Diário de Uma Bruxa - 2° Temporada escrita por Unseen


Capítulo 20
Santo Pudim de Abóbora


Notas iniciais do capítulo

Ingridew ataca novamente JKJAEAJEOJALEKJALEIU

Lily e o ser mais misterioso do que o mistério: http://kainkain.deviantart.com/art/Lily-and-O-SER-MAIS-BEM-ESCONDIDO-DA-FACE-DA-TERRA-505810195?ga_submit_new=10%253A1420769033

Família Potter-Malfoy

Rosie Potter Black Malfoy: http://kainkain.deviantart.com/art/Rosie-Potter-Black-Malfoy-505810607?ga_submit_new=10%253A1420769493

Jeremy Potter Black Malfoy: http://kainkain.deviantart.com/art/Jeremy-Potter-Black-Malfoy-505811997

Família Potter-Diggory

http://kainkain.deviantart.com/art/Zoey-Diggory-Potter-505812536?ga_submit_new=10%253A1420769837

Dean Diggory Potter: http://kainkain.deviantart.com/art/Dean-Diggory-Potter-505812922?ga_submit_new=10%253A1420770436&ga_type=edit&ga_changes=1&ga_recent=1

Billy Diggory Potter: http://kainkain.deviantart.com/art/Billy-Diggory-Potter-505814926?ga_submit_new=10%253A1420770587

Gente, a Ingridew é muito cauaii desu, scr :') ~n se preocupe, Gibs Marida, ainda somos casadas e ainda te amo



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Harry me parabenizou.

– Uau...ela é... – ele parecia meio nervoso - ...uau

– Nossa, pare com os elogios – ironizei – vai me fazer corar.

Ele riu.

– Ótimo trabalho. No que pensou?

Gelei.

– Hm...no jantar.

Ele estava prestes a falar algo quando ouvi a voz de Rony.

– Louise! – me chamou – Podemos conversar?

Ele parecia desconfortável. Balancei os ombros pra Harry e fui até o Weasley, correndo. Queria evitar aquela conversa com Harry pelo máximo de tempo possível.

– O que foi?

Ele hesitou.

– Olha...por favor, não conte à Harry que fui eu que te disse isso, mas... – ele abaixou o tom de voz para que ninguém escutasse - ...mas ele anda meio estranho ultimamente.

– Estranho? – perguntei, no mesmo volume e cruzei os braços.

– É, ele acorda no meio da madrugada, todo estranho, e quando eu pergunto o que foi, ele só diz “boa noite” e finge que voltou a dormir.

– Hm...ok, isso é estranho.

– E não é só isso. Alguém deixou um Profeta Diário que o chamava de mentiroso no pé da cama dele. Ele surtou.

Suspirei.

– E você quer que eu fale com ele?

– Você...você é irmã dele, não?

Estremeci, mas não queria que Rony visse que eu estava com medo.

– Fale mais alto, o Ministério ainda não ouviu. – me afastei – Eu falo com ele.

Weasley suspirou de alívio.

– Obrigada.

Assim que a aula acabou, todos saíram, ansiosos para o jantar. Eu estava saindo quando olhei para trás e vi Neville, parado em frente à um espelho. Me virei e fui até ele lentamente.

– Neville?

Ele não respondeu. No espelho, havia uma foto de Cedrico, sorrindo com aquela expressão travessa que só ele tinha. Senti meu estômago se retorcer. Mas não era essa a foto que ele olhava. Em outro canto, se encontrava a foto de um casal sorridente, de mãos dadas. Imediatamente entendi.

– ...eram seus pais, não eram?

Ele não respondeu, nem se mexeu. Eu não sabia o que falar. “Sinto muito”?

Em vez disso, o abracei por trás. Não dissemos nada, e não era preciso. Depois de alguns segundos, me afastei e saí. Ele precisava de um tempo sozinho.

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Durante o jantar, troquei um olhar com Draco e ele deu um sorriso. Não pude deixar de sorrir de volta, apesar de me esforçar.

Droga, se concentre, Louise, você tem assuntos mais sérios do que Draco.

– Harry, podemos conversar?

– Claro. – ele não se mexeu e Rony me lançou um olhar nervoso.

– Hm...à sós.

Ele pareceu confuso por alguns segundos, mas se levantou e me acompanhou para o banheiro feminino, totalmente vazio. Murta não estava lá.

– O que foi?

Suspirei e tomei coragem.

– Você se lembra de como eu estava quando ainda tinha o livro?

Ele pareceu estremecer.

– Sim.

– Bem, você também não parece a pessoa mais saudável do mundo.

– Do que você está falando? – ele sabia do que eu estava falando.

O olhei com censura.

– Você não está me contando alguma coisa.

Então ele ficou com uma expressão nervosa. Continuei encarando.

– Foi Rony que te contou, não?

– Harry, eu quero que seja sincero comigo... – nossa, como aquilo era irônico. Eu estava mandando cartas para Voldemort e pedindo para que fosse sincero - ...eu posso ajudar. Eu sei que é difícil ter todos te chamando de mentiroso mas...

Ele olhou para a parede, pensativo.

– Você nem me defendeu. Enquanto o jornal me chamava de mentiroso, você nem me apoiou.

– Eu...eu não...

– Você também estava lá! Você também viu ele!

– Harry, eu não posso simplesmente...

– Você o viu matar Cedrico! – ele estava furioso – Você deveria ser a PRIMEIRA a falar alguma coisa!

– EU NÃO TENHO ESCOLHA, HARRY! – explodi e ele se calou – EU NÃO POSSO SIMPLESMENTE ACABAR COM A REPUTAÇÃO DOS BRAMEN!

– Mas você NÃO É uma Bramen, LOUISE!

– EU NÃO SEI! – desabei em lágrimas – EU JÁ NÃO SEI NADA!

Ele se calou.

– EU NÃO SEI O QUE FAZER, NÃO SEI EM QUEM CONFIAR, EM QUEM NÃO CONFIAR...EU NEM MESMO SEI DE ONDE EU VIM! VOCÊ... – percebi que estava gritando muito alto - ...você não entende...você sempre SOUBE quem eram seus pais. Imagine viver uma mentira por DEZESSEIS ANOS? Descobrir que tudo o que você sabia era uma MENTIRA?

Ele ainda estava em silêncio. Me sentei no chão, encostada na parede e continuei chorando. Minha antiga eu, a eu antes do Torneio chamaria isso de fraqueza. Eu já não sabia mais o que era certo e o que era errado, o que era fraqueza ou força. Ele se sentou ao meu lado, suspirando.

– Primeiramente, queria avisar que eu e Cho nos beijamos.

Meus olhos saltaram pra fora.

– CHO?! Não tinha ninguém melhor do que ela? Pelo amor, você é o MENINO QUE SOBREVIVEU!

– ...

Suspirei.

– Ok, desculpa. Continue.

– Tudo bem. Antes do Natal, eu...eu estava dormindo e tive um sonho. Era o Sr. Weasley, num lugar escuro, no Ministério...sendo atacado. Então eu fui até Dumbledore, com Hermione e Rony, e eles o descobriram gravemente ferido.

– E ninguém ME chamou?! – perguntei, irritada.

– Eu já vou explicar isso, um segundo. Então Snape começou a me ajudar, com algo chamado oclumência. Ele tentava entrar na minha mente e eu tentava resistir. Eu tinha uma conexão com Voldemort, e ele poderia conseguir me controlar. Só que Snape me deixou REALMENTE irritado e eu...bem, eu entrei na mente dele.

Balancei a cabeça, desaprovadora e ele bufou.

– Pare de me olhar assim. Mas enfim, eu vi...nosso pai, Sirius, Lupin e Pedro...bem, eles não estavam sendo legais com ele.

Fiquei boquiaberta: indignada e com vontade de rir ao mesmo tempo.

– Quer dizer então que nosso professor SNAPE sofria bullying do nosso pai, nosso padrinho, o rato do Rony e do nosso professor licantropo?

Ele deu uma risada.

– Aparentemente. Então nós nos reunimos no Natal e...

– Não, não, não, pare por aí. Vocês comemoraram o Natal juntos? Sem mim?

Ele hesitou.

– Louise...nós queríamos te convidar, e eu queria contar tudo isso, mas...

– Mas?

Ele olhou pra mim com certa dor.

– Moody diz que você também pode ter essa conexão. E que Você-Sabe-Quem pode te usar.

Comecei a suar.

– Vocês desconfiam de mim? Vocês...

– Ninguém ficou feliz em não te convidar. Sirius teve um ataque e quase bateu em Moody. Ele disse que você nunca faria mal à ninguém.

Hesitei. Eu poderia contar tudo para Harry naquele momento mesmo, mas...me lembrei da profecia que o livro tinha me dado. Não tinha tido nenhuma oportunidade de analisa-la, até aquele momento.

“Duas partes de uma só metade então, a vitória ou a derrota decidirão”

Duas partes de uma só metade...Harry e eu? Droga. NÓS decidiríamos quem venceria? Sabe, tem pessoas mais qualificadas por aí...

“A esperança de lados opostos, no destino de ambos estarão impostos”

Aquela era uma linha desafiadora. Então os lados tinham uma esperança. Uma esperança que mudaria o destino de ambos...

...dois lados. Duas esperanças. Dois irmãos.

Santo pudim de abóbora, eu era a arma secreta de Voldemort.


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Notas finais do capítulo

nada pra comentar
meu banheiro tá cheirando à maconha
bye



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