhos como você são mais uteis com uma coleira e correntes, trabalhando para nós. – Ele ergueu novamente o chicote.

— Não pelo amor de Deus! – A mulher gritou, entre lágrimas, ela estava rodeada de pessoas que a seguravam para que ela não fizesse nenhuma loucura. — Meu filho não! Por favor!

— Veja o tom que fala comigo, uma mulher na sua categoria não deve se referir a um nobre dessa maneira.

— Para. – Uma voz infantil pediu perto de nós, bem atrás do soldado, encarando a tudo com pavor.

— Jas. – Sussurrei assustada quando notei a proximidade que ele estava do soldado. O homem se virou e encarou bem os pequenos olhinhos dele, erguendo novamente o chicote.

— Uma criança não me dá ordens. – Jas se encolheu e tentou correr, mas o homem o segurou e o jogou na reta do outro menino, fazendo com que ele caísse no chão, com uma risada soberba e enquanto as pessoas se horrorizavam mais uma vez, ele mirou as pontas do chicote na direção de Jas, senti meu coração se apertar novamente.

Alli se afastou um pouco de mim e senti o ar ficar ainda mais agitado.

— Não seja tolo. — Alli resmungou e uma forte ventania atingiu a todos, levei a mão ao rosto, e me desequilibrei um pouco, por sorte Will me apoiou. — Ninguém... – Ouvi novamente a voz de Alli e a ventania começou a cessar aos poucos. — Pode sequer sonhar... – Abri os olhos lentamente, Alli já não estava mais ao meu lado. — Em machucar o meu irmão. – Ele estava em frente ao homem, mas não parecia ele.

Alli estava com o cabelo um pouco mais longo, indo até o queixo, com duas singelas orelhinhas de coelho em meio aos cabelos, seus olhos, ao invés do vermelho rosado, estava com um vermelho sangue vibrante, uma rosa vermelha estava desenhada ao lado de seu olho esquerdo, uma coleira circundava seu pescoço, resumindo: Lá se foi o autocontrole. Ele estava com o chicote em mãos, dividido em duas partes e as jogou para o lado.

Jas correu para Will se jogando e chorando em seus braços.

— Ora essa... Um bichinho de estimação do rei. – O soldado zombou, mas não evitou que a raiva contida transparecesse.

— Ora essa... Um covarde de estimação da rainha. – Alli retrucou, com um sorriso sarcástico, sem permitir que mais nenhuma emoção transparecesse. —Seu erro foi ser tão arrogante ao ponto de não notar que quase agrediu o filho de um nobre de copas. – O soldado encarou Jas e pareceu só agora notar as roupas e a aparência do menino.

— Não me irrite bicho de estimação! – O homem esbravejou, trincando os dentes. — Ter a proteção do rei deixou você muito arrogante.

Alli riu, cruzando os braços. — Me diga lixo, quem é que te deu o direito de bater em criancinhas? Ou... Será que você não tem esse direito? Seu príncipe adoraria saber.

— Não quero ouvir falação de um escravo inútil. – O soldado ameaçou um chute, que Alli facilmente desviou, por um segundo vi um pouco de sufoco vir dele, mas é claro, Alli é mais fraco contra oponentes maiores. Por isso não conseguia vencer Ás ou Max, mas ele não perderia contra um simples soldado que certamente não era um assassino e nem um comandante do porte de Ás.

Alli tentou uma rápida rasteira no soldado, mas este desviou e o socou no rosto, deixando-o no chão. O homem riu de desdém ao ver Alli caído, mas seu sorriso se diminuiu quando as três faixas de luz saíram da terra ao lado de Alli e seguraram seus braços, imobilizando suas mãos. O coelho se levantou e chutou o homem para o chão, não pude deixar de notar em como suas orelhinhas se agitaram fofamente quando ele ficou em pé. Alli pegou seu relógio de bolso e o jogou no ar.

— Sinta o poder de um mago celestial furioso, seu pedaço de lixo. – Alli sorriu erguendo as mãos, o relógio, que apenas brilhava e girava no ar, começou a cair lentamente, deixando um rastro de luz pelo caminho, quando tocou no dedo indicador de Alli, o brilho se diminuiu e ele começou a abaixar o braço.

— Mas que inferno. – Will resmungou ao meu lado, lançando um raio de vento que envolveu o braço de Alli e o travou antes que o raio de luz ferisse o homem. — Chega disso! – Ele exclamou, caminhando até o filho, eu fui atrás, preocupada com Alli. Will lançou um olhar para o homem que estava com ele o tempo todo e logo se virou para o soldado. — Até que ponto pretende manter esse show? Seu príncipe saberá disso.

Alli perdeu a força e caiu de joelhos, eu corri até ele e me ajoelhei ao seu lado, deitando sua cabeça em meu ombro e acariciando seus fios brancos.

— Morram todos vocês! – O soldado exclamou ao se levantar, já livre para mover as mãos, ele fez sinal para três soldados que observavam a tudo e esses homens cercaram o menininho moreno, que tentava correr para a mãe. Eles o pegaram e começaram a se afastar com ele. A mulher recomeçou a gritar e chorar.

— Ei. – Reclamei. — O que é isso? Não podem leva-lo assim.

— Sou um nobre e faço o que eu quiser. Menininha.

— Veja como fala com uma de nós. – O colega de Will interferiu. “Uma de nós...” Aquilo realmente me surpreendeu. — O acordo é não escravizar e nem sequestrar mais nossas crianças.

— E dai grande líder da vila de Jadis? - O soldado se mantinha sério. — Eu não ligo, farei dele meu escravo e ponto, Senhor Roy.

— Ironize o quanto quiser, hoje mesmo iriei falar com seu príncipe.

— Boa sorte, Royzinho.

O soldado começou a se distanciar com seus capachos, levando o pequeno meninho junto. — Podemos recuperá-lo não é? – Perguntei esperançosa. — Me deixe ir com você. Por favor.

Roy encarou Will, que sorriu simplesmente e caminhou até mim e Alli. — Tudo bem, você precisa saber lidar com esse tipo de coisa mesmo.

— Obrigada, eu vou dar o meu melhor.

# # #

— Tem certeza de que isso vai dar mesmo certo? E por que estou aqui? – Alli resmungou, já com sua aparência ‘normal’, Will o encarou e fez sinal para que ficasse em silencio, dizendo logo em seguida:

— Para você sair por ai perdendo o controle? Não amorzinho.

Roy se pôs a nossa frente e encarou a grande porta, aliás, deixe-me descreve-lo, seu nome: Roy Lucca, filho de mineradores e segue a mesma profissão dos pais, que também foram lideres da vila dos mineradores e passaram a função para Roy, o filho mais velho. Ele possui quase vinte e nove anos, cabelo loiro, um pouco ondulado e mais claro que o meu, olhos verdes claros, pele um pouco parda e estava sempre sorrindo, mordendo os lábios e com a cabeça no mundo da lua. Meu sensor de “Achei um apaixonado” ativou um pouco, mas preferi me manter em silencio.

Ele começou a empurrar a porta, ignorando os olhares revoltados do soldados que não entendiam como o príncipe podia deixar pessoas como eles entrarem em seu acampamento e suas instalações.

— O jeito é irmos em frente. – Ele comentou animado e nós o seguimos.

A sala era mediana, muitos vasos de rosas vermelhas e muitos soldados andando de um lado para o outro, o trono vermelho estava vazio.

— Vossa alteza não aja com imaturidade, é um príncipe de uma poderosa nação e deve compreender suas... – Uma voz masculina e apressada soou atrás de nós. — Ora... Visitantes.

Nós nos viramos e imediatamente nos deparamos com um homem magrelo, pálido, com longos cabelos ruivos, que iam até a sua cintura e estavam presos por uma trança, ao seu lado uma menininha com cabelos meio rosados estava montado nas costas de um jovem e ria sem parar, o jovem estava de costas e quando finalmente se virou para nós seu sorriso diminuiu e o meu também.

Senti meus olhos marejarem minimamente, ele colocou a menininha no chão e começou a caminhar em minha direção, seus cabelos ruivos um tanto bagunçados, os olhos azuis radiantes e um sorriso de canto, nunca tive tanta certeza. — Renne? – Perguntei e ele abriu a boca para dizer algo, mas foi impedido pela porta que se abriu.

— Não é como se isso fosse me fazer mudar de ideia. – Uma jovem ruiva entrou seguida por...

— Só pode ser brincadeira. – Reclamei um pouco alto de mais. Primeiro Renne, agora eles? O mundo me odeia. A jovem me encarava boquiaberta, meu olhar desviando dela para o loiro ao seu lado.

Não mereço isso, Clarisse e Hector.


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Notas finais do capítulo

:3
O proximo LÓGICAMENTE terá treta



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