Acordo. Alan estava enrolando um pedaço de pano velho envolta de seu braço torcido. Sinceramente eu queria ajudar mas eu não sabia praticamnte nada dobre medicina! Mas eu queria ajudar...Me levanto e vou até Alan. Eu mau chego perto e ele já diz:

– Eu não preciso de sua ajuda! Já está melhorando...

– Deixe eu ver isso! - Puxo o braço de Alan com cautela, logo desenrolo e estava se formando uma mancha negra. Com certeza isso não foi da torção. Era outra coisa.

– Um dos feitiços deles me acertaram no braço mas, não foi nada grave eu estou bem...

– Duvido! Isso não é coisa boa - Digo enrolando o pedaço de pano em seu braço.

– Mas do mesmo jeito estou bem...- Disse Alan - Veja! nada de mal aconteceu comigo...

– Certo, mas se sentir alguma coisa fora do normal me avise! - Digo

Alan se levanta com dificuldade, mesmo eu o ajudando. Ele pega suas coisas, e disse que temos que achar logo o palácio, dentro dele encontraremos o cristal Lunar e assim poderemos derrotar meu irmão.

Eu sigo Alan logo atráz, ele as vezes apertava seu braço, acho que ele estava sentindo muita dor. Logo Alan se apioa em uma árvore, eu caminho até ele rapidamente.

– Alan o que aconteceu?! - Pergunto

– Nada só foi uma pequena perda de fóco. - Responde - E-eu estou bem.

Alan se recupera e volta a andar novamente. Já tinhamos caminhado muito. Sinceramente, não estou nem um pouco cansada. Andar, correr, e acordar cedo sempre me deixou deste jeito. E eu me orgulho disso pois, assim eu posso aproveitar muitas coisas!

– Vamos parar por aqui...- Disse Alan sonolento - Andamos de mais hoje...

– Certo...Tem um tempo para treinarmos? - Pergunto

– Bem...acho que ainda me restam forças para eu pequeno treino. Vamos

Alan pega sua espada e me ensina alguns golpe. Ele disse que esses eram os mais simples por enquanto, quando eu evoluir mais, vou poder aperfeisoar mais técnicas, estou super ansiosa!

Nos encostamos em uma árvore. Agora sim eu estava exausta, mas eu podia lutar mais um pouco. Alan parecia que estava confiando em mim cada vez mais, isso é ótimo porque finalmente eu vou poder saber o pouco de sua vida!

Estava o maior silêncio, morcegos cantavam, corvos também, grilos e muito mais. A Lua brilhava iluminando o caminho. Eu já não me sentia isolada pelas combras. Logo algo assustador acontece, a Lua é coberta por uma nuvem e tudo se escurece, a floresta ficou o maior breu! Não dava para ver nada.

Foi quando ouço uma voz:

– Olá...irmã!

Eu me levanto e Alan também, acho que ele tinha escutado o mesmo que eu.

– Quem está ai?! - Pergunto

– Uma pessoas que...não te vê a muito tempo - Disse a voz - Muito tempo mesmo! E também...uma pessoa que governa tudo isso...

– MEU IRMÃO! grito. Logo ele aparece das sombras. Seu olhos azuis brilhavam, ele usavam uma coroa dourada com algumas pedras preciosas nela. Não imaginava que ele foçe tão alto assim! Grande, sombrio, pele clara quase pálida.

– Olá, Majestade! - Disse ele - Digo...irmã

Ele caminha até mim, Alan permanecia imóvel, não mechia um musculo se quer. Logo ele grita:

– SAIA DE PERTO DELA SEU IDIOTA!

– Ora...um garoto de dezesete anos infrenteando algo superior a ele. - Disse ele - Que divertido!

Logo ele caminha e chega cada vez mais perto de mim. Alan pega seu arco e atira mas, as flecha se desviavam ao chegar perto dele foi então que, Alan puxa sua espada do cinto e corre para infrenta-lo.

Alan faz seu primeiro golpe, mas não o machuca.

– Infrentar-me deste jeito nunca vai me derrotar! - Disse ele - Só vai gastar a lâmina de sua espada garoto!

– Eu não me importo! Só não chege perto dela seu louco!

– Alan! - Grito. Alan intende que a conversa era só entre mim e o...Rei...digo meu irmão. Logo ele se afasta dando espaço para eu conversar com meu irmão.

– O que quer! - Pergunto a ele.

– Nada querida irmanzinha! - Responde ele - Só vim dar um pequeno aviso!

– E que tipo de aviso seria este?!

– Não vou dar detalhes, vou direto ao assunto. Acredito que...sua jornada não será nada fácil, pois eu não vou deixa-la dominar o trono! Eu tenho direito a isso! E Ninguém vai me impedir, nem mesmo você e seu pai! Boa sorte irmã...ah é claro...se você tiver!

Logo ele desaparece.

Alan continuava no mesmo lugar. Tomo coragem e digo:

– Porque...você...me protegeu daquele jeito?

– Por nada....eu já não disse que tenho que protege-la até o fim da minha vida?

– Pra mim é outra coisa!

Alan senta no chão. Ele aproveita a situação e diz:

– Escuta...você sabe alguma piada? - Disse ele - Quero sentir como é bom sorrir novamente...eu...an, esquece...

– Seria legal...Conheço algumas. - Respondo

Nos sento na frente de Alan. Eu contava as mais engraçadas piadas que eu conheço mas, ele nem sequer ria! Foi quando eu me lembrei de uma que talvez ele ia gostar. Logo eu abri minha boca a contei detalhadamente. Foi quando finalmente Eu vi rosto de Alan se mecher. Um sorriso se formou em sua face, eu sabia que ele tinha gostado, foi bom eu ver ele rir pela primeira vez!

– FINALMENTE! - Digo aliviada - Finalmente você sorriu!

Seu sorriso se desfaz rapidamente.

– O que foi? - Pergunto.

– Nada...Vamos partir amanhã...descanse vamos acordar antes do Sol aparecer.