E se... escrita por mlleariane


Capítulo 6
Todo o amor.


Notas iniciais do capítulo

Oi meninas! Estou lendo os comentários e me deparo com isso:

"eu não quero q acabe, continuar por favor
Ps: De dou 1 milhão para continuar a FIC" (Aline)

Gentee, to perdendo a chance de ficar rica! hahaha

Aline, rainha da fofura, vou explicar porque não vou continuar: não é que eu não queira escrever, é que no momento não posso me comprometer com nada grande, e eu sou do tipo que quando começa tem que terminar. Essa história já era pra ser curta, quando eu a imaginei, já imaginei por completo, assim fica mais fácil para mim.

Mas...... isso não quer dizer que eu vou parar de escrever! Daqui uns dias eu volto com alguma one, ou outra fic curta assim, e por aí vai ;)

Obrigada a todas que curtiram, comentaram e favoritaram. A fic foi curta mas foi um sucesso, confesso que me surpreendeu!

Beijo, Ari.



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Quando entraram no elevador, Kate enlaçou os braços no pescoço de Castle e o beijou, calma e suavemente, e assim foram pelo corredor, só se soltando quando Castle precisou abrir a porta de casa. Mas assim que Castle trancou a porta, um fogo tomou conta dos dois. Castle prensou Kate contra a porta, e ela suspirou ao senti-lo subindo e descendo as mãos pelo seu corpo.

Antes que se despissem ali mesmo, na sala, os dois foram em direção ao quarto, trombando nas paredes e derrubando algumas coisas pelo caminho. Só se soltaram para respirar quando Castle trancou a porta do quarto. Ele a olhou sedento de desejo, e ela tirou as sandálias e se deitou na cama, esperando que ele viesse. Ele ainda admirou a cena: Katherine Beckett, a detetive durona da NYPD, em sua cama, num vestido leve e sensual, que agora havia subido até metade de sua coxa.

Castle começou por suas pernas, fazendo uma trilha de beijos até chegar à ponta do vestido, que segurou pelos lados e foi subindo. Os lábios de Castle iam passeando pelo corpo de Kate, descobrindo cada pedaço dele. Quando chegou em seus seios, Kate levantou os braços para que Castle tirasse o vestido de uma vez, o que ele fez rapidamente, sempre olhando-a nos olhos.

Os dois se beijaram profundamente, e Castle resolveu fazer o caminho inverso, descendo pelo seu pescoço e abaixando até os seios. Foi quando parou e passou a mão entre eles. Ali havia uma cicatriz, que Kate carregava com muito pesar, e que sentia uma grande insegurança de deixar que qualquer pessoa a visse, principalmente ele.

Castle sentiu que ela passou a respirar devagar, e voltou imediatamente até sua boca, beijando-a apaixonado.

Castle: Você é linda... tão linda...

Ela o beijou com mais força ainda, como se pedisse que ele continuasse. E ele continuou. Voltou a trilha de beijos, virando-a de costas e deixando-a completamente nua. Suas mãos deslizavam pelas curvas dela, e ela se extasiava cada vez mais com o poder que tinha o toque daquele homem.

De repente Kate virou-se e o encarou. Deitou-o na cama e agora era ela quem iria trabalhar em seu corpo. Tirou suas roupas e também depositou beijos por todo o corpo dele, que estava completamente excitado.

Castle: Eu quero você, Kate... – ele disse ofegante.

Castle não queria esperar mais. Tinha esperado tanto tempo que agora o que ele mais queria era encaixar seu corpo no dela e enchê-la de prazer, o mesmo prazer que ele ansiava em sentir. Ela o acariciou mais uma vez, e fez com que as mãos dele a tocassem novamente.

Kate: Eu estou pronta, Rick. Pronta para você.

Ele sorriu e se encaixou no corpo dela, que gemeu ao sentir seu tamanho e força. Começaram com movimentos suaves, se olhando, e se desejando ainda mais. Enquanto o prazer aumentava, aumentavam os movimentos, e em ritmo perfeito, se desencaixavam e encaixavam novamente, mudando de lado e de posição, num frenesi que os dominava.

Os dois já haviam se irritado, se provocado e também se magoado muitas vezes. Mas agora ali, com seus corpos grudados, tudo fazia sentido: eles não precisavam só estar juntos, eles precisavam ser um só. E, assim, seus corpos se contraíram e atingiram o orgasmo. Intenso, prazeroso e apenas o primeiro de muitos que ainda viriam a sentir.

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Martha: Bom dia!

Martha disse sorrindo ao ver a neta se aproximando da cozinha.

Alexis: Bom dia, vó. Está feliz ham?

Martha: A noite foi mais animada do que eu pensava.

Alexis: Aquele advogado viúvo?

Martha: Aham.

Alexis: Então eu não fui a única que se deu bem!

Martha: Não, não foi. – Martha disse sorrindo para Alexis, em cumplicidade.

Alexis: Vó, quanto a isso... será que você pode não comentar nada com o papai?

Martha: Mas é claro que eu não vou comentar nada com o seu pai! Se ele souber que eu deixei você vir embora com aquele rapaz, ele me mata!

Alexis: Obrigada, vó.

Martha: Mas saiba que eu só permiti isso porque já tive a sua idade – ela piscou e Alexis sorriu – Como ele era?

Alexis: Um amor. Acho que vamos nos ver hoje.

Martha: Hum...

Alexis: Quer dizer, se o papai não implicar...

Martha: Acho que ele não vai ter muita moral para implicar.

Alexis: O que você quer dizer? Ele passou a noite fora? Deu algum barraco? Não me diga que ele fez alguma besteira!

Martha: Não, acho que não. Seu pai saiu da festa cedo.

Alexis: Então ele deve estar dormindo ainda. Eu vou lá ver.

Martha: Não vai não. – Martha disse puxando a neta pelo braço.

Alexis: Por que?

Martha: Porque hoje de manhã eu encontrei isso na sala – Martha colocou um brinco em cima do balcão.

Alexis: Eu não acredito que o papai trouxe uma mulher pra cá! Ele me prometeu que nunca mais faria isso!

Martha: Eu sei... mas o seu pai estava mal, vamos relevar.

Alexis: Relevar? Você diz isso porque nunca encontrou lingeries pela casa. Ou foi obrigada a tomar café ouvindo a dura vida de festas das modelos. Teve uma que disse que era fã do papai, mas que nunca tinha lido um livro inteiro porque era muito grande. E aquela que me viu lendo um artigo sobre Gandhi e perguntou se era algum milionário novo no mercado?

Martha riu.

Martha: Querida, entenda que o cérebro não era a parte que seu pai estava interessado nelas.

Alexis: Mas ele prometeu, vó. E eu vou lembrá-lo disso.

Martha: O que você está fazendo?

Alexis: Escrevendo um sms.

“Querido papai. Se você aparecer aqui com alguma de suas amiguinhas sem cérebro vai ter que dobrar minha mesada. Com amor, Alexis”.

Um minuto depois

“Meu docinho, não me importaria de dobrar sua mesada, mas isso não vai acontecer. Com amor, papai.”

“Tem certeza que ela sabe ler? Você é escritor e, sabe, pegaria mal.”

“Meu amor, ela estudou em Stanford. Você vai gostar dela, prometo ;) Te amo, papai.”

Alexis e Martha leram a mensagem e se olharam intrigadas.

Alexis: Vó, quem é que o papai trouxe para cá?

Martha: Eu não faço ideia...

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Castle tentou se mexer o mínimo possível para devolver o celular ao criado mudo. Ao seu movimento, Kate se acomodou mais em seu peito, mas não demorou um minuto e ela abriu os olhos, movendo lentamente a cabeça para cima, procurando os olhos dele.

Castle: Bom dia – ele disse com um sorriso.

Kate: Bom dia – ela sorriu de volta.

Castle: Dormiu bem?

Kate: Dormir foi a parte menos interessante dessa noite... – ela disse escalando-o e chegando até sua boca.

Castle: Você gostou?

Kate: Não... eu adorei. E você?

Castle: Foi a melhor noite da minha vida!

Os dois sorriram e se beijaram. Kate enlaçou os braços em volta do pescoço dele, e os dois ficaram se olhando por um minuto.

Castle: Está com fome?

Ela fez que sim.

Castle: Eu poderia te trazer café na cama mas eu acho melhor matar a curiosidade das duas de uma vez.

Kate: Do que você está falando?

Castle: Minha mãe e Alexis estão na cozinha discutindo quem é que está aqui comigo.

Kate: O que?

Kate se soltou dele e sentou na cama.

Kate: Rick... elas estão aí?

Castle: Kate, elas moram aqui.

Kate: Então eu não vou sair.

Castle: Como é que é?

Kate o olhou séria, e Castle soltou uma risada.

Castle: Você está com vergonha?

Kate: Rick, é embaraçoso!

Castle: Não é não. Qual o problema da minha namorada dormir aqui?

Kate: Eu sou sua namorada é?

Castle: Katherine Beckett, não me diga que você só queria usar e abusar desse corpinho?

Kate: Não... – Kate disse sorrindo e o puxou para um beijo.

Castle: Se você quiser podemos falar que passamos a noite discutindo sobre um caso, tenho certeza que elas vão acreditar.

Kate o encarou e ele riu.

Kate: Isso não é engraçado.

Castle: Não, não é. É bonitinho ver você toda envergonhada. Não conhecia esse seu lado, e depois da noite de ontem, é mais difícil ainda acreditar que ele exista.

Castle sorriu malicioso, e ela corou. Ele foi até ela e começou a beijá-la, deitando-se por cima dela.

Kate: Castle... eu quero muito mas... não. Elas estão ali do lado.

Castle: Ok. Então vamos sair e tomar café com elas, certo?

Kate fez que sim, afinal, ela não tinha escolha.

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Castle: Bom dia família!

Castle disse animado, chegando na cozinha de mãos dadas com Kate.

Alexis: Kate?

Kate: Oi... Alexis...

Martha e Alexis estavam tão surpresas que não falaram nada. Kate sentiu-se mais envergonhada ainda.

Castle: Mãe, filha, quero que vocês conheçam minha nova namorada.

Martha sorriu para os dois, aprovando.

Martha: Seja bem-vinda à nossa família, Kate.

Kate: Obrigada, Martha.

Kate ainda estava preocupada com o que Alexis estava achando de tudo aquilo. Castle foi até a filha e lhe deu um beijo.

Alexis: Por que você não me disse que era ela?

Castle: E perder essa sua cara de espanto? Jamais!

Castle abriu a geladeira e começou a tirar algumas coisas.

Castle: Você vai adorar minhas panquecas felizes!

Alexis se aproximou de Kate e falou baixo.

Alexis: Não coma. Não coma. Não coma.

Kate sorriu para ela, e ela sorriu de volta.

Martha: Acredito que isso seja seu – Martha disse entregando o brinco a Kate.

Kate: Ah... é...

Kate ainda não se sentia à vontade, o que era estranho. Conhecia as duas mulheres da vida de Castle há tempos, mas agora era tudo diferente. Ela não era mais a Detetive Beckett. Ela era Kate, a namorada dele.

Castle: Você vai adorar isso! – ele disse servindo uma panqueca para ela.

Kate: É... diferente... – ela disse experimentando.

Alexis: Eu avisei que era ruim.

Castle: Alexis!

Alexis: Pai, isso não se faz. Olha a cara dela. Se está tentando conquistá-la, isso já é um ponto negativo.

Castle: Eu não estou tentando, eu já conquistei – ele disse piscando para Kate.

Martha: Convencido...

Kate: Demais!

Castle: Vocês duas estão queimando meu filme.

Martha: Nós não precisamos, meu amor, você já faz isso sozinho. Servir essas panquecas para Kate justo no primeiro dia?

Alexis: É muita maldade.

Martha: Muita.

Castle olhou contrariado e Kate riu.

Alexis: Toma Kate, coma esses wafles que são bem melhores.

Antes de Kate agradecer, a menina já tinha empurrado um prato com wafles em sua direção.

Kate: Obrigada.

Alexis: Você gosta de suco de laranja?

Kate: Adoro.

Alexis: Eu também. Você sempre vai encontrar por aqui – ela disse piscando, e Kate sorriu.

Castle olhou a cena: Alexis e Martha estavam sendo amáveis com Kate, e ela já estava se sentindo mais à vontade. Sentou-se então ao lado dela e pegou sua mão, beijando-a no rosto. Alexis e Martha se olharam e sorriram. Elas nunca tinham visto Castle assim, tão apaixonado.

Martha: Tão bonitinho ver vocês dois assim. Me lembra o meu primeiro amor.

Castle: Qual deles?

Martha: Engraçadinho.

Alexis: Eu também estou achando bonitinho.

Castle sorriu para a filha.

Alexis: Falando nisso... eu vou sair mais tarde, pai.

Castle: Ok.

Alexis: Com um garoto.

Castle: Como é que é? Que garoto?

Alexis: Um que eu conheci na festa de ontem.

Castle: Você... eu nunca devia ter dado aquela festa!

Martha: Sem escândalo, Richard. O menino é uma graça.

Alexis: E se você não tivesse dado aquela festa, vocês não teriam se acertado.

Castle amoleceu, olhou para Kate e sorriu.

Alexis: Então tudo bem?

Castle até tentou ser racional, mas Kate tomava toda a sua atenção. Como ela era mais linda ainda pela manhã!

Castle: Tudo bem, Alexis.

Alexis: Você é o melhor pai do mundo!

Castle: E você é a melhor filha – ele piscou enquanto ela servia mais wafles à Kate.

Alexis: Pode falar, Kate, eu salvei o seu café da manhã.

Kate: É, salvou – ela disse rindo.

Castle: Você não gostou mesmo das panquecas felizes? – Castle se fez de ofendido.

Kate: Eu prefiro seu café – ela piscou.

Castle: Pode deixar que eu termino isso – ele tirou a calda das mãos de Alexis para servir Kate.

A menina se sentou perto da avó, que abriu um site com fotos da noite anterior.

Castle desenhou um coração com a calda em cima do wafle que estava no prato de Kate.

Castle: Eu te amo – ele sussurrou.

Kate: Eu também – ela sorriu.

Os dois se aproximaram e deram um beijo rápido.

Alexis: É... pai...

Castle olhou para a filha.

Alexis: Como é que você saiu da festa com uma modelo loira e acordou com Kate?

Castle: Longa história, meu amor.

Martha: Que bom que vocês se entenderam.

Alexis: Já era em tempo...

Castle e Kate se olharam e encararam Alexis.

Alexis: O que? Todo mundo sabia que vocês se gostavam!

Castle: Quanto a isso... Kate acha melhor deixarmos entre a gente por enquanto.

Martha: Você quer dizer esconder o relacionamento?

Castle: É, por causa da NYPD e tal.

Martha: Eu acho que vai ser meio difícil...

Castle: O que você quer dizer?

Martha mostrou para Castle um site em que a manchete dizia: “Richard Castle sai de festa com loira e termina com morena”.

Castle: Como é que...?

As três mulheres rodearam Castle. Ele desceu a página e ao final do texto tinha uma foto dele e Kate sentados no canteiro, se olhando apaixonados.

Kate: Ai meu Deus!

Alexis: Bonita foto.

Martha: Tão romântica!

Alexis: É...

Kate olhou desesperada para Castle, que tentou acalmá-la.

Castle: Isso não quer dizer nada. O que é essa foto? Duas pessoas conversando.

Kate: É, uma conversa casual.

Castle: É.

Alexis: Aqui diz que um taxista disse que viu vocês se beijando.

Castle: O que?

Kate: A gente não se beijou na frente dele!

Castle: É, mas foi quase...

Kate: Por que as pessoas fazem isso?

Castle: Por dinheiro.

Alexis: Olha o que essa outra revista fala “Parece que Richard Castle decidiu comemorar o sucesso de “Frozen Heat” com sua musa inspiradora.”

Castle: Gostei desse!

Kate: Castle!

Castle: Meu amor, não tem problema assumirmos.

Kate: E se Gates te tirar de lá?

Castle: Ela não vai. Eu sou amigo do prefeito, lembra?

Kate: Mas ela vai implicar mais ainda com você.

Castle: Eu já estou acostumado.

Castle puxou Kate pela cintura.

Alexis: Ah, é, eu... vou fazer alguma coisa lá em cima.

Martha: Eu também.

As duas saíram e Kate e Castle riram.

Castle: Enfim... sós.

Kate: Você acha mesmo que elas gostam de mim?

Castle: Você ainda tem dúvida?

Kate sorriu.

Castle: Não são elas que me preocupam...

Kate: Quem é então?

Castle: Seu pai!

Kate: Deixa de ser bobo, Rick. Meu pai já adora você.

Castle: Ele adora enquanto eu sou o parceiro que cuida da filha dele. Quando souber que eu a levo pra cama também...

Kate: Acho que se você continuar “cuidando” de mim, não tem problema.

Castle: Isso eu não vou deixar de fazer nunca – ele disse e a beijou apaixonadamente – Nunca.


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Notas finais do capítulo

"Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum veneno anti-monotonia"

Cazuza