Mais um dia se passa...Não sei o que dizer eu estava com muita fome! Nem me lembro acho que foi...ontem a minha ultima refeição ou...anti-ontem? Eu não me lembro mesmo!

Me levanto, o Alan já estava arrumado. Estava frio por isso mesmo que eu trouxe minha blusa. Abro a mochila e a visto. Logo depois a apoio no ombro e sigo Alan.

Não sei o que aconteceu. Ele ainda estava mal...não, pior! Parecia que estava sentindo muita dor mesmo! Eu tinha que fazer alguma coisa antes que isso o mate. Mas...o que fazer?!

Não dava para ver quase nada! Foi quando nos aproximamos de uma floresta. O Céu estava nublado, e pra piorar, a neblina estava muito densa.
Andamos mais um pouco, Alan ficava olhando atentamente para todo o lugar. Parecia que, ele estava esperando algo. Foi quando vejo um corvo de olhos extremamente vermelhos.
– Alan...

– Fique atrás de mim. - Diz Alan

– Quer parar? - Digo - Não sou tão frágil assim.
Ao Bater das asas do corvo, ele iniciou o voo.
– Vamos segui-lo? - Pergunto

– Certo. - Respondeu

Corremos para alcançar o corvo. Era difícil segui-lo pois, a neblina não deixava.

Depois de muito, muito tempo mesmo chegamos a uma clareira. De Repente, ouço passos se aproximando, e o corvo, pousou em um galho próximo a nós.
Quando me dou conta. Vejo uma sirueta. Era meu irmão.

– Nos vemos novamente...é tão bom ficar perto da minha irmã que, consideravelmente está cometendo suicídio tentando me derrotar.

– Você Acha? - Grito - A morte não me incomoda. E além do mais, você de devia temer de mim! Sabe muito bem que eu posso derrota-lo, não importa que situação eu esteja!

– VAMOS VER ENTÃO!

Feiticeiros no rodearam, Puxei minha adaga do cinto. Alan fez o mesmo. No mesmo instante, senti alguém me puxar para trás. Quando me dou conta, já aviam tapado minha boca. Não sei o que fizeram com o Alan, ele simplesmente estava caído no chão. Eles eram muito fortes, não tinha como...derrotar cada um deles.
Logo depois, eles colocam corrente de aço em meus pulsos. Não dava para eu me mexer. E também eu não sabia nada sobre meus poderes, nem sei como controlar. Aquilo.

Alan se levanta e eles fazem o mesmo que fizeram em mim.

– Está em desvantagem! Sabia que não era capaz de controlar seus poderes. Por isso mesmo que você nem precisa deles! - Diz Sombra - Bem vamos agora para o meu lar. Onde você terá o que merece junto com...esse daí
Começamos a caminhar, eu e Alan estávamos lado a lado. Alan cochicha bem baixo:

– Sei que você é capaz de fazer alguma cosia Astride ...sei que é.

Nesse momento que Alan para de falar. Um dos feiticeiros que estavam me segurando, me puxaram para trás.

– Bem está na hora - Disse Sombra - Isso só vai doer...MUITO

Um grande sorriso maléfico se forma na face de sombra. Ele caminha até mim e estende a mão. Logo após começo a sentir como se tivessem arrancando algo de mim. Me sentia cada vez mais fraca, nem podendo mais ficar em pé, me ajoelhei no chão, lágrimas começaram a escorrer sombre minha face. Eu não gritava de dor pois eu não podia. estava amordaçada mas, eu sentia, e era pior do que ser atropelada.

Logo ele para, senti um grande alívio.

– Não vai precisar disto nunca mais - Disse ele - Se que me intende. Peço que levem este...amigo da Astride, para o Reino. E deixem a menina aqui, que ela morra sendo comida pelos corvos!

– ASTRIDE NÃO - grita Alan. Logo os feiticeiros me soltam e eu caio no chão, quase nem conseguindo me levantar.

Logo perco a consciência.