O Mundo De Taylor escrita por Bellla


Capítulo 21
Os Problemas Sempre Voltam


Notas iniciais do capítulo

Hey! Bom galera, eu estou meio em dúvida quanto a esse capítulo. Por isso, mas do que nunca, preciso que vocês comentem. Penso que o cap. ficou bom, mas será que é um tema muito pesado pra colocar na história? Será que tira um pouco o romantismo das coisas? Eu espero que não... E espero mais ainda que vocês comentem. Beijos.
Boa leitura.



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" Mais ou menos duas horas depois, me obrigaram a beber água com açúcar e a lavar as mãos. Tia Clarie e Robertt entram na elegante sala do diretor Haper."

– Senhor Tweesth, senhora Tweesth.

" Diz o diretor dando um aperto de mão em cada um , tia Clarie e seu marido se sentam nas poltronas ao lado da qual estou sentada. Eles fazem como se nem tivessem me visto aqui.

O diretor começa a contar a história que o professor lhe contou. Tia Clarie e Robertt ficam de olhos arregalados quando o senhor Haper conta em que estado eu deixei a senhorita Frederik. Também fico um pouco abalada, não era para tê-la machucado tanto, eu nem se quer me lembro muito bem o que fiz. Acho que bati várias vezes a cabeça dela contra o chão, mas sinceramente me arrependo disso. Eu não era bem eu naquele momento, tudo foi muito confuso. Acho que ali, quem estava batendo loucamente na Diana, era uma garota que acumulou coisas durante anos. Mas isso não justifica... Nada justifica. Perdida em meus pensamentos só percebo o final da frase em que o diretor fala:"

– Espero que entendam senhores, mas só há uma coisa da qual eu possa fazer... Taylor Vinchestter está expulsa do Mentter Slowe.

" O quê?! Não posso acreditar... eu morei durante anos nesse lugar! Não posso ir embora agora!"

– Nós compreendemos perfeitamente.

" Diz Robertt polido, olho desesperada para tia Clarie."

– Tia Clarie, me ajuda. Faça alguma coisa... Diga alguma coisa!

" Ela respira fundo e me olha bem no fundo dos meus olhos. Mesmo com o cabelo castanho, mesmo com esse jeito autoritário e amargurado, quando ela me olhou eu vi a minha mãe, mesmo que tenha sido por pouquíssimos segundos, eu vi minha mãe na tia Clarie."

– Não Taylor. Foi você quem provocou tudo isso, arque com as consequências.

" Ela se vira para o diretor agradece, e saí andando. Vou atrás dela e daquele seu marido nojento."

– Mandaremos alguns empregados virem pegar suas coisas amanhã de manhã. Hoje você virá conosco.

" Tia Clarie fala olhando fixamente pra mim."

– Eu não vou.

" Olho para Robertt, ele me encara como se nada tivesse acontecido, como se ele fosse um ótimo tio e tutor e agora só estivesse preocupado com o meu bem-estar. Olho novamente para tia Clarie. Que tipo de mentira ele deve ter inventado pra ela?"

– Mas é claro que vem, menina estúpida.

" Ela está visivelmente irritada. Robertt coloca uma mão em seu ombro e ela parece se acalmar um pouco. Ele tem total controle sobre ela. Uma tola apaixonada pelo marido cafajeste. Que novidade..."

– Não tia Clarie. Eu não vou.

– MAS POR QUE NÃO VAI?!

" Respiro fundo. Ou vou magoa-la ou ela não vai acreditar em mim. As opções não são tão terríveis."

– Porque Robertt tentou me atacar. Sábado, quando a senhora não estava em casa.

" Ela desmorona, não esperava por isso. Se vira abruptamente para o marido. Consigo ver que seus olhos imploram para que ele desminta a história. E será o que ele fará."

– Taylor! Pare de falar um absurdo desses! Você é como uma filha pra mim, é como Toscana.

" Sinto um arrepio gelado pelo corpo, me inclino pra frente e vomito. Ela é filha dele... Como? Como? Rezo para que ele não tenha falado isso com segundas intenções, mas sim pra dar um efeito dramático ao seu discursinho.
Tia Clarie se afasta aterrorizada do local aonde pus tudo pra fora. Sinto minha cabeça rodar e tento encostar na parede para me segurar. Logo depois tudo vira um borrão, e mais nada."
* * *

" Abro os olhos e dou de cara com um teto cor-de-rosa. Olho para o meu corpo, estou coberta com um cobertor cor-de-rosa. Logo identifico onde estou, no "meu quarto", na mansão Tweest.

Me levanto e vejo que estou com uma camisola de seda, branca e cumprida. Me olho no espelho e pareço uma fantasma, com essa roupa séculos atrás e essa cara péssima e pálida. Saio do quarto e tento descer as escadas, tenho que ir embora. Não posso ficar aqui."

– Taylor.

" Me viro e viro e vejo Robertt, de roupão. Tia Clarie aparece logo atrás dele com uma camisola igual a que estou usando porém creme. A minha deve ter sido uma emprestada dela."

– Por que está tentando descer querida?

" Querida... Meu estômago embrulha novamente, sinto o chão se mover e tento colocar uma mão na parede, mas ela está muito longe. Por isso caio no chão.

Robertt corre e me pega no colo estilo filme de donzela, ouço tia Clarie perguntar se eu estou bem."

– Sim querida. Pode deixar que eu cuido dela, vá dormir meu amor.

" Tia Clarie some do meu campo de visão ao entrar no quarto. Tento gritar seu nome, mas só o que saí é um sussurro bem baixo."

– Shuuu... Não faça muito esforço querida, não vai te ajudar em nada.

" Ele me carrega até o quarto rosa-pesadelo (era assim que eu costumava chama-lo quando era mais nova), e me coloca na cama."

– Sabe aquela água que te deram na escola?

" Ele afaga meus cabelos, tento gritar, ou me mexer, mas meu corpo fica cada vez mais parecido com um gelatina e minha língua cada vez mais mole."

– Então, ela tinha uma coisinha que serve pra te acalmar... A tonta da sua tia não sabe, mas digamos que eu também tenho um pouquinho daquela coisinha aqui em casa. Por isso tenho certeza de você vai ficar calminha...

" Ele sorri. Mas é um sorriso frio, que me faz tremer."

– Sua titia pensa que todas aquelas baboseiras que você disse têm a ver com o remedinho, portanto eu não me encrenquei querida, mas você sim.

– Mo-monstro...

" Consigo sussurrar, ele solta uma pequena gargalhada. Um som gutural e rude. Minhas pálpebras parecem pesar uma tonelada, por isso não consigo mas abrir meus olhos só consigo ouvi-lo falando:"

– Agora você não poderá mais me agredir... e muito menos ser malcriada...

– Papai?

" Ele é cortado por uma voz infantil, tento ao máximo abrir os olhos. Vejo Tina parada na porta."

– Sim?

" Pergunta Robertt com uma voz muito diferente da que usada a minutos. "

– A Tay acordou?

"Pergunta novamente a vozinha. Percebo que Robertt se levanta e sai andando, forço os olhos novamente e vejo a sombra dele com Toscana no colo. "

– Ainda não meu pequeno anjinho...

– Posso dormir com você e a mamãe?

" Não consigo mais ouvir, pois nem meus ouvidos me obedecem mais. Me sinto afundando, afundando, afun..."


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