Diário de Uma Bruxa - 2° Temporada escrita por Unseen


Capítulo 14
Uma Carta de Traição


Notas iniciais do capítulo

HEY
GENTE
EU TIVE UMA IDEIA MUITO LOCA
Eu estava pensando em fazer um bônus de Ano Novo - já que vocês gostaram do de Natal - só que tipo, no Ano Novo, eu fico o dia/a tarde/a noite inteira zoando por aí, então pensei em escrever hoje e programar pra sair meia noite em ponto - eu sei que ninguém vai ler meia noite em ponto, né, mas mesmo assim é lecal.
Eu também pensei em colocar uma dica de quem é o pai da Louise nesse capítulo REREERERERERE mas enfim
boa leitura! ^^



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Chegamos ao castelo, e mais uma vez Dumbledore fez aqueles discursos em que eu tinha vontade de vomitar. Mas fiquei meio surpresa quando uma moça de rosa se apresentou e disse que nos daria aulas. Então ela começou a falar de "proibir o que deve ser proibido" e eu virei um vegetal de novo. Assim que tudo acabou - finalmente - ataquei a comida.

– Santo Merlin, Louise, a comida não vai fugir. - Draco disse, rindo.

– Shh... - ele abriu a boca pra falar alguma coisa mas eu o impedi, colocando um bolinho de arroz na mesma - ...cala a boca e come.

Ele revirou os olhos e mastigou.

– Às vezes você é tão criançona...

– Disse o garoto que fez caretas pra mim no trem.

Ele me olhou com um sorriso estranho.

– Que foi? - perguntei, de boca cheia.

– Ambos sabemos que eu fiz aquelas caretas porque você estava com ciúmes.

Me fiz de desentendida.

– Ciúmes? Ciúmes de quem?

Ele continuou me encarando com um sorriso bobo, mas permaneci com minha cara de desentendida. Por fim, ele suspirou.

– Algum dia você vai perceber o quanto me ama.

Cuspi o suco de abóbora que bebia - o que foi bem nojento, na verdade - e comecei a rir, fazendo com que o mesmo suco escorresse pelo meu nariz.

– MERDA, DRACO! - não conseguia parar de rir. Pansy, que tinha se sentado à minha frente, estava cheia de suco de abóbora e deu um gritinho - Ah...mal aí, Pansy...

Ela deu outro gritinho indignado - ela sempre dava gritinhos - e se levantou, indo embora. Toda a mesa estava rindo dela, e eu estava rindo de Draco, que revirou os olhos.

– Viu? Você é muito criança...

– Talvez a criança aqui seja você, Draco. - o provoquei - Afinal, crianças tem imaginação bem fértil, e tem que ter imaginação fértil pra achar que eu te amo.

Ele fez uma carranca e resmungou algo que eu não entendi. Me limitei a sorrir e peguei um guardanapo, limpando sua bochecha suja de bolinho.

– Calma, criancinha, eu te amo sim...

Ele me olhou com desconfiança.

– O que você quer?

Balancei a cabeça.

– Que você pare de falar tanta merda, Draco. Será que pode ser?

Ele voltou a resmungar e eu ri, continuando a comer.

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Eu tinha de fazer algo. E tinha de fazer sozinha.

Assim que voltei ao dormitório, peguei um papel e uma pena, e pensei no que escrever. Seria estranho escrever "Caro Voldemort" ou coisa parecida. Balancei a cabeça e tentei me concentrar.

Louise Bramen (?) Potter, sobre a ordem de informar qualquer coisa que que ajude o Lorde das Trevas em sua retomada do mundo bruxo, informa a existência de um grupo resistente à suas ordens, que conspiram contra seus ideais.

Chama-se a Ordem da Fênix, um grupo que Lorde das Trevas deve conhecer bem. Se formou anos atrás e está renascendo. Pode ser uma possível ameaça. O nome de alguns de seus integrantes: Sirius Black, Ninfadora Tonks, Hannah Baker, Molly Weasley, Artur Weasley, Fred Weasley, Jorge Weasley, Ronald Weasley, Hermione Granger e Harry Potter.

Infelizmente, pela razão de alguns acidentes, não pude descobrir mais nada sobre seus planos e táticas, nem o nome de outros integrantes ocultos. Peço perdão.

Ω Louise Potter Ω

Selei a carta, com um arrependimento enorme. Ao escrever o nome deles, sentia como se minha mão estivesse queimando, e algumas lágrimas tinham escorrido pelo meu rosto. As limpei, balancei a cabeça e peguei o envelope. Todas as meninas estavam dormindo.

Coloquei um roupão por cima do pijama e desci as escadas de meia, tentando fazer o mínimo de barulho possível. Não havia ninguém ali. Suspirei de alívio e abri a porta, saindo para a sala escura e fria de pedra perto das masmorras.

Desci as escadas intermináveis - quase caindo algumas vezes - com certa ansiedade. Olhei para os lados e vi que não tinha ninguém. Continuei andando.

A maior parte dos quadros dormia, mas alguns me olhavam com curiosidade. Eu apenas colocava o indicador em frente aos lábios e eles assentiam. Eles gostavam de mim. Estava tudo escuro, pois não arriscaria levar uma lanterna, mas a lua iluminava o lugar, passando pelas colunas de mármore.

Então eu vi os olhos brilhantes de Madame Norra.

Puta que pariu.

– Quem está aí? - ouvi a voz mau humorada de Filch e prendi a respiração, me escondendo atrás de uma armadura e rezando pra que ele não me visse. Se me encontrassem ali de noite, me deixariam de castigo e fariam perguntas. E se fizessem muitas perguntas, encontrariam a carta. Aí eu me fodia bonito.

Então eu vi Terrance perto de mim. Ele me olhou, curioso e miou. A essa altura, podia ouvir Filch chegando perto e ver a luz de sua lanterna nas paredes do corredor.

– Cala a boca, gato estúpido! - sussurrei.

– Eu consigo te ouvir! QUEM ESTÁ AÍ?

Ai, Merlin, eu vou morrer.


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Notas finais do capítulo

Será que a Lou vai morrer mesmo?
DUN DUN DUN DUUUUUUUUUUN
Eu ia fazer um capítulo maior, mas
1- Assim não teria suspense
2- Eu estou planejando esse bônus, e não vai dar tempo de escrever tudo.
Bye o/