– Estamos chegando.

O vento batia em seu rosto. As mãos de sua amada em sua cintura eram quentes e reconfortantes.

– Estou muito curiosa. Será que vão gostar de mim?

– Por favor, eles gostavam de mim! Me amavam pra falar a verdade, vai ser difícil não gostarem de uma gata como você.

Ela bateu no ombro dele.

– Pare com isso você sabe que é verdade.

– Fazer o que, sei. – Ela beijou sua bochecha e encostou a cabeça em seu ombro.

O Sol estava se preparando para se por, logo a luz da Lua iluminaria o céu. Eles precisavam chegar o quanto antes para evitar conseqüências inesperadas.

– Ali, está vendo? – Ele apontou para frente. – Aquela baia. – ela estreitou os olhos. – Ali é o acampamento meio sangue.

– E aquela estátua? É a Paternos?

– Sim, a nossa queridinha teimosa.

– Não acredito que depois de tanto tempo... – ela se perdeu em seus pensamentos.

Um barulho estranho veio do motor.

– Querido tudo bem?

– Tudo deve ser só uma engrenagem solta. Depois de tanto tempo de viagem... – o motor engasgou de novo. – Hey amigão, agüenta mais um pouco, o acampamento é logo ali.

Eles estavam perdendo altitude rápido. Os comandos foram redirecionados para um pouso forçado.

– Vamos cair?

– Não... Sim – Ela apertou ainda mais sua cintura. Era bom saber que ele lhe passava segurança.

Começaram a cair em direção ao lago.

– Não se preocupe Calipso, eu sei o que estou fazendo.

– É isso que me preocupa Leo Valdez.