Diário de Uma Bruxa - 2° Temporada escrita por Unseen


Capítulo 22
Cho Chorosa


Notas iniciais do capítulo

Minha irmã vai pra faculdade
o quarto vai ser só meu
mas minha mãe me obrigou à pensar em um presente pra ela
afu
Boa leitura! ^^



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Pra resumir o que aconteceu: Cho nos delatou, (falei que ela não era boa coisa, Harry) Umbrige deu a louca e começou a gritar conosco, mas foi forçada a nos liberar. Ellen saiu toda feliz:

– Vocês viram a cara deles quando Dumby desapareceu? E socorro, aquilo foi incrível. – ela riu e deu um pequeno empurrão em Neville, que corou.

Sim. Eu sinto o cheiro de Nellen no ar.

– O que vamos fazer agora? – Hermione não parecia ligar muito – Não poderemos mais continuar.

Rony estava cabisbaixo.

– Desculpe, Harry. Foi culpa nossa.

– Claro que não. – ele respondeu. Parecia um pouco distraído, provavelmente pensando na Cho.

[N/A: ACORDA, HARRY, TEM GENTE MELHOR POR AÍ. ~dá um tapa na cara dele~]

– Foi sim. – Hermione retrucou – Nós te convencemos a fazer isso.

Ele suspirou.

– Agora não importa mais. Vamos, o jantar já deve ter começado.

Então nós fomos, passando por uma Cho chorosa (ba dum tsss). Harry a ignorou totalmente, Hermione, Rony e Neville desviaram o olhar, constrangidos. Porém, eu e Ellen a lançamos um olhar de “fica esperta, japinha”.

Durante todo o jantar, a maior parte do pessoal estava triste, lamentando não poder mais participar na Armada de Dumbledore.

Eu tinha outras preocupações, é claro.

Se, se eu era mesmo a arma secreta de Voldemort, a que todos falavam, a vitória ou a derrota dependeria de mim, certo? Eu poderia acabar com aquela guerra...certo?

Algo me dizia que acabar com aquela guerra era mais difícil do que apenas falar “eu quero que você morra”.

– Louise?

Pulei, meio assustada e olhei pra cima. Draco me observava cuidadosamente.

– Que foi?

Ele continuou me encarando. Bufei.

– Deixa eu adivinhar? – imitei sua voz – “Você não parece bem”.

Ele deu uma risada.

– Eu não falo assim!

– Eu não falo assim! – repeti, usando a mesma voz.

Ele deu outra risada.

– Olá, eu sou Louise, estou sempre magra e pálida porque ou eu estou participando de um Toneio mortal, ou lendo um livro do mal, ou esquecendo de quando comer! – ele fez um falsete muito diferente da minha voz verdadeira. Revirei os olhos.

– Olá, eu sou Draco, a fuinha saltitante que é orgulhosa demais pra admitir que...

Ele enfiou uma coxa de frango na minha boca.

– Cala a boca por um instante.

Cuspi a coxinha e o dei um empurrão, que o fez rir mais ainda.

– Desculpe. Continue a sua frase. Eu sou orgulhoso demais para admitir que...

Dei um sorrisinho provocante.

– Que ama a Louise.

Ele sorriu.

– Mas eu amo.

Eita.

Espera.

Fiquei, provavelmente, com o maior poker face da história, de olhos arregalados. O encarei, e toda a mesa ficou em silêncio pra ouvir.

– Hm... – corei - ...não era o que eu esperava que você dissesse.

– Você não me deixou terminar. – ele deu um sorriso diabólico – Eu queria dizer que amo coxinha.

Toda a mesa riu, e fiquei ainda mais corada.

– Mas você é tão...ARGH! – dei outro empurrão.

– O quê? Você queria que eu te amasse, não é?

Bufei, aborrecida.

– Não. – até eu vi a dúvida na minha voz.

– Você está mentindo. – ele riu, mas era uma risada diferente. Não era de escárnio, nem ironia...era...felicidade?

– E você parece muito feliz. – falei, só percebendo depois o que tinha dito. Puta que pariu, Louise, você é uma verdadeira anta.

– Você admitiu que é mentira! – ele deu um sorriso enorme.

Fiquei em silêncio, olhando pra minha coxinha, humilhada. Depois de alguns segundos, quando ele conseguiu parar de rir, percebeu minha expressão e seu sorriso se apagou.

– Ei...Louise...

Me levantei bruscamente, andando até a porta à passos largos que ecoavam pelo salão silencioso. Por que isso sempre acontecia? Por que eu era sempre humilhada? Por que os jantares eram sempre novelas mexicanas?

– Ei, Louise, espera... – o ouvi levantando do banco.

Não respondi, apenas saí do salão.

E mais perguntas: Por que eu estava fugindo? Por que estava tão abalada? Sinceramente, isso não é jeito de uma Louise se comportar. Talvez eu estivesse ficando molenga com o tempo...

Ouvi os passos dele atrás de mim, e sabia que eram dele.

– Louise! – ele me alcançou – Foi mal, eu não...

Me virei bruscamente e o beijei, sentindo as lágrimas escorrerem por minhas bochechas. Durou apenas alguns segundos, e me afastei tão rápido quanto me aproximei. Ele parecia surpreso, sem palavras.

– Eu te amo, seu idiota. – minha voz vacilava – Por que não consegue ver isso? Por que é tão cego?

– Lou...

– Por que eu não consegui ver isso? – balancei a cabeça, recuando.

– Louise! – ele gritou, quando eu me virei e saí correndo. Para onde? Eu não sabia.

Ele tentou me seguir, mas corri o mais rápido que pude. Dobrei corredores e passei por lugares que nunca tinha visto, em todos aqueles anos. Quando finalmente, seus gritos se apagaram e eu não ouvia mais seus passos, encostei na parede, exausta.

Louise

Dei um grito estridente, e imediatamente me senti constrangida.

– Tem alguém aí? – não, imagina, foi a mosca que te chamou.

A voz se repetiu, e percebi que ela era familiar. Me dava calafrios.

Não se assuste, querida. – e fez um som que parecia ser uma risada – Eu só estou na sua cabeça.

Ofeguei, assustada. Era ele.

– O que quer de mim?

Ora, nada de mais. – podia visualizar seus olhos de cobra brilhando – Só um pequeno...favorzinho.

Engoli em seco, nervosa. Finalmente, tomei coragem e disse:

– Fale logo.


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Notas finais do capítulo

Eu sei que o cap ta pequeno, mas eu estou tendo que fazer um retrato dela
é difícil
grata
bai



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