A Salvadora do Olimpo: A Verdade escrita por Kat0203, kpdlodag


Capítulo 5
Raios, muitos raios


Notas iniciais do capítulo

Little Kat's, aqui está mais um capítulo para vocês. Desculpem a demora, é que estou meio que sem criatividade. Comentem o que estiverem gostando e o que não estiverem. Favoritem se estiverem gostando e recomendem também. Estou aberta para sugestões.



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Procurei por Katy e Alana no acampamento inteiro, perguntei em todos os chalés mas ninguém sabia onde elas estavam.

Quando eu estava quase desistindo, vejo Quíron conversando com uma mulher quase transparente de cabelos loiros. Ela estava flutuando para ficar cara a cara com Quíron.

Alguns minutos depois, a mulher transparente desapareceu deixando Quíron sozinho. Corri até ele e perguntei:

—Quíron, o que está acontecendo com os filhos de Apolo?

—Sarah. - ele parecia surpreso e assustado ao me ver. - É muito bom ver você novamente.

Ele deve estar tentando se desviar da minha pergunta.

—Quíron, os filhos de Apolo estão doentes. Precisamos fazer alguma...

—Sarah. - interrompeu Quíron. -, esse assunto não é entre nós. Não vamos nos meter nas coisas dos outros.

—Mas eles...

—Sarah, deixe esse assunto para lá. - Quíron olhou em volta. - Onde estão suas amigas?

Quíron pode ter me convencido, mas eu vou descobrir mais sobre esse assunto de um jeito ou de outro.

—Elas sumiram. - respondi. - Eu não consigo encontrá-las.

—Elas devem ter ido passear um pouco. Não fique tão preocupada. - de repente, um trovão. - Tenho que ir. Se cuide, Sarah. - e ele saiu trotando. Quíron está muito estranho hoje.

Voltei para o meu chalé e fiz o que Quíron disse para eu fazer: não me preocupar com Katy e Alana.

Mas era impossível. Toda vez que eu olhava para Andrew, me preocupava com o estado dele e eu começava a pensar como deve estar Alana.

Decidi então, tirar um cochilo na outra cama que havia no chalé. Funcionou menos ainda. Toda vez que eu cochilava, sonhava que Katy e Alana estavam sendo atacadas por Hades e suas criaturas do Mundo Inferior.

Como eu não podia cochilar ou olhar para Andrew, observei o teto do chalé. Olhar as nuvens chuvosas de Zeus me fez me sentir um pouco melhor.

Enquanto eu olhava as nuvens, pontinhos brancos apareciam diante dos meus olhos. De repente, uma voz masculina de um tom forte disse:

—Venha.

Sentei-me na cama assustada. Será que eu estava ficando louca?

De repente senti uma forte vontade de ir até a Casa Grande conversar com Quíron.

Olho para Andrew e penso o que ele deve estar sonhando. Quando ele acordar, perguntarei a ele se o sonho teve ligação com Apolo.

Levantei-me e sai do chalé.

Quíron estava do lado de fora da Casa Grande olhando para o céu.

—Quíron, está tudo bem? - perguntei, me aproximando.

—Sim está... - ele continuava a olhar para o céu.

—Com quem você estava conversando hoje mais cedo? Parecia um espirito. - eu não pretendia fazer essa pergunta. Simplesmente escapuliu.

—Era uma aura. - respondeu Quíron. - Ela veio para contar-me algumas coisas.

—Ah. - fiquei em silêncio. - Quíron, por que o Sr. D foi para o Olimpo? Tem alguma coisa acontecendo?

—Não. É apenas uma das outras tantas reuniões anuais no Olimpo. Ele deverá voltar, provavelmente, mais tarde.

—Ah. Ok. - eu estava desconfiada. Quíron está escondendo alguma coisa de mim. Talvez, tudo faça uma ligação com Apolo.

—Vamos, está na hora do jantar. - disse Quíron. Ele assoprou uma concha para avisar aos outros campistas. Falei a Quíron que ia acordar Andrew no meu chalé e segui meu caminho até lá.

Andrew estava quase caindo da cama quando cheguei no chalé. Puxei ele mais para o canto da parede e tentei acordá-lo. Ele ainda estava gelado quando o toquei.

—Andrew. - chamei-o, sacudindo-o.

Ele abriu os olhos e olhou para mim.

—Sarah, aconteceu alguma coisa? Precisa de ajuda?

—Não, não é isso. - falei. - Está na hora do jantar.

—E Katheryne e Alana? - perguntou ele.

—Nada ainda. - respondi. - Elas não deixaram nenhuma pista. - ajudei Andrew a se sentar. - Você está se sentindo melhor?

—Acho que sim. - ele pegou minha mão e a pressionou contra o seu rosto. - Eu estou quente ou gelado?

—Você está em uma temperatura ideal. - respondi. - Consegue levantar?

—Acho que sim. - ele se apoiou em mim e tentou levantar. Quase caímos, mas conseguimos manter o equilíbrio.

—Vamos? - perguntei.

—Vamos. - respondeu ele, meio desorientado.

Segurei a mão dele e saímos do chalé.

Enquanto andávamos até o Pavilhão, as pessoas olhavam para nós e começavam a cochichar com qualquer pessoa ao seu redor. Fingi que não ligava.

Quando chegamos lá, pedi para Andrew se sentar comigo na mesa de Zeus ao invés de sentar na mesa de Apolo, uma das únicas mesas no Pavilhão que não havia ninguém.

Eu não estava com muita vontade de comer, então peguei um pedaço de pizza, levantei-me e fui até o brasão fazer um pedido.

Desde que eu havia chegado no acampamento, meu pedido era sempre o mesmo: conhecer meu pai. Agora, eu não havia mais um motivo para fazer esse pedido. Joguei a pizza nas chamas do brasão e pensei em apenas uma coisa:

"Quero descobrir porquê os filhos de Apolo estão assim"

Quando voltei para a minha mesa, perguntei à Andrew se ele tinha sonhado com alguma coisa estranha.

—Sim. Eu sonhei com meu pai. - respondeu ele dando uma mordida em sua pizza.

—E como foi? - perguntei.

—Bem, eu estava em uma montanha bem alta e Apolo estava ao meu lado. Ele estava pálido e cansado. Estávamos presos em alguma coisa. A última coisa que ouvi foi uma risada monstruosa.

Não podia ser real. Andrew não esteve com Apolo depois que chegou ao acampamento. E essa risada monstruosa...

De repente, um brilho se acendeu no céu. Raios começaram a sair daquele brilho; vários raios que iam para todas as direções e colidiam com a barreira que envolvia o acampamento e se desmanchavam. O brilho começou a cair e algumas mesas começaram a gritar.

Quanto mais o brilho se aproximava do acampamento, mais eu conseguia identificá-lo. Parecia ser algum tipo de carruagem, não como a de Apolo, era uma carruagem laranja com pequenos detalhes roxos em suas laterais. Quando vi quem dirigia a carruagem, fiquei impressionada.

Era Thalia, minha irmã. Havia mais três pessoas atrás dela, mas não consegui identificá-las.

A carruagem passou por cima do Pavilhão e caiu à apenas alguns metros da floresta. Quíron, Argos, o Sr. D (eu nem tinha percebido que ele havia voltado) e alguns campistas saíram correndo para ver o que havia acontecido com a carruagem.

Peguei a mão de Andrew e o puxei até chegar na carruagem.

Quando chegamos lá, a carruagem estava intacta. Thalia estava encostada na carruagem e à sua frente estavam as três pessoas que estavam com ela; Katy, Alana e Jason.

Larguei a mão de Andrew e corri ao encontro deles.

—Vocês estão bem? O que aconteceu? - perguntei ajudando Alana a se levantar enquanto Jason ajudava Katy. Thalia recusava ajuda.

—Sim, estamos. - respondeu Katy.

—Por que vocês saíram do acampamento sem avisar a ninguém? - perguntei.

Katy chegou perto de mim e sussurrou:

—Alana teve algum tipo de aviso, como se fosse um chamado do pai dela. Ela estava com pressa e Apolo pediu para não contar a ninguém, somente para quem ela mais confiava. Sarah...

—O que está acontecendo aqui?! - perguntou o Sr. D.

Thalia se levantou rapidamente.

—Sr. D. Podemos explicar...

De repente o ar começou a ficar estranho. Quando percebi, Rachel estava com a boca aberta e uma voz fria disse:

"O deus acorrentado estará

A Forasteira irá libertar

Gregos e Romanos, juntos estarão

Da criança do Rei, a verdade desmascarada

A leste começará

E a oeste terminará"

Quando Rachel voltou ao normal, os campistas começaram a cochichar. Eles não estavam entendendo muita coisa, mas eu sabia quem estava.


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