Diário de Uma Bruxa - 2° Temporada escrita por Unseen


Capítulo 13
No Trem


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente, sorry a demora
Segundamente, eu não tenho nenhuma desculpa pra ela

Os comentários da Mizuki fofenhos e xerosos, gent *u* sério, eu amo ela - e amo vocês também, seus lindjos

A INGRIDEW FEZ MAIS COISAS FOFAAAAS - ela fez a família da Lou se ela tivesse ficado com o Ced/Draco: http://kainkain.deviantart.com/art/Familia-da-Louise-503213186?ga_submit_new=10%253A1419804939&ga_type=edit&ga_changes=1&ga_recent=1

"Potter Malfoy"
Jeremy: Filho mais novo, está no seu quinto ano em Hogwarts, não se dá muito bem com o pai por ser da Corvinal (por isso a roupa azul :B), é considerado uns dos mais inteligentes da Corvinal e é monitor da mesma.
Rosie: A mais velha da família, está no seu sétimo ano em Hogwarts, é considerada como "princesinha" pelo pai, é da Sonserina e geralmente sempre está metida em confusão.

"Diggory Potter".
Zoey: É a mais velha da família, já é formada, mas enquanto estudava em hogwarts era da Corvinal, trabalha como "Criadora de Varinhas".
Dean: É o filho do meio, está no seu quinto ano em Hogwarts, é da Grifinória, é praticamente a "reencarnação" dos gêmeos Weasley, já foi pego várias vezes andando pelos corredores durante a noite e está quase sempre recebendo detenções.
Billy: É o caçula, está no seu primeiro ano em Hogwarts, é Sonserino, por mais que ele esteja na Sonserina, ele não tem aquela personalidade Sonserina, ele é meio inseguro por ter Heterocromia, tem medo de que os outros o zooem por causa disso.

SÉRIO, ELA É MUITO CRIATIVA *U*

Enfim, eu amei o que ela fez e os comentários xerosos da Mizuki e da Hermione Potter 112



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O trem começou a se movimentar, e coloquei minha mochila no colo. A mala estava guardada logo acima de mim.

Não tinha conseguido me livrar do maldito livro. Ainda não estava pronta. Por outro lado, sempre que conseguia ficar sozinha, o abria e lia, porque eu sentia que descobriria algo importante. No entanto, eu já tinha lido umas 100 páginas e nada útil apareceu, só um monte de árvores genealógicas de bruxos que eu nunca tinha ouvido falar.

Pensei no que tinha acontecido naquele dia. Sirius tinha dito que o livro ia me destruir...mas era só um livro, cacete, o que ele faria? Me cortaria com o papel das páginas?

Logo depois daquela conversa estranha, Lupin e Hannah tinham aparecido e contado que iriam de casar. Todos – inclusive eu – ficamos meio “wtf”, mas entendíamos que eles poderiam morrer a qualquer segundo. Digamos. Tonks não ficou nada feliz e se trancou no quarto pelo resto do dia.

De qualquer jeito, o casamento seria no final daquele ano.

Eu sentia que todos estavam me escondendo algo. Quando perguntei sobre a teoria que Sirius tinha sobre “por que eu era tão importante” ele pigarreou e mudou de assunto. E quando eu insisti ele apenas suspirou e disse que talvez fosse melhor se eu não soubesse porque – assim como Harry – eu podia ter uma conexão com Você-Sabe-Quem – e ele não ia gostar nada se eu soubesse algo que pudesse destruí-lo.

Suspirei, olhando para a paisagem do lado de fora. Eram tantas perguntas...nenhuma tinha sido respondida. Eu estava cansada daquele jogo e a única coisa que queria era brincar com Cedrico embaixo da árvore de novo.

– Ahn...será que posso ficar aqui?

Me virei. Na porta da cabine, a garota que eu tinha encontrado no ano anterior estava segurando uma grande mala e uma gaiola com uma coruja branca. Balancei de ombros.

– Se quiser.

Ela entrou, guardou a mala no compartimento acima de nós e colocou a gaiola ao seu lado. Me encarou por alguns segundos.

– Obrigada por me ajudar daquela vez...

– Eu só te mostrei o caminho do banheiro, não foi tão heroico assim. – ri

– Bem, eu estava na aula de poções e Snape não gosta quando demoramos. Então tecnicamente foi.

Rimos mais um pouco e lembrei do seu nome, olhando para seu uniforme da Lufa-Lufa.

– Ellen, certo?

Ela assentiu.

– E você é a Louise, não?

– A própria... – sorri, meio sem graça.

Logo depois, a mulher que vendia doces parou, nos perguntando se queríamos algo. Recusei, mas Ellen comprou umas dez varinhas de alcaçuz. Aparentemente ela amava aquilo. Conversamos por algum tempo sobre o clima, pois A) Não tínhamos nenhum assunto B) Não nos conhecíamos muito bem C) Nós não tínhamos muito interesse em nos conhecer e D) Nós não tínhamos porra nenhuma em comum. Quer dizer...Sonserina. Lufa-Lufa. Meio improvável. Depois de fazer um comentário sobre quão detestável o calor é – e eu concordar, dizendo “eu odeio calor” – ela parou, olhou pro chão, suspirou e finalmente perguntou:

– Você...você era amiga do Cedrico, não era?

Meu sangue gelou e olhei para fora, fingindo estar concentrada nos desenhos que fazia no vidro embaçado.

– Sim.

– É verdade...o que Harry diz? Sobre a volta de Você-Sabe-Quem?

Me calei por alguns segundos antes de responder, pensando numa resposta que não me encrencasse – de ambos os lados.

– Eu não gosto de falar sobre isso.

– Ah tudo bem...desculpe. É só que...desculpe, eu sou muito curiosa. – depois disso, ela se calou.

Fiquei então, com meus pensamentos, enquanto ela afagava as penas da coruja. Me senti culpada por dar uma resposta tão direta e resolvi puxar assunto.

– Então...qual o nome dela?

Ela me olhou com curiosidade.

– Como?

– Da coruja. – eu não era a única lenta ali.

– Ah. – a coruja me olhou com seus grandes olhos azuis claros. – É Holland.

– Ela é linda – elogiei – posso?

Ela me deu espaço para chegar perto da gaiola. Coloquei o dedo ali e afaguei as penas dela com cuidado. Ela não pareceu gostar muito de mim, porque piou e me bicou. Dei um grito e puxei o dedo de volta, que estava sangrando.

– Puta merda. – começamos a rir – Acho que ela não gostou muito de mim.

Nesse mesmo momento, Terrance, meu gato apareceu na porta da cabine, miando e arrastando-se na porta. A abri.

Terrance passava a maior parte do tempo andando pelo castelo e fazendo merda, principalmente. Adorava arrumar briga com Bichento (sempre ganhava, já que o gato de Hermione era gordo e mimado) e correr atrás de Madame Norra, a gata de Filch. Ele tinha um péssimo gosto pra arrumar namoradinhas. Ele aparecia de vez em quando no dormitório pra comer do potinho que eu deixava lá. Não, eu não deixava ele passar fome, não sou uma dona negligente.

Ele foi até mim e deitou no meu colo, e esfregando e deixando meu uniforme cheio de pelos. Suspirei.

– Calma. Eu vou pegar.

Essas palavras foram o bastante pra ele sair do meu colo e dar um miadinho feliz. Peguei minha mochila e tirei um pequeno pacote de erva-de-gato. Ele automaticamente começou a miar como um retardado.

– CALMA, MEU FILHO, VOU DAR. – Coloquei um pouquinho no banco, e ele foi até lá e esfregou a cara na erva. Percebi que quase nunca passava tempo com ele – porque né, digamos que eu tinha alguns probleminhas além de cuidar do meu gato.

– Ele também é lindo. Os olhos... – ela se referiu aos olhos de cores diferentes dele: azul claro e marrom escuro. Sorri.

– Mas ele é briguento. Devia ter chamado ele de Belzebu.

Começamos a rir. Ela perguntou se podia fazer carinho nele e eu disse que tudo bem. Ela foi até ele cuidadosamente e colocou a mão em sua cabeça. Pra minha surpresa ele ficou feliz, se esfregando em sua mão.

– Mas ele...ele odeia todo mundo.

– Menos eu. – ela disse, com um sorriso maldoso.

– Droga, Terrance. – resmunguei, e ele deu outro miadinho feliz e recomeçou a se esfregar na erva.

– Esse gato ainda vai me matar. – Draco apareceu na porta, cheio de arranhões nas mãos e na cara. Não parecia muito feliz.

Comecei a rir.

– Merlin, o que aconteceu com você?

Ele apontou para Terrance, que ainda estava se esfregando na erva. Ele devia parar.

– Esse demônio em forma de gato veio do nada e começou a me arranhar. Qual o problema dele?

Afaguei Terrance, sorrindo.

– Muito bem. Eu realmente devia ter te chamado de Belzebu.

Draco revirou os olhos e bufou.

– Quem é? Não vai me apresentar a sua amiguinha? – ele sorriu, irônico.

Revirei os olhos.

– Não estamos no século 19, Draco, você pode muito bem perguntar o nome dela.

– A gentileza em pessoa... – resmungou - ...então, qual seu nome?

Ela sorriu timidamente.

– Ellen Sysevich.

– Draco Malfoy. – ele balançou a cabeça e o lancei um olhar de “já chega”. Ele se limitou a sorrir. – O que foi?

– Nada. – resmunguei, voltando a minha atenção de volta para Terrance, que lambia a erva. Eu devia parar de dar erva-de-gato pra ele. Draco ficou me encarando por um tempo com um sorriso idiota e eu o ignorei. Ele finalmente desistiu, suspirou e se despediu:

– Então tá. Melhor se prepararem, estamos chegando.

– Ok, sai logo. – bati a porta da cabine na cara dele e ele fez uma careta pra mim. Cruzei os braços e revirei os olhos e ele me imitou. Então eu fechei as cortinas, e quando me virei, vi Ellen me encarando e sorrindo.

– O que foi? – perguntei.

– Nada não. – ela não tirou o sorriso do rosto.


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Notas finais do capítulo

Hoje é niver de 80 anos da Maggie Smith -a Minerva ehjauiheja
Bye o/