Diário de Uma Bruxa - 2° Temporada escrita por Unseen


Capítulo 8
Droga, Harry.


Notas iniciais do capítulo

OEN
Eu sei que tá pequeno e boxtinha mas lembrem-se que eu ficaria duas semanas, fiquei uma no máximo, dois bjs
Boa leitura! ^^



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P.O.V. Harry

Ajudei Sirius à levar Louise para o quarto. Seu rosto estava pálido e sua pele, fria. Não se mexia e a respiração tinha parado. A coloquei na cama, enquanto os outros entravam no quarto.

– Gina! - Molly gritou - Pegue o incenso, rápido.

A ruiva saiu correndo escada a baixo. O senhor Weasley trouxe um pano e uma bacia de água morna enquanto eu tentava me lembrar da aula de poções, procurando em minha mente uma que me ajudasse. O pânico impedia a minha concentração. Gina apareceu de novo, acendendo um incenso com um cheiro forte que me incomodou.

– O que aconteceu? - perguntei.

– Ela... - Sirius não parecia muito melhor do que eu - Eu estava falando com ela e ela simplesmente caiu no chão.

Coloquei o pano molhado em sua testa, encostando a cabeça em seu peito.

Sem pulsação.

– Não! - gritei, fazendo pressão em sua caixa torácica, empurrando com o máximo de força possível. - Você não vai morrer.

Empurrei várias vezes, tinha lido sobre essa manobra: Quando o coração parar de bater, faça pressão na caixa torácica ritmadamente. Assim, o coração sentirá o estímulo e voltará a bombear o sangue.

Então quando eu começava a perder a esperança, ela abriu os olhos e começou a tossir.

P.O.V. Louise

Imagens passaram na minha frente, mas nenhuma era boa: O rosto de Voldemort, Nagini, comensais...

Então tudo era escuridão de novo. De alguma forma, sabia que não estava desmaiada. Ou estava? Não, quando se está desmaiado - acredite, eu tenho uma boa experiência com isso - você perde a consciência e só percebe que desmaiou quando acorda.

Mas minha consciência ainda estava ativa. O que aquilo significava?

Não sentia mais nenhuma dor. Só...calma. E silêncio.

Então eu abri meus olhos com a pior dor que já tinha sentido em toda a minha vida.

Comecei a tossir e vi todos em uma sala, me olhando como se tivessem tomado um susto. Harry estava ajoelhado ao lado da cama em que eu estava deitada.

Não conseguia parar de tossir, e a cada vez que eu tossia, sentia mais dor. Meu peito parecia estar em chamas e sentia que algo estava muito errado. Um incenso com cheiro forte era a única coisa que me impedia de desmaiar - de dor e de cansaço.

Harry pegou um lenço e me deu, segurando meu braço e me empurrando delicadamente para trás, tentando me fazer deitar de novo. Assim que consegui parar de tossir, tirei o pano - antes branco - da minha boca e vi que estava cheio de sangue.

– O que...AI! - gritei, sentindo uma dor excruciante nas minhas costelas, os olhos cheios de lágrimas. Coloquei a mão ali e imediatamente entendi o que era toda aquela dor. - Quem quebrou a minha costela?

– Louise, deite. - senhor Weasley se aproximou - Deixe-me ver isso.

Depois de alguns minutos me examinando, tive um diagnóstico: Harry tinha quebrado minhas costelas enquanto tentava me trazer de volta.

Mas ele não me falou nada sobre o que tinha acontecido no quarto quando Sirius tentou me contar porque Você-Sabe-Quem precisava de mim.

Eu tinha uma teoria.

Talvez Voldemort não quisesse que eu soubesse. Eu poderia usar isso contra ele...se eu mudasse de lado. Era uma teoria estranha, e meio improvável, mas era a única coisa em que eu acreditava. Se Harry tinha essa conexão com o Lorde das Trevas, eu também poderia ter, não?

A questão era: QUAL ERA A MINHA IMPORTÂNCIA, DROGA?

– Desculpe. - ele parecia ter se acalmado, mas estava extremamente envergonhado.

– Tudo bem. Você só se empolgou demais quando tentou me salvar. - Fiz uma careta e ri, o que doeu.

– Jorge... - Fred começou - …me lembre de nunca desmaiar perto do Harry.

– O mesmo pra mim, Fred. - Jorge respondeu.

Eu ri de novo - droga, eu tinha que parar de rir - e Harry resmungou:

– Isso não tem graça nenhuma...

– Por que não deixamos eles sozinhos? - Hannah interrompeu, lançando aos gêmeos um olhar de "não veem que estão o aborrecendo?"

Todos saíram, e Harry suspirou, depois de um longo silêncio. Abriu a boca pra falar algo mas eu o interrompi.

– Se você pedir desculpas de novo eu juro que quebro as suas costelas também.

Ele não sorriu como eu esperava. Suspirei junto.

– Olha...eu estou bem.

– Você morreu, Louise. - ele me parou, parecendo sério até demais - Seu coração parou, você...você parecia um cadáver. Você, tecnicamente, era um cadáver.

– Não foi culpa sua, droga.

– Eu sei mas...quebrar a sua costela não ajudou muito.

– HARRY JAMES POTTER - segurei seu rosto, me aproximando e fazendo uma cara irritada - CALE A BOCA. Você ajudou. Você fez meu coração voltar a bater. O que é uma costela quebrada perto disso?

Ele não pareceu muito convencido.

– Tá. - e se levantou, colocando um cobertor em mim e dando um beijo na minha testa - Descanse. Eu te trago o jantar depois.

Eu ia protestar, mas ele apagou a luz e logo fechou a porta.

E eu dormi.


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Notas finais do capítulo

GENTE, eu escrevo um capítulo de 2.000 palavras e não tem nenhum comentário AÍ EU DIGO QUE VOU TIRAR UMAS FÉRIAS E ATÉ O MEU CACHORRO -q COMENTA
Aff, vcs são maus ;-; QUERO REVIEWS HOJE TAMÉM
Bye o/