Diário de Uma Bruxa - 2° Temporada escrita por Unseen
Notas iniciais do capítulo
Bônus - Feliz Ano Novo!
OLHA O BÔNUS AE YEY
~FELIZ ANO NOVOOOOOOOOOOOOO~ *le joga purpurina nos olhos de vocês e deixa vocês cegos*
BOA LEITURA! *joga purpurina nos próprios olhos*
Tinha resolvido ficar para os feriados, já que logo no primeiro ano tinha feito alguns amigos. Cedrico, Draco, Ronald Weasley, Harry Potter, Neville Longbottom e mais alguns veteranos iam ficar, e eu estava curiosa pra finalmente ver os fogos de artifício dos quais Ced tinha me contado.
Desci as escadas correndo, pois já eram onze da noite do dia 31, e Draco e Cedrico me esperavam do lado de fora. Infelizmente, assim que pisei no último degrau, escorreguei em um pouco de gelo e caí de cara no chão – que palerma eu era.
Fiquei tonta por um instante e minha visão escureceu por alguns segundos. Então ouvi uma voz familiar.
– Senhorita Bramen. – uma mão foi estendida, e a peguei, tentando me recuperar – Não devia correr nas escadas assim, vai se machucar.
Quando finalmente minha visão voltou, vi que era Lúcio Malfoy, pai de Draco. Sorri, meio sem graça.
– Obrigada, senhor Malfoy. Não vou mais correr. – que mentira, todos sabemos que você sempre vai correr na escada.
Ele sorriu, mas foi um sorriso frio.
– Não há de que.
– Louise! – Draco apareceu correndo, mas viu seu pai e parou – Ah, oi...pai.
Vi ele engolir em seco quando Lúcio o encarou, severo.
– Eu e o Diggory estamos te esperando lá fora há tempos, Louise. Onde você estava?
Corei, sem graça – de novo.
– Eu tinha esquecido meu cachecol e...cai.
– Sim, Draco, ela caiu. Isso é jeito de tratar uma dama? Devia ter acompanhado a senhorita Bramen até seu dormitório, essas escadas são muito perigosas!
– Mas pai, eu...
– CHEGA! – tomei um susto – Vá com ela e arranje gelo para a sua cabeça.
– Eu agradeço, senhor, mas... – eu ia falar “mas eu estou bem” quando ele me interrompeu.
– Não há de que – repetiu – agora vá, Draco, a ajude.
Ele saiu andando, e quando o pai estava longe demais pra ouvir, Draco bufou.
– “Isso é jeito de tratar uma dama?” – ele imitou o pai e depois se virou pra mim – Se você for uma dama, Neville é o Campeão Mundial de Quadribol.
Dei a língua.
– Merlin, Louise, será que você pode ficar um minuto sem cair ou arrumar encrenca?
Fiquei irritada.
– Eu não arrumei encrenca, e eu não caí porque quis!
Ele revirou os olhos e me puxou pela manga do casaco.
– Vamos logo.
– Pra onde? – resmunguei, puxando meu braço de volta.
– Pra onde você acha? – ele franziu a testa – Arrumar gelo.
Então ele pegou um pouco de gelo do chão sujo e ia passar na minha cabeça, mas o empurrei.
– Não, não, não, que nojo, Draco! Eu não vou colocar esse gelo cheio de lama na cara! Só Salazar sabe o que pisaram ai.
– Nós não temos tempo pra isso, temos apenas... – ele olhou o relógio da torre, do lado de fora - ...quarenta e cinco minutos até os fogos começarem!
– Eu não ligo, não vou passar isso na cara! – dei outro empurrão.
Ele suspirou, claramente aborrecido.
– Então vamos.
O segui, claro que perguntando onde íamos, mas ele apenas me ignorava. Subimos as escadas das masmorras e entramos na sala de Snape, que estava aberta e destrancada.
– Draco, nós não deveríamos estar aqui! – sussurrei, e ele foi até a janela, pegando um pouco da neve que tinha caído no batente. Essa parecia limpa.
Então um vento forte veio e a porta pesada se fechou.
– AH, DROGA, NÃO, NÃO, NÃO... – ele correu até lá e tentou abri-la, mas tinha se trancado.
– PUTA QUE PARIU, DRACO, EU FALEI QUE A GENTE NÃO DEVIA TER ENTRADO AQUI! – gritei, o dando um tapa no pescoço.
– AI! NÃO FUI EU QUE CAÍ NA MALDITA ESCADA!
– NÃO FUI EU QUE... – parei - ...ok, eu não tenho argumento pra isso.
Ele bufou.
– Droga. O que vamos fazer agora?
Cruzei os braços, me sentando em uma das mesas e colocando os materiais de poções para o lado.
– Esperar que Snape venha.
Ele me olhou como se eu tivesse falado “pular da janela”.
– Tá maluca? Ele vai nos matar se souber que entramos aqui sem permissão.
– Tem outra ideia, gênio? É só explicar que seu pai pediu para que pegássemos um livro de poções aqui e que o vento trancou a porta.
– Meu pai? Pra que ele pediria um livro de poções?
Parei.
– É...eu não tenho argumento pra isso também.
Discutimos sobre o que fazer por algum tempo, e tive a ideia de tentar destrancar a porta por magia (duh) mas nenhum dos dois tinha experiência o bastante pra conhecer um feitiço tão avançado, afinal, estávamos no primeiro ano. Desistimos e ficamos em silêncio. Observei o relógio da torre pela janela. Faltavam apenas vinte minutos.
Suspirei, tentando imaginar se Cedrico estava me procurando e tomei um susto quando Draco se aproximou e colocou gelo na minha testa. Recuei.
– Fique parada, afinal, foi pra isso que entramos nessa confusão, não? – ele disse, mas eu não podia saber se estava irritado.
Ele passava o gelo onde minha cabeça doía. Me calei por alguns segundos antes de tomar coragem pra fazer uma pergunta, olhando para o chão:
– Você está zangado?
– Como assim? – ele se desconcentrou e deixou cair um pouco de gelo no meu olho. Ignorei.
– Você parece zangado comigo.
Ele deu uma risadinha seca.
– Bem, faltam quinze minutos para os fogos de artifício e eu estou preso na sala do Snape com você, sendo obrigado a passar gelo nessa sua cara resmungona. Sim, eu estou meio zangado.
– Comigo?
Ele suspirou.
– Em parte sim. Por outro lado com meu pai, e pelo outro com o maldito vento que trancou a porta.
Ficamos em silêncio por um tempo. Arrisquei um olhar pra cima e ele não estava mais concentrado com o gelo, mas seus olhos azuis claros estavam me encarando.
– Você é até bonitinha... – ele sussurrou pra ninguém em especial.
– COMO? – um sorriso enorme apareceu no meu rosto e ele corou, se afastando.
– Eu não disse nada! O que você achou que eu tivesse dito?!
Comecei a rir e ele ficou ainda mais corado, com uma cara meio aborrecida meio envergonhada.
– Eu ouvi, Malfoy! – não consegui parar de rir.
– Mas eu não disse nada, o que você ouviu? Acho que está imaginando coisas, Bramen!
Balancei a cabeça, vendo que ele não ia ceder. O relógio bateu cinco para a meia noite. Suspirei, meio triste.
– Queria estar lá embaixo com o Cedrico... – murmurei. Ele pareceu meio magoado e percebi o que tinha falado – Ah...não, é que...eu não quis dizer que...sabe, é divertido ficar com você, mas não é divertido ficar presa nessa sala...e bem...eu tinha prometido a Cedrico que...
– Tudo bem. – ele ainda não parecia muito bem, e se sentou na mesa ao meu lado – Ele é seu melhor amigo, não?
Me calei por alguns segundos.
– Você também é. – segurei sua mão enquanto ouvia a contagem regressiva de um minuto lá embaixo. Sem mesmo olhar pro lado, percebi que ele tinha corado. Ele deu uma tossida meio falsa e olhava da minha mão pra mim, esperando que eu me afastasse. Para a sua – e minha - surpresa, eu não me afastei. Quando a contagem chegou à trinta, eu perguntei:
– Eu sou mesmo bonitinha? – não pude deixar de sorrir, mas ainda sim tentei esconder.
– Um pouquinho. – ele murmurou, quando a contagem chegou à dez.
– Dez, nove, oito... – contamos baixinho, juntos - ...sete, seis, cinco, quatro, três...
– Dois – cantarolei.
– Um – ele suspirou e apertei sua mão mais forte.
Então os fogos explodiram pelo céu escuro. Um corvo azul, um furão amarelo, um leão vermelho e uma serpente verde começaram a dançar no ar, brincando uns com os outros e se entrelaçando. Estranhamente, um morcego negro também esvoaçou no meio deles.
Observamos atentamente, e eu estava maravilhada. Finalmente, depois de várias danças e cores, um grande dragão colorido do tamanho do castelo engoliu os cinco animais, rugindo uma explosão de bombinhas. Era a coisa mais linda que eu já tinha visto.
Minha atenção se voltou à porta, que foi destrancada nada mais nada menos do que por Cedrico. Ele nos viu de mãos dadas e franziu a testa. Nos afastamos rapidamente e eu fui correndo até ele, o abraçando e dando um beijo na sua bochecha (Draco não pareceu muito feliz)
– FELIZ ANO NOVO! – gritei bem no seu ouvido, provavelmente o deixando surdo.
– Obrigada, Lou, mas acho que isso foi mais alto do que os fogos. – ele riu, cheirou meu cabelo e me devolveu o beijo na bochecha – Feliz Ano Novo!
Draco pigarreou e nos viramos pra ele.
– Feliz Ano Novo, Malfoy. – Cedrico (para a surpresa de todos) disse, friamente, mas não tanto quanto esperávamos. Até deu um pequeno sorriso.
– Feliz Ano Novo, Diggory. – ele respondeu do mesmo jeito. Sorri, radiante e disse:
– Ora, não fique triste Draco, eu posso fazer o mesmo contigo. – corri até ele, pulei, o abracei e dei um beijo na sua bochecha, o que o deixou corado como o leão dos fogos – FELIZ ANO NOVO!
Ele riu. (E Cedrico também não pareceu muito feliz)
– O grito foi um pouco desnecessário, mas obrigada pelo resto. – então ele olhou para os meus olhos e depois pra minha bochecha, indeciso. Ri e suspirei, virando o rosto em sua direção.
– Anda, vai logo.
Ele deu um beijo rápido na minha bochecha e fiquei meio sem graça – porque o Cedrico é...o Cedrico. Draco era alguém totalmente diferente. No entanto, achei que Cedrico ia mata-lo com os olhos.
Então ele explicou que tinha nos procurado por toda a parte e que tinha visto meu broche na porta de Snape – finalmente percebi que ele tinha caído – Então o destrancou com um feitiço chamado “Alohomora”, e fiz uma nota mental de “lembrar desse feitiço da próxima vez que ficar trancada com Draco na sala de Snape durante o Ano Novo”.
Fomos os três juntos para o Salão Comunal, em direção à comida.
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RERERE
Sorry ter aparecido tipo, umas duas horas depois do combinado, mas é o mais cedo que o Nyah aceita T-T Perdeu a graça toda.
Fim
Bye o/